História Amigas, amigas, sentimentos a parte - Intéprete como quiser

- Tudo bem, eu paro de invadir o seu quarto no meio da noite - disse Vanessa - mas eu ainda posso "invadir" de dia, né?

Deus da-me paciência para lidar com essa garota - penso olhando pro tento de forma dramática.

- Vanessa o que eu mais quero é que você pare de invadir o meu quarto em qualquer horário - digo passando a minha mão pela minha cabeça tentando alivia o estresse - mas se pelo menos você ganhar o hábito de bater na porta antes de entrar, eu penso no seu caso.

- E o que tem de mais em eu entrar sem bater? - pergunta ela - porque pelo que e saiba tudo o que você tem eu também tenho.

Eu tive que reprimir a vontade de bate a minha cabeça na porta da geladeira quando eu fui pegar um copo de água para tentar me acalmar depois daquela frase: - Não interessa, eu ainda não quero você entrando no meu quarto sem bater - digo depois de tomar um gole de água.

- Nossa depois a dramática sou eu - disse Vanessa.

Eu devo ter feito algo horrível na minha vida passada para merecer um carma desse, só pode: - Vanessa para de provoca, por favor - pedi Ricardo finalmente voltando a falar, depois de um longo tempo simplesmente observando aquela discussão.

- Tudo bem se é você que estar pedindo - responde ela me dando a brecha para mudar de assunto.

- Então, querem assisti algum filme antes de irem pra casa? - pergunto como se não quisesse nada.

- Não dá, o Kenny tá morrendo de preocupação com a Vanessa - responde Ricardo se levantando - então você sabe, eu tenho que levar ela pra casa.

- Beleza, quer que eu ajude a armara ela no banco do carro pra não fugi? - pergunto recebendo olhares fulminantes da Vanessa.

- Não, isso não é necessário - disse ele.

- Se você diz, quem sou eu pra contraria? - pergunto.

- Ah então ele pode provocar, mas eu não? - pergunta Vanessa fazendo bico.

- A casa é minha as regras também - digo com um sorriso de lado - então, quando eu estiver na sua casa você pode me obrigar a fazer o que quiser.

- Isso é uma proposta? - pergunta ela na porta esperando a minha resposta para poder sai.

- Intérprete como você quiser - digo.

- Na minha casa a gente se entende - disse Vanessa.

- Isso se o seu irmão me deixar entrar - digo.

- Eu faço ele deixar - disse ela.

- Sabe que ele não vai com a minha cara, né? - pergunto.

- Você não é amiga dele, é minha quem tem que ir com a sua cara sou eu - disse Vanessa.

- Ta, não falo mais nada - digo levantando os meu braços em sinal de rendição - agora vai logo senão o seu namorado vai causa um terremoto de tanto bater o pé no chão.

- Até amanhã Sara - disse Vanessa um pouco antes de fechar a porta.

Eu sei que não deveria provocar assim, também sei que isso não vai mudar o que ela senti por mim, mas eu queria pelo menos poder me agarrar a alguma esperança de que com o tempo a Vanessa venha senti o mesmo, mas sei que isso é uma ideia idiota e além disso o Ricardo é um cara legal: - Acho que a Lili tem razão eu deveria parar de fazer as vontades da Vanessa - digo me jogando no sofá - mas quem disse que isso é uma tarefa fácil?

Sara: off

Vanessa: on

- Vanessa você devia parar de dormi no quarto da Sara - disse Ricardo no caminho de casa.

- E por que eu pararia? - pergunto confusa.

- Você não nota o quanto ela fica incomodada com isso? - pergunta ele.

- Ela não fica incomodada de verdade - digo - porque se ficasse ela nunca teria me dardo liberdade pra fazer isso.

- Quando isso começou vocês eram só crianças - disse Ricardo - hoje em dia é diferente, talvez a Sara queira um pouco de espaço.

- Mas eu dou espaço pra ela - digo um pouco manhosa.

- Não é esse tipo de espaço que estou dizendo, talvez a Sara queira um pouco de privacidade - disse ele - quem sabe ela goste de alguém, mas não possa levar pra casa porque é quase certo que você esteja lá dormindo em sua cama.

- A Sara não tem ninguém que goste - digo um pouco irritada.

- E como você tem tanta certeza? - pergunta Ricardo.

Continua…