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História Amigo - Um Estranho em Minha Casa


Escrita por: Bob_01

Notas do Autor


Pois é, tô voltando pro Spirit (mas quem liga, não é mesmo?)
COMENTEM,isso incentiva DEMAIS
seriao comenta

Capítulo 1 - Um Estranho em Minha Casa


O dia estava um saco. Eu era o mais quieto da turma, porém isso não queria dizer que eu era o preferido da escola. Eu tinha meus momentos, mas na maior parte do dia eu era na minha. O que me diferenciava dos outros é que eu não arrumava confusão, por mais que houvessem algumas briguinhas aqui ou ali, mas nada comparado às lutas do pessoal de lá.

Mas aquele dia foi o pior. Naquele dia não era eu na escola, era alguma outra coisa que estava dentro de mim.

No intervalo,um dos moleques de lá começou a me provocar. Me chamou de anão, de adotado, esquisito, dentre outras idiotices. Entenda, eu tinha 10 anos na época, e também estava cheio daquelas besteiras.

Parti pra cima dele com fúria e lhe dei um soco certeiro no queixo, o  garoto caiu, aparentemente desmaiado. Acho que só acertei por que ele não esperava por isso já que, como eu já disse, nunca tinha brigado de verdade.Até eu fiquei impressionado, assustado, com medo das consequências. Fui mandado para a diretoria, onde a Sra. Andrea me disse algumas coisas da qual não dei importância, porque eu sabia que não aconteceria mais. Lembro-me dela dizer que iria conversar com meus pais, mas ela nunca o fez, realmente. Sim, minha escola é bem incompetente. Voltei para a sala e o dia continuou tranquilamente. No fim da manhã, voltei  apressado para casa e, obviamente,não contei aos meus pais o que havia acontecido.

Esta parte do dia é realmente desnecessária. Vamos pular para a noite do dia seguinte, no ponto em que a nossa verdadeira história começa. 

Eu o vi pela primeira vez quando tinha 10 anos. Não consegui o visualizar muito bem devido à falta de iluminação no meu quarto. Era tarde da noite, a luz da lua entrava pela janela ao lado da minha cama. Eu dormia tranquilamente quando ouvi o ranger da porta, eu não tinha sono pesado como hoje em dia, então qualquer leve barulho me acordava. Eu abri os olhos e, deitado em minha cama,virado para a parede, vi minha sombra se projetando devagar por causa da luz da sala conforme a porta se abria, porém, não foi a única sombra que eu vi...no começo, achei que fosse minha mãe na porta, já que não era uma sombra alta. Então me virei, e me deparei com uma silhueta completamente diferente do esperado: parecia uma criança, era baixa, tinha cabelos curtos e usava uma camisa de mangas largas. Pensei que era minha imaginação, devido ao sono. No começo me assustei, mas logo tirei minha mente daquilo e lentamente me sentei na cama. Com o rosto direcionado ao chão, esfreguei meus olhos. Eu sabia que não dormiria mais. Mas não tinha problema, era sábado. Resolvi então beber um pouco d’água. Levantei minha cabeça e olhei para a entrada do meu quarto, esperando que aquela imagem não estivesse mais ali, mas... Eu ainda o via, não nitidamente, mas...  eu sabia que ele estava lá. Não era minha cabeça.

Eu não sabia como agir. Estava paralisado de medo. Eu nunca achei que algo assim pudesse acontecer. Quer dizer, eu via casos de invasões de domicílio na TV, porém não imaginava que  fosse acontecer na minha casa um dia. Como ele havia entrado? Nossa casa tinha cerca elétrica, e eu teria escutado o barulho do portão sendo quebrado.

Permaneci parado olhando para ele, também parado, de pé, sem fazer sequer um ruído.

Meus pais haviam instalado um dispositivo no meu quarto e no deles que funcionava para eu chama-los: quando eu apertava o botão desse aparelho, o que estava junto aos meus pais fazia um barulho, indicando que eu precisava deles. Sim, minha casa é relativamente grande. Na verdade eles tinham comprado isso bem antes de eu realmente precisar, mas preferiram mantê-lo.

Tenso, eu lentamente dirigi minha mão ao dispositivo e apertei por alguns segundos. Como era de se esperar, logo meus pais vieram correndo. O menino que estava na entrada do meu quarto abriu caminho para eles. Meu pai perguntou o que tinha acontecido, minha mãe também. Eu fiquei olhando para os dois, eles realmente não tinham visto aquela pessoa na porta do quarto?! Eu então apontei para onde ele estava, os dois olharam para o local mas... Diziam que não viam nada.

Eu sabia que ele estava ali, eu sabia. Depois de um tempo meu pai foi procurar no lugar onde eu tinha apontado, e o menino mais uma vez saiu do caminho. Minha mãe falou o que vocês já esperavam que ela dissesse, “foi  só um sonho” e blá, blá, blá.

Meu pai também falou algo quando voltou, mas eu não ouvi, minha atenção estava voltada ao garoto, que andava para a cozinha, sem se preocupar em ser cauteloso. Não vi o que ele fez lá, a luz da cozinha estava desligada.

-...e amanhã nós vamos à Igreja e não quero você com cara de sono de novo – foi o que escutei meu pai dizer quando tornei a ouvi-lo – Espero que tenha entendido.

Atordoado, tirei minha atenção de tudo e voltei a pensar naquele garoto. Se ele quisesse machucar a mim ou minha família, já teria o feito, mas não. Ele mal se aproximou de mim quando pôde.

Minha mãe me beijou, meu pai também, trocamos “boa noites” e eles saíram, deixando a porta fechada.

Eu tranquei a porta por dentro. Não queria mais problemas.

Para minha surpresa, dormi mais rápido do que eu esperava. Acordei por volta das 7:30 da manhã. Como de costume, me levantei e calcei meus chinelos. Quando eu olhei para o criado-mudo ao lado da minha cama, havia um copo de água lá.


Notas Finais


e serio comenta porfavo


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