1. Spirit Fanfics >
  2. Amarrado ao Amor, Preso aos Amigos >
  3. Sei que Dói.

História Amarrado ao Amor, Preso aos Amigos - Sei que Dói.


Escrita por: Mel_Alice

Notas do Autor


Lembrando que so péssima com títulos. Péssima mesmo!
Espero que gostem do que vão ler! :)
*Mel

Capítulo 17 - Sei que Dói.



Pov Steve


Sonho On

Meu pai estava dirigindo, minha mãe se encontrava no banco do carona, eu estava sentado atrás do meu pai, estava conversando com Kara.


-E aí? Onde nós iremos jantar hoje? –Minha mãe falou, se virando para poder olhar-nos.
-Mãe, porque invés de jantar nós não lanchamos? Tem uma lanchonete ótima aqui perto. –Kara falou, encostando a cabeça no banco do carro.
-E aonde fica essa lanchonete Kara? –Minha mãe falou, voltando a se sentar e a pôr o cinto de segurança.
-Fica a uns quinze minutos daqui. Vamos indo que eu explico no camin... – Kara não pode terminar, foi interrompida pois um caminhão tinha batido na parte de trás do carro, bem do lado onde ela estava.

O impacto fez com que uma parte do carro fosse para debaixo do caminhão. Minha cabeça sangrava e minha visão estava embaçada, mas mesmo assim pude ver o rosto de Kara sangrar. Os vidros quebrados da janela tinham perfurado seu rosto, e alguns pedaços cortado seu pescoço.


-Kara, vai ficar tudo bem. Você vai sair dessa, aguenta mais um pouco. – Minha voz falhava. – Eu preciso de você aqui, irmã.
-Nós dois sabemos que eu não vou sair dessa, Steve. Cuide de nossos pais. – Ela falava, quase não conseguia ouvi-la. – Steve, preste atenção! E-eu, eu te amo irmão. Posso partir aqui, fisicamente, mas sabia que sempre estarei com você, sempre estarei te ajudando a lutar. –Ela falou, estava com os olhos marejados.
-E-eu, eu t-te amo Kara! –Falei chorando, enquanto assistia Kara morrer. –Eu te amo.

Sonho Off

 

Ainda estava escuro quando eu acordei. Minha respiração estava pesada, meu coração acelerado. Eu suava frio. Queria chamar meus pais, queria ser forte para não acordar Tony, mas não consegui. A dor tomou conta do meu corpo, me fazendo chorar.
Era como se meu coração estivesse em chamas, tantos componentes o incendiando, o medo de perder Tony, as feridas que seu pai tinha deixado nele, e o pior, a saudade que eu sentia de Kara.

Eu me esforcei para não acordar Tony, bom, não consegui.


-Steve, o que aconteceu? – Tony falava, ainda com os olhos fechados. –Não chore meu amor, eu estou aqui.
-Não é nada Tony, pode voltar a dormir. Eu estou bem. – Falei mexendo nos cabelos do menor.
-A Steve, vamos, eu sei que não está tudo bem. Não é comum para mim te ver chorar. Me diga o que aconteceu? –Ele falou, olhando em meus olhos.
-Nós erámos quatro. Meu pai, minha mãe, eu e... –Respirei fundo, tentando não chorar. Foi em vão. –E a Kara. Nós estávamos voltando de viagem. Meu pai estava dirigindo, estava tudo bem. Bom, estava tudo indo bem, mas um caminhão tinha perdido o freio. Ele bateu bem onde a Kara estava. Então, ela faleceu.
-Ah Steve, eu, eu não sabia. Sinto muito, muito mesmo! –Ele falou, me abraçando. –Tem muito tempo?
-Tem três anos. Ela está num lugar melhor, não é mesmo? –Falei, secando as lagrimas que estavam no meu rosto.
-Ela sim Steve, mas e você?  -Ele falou, segurando minhas mãos.
-Eu estou em um bom lugar Tony, afinal, eu tenho você! –Falei acariciando suas mãos. –Assim como você tem a mim.
-Sim. Sabe Steve, todos nós perdemos alguém, alguém que podia ser presente ou não, mas perdemos. Sim, é uma dor imensa para ser curada com palavras, mas não é tão grande que não possa ser curada com amor! E eu vou te amar Steve, eu vou te amar além do necessário! – Ele disse, arrancando de mim as mais sinceras lagrimas. Não sabia se eram de dor, não por completo.
-Eu não sei o que dizer quando você fala assim. –Falei fechando os olhos e sorrindo.
-Não diga nada, apenas sinta! – Ele disse envolvendo minha cintura, aproximando nossos rostos, para que enfim pudéssemos nos beijar.

Um beijo calmo, um beijo que passava segurança. Estava preso no melhor abraço que alguém poderia me dar. Todas as dores do mundo sumiam quando eu era abraçado por ele.

Logo o ar fez falta e tivemos que separar nossos lábios. Já estava amanhecendo e nós pretendíamos ir para escola, então levantamos. Desde que Tony veio para minha casa eu tomava banho acompanhado, bom, tentava tomar.

***

Eu e Tony saímos cedo de casa para que pudéssemos andar devagar, ou até mesmo dar uma parada na praça, que era algo que eu adorava fazer de manhã. Quando eu ia sair com Tony costumava chegar mais cedo para poder olhar as pessoas na praça.
Quando estávamos chegando começou a chover. Não era uma chuva fraca, era como se o céu estivesse caindo sobre nós. Então nós corremos, a escola não era muito longe de lá.
Quando chegamos não tinha ninguém do lado de fora, mas também, quem ficaria lá com essa chuva. Nós estávamos muito molhados, então fomos até o Achados e Perdidos. Era difícil achar uma blusa para mim, mas consegui. Tony pegou um casaco que tinha escrito GAP, a cor era um azul claro que parecia muito com verde. Peguei uma camiseta preta, tinha alguns furos abaixo da barriga, mas estava ótima.


-Agora nós precisamos ir. Já estamos mais que atrasados! –Falei, indo em direção a porta da sala.
-Espera. Eu não quero me separar de você! –Ele disse segurando meu braço. – Só mais um pouco.
-Tony, você logo estará comigo de novo. Temos o intervalo, lembra? –Eu disse inclinando a cabeça para direita.
-Eu sei Steve, mas eu vou ficar com saudade.
-Você passou a noite toda comigo. - Falei rindo. - Uma noite maravilhosa por sinal.
-Nossa Steve! Tá bem então, vamos! – Ele disse, saindo na minha frente.
-Ei! – Segurei o braço dele, impedindo que continuasse andando. –Eu amo você tá? Não esquece! Boa aula, meu amor! –Falei sorrindo.
-Ta! Boa aula! –Ele disse, se livrando de minha mão e sumindo em um dos corredores.


Fim do Pov Steve


Pov Tony

 

Steve estava tão seco comigo, eu sei que ele teve uma noite difícil, que teria um dia difícil, mas mesmo assim.
Eu não podia ficar magoado por isso, no fim ficaríamos bem de novo, e além disso, eu durmo na casa dele, então.

Estava indo para sala, me segurando para não chorar. Não sou muito sentimental, mas a ideia de Steve não gostar mais de mim já acabava comigo.
A sala não estava muito cheia, poucas pessoas iam a aula de matemática na segunda. Assim que entrei pude ver Bruce, que abriu um enorme sorriso ao me ver. Eu estava louco para saber de como tinha sedo a noite com Thor, mas infelizmente eu tive que sentar longe dele.

Felizmente o tempo estava voando, e sem muita espera pude ouvir o barulho do sinal.


-Bruce, já pode me falar o que aconteceu! –Falei enquanto saiamos da sala.
-Não quero falar na frente da galera.
-Então vamos pra outro lugar! – Falei. –Vem! Sei um ótimo lugar. –Falei, e assim ele fez. 

Tinha levado ele onde Steve me levou uma vez.


-Pronto, já pode falar!
-Foi, foi incrível Tony! Nós dançamos, conversamos, nos beijamos. –Ele disse, com um sorriso que não cabia em seu rosto. –Eu acho que estou apaixonado!
-Ai que fofos! Mas eu já imaginada isso. Vamos homem! Quero detalhes sobre ele. –Falei, dando um soco de leve em seu braço.
-Meu Deus! Calma. –Ele falou devolvendo o soco. – Ele tem 17 anos, mora por aqui mesmo. Ele está no último ano do colégio militar. Ele é fantástico Anthony! Ele é inteligente e lindo.
-Ah, mas isso eu também sou né meu querido!
-Ah para, você entendeu!

Ficamos conversando por um bom tempo, nem pensamos em ir ver a galera. Era bom conversar com Bruce, ele é uma das poucas pessoas que me entende.
Infelizmente o sinal tocou, fazendo com que voltássemos para sala.

Não consegui prestar atenção na aula, Steve não saia da minha cabeça. Eu não me preocupei em estar com ele no intervalo. Ele provavelmente está puto comigo.

***


-Vamos? –Falei evitando olhar nos olhos dele.
-Onde você estava no intervalo? –Ele falou, sem demostrar nenhuma emoção.
-E-eu, eu estava com o Bruce. –Falei. – Estávamos conversando.
-Conversando? Vocês ficaram o intervalo inteiro conversando? –Ele falou.
-É que ele não queria falar na frente de vocês. Ele ainda não quer contar. –Falei, segurando sua mão.
-Vamos, quero ir pra casa! – Ele disse.


-Steve! Por favor. Você não tem direito de estar bolado comigo!
-Como não Tony? Você nem foi me ver no intervalo! Você ficou lá com o Bruce! Quer ir dormir com ele também? – Ele disse, com os olhos marejados. –Você fala todas aquelas coisas bonitas, mas no fundo não se importa!
-Não falei isso! Você sabe que eu te amo! Sabe que me importo com você! Você acha o que? Eu não uso uma armadura Steve, eu me machuco as vezes. – Falei, já estava chorando. – Você viu como você cagou para mim antes de irmos para sala? Não né! Duvido que tenha notado. –Eu praticamente cuspi as palavras.
-Eu, eu falei normal com você Tony. Desculpa se... – Ele tentou falar, mas o puxei para um beijo, um beijo desengonçado, mas cheio de amor.
-Não quero brigar com você! Eu te amo. –Falei, secado seu rosto.
-Eu também te amo! Desculpa se não sou compreensivo as vezes, sei que você teve uma noite difícil. – Falei olhando em seus olhos. – Mas achei que você não gostasse mais de mim.
-O que? Não Anthony! Isso nunca vai acontecer. Te proíbo de ficar mal por isso! –Ele disse me beijando. 
-Ta bem. Não vou mais ficar mal por isso. - Falei, beijando-o novamente. 


Notas Finais


GENTE FOI ISSO
Desculpe qualquer coisa.
Espero que tenham gostado. :)
Beijão e até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...