“Amigo, amigo meu, por que sumistes?
Consigo ver-te, sempre, porém por que ao mesmo tempo parece que nunca te vejo?
Vejo teus sorrisos, ao mesmo tempo que sinto teu vazio.
Vejo teus olhos, antes, repletos de vida, completamente quebrados.
Vejo principalmente teu corpo…
… Porém não vejo mais tua alma.
O que foi? As aparências te quebraram?
Ou fora apenas a realidade que te atingiu?
Vamos! Levante esses olhos do chão e me olhe nos olhos!
Tenha ao menos coragem de olhar nos teus próprios olhos.
Tenha coragem de ver em que você se transformou.
No que você nos transformou”
Levantei os olhos e encarei a figura ali parada. Um reflexo foi tudo o que eu vi. Um mero reflexo de alguém que eu costumava conhecer, porém, agora, não passa de um desconhecido.
“Oh, agora entendo por que não te vejo mais.
Porque, agora, você é uma sombra…
Uma sombra de alguém que já foi a luz.
E eu sou um reflexo,
E, infelizmente, só posso refletir a luz*.
Luz… Algo que perdeste há muito tempo, não?”
Enraivecida, soquei o espelho, quebrando-o em diversos cacos.
“Porém, ao mesmo tempo, eu sou teu amigo.
E, infelizmente, só posso refletir-te a verdade.”
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