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História Amigas, Inimigas ou Meio-Irmãs? - Ilusão


Escrita por: Eloloise

Capítulo 28 - Ilusão


-Bonnie desapareceu?!


Marshall bagunçou seu cabelo já bagunçado e se sentou na minha cama, exausto.


-Sim. Gumball já fez de tudo, ligou para todo mundo que a Bonnie conhece, procurou em todos os lugares possíveis. Ela saiu depois do almoço e sumiu.


Fiquei de pé, congelada, tentando pensar em algum lugar onde ela pudesse estar que Gumball não conhecia. Ainda com esse pensamento, fui para o closet para vestir uma roupa apropriada para sair.


-Eu vou ajudar a procurar. O que vocês sabem?


Marshall suspirou antes de responder.


-Ela saiu logo depois do almoço, e disse para o Menta que iria correr no parque aqui perto. O Gumball estava fora desde cedo no laboratório, só chegou às oito da noite, e ela não tinha voltado. Gumball tentou ligar para ela, mas o celular ficou no quarto dela. Ele procurou ela no parque, procurou com os amigos de vocês, procurou até na escola. Nada.


Saí do closet já vestida com uma calça skinny escura, um moletom grande e touca, já que estava bem frio do lado de fora. Enquanto me olhava no espelho, minha mente deu um “estalo”.


-Eu acho que sei onde ela está.


Procurei o endereço no meu celular, para ir pelo caminho mais rápido, enquanto Marshall olhava o que eu estava fazendo por cima do meu ombro.


-Bar Doce? Que lugar é esse? Marceline, eu não acredito que você estava forçando Bonnie a beber.


Revirei os olhos e desci as escadas, com Marshall na minha cola.


-Eu nunca forcei ela a nada. Nós íamos beber lá porque as bebidas são diferentes, os drinks são doces e mais fracos. Ela gostava de lá porque ela é fraca pra bebida.


-Vocês nem têm idade para beber! Marceline, você não pode…


O interrompi, impaciente.


-Deixa a bronca para depois, pai. Ela pode estar precisando de ajuda. Me dá a chave do seu carro, eu vou buscá-la.


A contragosto, Marshall me entregou a chave.


-Eu não vou esquecer isso, ok?


Gritei a resposta, já quase saindo.


-Ok!


Corri até o carro e saí rapidamente. Andando rápido, mas tomando cuidado para não sofrer um acidente, atravessei a cidade até ver o letreiro néon colorido do bar. Estacionei o carro na frente do bar sem dificuldade, já que por ser madrugada de domingo, poucas pessoas estavam lá. Jeff, o dono do bar, que já me conhecia há anos, me recebeu na porta.


-Marceline! Quanto tempo! O que vai hoje?


Dei um sorriso amarelo, enquanto olhava ao redor do bar, procurando a Bonnie.


-Hoje nada, Jeff. Só vim buscar uma pessoa.


Apontei para onde ela estava, uma ponta do balcão bem longe da porta. Ela estava encolhida em cima de uma vasilha com ursos de goma de vodka. Jeff fez uma careta.


-Ela bebeu muito, tome cuidado. Ela é sua namorada, não é? Lembro vagamente de vocês aqui.


Suspirei, desanimada.


-Ela era a minha namorada. Longa história. Agora eu preciso levar ela pra casa, se você me der licença.


Jeff sorriu e deu um passo para trás, dando espaço para eu andar até ela.


-Fique a vontade. Espero que dê tudo certo.


-Eu também.


Finalmente fui até ela. Parei ao seu lado meio desajeitada, sem saber direito como falar com ela.


-Hey, Bonnie… bel. Vamos para casa? Seu pai está muito preocupado com você.


Bonnibel fez um esforço monumental para conseguir se sentar direito e me olhar. Depois de ficar alguns instantes me encarando em silêncio, Bonnibel se voltou para a vasilha de ursos alcoólicos.


-Não, obrigada, Ilusão. Vou ficar aqui mais um pouco, depois vou para casa sozinha.


Sorri, um pouco confusa.


-Você me chamou de ilusão? Porque?


Bonnie deu um sorriso afetado, que eu imaginei ser sarcástico.


-Sim, Ilusão. Porque você é uma ilusão. A Marceline real nunca viria me buscar, porque ela está furiosa comigo. Você é uma ilusão criada pelo meu cérebro bêbado.


Me sentei na banqueta ao lado dela.


-Se você bebeu ao ponto de ver ilusões que falam, é melhor parar, não?


Chamei Jeff e paguei a conta dela, logo depois de tomar a vasilha quase vazia de ursos alcoólicos. Ela resmungou, brava, mas estava bêbada demais para brigar comigo.


-Deixe a ilusão te levar para casa. Está muito frio para você ir embora a pé.


Depois de ficar pensando por um longo tempo, Bonnie se levantou e concordou com a cabeça.


-Ok, Ilusão. Vamos. Quero dormir.


A ajudei a sair do bar e ir para o carro, Bonnie cambaleando levemente, mas conseguindo andar sozinha. A coloquei no banco do passageiro, prendi o cinto e resolvi ligar para o Gumball antes de sair.


-Gumball? Eu achei a Bonnie.


Gumball deu um berro do outro lado, aliviado. Acabei sorrindo.


-Como ela está? Ela está bem? Posso falar com ela?


Antes que eu pudesse responder, Bonnie puxou o telefone para ela e gritou, respondendo ao Gumball.


-Pai! A ilusão me buscou. Bebi demais, desculpa!


Fiz uma careta, tentando não rir.


-Você vai se arrepender muito de ter gritado isso amanhã.


Aparentemente, o celular estava no viva voz, já que ouvi Marshall brigando comigo sem dificuldade.


-Marceline! Espera, Ilusão?


-Sim, longa história. Conto depois.


Bonnie tentou puxar o telefone novamente, mas foi impedida por uma ânsia de vômito que a obrigou a se virar para a janela, que eu felizmente tinha lembrado de abrir. Depois de despejar o conteúdo de seu estômago no asfalto, Bonnie se deitou no banco do carro, pálida e trêmula.


-Pai, eu preciso ir, tenho que cuidar da Bonnie. Ela acabou de vomitar. É melhor manter Gumball afastado dela até amanhã. Ele está muito furioso e ela está bêbada demais.


Gumball estava gritando ao fundo, e eu só conseguia entender palavrões.


-Concordo. Leva a Bonnibel para a casa dela, vou levar Gumball para dormir comigo.


Concordei e desliguei o celular. Bonnie passou o caminho todo dormindo e acordando, enjoada e grogue, mas não vomitou mais.


-Chegamos em casa, Bonnie.


Bonnie saiu do carro com um pouco de dificuldade, resmungando. Seguimos para seu quarto em silêncio, eu a segurando pela cintura, a ajudando a andar.


-Quer trocar de roupa? É melhor vestir um pijama que dormir de jeans.


Bonnie se despiu sozinha, mas travou na hora de colocar a blusa do pijama. A ajudei em silêncio. Quando sem querer encostei na pele quente de sua cintura, a saudade me atingiu com força. Sem perceber, ficamos coladas, uma de frente para a outra. Depois de ajudar a vestir o short do pijama, me levantei e percebi o quanto estávamos próximas.


-Você parece com a Marceline até nos mínimos detalhes, Ilusão. Adoro esse perfume dela… Mas faz muito tempo desde que senti ele pela última vez.


Bonnie me puxou para ainda mais perto e colocou a cabeça em meu pescoço. Minhas mãos foram para sua cintura, para impedir que ela caísse, já que ela cambaleou um pouco ao fazer esse movimento. Arrepios passavam pelo meu corpo quando sentia a respiração dela contra minha pele. Bonnie me abraçou pelo pescoço quando percebeu minhas mãos em sua cintura.


-Eu estou com tanta saudade dela, Ilusão…


Tentei afastá-la e me soltar do abraço, mas não conseguia. Eu também estava com muita saudade, e sentir seu corpo tão quente e perto de mim depois de tanto tempo era mais forte que eu. Lentamente Bonnie ergueu o rosto e me beijou. Eu não tinha coragem de afastá-la, mas não conseguia corresponder, então ela me dominou. Explorando cada cantinho da minha boca, enquanto espalhava o gosto de álcool na minha língua, Bonnie me manteve imóvel e hipnotizada por mais tempo que eu esperava.


-Eu… preciso de ar.


Quando Bonnie me empurrou levemente, finalmente senti o juízo voltando para minha mente, me fazendo sentir muita culpa. A levei para a cama, e a cobri com um cobertor grosso. Bonnie suspirou, satisfeita. Me deitei ao seu lado, esperando ela adormecer, para ver se ela estava bem. Só tive coragem de quebrar o silêncio alguns minutos depois, quando me levantei da cama.


-Marceline real também sente muito a sua falta, Bonnie.


Infelizmente ou felizmente, Bonnie não ouviu, por estar dormindo pesado. Desci as escadas e busquei um “kit ressaca”, já que sabia que ela ia passar mal quando acordasse. Água, analgésico, anti enjôo e um lanche leve. Voltei para o quarto tentando fazer silêncio. Coloquei tudo no criado mudo.


“É melhor eu dormir aqui ou no quarto de hóspedes? É melhor aqui, Bonnie pode passar mal, eu precisaria ajudar e não ia ouvir do quarto de hóspedes.”


Tirei minha roupa e vesti um moletom branco da Bonnie. Entrei debaixo do cobertor grosso, mantendo uma certa distância dela, e adormeci em pouquíssimo tempo.


-Desculpa por tudo, Bonnie. Amanhã eu vou consertar isso. Eu prometo.



Passei a noite praticamente cochilando, com o sono muito leve, acordando toda vez que a Bonnie se mexia. Acordei de vez bem cedo, quando ela me deu um soco sem querer, enquanto se mexia dormindo. Gritei antes que pudesse me conter, por estar meio dormindo.


-Ai!


Bonnibel acordou assustada. Ergui as mãos para acalmá-la.


-Tudo bem, calma.


Bonnie me olhou por um tempo, tentando juntar os pontos da noite passada para saber onde eu entrava na história, mas, por experiência própria, eu sabia que ela não ia lembrar. Por fim, ela desistiu e se encolheu na cama, começando a sentir a ressaca.


-Tem água e remédios do seu lado. Tenta beber, você vai se sentir melhor.


Bonnie obedeceu em silêncio, mas por conhecê-la, eu sabia que ela estava lutando contra sua curiosidade. Não queria torturá-la, mas esperei ela perguntar antes de começar a explicar. Bonnie explodiu segundos depois de terminar de beber os comprimidos.


-Eu não aguento mais. Você vai me explicar o que aconteceu ontem a noite?


Sorri. Eu ainda a conhecia muito bem.


-Te achei no Bar Doce ontem de madrugada, você estava caindo de bêbada. Fui te procurar porque seu pai achou que você estava desaparecida. Ele estava explodindo de preocupação.


Bonnie gemeu baixinho, já imaginando o que teria que aguentar de um Gumball preocupado e bravo.


-Agora é sua vez. O que aconteceu que você foi do parque aqui na esquina até o outro lado da cidade?


Bonnie suspirou.


-É meio óbvio, não? Fui porque estava com saudades de você. Fui correr para esfriar a cabeça, mas não funcionou. Então, decidi andar, e quando vi já estava no bar. A última coisa que lembro é de pedir o terceiro milk shake de licor de morango.


Me senti mal diante da sinceridade dela, de dizer que estava com saudades de mim. Sem palavras, fiquei encarando a porta do quarto, até ela quebrar o silêncio, alguns minutos depois.


-Aconteceu mais alguma coisa depois que você me buscar? Eu falei alguma coisa para você?


-Você não falou comigo, falou com a Ilusão.


Bonnie fez uma cara muito confusa. Dei um sorriso fraco antes de contar toda a história, ocultando a parte do beijo. Quando terminei, Bonnie estava fazendo careta como se estivesse com vontade de chorar.


-Ah, Glob… não era para eu exagerar assim.


Bonnie, envergonhada, colocou as duas mãos no rosto. Percebi então, que ela ainda estava usando a aliança. A minha estava intocada, no meu criado mudo, desde o dia do nosso término. Senti um aperto no peito ao lembrar dos meus gritos, do soco na parede e de tudo que a Bonnie tinha dito quando achou que eu estava dormindo.


“Chega. Eu estou sofrendo, ela está sofrendo, virei um poço de arrependimento, não tem nenhum motivo para continuar com essa merda. Chega de ouvir meu orgulho!”


Me levantei de uma vez, atraindo a atenção da Bonnie. Estava agoniada, sabia que não ia conseguir falar o que eu precisava sentada na cama.


-Bonnie… nós precisamos conversar. Eu… ah, nem sei como começar.


Parei quando chutei, sem querer, uma peça de roupa no chão, a camiseta que ela estava usando ontem, a que eu tinha dado para ela quando começamos a namorar. A peguei do chão. Bonnie olhou e ficou vermelha.


-Ela… virou meu pijama depois do nosso término. Ontem eu acordei e não quis tirar, então acabei indo para o bar com ela.


Olhei diretamente para Bonnie, e finalmente vi o quanto ela estava sofrendo, tanto quanto eu. Olheiras fundas, rosto cansado com alguns lugares levemente inchados, como uma constante marca de choro. Soltei a camiseta no chão e voltei a andar, a agonia me consumindo.


-Eu vou começar pelo básico: me perdoa. Eu exagerei, eu te magoei, eu gritei com você. Você não merecia isso. Mas eu nunca te trairia, Bonnie. Nunca! Acho isso uma das piores coisas que um ser humano pode fazer. E eu te amo. Eu sei o quanto traição dói, e jamais causaria essa dor em quem eu amo.


Bonnie olhava para mim fixamente, seus olhos marejados. Continuei falando, para não começar a chorar junto com ela.


-Eu ouvi tudo o que você disse para mim, naquele dia que eu estava com febre. E você estava enganada. Você é sim o melhor para mim. Mas depois dessa, acho que você é quem devia procurar alguém a sua altura. Eu sou fraca, eu surtei com você. E o pior, eu te expulsei da minha casa e te fiz chorar.


Não aguentei mais continuar falando. Abaixei a cabeça e comecei a chorar, as lágrimas caindo do meu queixo para o chão. Todas as lembranças daquele maldito dia estavam rodando na minha mente, principalmente a imagem dela correndo para fora chorando. Só então percebi o quanto eu estava cansada. Estava cansada de ficar longe dela, estava cansada de me sentir mal, estava cansada se sentir saudade. E principalmente, estava cansada de ter que lidar com a grande burrada que eu tinha feito. Bonnie correu até mim e me abraçou forte, depois de alguns segundos, provavelmente o tempo dela conseguir entender tudo o que eu tinha dito.


-Ah, Marcy… me desculpe também. Nunca mais vou acusar você de algo tão absurdo. Eu também te amo, muito mesmo.


Bonnie me fez erguer o rosto e enxugou minhas lágrimas com as mãos. Consegui parar de soluçar, mas ainda estava chorando.


-Eu não preciso procurar a pessoa da minha vida, Marcy. Sabe porquê? Porque ela está na minha frente agora. Eu te perdôo por tudo o que aconteceu aquele dia. Eu errei e você também, estamos iguais. Agora, tudo o que eu queria era ver um sorriso no seu rosto. Parte meu coração ver você chorando, ainda mais por minha culpa.


Limpei meu rosto bruscamente, com a minha própria camiseta.


-Não é culpa sua, é minha. Culpa do meu exagero e da minha burrice.


Bonnie me deu um selinho, para me acalmar. Fechei os olhos e a puxei para mais perto de mim, a saudade gritando dentro do meu peito. O selinho durou um bom tempo, apesar de nenhuma de nós ter tentando aprofundá-lo.


-Chega disso. Nós duas cometemos erros, nós duas sofremos por causa disso, nós duas nos arrependemos e nenhuma de nós fará isso de novo. E agora acabou, ok?


Ergui minha mão e contornei sua boca com os dedos, morrendo de vontade de beijá-la e nunca mais soltar. Bonnie tirou minha mão delicadamente.


-Eu fiz uma pergunta. Ok?


Dei um selinho rápido antes de responder, apenas para provocá-la, o que fez ela sorrir. Colei nossas testas e sussurrei a resposta.


-Ok.


Bonnie sorriu pelo nariz. Estávamos tão próximas que senti sua respiração batendo na minha pele.


-Bem melhor.


Finalmente a beijei de verdade, um beijo apaixonado, cheio de saudade. Só separei o beijo muito tempo depois, quando não era mais possível respirar só pelo nariz, mas não a larguei. Continuamos abraçadas, juntas, eu sentindo o cheiro de chiclete de seu cabelo e o calor de sua pele. Sorri quando me lembrei de uma coisa.


-É verdade que meu cabelo tem cheiro de morango?


Bonnie sorriu.


-Sim! Mas Hambo tem cheiro de chiclete de morango, não só de morango.


Fechei os olhos quando percebi que tinha sentido saudade de tudo, inclusive desses nossos pequenos momentos em que dávamos risada juntas. Fiquei surpresa, alguns instantes, quando ela falou exatamente o que eu estava pensando.


-Eu nem sabia que tinha sentindo tanta saudade, meu Deus. Posso nunca mais largar você?


Sorri, levemente emocionada.


-Só se eu também poder nunca mais te largar.


Ouvi um barulho alto no andar de baixo da casa. Gumball tinha chegado. Olhei para Bonnie com um olhar de sofrimento. Nós duas íamos ser castigadas, ela por fugir de casa e eu por Marshall descobrir que eu frequentava o Bar Doce. Para acalmar um pouco a Bonnie, eu sorri e separei o abraço, mas segurei sua mão.


-Estamos com os minutos contados, Bonnie.


Ela deu um sorriso nervoso. Continuei falando.


-A gente já passou por muita coisa juntas, muita mesmo. Vamos conseguir passar por um cara de cabelo rosa furioso e um vampiro pálido que provavelmente acha que eu sou alcoólatra.


Bonnie sorriu de verdade dessa vez, achando engraçado o contexto que eu tinha usado a frase. Ela tinha dito quando eu tive o ataque de ansiedade, por medo de enfrentar Ash. Comparado com Ash, Braco, Fernando e Megan, enfrentar Gumball e Marshall seria como andar por um campo de flores. Ela então riu e completou a minha frase quando Gumball bateu na porta do quarto furiosamente.


-Sim… mas eu espero passar por eles inteira.


Gumball, como não ouviu resposta, entrou no quarto como um furacão. Mudei de idéia quanto ao campo de flores quando vi sua cara. Ele estava tão furioso que seria capaz de matar só com o olhar.


-É, eu também.


Continua… 


Notas Finais


Acho que vem bomba pela frente...
Só um aviso: a história está entrando na reta final.


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