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História Amélie Dixon - BÔNUS 1 - Parte I


Escrita por: lalimoonx

Capítulo 8 - BÔNUS 1 - Parte I




[ Dylan Rhee ]


Acordo atordoado.


No relógio são três e cinco.
Suspiro alto, me levantando e ascendo uma vela, refletindo sobre o que sonhei ou relembrei, afinal, são coisas que realmente aconteceram quando éramos menores.


Olho para a janela de Amélie e as luzes estão apagadas, deito de novo e assobro a vela, recordando da última vez que realmente nos falamos.


–O que está acontecendo com você, Amélie? –Perguntei, tentando segurar seu ombro.  –Por que está me evitando, Dixon?–Ela para e se vira para mim.
–Eu não quero falar sobre nada. Nem com ela, nem com você, nem com ninguém! –Esbraveja empurrando minha mão. –Nunca mais!
–Mas eu não fiz nada, A.
–Isso mesmo! Você nunca faz nada! –Ela se afasta mais. –Nunca mais fale comigo. –Coloco as mãos nos bolsos da calça.
–Tem certeza?


Silêncio.


Olho em seus olhos e tenho a plena certeza de que tudo que ela não quer é que nós paremos de nos falar, e ela sabe que eu sei, por isso fecha os olhos para responder.


–Absolutamente. –Confirma.

Assim disse... A rainha. –Sussurrei dando-lhe as costas.


Assim paramos de nos falar e ela passou a me deixar de lado quando estava em suas aventuras. Eu poderia ter insistido, mas Amélie sempre fôra a cabeça de pedra-teimosa de nós três, sempre tomava as decisões necessárias quando estávamos prestes à entrar em guerra (nas brincadeiras, claro). Costumava ser chamada de Rainha, enquanto que Judith de princesa e eu, bom, um guerreiro que bancava de escravo para Judith.


Tudo que fazíamos juntos, simplesmente, desapareceu.


Eu e Judith ainda nos falamos, as vezes, mas não é a mesma coisa sem Amélie.  Pelo menos pra mim. Para Judith parece ser um alívio, como se tudo estivesse como deveria estar desde sempre.  Eu gostaria de entender, gostaria de saber o que aconteceu com as duas, porque, durante aquele dia em que Amélie decidiu nos afastar dela, eu não me recordo de nenhum fato que tenha feito... Feito toda nossa amizade cair no esquecimento.


E é assim, confuso, que pego no sono.


Quando o sol se ergue, os alarmes de Woolsey soam incansavelmente, sinalizando que algum zumbi entrou ou alguém foi contaminado. A regra para incidentes assim, segundo as instruções do Kennedy, é totalmente básica: Se tranque – exceto, é claro, para nós os Vermelhos, os quais somos os encarregados de varrer a Woolsey do tal zumbi, feito isso é apenas "Legal, podem voltar a circular, galera".
Mas não é minha tediosa categoria em Woolsey que me faz simplesmente voltar a fechar os olhos e ignorar o barulho lá fora, mas sim o fato de que sonhar com alguém que realmente se quer estar é... Bom. É um sentimento de que naquele lugar as coisas são melhores que na realidade. De que, pelo menos uma vez, eu tenha alcançado algo que realmente quis. Que naquele lugar, não tem a burrice de Kennedy Loay em colocar um sino tão barulhento para algo que pode ser facilmente acabado e que, possivelmente, pode acabar com todos os que vivem em Woolsey.


–Dylan... 

–Por favor, mãe... –Peço colocando o travesseiro no meu rosto.

–Eu sei, eu sei. Só estou pra avisar que mais cedo, a Sun pediu que eu lhe dissesse que ela te espera pra divisão dia alimentos no porão –Faço um sinal de OK e me levanto lentamente.

Sun é excelente, claro, se o prazer for sexual.

Para Carl, Sun é bem mais nova. Acredito que ela tenha a mesma idade que Judith, embora muitas das vezes se porte como se tivesse muito mais e outras, muito menos. Aquela coisa de 8 ou 80, entende?

Sim, eu tive caso com ela. E sim também. 

Ela é namorada de Carl.


Carl sempre foi o mais velho, e eu, alguns anos mais novo. Quando moleques, éramos divididos em mil para satisfazer as vontades de Judith, que cresceu para ser adorada. E, claro, Amélie. Que nasceu para nos deixar bobos com sua criatividade e segurança.
Mas o fato é que Carl estava quase conseguindo namorar Enid, uma garota legal, que lia HQs com a gente. Nessa época, eu estava apaixonado por Judith (Qual é, Judith sempre foi linda. Seria impossível não se apaixonar por ela), no entanto, nosso local de refúgio fôra atacado e acabamos por seguir caminhos diferentes e uma boa parte de nós ser perdeu –Incluindo Enid. Nós encontrados outro grupo dias  depois, onde Carl e eu, conhecemos Sun. E nos apaixonados por ela.

E ela quis o Carl, mas não me largou.

Carl sempre foi meu melhor amigo, como um irmão mais velho, porém não parecia ser um crime que eu apenas desse alguns beijos em Sun. Beijos esses que evoluíram para outras coisas mais e, quando vi, estava traindo toda a confiança de Carl. Então, meu caros, estou na seca há um bom tempo.


 Mas não sozinho.


  CONTINUA...



Notas Finais


Comentários e críticas construtivas são sempre bem vindas!


Até o próximo capitulo!♡


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