História Dal Yamaga Riata - Cap. 5 Lifestyle

POV. Clear

Eu e Sean estávamos em frente o prédio do colégio conversando sobre a aula de literatura, em especifico a pequena discussão entre ela e Waverly quando a mais nova parecera perder a paciência com Sean ao argumentar em cima da sua opinião sobre o livro. Sean dizia seria..  Sean: - Aquela garota é cheia de teorias fracas e sem argumentos..  - Sabe Clear ela me parece o tipo de pessoa que fica presa dentro de uma bola isolada e vive no seu mundinho pequeno.  Não compreende a vida real.. Sean parecia furiosa com tamanha ignorância da mais nova.. Clear: - Okay, falou a garota que acredita em Gnomos.. Eu retruco debochando da loira.. Sean: - Eu estudo Duendes Clear, não Gnomos.. Corrige a amiga como se houvesse uma grande diferença entre os dois..

Clear: - Deixa me vê.. Um esconde o tesouro nos troncos de arvores e o outro toma conta de um pote de ouro no final do arco-íris? .. Faço gestos com as mãos brincando com a loira que sorri de lado e diz animada.. Sean: - É quase isso.. Porem eu gosto mais dos Duendes, eles são muito mais inteligentes, lindos e.. Mika: - Então quer dizer que você tem fetiches por criaturas mágicas? .. Mika aparece do nada atrás de Sean e pergunta sarcástica interrompendo nossa conversa, ficamos quietas o rosto de Sean fica super vermelho em segundos, ela vira e da de cara com Mika.

Mika: - Interessante! .. Sean corou na hora claro. Então eu mudo de assunto.. Clear: - Meninas com quem eu preciso falar para entrar no grupo de natação?.. Mika: - Já se decidiu? .. Clear: - Sim eu acho que vou me sair bem na natação..

Sean: - Você deveria procurar a Beatriz ela ficou responsável pela equipe desde que Agatha saiu.. Clear: - A Agatha é a Capitã do grupo de natação?.. Pergunto desacreditada.. Sean: - Ela era pelo menos.. Agora já não tinha tanta certeza se queria participar, talvez seja besteira da minha parte, mas ela não parecia simpatizar muito comigo, ou talvez fosse apenas impressão, como Mika tinha falado ela é muito estranha e agora eu sabia o porquê. Ainda tentava entender como uma garota poderia se interessar pelo tipo de leitura que a capa do livro tenha morte e demônio escrito junto.. Mika e Sean me encaravam curiosas.. Mika: - Então Princesa vai ser ou ta difícil?.. Clear: - Ai Mika aquela amiga sua é louca, e se ela implicar comigo?

Sean: - Você esta falando da Agatha?.. Clear: - É Sean você viu como ela me tratou outro dia.. Sean: - Ah Clear para, ela é assim com todo mundo, serio até eu tenho medo as veze, mas com o tempo você acostuma.. Clear: - Ela não é assim com a Mika.. Sean encara Mika que sorri largo.. Mika: - Como assim Clear?.. Clear: - Slá Mika com você ela é mais amigável.. Mika: - Nós nos entendemos por isso ela me ouve e também somos da mesma banda..

Sean: - Talvez porque as duas sejam malucas.. Sean sussurra baixo e prolonga a ultima palavra em um tom divertido e me parece que Mika não curtiu muito. Mika emburra a cara e diz.. Mika: - Ha Ha muito engraçado você. O da fadinha.. Ah não é Duende sorry.. Sorri largo colocando a Mão no peito em um movimento rápido e Sean sorri de lado..

Clear: - Foco meninas!.. Mika: - Desencana Clear a Agatha ta nem ai pra você e mais a Sean falou que ela saiu da equipe não foi? Então mergulhe de cabeça. Literalmente.. Sean sorri alto do trocadilho de Mika e nos duas a encaramos seria. Eu pensava nas possibilidades enquanto Mika e Sean começavam a discutir novamente por conta da risada da loira..

..

No final da tarde fui da uma volta pelo colégio como Mika tinha uma reunião com sua banda e Sean com o grupo de teatro eu fiquei sozinha. Aproveitei e fui até o ginásio que estava vazio devia ser por conta do horário. Entrei no vestiário e segui em um corredor que parecia mais um túnel ele levava até um salão onde havia uma piscina enorme eu observava o cômodo e me recordei de alguns momentos da minha infância como quando passava o dia nadando na piscina do clube da minha família. Miza amava quando passávamos as férias nele.

Sou tirada do meu devaneio quando ouço um barulho vindo de fora do cômodo me aproximo da porta que estava aberta e que dava na parte de trás do prédio onde tinha um lago muito extenso. La eu avistei uma garota sentada  na ponte do lago com a perna dentro da água ela estava avoada fumando seu cigarro. Eu me aproximei lentamente e sentei ao seu lado. Ela era quem estava procurando, a Beatriz. Quando finalmente percebe minha presença se assusta,  e se desfaz do cigarro, logo sorri acanhada repreendendo sua própria falta de percepção, eu rio da situação.. Clear: - Me desculpa não queria te assustar.. Digo um pouco constrangida.. Bia: - Tudo bem.. Você não tem culpa da minha falta de atenção.. Clear: - Aqui é muito bonito e silencioso.. Bia: - Verdade é o lugar que mais gosto do colégio.. Clear: - Você sempre vem aqui fumar seu cigarro?.. Ela me encara indiferente.. Clear: - Perdão não quis ser invasiva.. Digo percebendo sua reação. Beatriz sorri em resposta.. Bia: - Não foi, na verdade eu venho aqui sempre, sabe para pensar ou não pensar. Eu gosto desse silêncio.

Clear: - Entendi.. Digo seria a olhando.. Beatriz sorri de lado e me encara curiosa.. Clear: - Me chamo Clear Russeau Grimaldi eu sou novata no colégio.. Estendo minha mão em cumprimento.. Bia: - Meu nome é.. Antes que pudesse completar a corto..  Clear: - Beatriz Hastings eu sei.. Ela me olha assustada e pensativa eu coro e trato de me explicar.. Clear: - Na verdade eu estava te procurando.. Ela sorri e pergunta curiosa.. Bia: - E porque estava me procurando?.. Clear: - Eu estou considerando entrar para o grupo de natação e uma amiga pediu que te procurasse para me informar sobre.. Bia: - Ah sim.. Você só precisa comunicar com a Sr. Gomes e pronto é bem simples..

Clear: - Sem querer abusar da sua boa vontade você me apresentaria formalmente pra ela qualquer dia?.. Bia sorri largo e me encara.. Bia: - Você                         me da um pouco de medo, mas eu vou te ajudar. Na verdade vai ser um prazer.. Sorrio confusa e a abraço agradecida, seu cabelo cheirava a perfume de baunilha, ela sorri e se afasta. Ficamos conversando por um bom tempo sobre natação olimpíadas, férias e assuntos aleatórios.. Clear: - Você não fez isso! Sua louca!.. Afirmava duvidando da sua historia.. Bia: - Claro que fiz e faria de novo, afinal não encontramos um salva vida maravilhoso daquele todo o dia.. Apesar de ele ter quase me matado enquanto me tirava da piscina, ele tropeçou em uma pedra e no final eu que o salvei.. Clear: - Meu Deus que profissional.. Rimos alto. Bia me encara.. Bia: - O que você me diz de um mergulho?.. Clear: - Agora? São quase oito horas e esta muito escuro aqui.. Bia: - Isso não é problema.. Ela se levanta e caminha até o interruptor de luz da sala e o acende. O salão todo se ilumina eu a encaro incerta ela sorri e faz um gesto com a cabeça depois pula na piscina e começa a jogar água em mim me chamando para entrar..

Bia: - A água esta ótima! Você deveria entrar Clear.. Diz sugestiva eu nego, ela me chama de frangote fingindo uma tosse.  Então sai da piscina e começa a correr atrás de mim por todo o salão eu não conseguia parar de rir da situação. Aquela cena era no mínimo engraçada. Resolvi ceder, ela se a próxima..

Bia: - Como é possível que você não queira entrar na água?.. - Já sei você não sabe nadar! Pode falar, seu segredo estará a salvo comigo.. Clear: - Eu sei nadar! .. Digo fingindo ter ficado chateada.. Clear: - Diria que até melhor que você.. Bia: - Certo então veremos.. Dito isso ela corre em minha direção e me joga na piscina. Prendo a respiração e subo na superfície, ela pula na água, nós duas começamos uma guerra dentro da água..

..

 Ficamos nadando e conversando até tarde depois saímos escondida do salão para não sermos pegas.. Estávamos na porta do meu quarto..

Clear: - Obrigada por hoje Bia eu estava completamente perdida e você me ajudou a me encontrar. E também agora eu posso dizer que já quebrei algumas regras nessa instituição.. Nossa as pessoas aqui estão me desencaminhando.. Digo seria ela sorri largo.. Bia: - Como assim algumas? ..Eu sabia, você faz o tipo que quebra regras o tempo todo.

Afirma sorrindo com sarcasmo eu sorrio confirmando.. Clear: - Certo você acertou culpada admito.. Levanto o braço em rendição.. Clear:- O que posso fazer se essa situação me persegue. Bia: - Ótimo não sou a única!.. Sorri me encarando pensativa.. Clear: - O que foi?.. Bia: - Eu me diverti hoje também..

 Clear: - Nos vemos no clube amanha?.. Bia: - Claro.. Despedimos-nos e ela sai em direção o corredor.

POV. Beatriz

Eu provoquei Clear com o objetivo de conseguir que ela entrasse na piscina e no final, claro consegui. Apesar do seu jeito de patricinha ela não tem nada haver com uma, diria até que ela é bem diferente. Eu não sou o tipo de pessoa comunicativa e cheia de amigos como minha irmã Jennifer, na verdade eu prefiro ficar sozinha me sinto melhor na minha companhia apenas, porem hoje foi bem divertido na companhia de Clear. Eu acho que encontrei alguém que talvez, só talvez, possa se tornar uma amiga confiável. Já tive muitas amizades no passado, mas todas não eram verdadeiras e só estavam comigo por interesse, dai esse medo meu de fazer amizades. Enfim eu sempre gostei de burlar as regras e viver perigosamente á minha maneira, Jennifer fala que faço isso para chamar a atenção, e bom, que seja não ligo para sua opinião e nem de qualquer outra pessoa, meu lema é foda-se. Além de todas as atividades que pratico no DYR como natação há outras fora do colégio que eu amo porem ninguém precisa saber até porque não é legal. Hoje eu quase abro minha boca e chamo Clear para ir comigo. Enfim, mesmo me simpatizando com Clear ela é bem diferente da minha pessoa. Já era 10 horas da noite e o pessoal me aguardava na porta do colégio. E bom “Pessoal” é como eu chamo um grupo de pessoas que conheço a algum tempo eles não são meus amigos são meus parceiros de racha. Isso mesmo eu participo de corridas ilegais de carros, como disse antes amo adrenalina. Sai com todo cuidado do prédio sem chamar a atenção passei pelos portões e entrei no carro de Edgard que me esperava em frente o colégio. Ele pisa no acelerador e dirige em direção à rua onde aconteceria a corrida. Hoje eu iria correr com o Paulo, ele era um garoto filhinho de papai que se achava muito por conta de seu conversível, uma BMW preta, que eu presumo que tenha ganhado de seus pais. Na verdade ele iria correr com Edgard, porem o garoto contou vitoria antes da hora zombando dele e o próprio o desafiou a correr com uma garota por conta de um comentário infeliz do mesmo sobre como Edgard “dirigia feito uma garota” como se garotas não soubesse dirigir bem, eu particularmente já teria dado uma surra nesse play boy, mas Edgard quer ensinar uma lição então me pediu que corresse no seu lugar e claro eu aceitei. Eu vou usar o carro do Ed, ele é antigo e bem simples e claro é adaptado para corridas o famoso Camaro amarelo.. Paulo e seus amigos esnobes me aguardavam e os meninos, no caso Ed, Louis, e Tomaz. Eu e Edgard tivemos um rolo, melhor ainda temos um rolo, Louis é primo do Ed e Tomaz é nosso amigo, em fim logo toda galera chegou para assistir a corrida. Geralmente apostávamos uma grana nas corridas e hoje não seria diferente o prêmio para o vencedor seria de 500 dólares e eu estava realmente empenhada em ganhar caso contrario como explicaria para meus pais a falta desse dinheiro na minha conta. Minha família não se importava com a quantia que gastava e sim da forma que o gastava. Só pra deixar claro minha família não apoiava minhas “maluquices”. Após a chegada de todos Ed sai do carro e me beija para desejar sorte, ele sempre faz isso é como um ritual nosso. Eu dirijo ate o local de partida. Foram combinadas duas voltas em uma rodovia secundaria no interior a qual não passava muitos carros. Passaríamos na cidade e nos encontraríamos aqui na linha de chegada. Eu conhecia esse caminho com a palma da mão e teria uma certa vantagem. Paulo aproxima seu carro do meu e me encara.. Paulo: - Hey Garota.. você esta pronta? .. Pergunta presunçoso.. Bia: - Darling eu nasci pronta.. Respondo com sarcasmo..

Paulo: - Vamos vê do que é capaz.. A contagem regressiva para a partida começa. Uma parte de mim estava tranquila porem a outra sentia que uma corrente elétrica percorria por todo o meu corpo essa é a sensação que correr me proporciona e eu amava isso. Acelerávamos os carros como se a corrida dependesse disso e realmente dependia.  Em seguida o disparo de uma arma é ouvido. O carro de Paulo dispara na minha frente, e meu caro derrapa na saída cantando pneu após duas curvas eu consigo ultrapassar o rapaz, mas ele e insistente. Eu consigo fechar  sua passagem impedindo que me alcance. Mantenho essa velocidade até o final da primeira volta. Essa corrida ta no papo. Estava muito longe do carro de Paulo havia o deixado comendo poeira, resolvi ligar o som do carro quando passei pela cidade. Voltei para pista e nada do moreno. Completei a penúltima curva que era a mais longa e difícil em uma facilidade incrível eu cantarolava de felicidade. Quando estava prestes a pegar a ultima curva escuto o motor do caro de Paulo que vinha em minha direção em alta velocidade estava turbinado eu jurava que seu caro não tinha turbo. Encarava Paulo pelo retrovisor com desdém o mesmo me olhava com aquele típico sorriso sínico. Eu piso no acelerador com toda força em direção a curva ele me alcança e fecha o meu carro totalmente eu o encaro da janela ele pisca em minha direção e manda um beijo eu retribuo mostrando o dedo do meio e mexendo os lábios com os dizeres “vá se ferrar” e ele faz a cara de cínico magoado. Eu acelero e bato o meu caro no dele com toda força, isso o faz perder o controle e diminuir a velocidade. O mesmo acontece com meu carro que derrapa pra fora da pista, mas o carro não para e eu continuo acelerando mantendo meu foco. Diferente do carro de Paulo que parou. Ele liga o carro novamente e aciona o turbo, em poucos minutos la estava ele novamente, atrás do meu carro comendo poeira. Esse não desiste. Estávamos a três quarteirões do ponto de chegada. Tentei fechar seu carro, sem sucesso, ele me alcança e volta a me provocar. Então ele me joga pra fora da pista, o que faz com que eu freie e pare o carro para não capotar como estava em alta velocidade. Ele segue com o turbo acelerando no Máximo, porém perde o controle e bate com o carro em um muro na hora de fazer a ultima curva. Quando escuto o barulho ligo o carro e sigo com curiosidade, após confirmar que o Play boyzinho estava bem, volto a atenção para a corrida e acelero até o ponto de chegada e a única coisa que escuto é a voz de Paulo reclamando e me xingando de vários nomes desonrosos.