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História American Horror Story - Eu não sou louca-II (Elizabeth)


Escrita por: EstrelaS2

Notas do Autor


Oie 😊
Gostaria que me desse a opinião de vocês de como deveria ser o final e qual foi o Cap que mais gostaram ❤
Vamos ler?

Capítulo 19 - Eu não sou louca-II (Elizabeth)


No capítulo anterior de American Horror Story...

Tate é encarregado de cuidar de Michael, que aproposito é um garoto muito estranho.

Jhon foi conhecer as redondezas e eu fui dormir.

Tô começando a ouvir vozes.

Me acordo presa na cama e com um homem vestido de látex me estrupando.

As vozes me dizem para matá-lo.


AGORA

Perfeito, dizia a voz, Pegue-a. Agora!

Não dá!, eu argumentei.

VOZ:Tente se soltar primeiro! 

EU:Como?

VOZ:Está folgado.

De fato, o lençol que me prendia estava folgado e mal amarrado. Foi fácil de me soltar.

Logo peguei a tesoura e enfiei no braço dele, que saiu de cima de mim.

Ele estava jogado no chão se contorcendo de dor.

Vesti meu short, peguei uma garrafa de vinho, que eu havia esquecido do lado da cama, e bati duas vezes na cabeça dele. Cheguei mais perto e quando eu ia tirar sua máscara, comecei a ouvir barulhos de coisas quebrando, pessoas gritando, barulho de animais sendo mortos, até que sinto um baque forte na minha cabeça, e tudo se apaga

                          ..

Minha vista estava turva, não conseguia enchergar direito, mas acho que vi Tate, ele me olhava preocupado. Ele dizia algo, mas não era pra mim,  era para Moira.

Meu Deus! Oque estava acontecendo? Séra que tudo foi um sonho ou realmente aquilo havia acontecido?

As luzes apagaram e eles sumiram do nada.

-Tate...-mas não adiantou, minha boz era falha e fraca de mais para chama-lo.

Eu estava desorientada.

Me levantei com muita dificuldade e meio tonta. Fiquei olhando ao redor para ver se eu reconhecia o local. Eu estava no meu quarto, estava como antes, só mudava uma coisa... O estrupador não estava mais lá.

Entrei em desespero.

E agora?, pensei desesperada, Não posso ficar aqui e me trancar, pois ele pode está no banheiro, também não posso sair daqui pois ele pode estar apenas esperando que eu saia para me matar.

Decidi sair do quarto.

Eu já sabia o que iria fazer. Eu sairia da casa e pediria ajuda, mas teria que ser com muito cuidado, pois qualquer barulho ele iria descobrir onde eu estaria ou que eu estaria acordada.

Idiota!, dizia a voz, que parecia ser de varias serpentes falando em coro, Não saia daqui! Ele tem um comparsa e os dois estam brincando com você. Não percebe isso?, a voz na minha cabeça estava com raiva, Alguém atacou você por trás. Eles vão te matar. Você não pode deixar isso acontecer, tem que matá-los primeiro.

Era isso que eu ia fazer, eu ia matá-los.

Fui com muito cuidado até a cozinha, no caminho percebi que a casa estava deserta, não havia uma alma viva naquele lugar, vi que estava chuvendo forte lá fora, raios e trovões desenhavam o céu cinza.

Meu coração acelerava a cada barulho, a cada passo que eu dava.

Entrei na cozinha e peguei a maior e mais afiada faca que havia lá.

Ouvi um barulho, vinha do chão.

Era um caminhãozinho de brinquedo, que foi andando até bater no meu pé. 

Olhei na direção em que ele vinha.

Vinha de fora da casa.

A porta que levava para fora da casa estava aberta.

Um raio.

Luzes se apagaram.

Ele apareceu.

Oque eu faço?, perguntei para a voz da minha cabeça.

Use a faca! Use a faca!, ela repetia isso inumeras vezes.

Soltei a faca e peque a tabua de cortar e bati nele até ele desmaiar.

Olhei para trás em posição de defesa com a tabua na mão.

Nada.

Ninguém. 

Apenas o escuro.

-Tia Liz!

Olhei para trás e vi Michael, parado em frente ao estrupador.

-Michael!-disse o abraçando.-Cadê Tate e Violet?

Olhei nos olhos dele e depois para as suas mãos.

Ele estava com uma faca na mão cheia de sangue.

-Eles não prestam mais, jogue fora.-disse saindo da cozinha e me deixando paralisada.

Senti algo perfurando minha costela.

-Você não presta mais também! 

Ele começou a esfaquear a minha costa.

Era Michael.

Parou.

Olhei para cima e vi o estrupador tirar a máscara.

Não pode ser!, pensei perplexa, Travis. O modelo que apareceu em todos os jornais por causa de sua horrível e cruel morte!

Depois disso... escuro.

Me acordei na minha cama.

Todos me olhavam com preocupação. 

O que tá acontecendo?, pensei, Como eu vim parar aqui?

Violet se aproximou de mim.

-Liz!-disse ela com olhos de preocupação.-Você está bem?

-Ah...-eu não conseguia falar, minha garganta tava muito seca.

-Água!-gritou ela para Moira, que logo pegou um copo com água.-Tome.

Ela deu água para mim na boca.

-Meu amor.-Jhon se pôs ao lado dela.-Eu estava preocupado.

-Vou deixá-los caversarem a sóis.-disse se levantando e saido do quarto.

-Temos que achar o estrupador!-disse eu para Jhon desesperada.

-Do que está falando?-pegunta sem saber nada.-Você caiu da escada, de novo. Apropósito, por que não disse que havia caído da escada?-ele respirou fundo.-Não importa isso agora.-ele olhou para o chão.-O médico disse que você não parou de se mexer, que teve alucinações, que você até bateu no Tate quando ele veio lhe visitar com a Moira.-voltou a olhar para mim.-Você está se sentindo bem?... Digo, mentalmente?

O que? Ele acha que eu estou louca?

Comecei a chorar quando lembrei de tudo que aconteceu e que ele não acreditava em mim.

-Você acha que eu estou louca?-perguntei chorando.

-É só que você pode está um pouco confusa...-ele escolhia as palavras certas para dizer.-Pode ser por causa dos remédios que o médico te deu... Talvez.

Ele tinha que acreditar em mim, eu precisava dele, eu precisava da ajuda dele, eu não tinha mais ninguém, ele era meu marido, meu irmão, meu melhor amigo, meu tudo.

-Eu juro, eu não sou louca.-dizia desesperada.-Algo de errado está acontecendo, só pode ser.-me virei de costas.-Ouço vozes. Barulhos de coisas quebrando. Tenho pesadelos.-me volto para ele, e em um ato de desespero seguro seus braços-Eu sei o que eu vi. Acredite em mim.-lagrimas escorriam sobre meu rosto.-Por favor!

Meu corpo doía, por ter me virado duas vezes na cama.

Ele me abraçou e disse:

-Eu acredito.

Mas eu sabia que isso não era verdade, eu tinha que fazer algo, e logo, antes que essa casa mate a mim e a ele, mas a cima de tudo tenho que salvar a vida dele.

***

Os dias passavam e Elizabeth via cada vez mais coisas estranhas na casa, nunca se sentia segura, a não ser quando estava com Tate, Violet ou Jhon, nem com Moira ou Michael ela se sentia segura ou confortável, pelo contrário, parecia que ele iria morrer a qualquer segundo. Ela não contava isso para ninguém, fingia que tudo estava bem, que tudo estava normal, pois saibia que ninguém iria acreditar em seus delírios.

Chegou o dia em que Jhon teve que voltar para a sua casa em New York. Elizabeth se despediu antes que ele entrasse no carro.

Seu abraço foi forte e demorado, como se ela nunca mais fosse vê-lo, mas será que isso não era um pressentimento do que iria vim.

-Adeus Jhon.-sussurrou em seu ouvido antes que ele partisse.

Mal sabia que essa iria ser a última coisa que ela diria para ele.


Notas Finais


Até a próxima :3


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