História Amarrado ao Amor, Preso aos Amigos - Para Sempre! (Fim?)

Já faz um mês que não durmo nos braços de Steve, um mês que acordo sem seus lindos olhos azuis me observando. Já faz um mês que acordo sem seus beijos e abraços, mas hoje finalmente poderei matar a saudade.

Acordei com o barulho do celular. Por que Steve tem que ser tão ansioso?

Steve: Amooor? Tudo certo para mais tarde? Se não estiver acho que vou morrer, não aguento mais um dia sem dormir com você!
Steve: Amor?
Steve: Acorda logo, deixa de ser preguiçoso.
Steve: Como posso amar alguém que dorme tanto? Senhor!
 

Não pude evitar um sorriso. Steve era sem dúvidas a pessoa mais carinhosa que eu conhecia.

Tony Stark: Sim, está tudo certo para mais tarde.

Fiquei observando o celular por alguns minutos. Não que tivesse algo interessante nele, mas me perdia lendo as mensagens de Steve.

Foi difícil se manter distraído esse mês, com todos os tratamentos que meu pai estava fazendo. Ele está melhorando, mas ainda assim era algo preocupante. Hoje os médicos falariam o real estado de meu pai. Falariam se ele está realmente melhorando ou não.

-Anthony. –Minha mãe gritou, me tirando de meus pensamentos.
-Já vou. –Respondi levantando da cama. Fui até a cozinha, onde ela estava. –Oi mãe.
-Filho, eu vou precisar ir mais cedo para o hospital. Você pode ir mais cedo para o Steve?
-Mãe, eu já posso ficar sozinho em casa. –Falei divertido fazendo ela rir.
-Eu sei filho, mas acho que seria bom para você ficar com ele. -Falou seria.
-Eu sei mãe. Sim, eu posso ir mais cedo, sem problemas.
-Obrigada filho!

Fiquei mais alguns minutos conversando com minha mãe, até que decidi ligar para Steve. Uma, duas, três chamadas foram o suficiente para que Steve atendesse.

-Oi! –Falou empolgado.
-Oi! –Respondi com a mesma animação. –Tenho uma notícia boa.
-Qual? Comprou algo para mim? –Falou divertido. Ri
-Não, é bem melhor! –Falei. – Eu vou precisar ir mais cedo para sua casa.
-Tá, mas cadê a notícia boa? –Falou rindo. –Brincadeira. Vai ser ótimo. Nós vamos poder assistir mais alguns filmes.
-Sim, claro! Filmes, é isso que quero para hoje. –Falei divertido.
-Dá para fazer muitas coisas enquanto se assiste um filme
-Sim, concordo. Bom, já já estarei aí, então prepare tudo! Beijos! Te amo!
-Beijos, Tony! Também te amo!

***

-Oi! –Falei enquanto abraçava Steve. –Eu estava com saudades.
-Oi! Eu também estava! – Ele disse me erguendo do chão. Comecei a rir. –O que foi?
-É que isso foi meio gay! –Falei rindo.
-E nós somos o que?
-Ah Steve, vamos subir logo, quero assistir filme!
-Está bem, vamos! –Ele falou enquanto íamos até o elevador.

O apartamento de Steve estava vazio, só então me dei conta de que sua ansiedade não se resumia apenas em ter a minha presença. Mas talvez eu o deixe desapontado hoje, não estava planejando nada quente para essa noite. Sei que Steve não ficaria chateado.

-Posso saber o que está te deixando tão aéreo? –Ele falou acariciando uma de minhas mãos enquanto me guiava até o sofá.
-Nada, nada. Eu só estou pensando no meu pai, os resultados saem hoje, quero saber como ele está. –Eu realmente estava preocupado e isso era uma coisa que não saia da minha cabeça, então eu não estava mentindo, certo?
-Ah sim, claro. –Ele falou- Desculpe por não ter preguntado sobre seu pai.
-Tudo bem. Aparentemente ele está bem, os tratamentos estão indo bem, mas não posso dizer que não estou preocupado, sabe?
-Sei, eu te entendo. Olha, tente não pensar nisso, se os resultados saem hoje logo você saberá como ele está. Tente se distrair um pouco. –Ele colocou a mão no meu rosto. –Vai ficar tudo bem.
-Vou tentar, não que seja difícil me distrair com você por perto. –Falei me aproximando.

Coloquei minhas mãos na cintura de Steve e o puxei para mim. Quando ficamos perto o suficiente selei nossos lábios. Era um beijo terno, um beijo cauteloso.

Ah céus, como era bom se sentir assim, como era bom se sentir protegido, como era bom se sentir amado. E sinceramente, o prazer triplicava quando todas essas cosias boas vinha de Steve.

***

Nós estávamos entretidos com o filme. Não era meu gênero favorito, mas até que eu estava gostando.
Levei um susto quando notei que meu celular estava vibrando no braço do sofá. Olhei para o celular e em seguida olhei para estive, que balançou a cabeça sugerindo que eu atendesse. E assim fiz.

-Alô? Mãe?
-Oi filho. Como você está? Como o Steve está? As coisas estão bem por aí?
-Sim, estão. Estamos bem, ele está bem. –Dei uma pausa. Quando as pessoas enrolam significa que algo ruim vai acontecer? -Mãe?
-Oi, filho.
-Como o papai está? – Pude ouvi-la chorar, não sabia se era de alegria, mas torcia para que fosse.
-OS médicos falaram que ele ficará bem! Que os tratamentos estão dando certo, que só mais alguns dias e ele poderá se livrar de tudo isso. Que não vai mais precisar vir ao médico, que poderá voltar para sua vida normal! –Ela falou.
-Sério? Mas que ótimo mãe, eu, eu nem sei o que dizer. Fico feliz que ele ficará bem, que nós ficaremos bem!
-Sim filho, vamos ficar bem, vai dar tudo certo!
-Sim mãe, vai sim!
-Agora vou desligar e deixar você aproveitar sua noite com Steve. Beijos para vocês!
-Beijos mãe.

Olhei para Steve, ele carregava um enorme sorriso no rosto e isso me fez sorrir ainda mais.

Eu me aproximei e o beijei. Minha mão inquieta passeava pelo corpo de Steve, arrancando alguns gemidos abafados da boca dele.

Amava a sensação que tinha quando o tocava. Amava poder olha-lo, e era isso que eu fazia agora. Olhava para ele, olhava para cada parte de seu rosto, tentando memorizar cada detalhe, até que meus olhos encontraram os dele.

-Eu disse que tudo ia ficar bem! –Ele falou enquanto olhava nos meus olhos.
-Sim, você disse.
-Agora finalmente vou voltar a ver você feliz, feliz de verdade.
-Steve, sempre sou feliz de verdade quando fico com você! –Falei aproximando meu rosto do dele.
-Estão espero te fazer verdadeiramente feliz para sempre. –Ele falou e em seguida me beijou.
-E você vai!