1. Spirit Fanfics >
  2. Amigos De Bons Momentos >
  3. O Aniversário de Gina

História Amigos De Bons Momentos - O Aniversário de Gina


Escrita por: oMaroto

Notas do Autor


Eu particularmente gosto desse capitulo em galera, bora ler e comentem o que acharam. 😆

Capítulo 10 - O Aniversário de Gina


Fanfic / Fanfiction Amigos De Bons Momentos - O Aniversário de Gina

Acordou naquela manhã de domingo sentindo-se mais relaxada do que em muito tempo. Suas costas pareciam leves, seu corpo inteiro estava mole e, de alguma forma, revigorado. Abriu os olhos e deparou-se com o teto branco do quarto de Harry. Ao seu lado, ele dormia tranquilamente, a respiração calma e os cabelos negros caindo sobre os olhos.
Sorriu ao lembrar-se da noite anterior; fora incrível. Ela não achava que era capaz de sentir tanta falta de algo quanto dele, de suas mãos sobre seu corpo, da sensação maravilhosa de tê-lo nela. Assustou-se com tal pensamento, era forte demais para eles. Tudo bem, noite legal, mas eles tinham apenas um caso, nada mais.
Virou-se de costas para ele na cama a fim de afastar aqueles pensamentos. Foi então que sentiu um movimento às suas costas: Harry havia acordado e abraçava-a por trás.
- Bom dia – disse ele preguiçoso.
- Hey – disse ela em voz baixa, confusa sobre as batidas descompassadas de seu coração. Devia ser o susto do abraço repentino dele, só podia ser...
- Como se sente? – perguntou Harry ainda sonolento
- Ótima – disse ela, embora não se sentisse mais tão ótima assim.
- Que bom – disse ele beijando sua nuca, ombros...
Então ela se mexeu, de forma a afasta-lo e ergueu-se na cama, ficando de lado, com um braço apoiado no colchão.
- Acho que é melhor eu ir – disse ela ameaçando erguer-se ainda mais para ficar sentada.
Harry riu e puxou-a para baixo novamente, fazendo com que ela ficasse deitada de costas no colchão, encarando seu olhos.
- Mas do que é que você está falando? – perguntou como se ela tivesse dito uma grande insanidade. – Você vai ficar aqui.
Gina forçou um sorriso esperando que ele não percebesse seu mal estar.
- Há muitas coisas para fazer – disse ela tentando desvencilhar-se dele, sem sucesso.
Harry sorriu para ela, parecendo compreender.
- Já está querendo voltar àquela clínica? – disse ele aborrecido – Gina, eu quase não reconheço você! Trabalho no domingo!
- Não! – disse ela que realmente não pensava em nada parecido com trabalho – Eu só achei que...
- Achou que poderia furar os planos do fim de semana tranqüilo que planejamos? – disse ele com um sorriso malicioso – Acho que não...
Então ele capturou os lábios dela, sem esperar resposta. Gina rendeu-se a ele, esquecendo-se que seu corpo emitia sinais de alerta para os sentimentos que lhe invadiam o peito. Dando-se conta deles, empurrou Harry delicadamente e sorriu sem encara-lo.
Harry ficou menos de cinco segundos olhando para a ruiva sob si antes de levantar da cama, estranhando o comportamento dela.
- Então...ahn...acho que vou buscar alguma coisa para comermos – disse ele sem ação – Espere aqui... descanse um pouco mais... Eu volto logo.
Gina não disse nada, apenas confirmou com a cabeça enquanto tentava regularizar a própria respiração. Harry saiu do quarto tentando entender o comportamento dela, mas sem sentir-se seguro o suficiente para perguntar. As coisas andavam um pouco fora do normal entre eles. Talvez eles só estivessem preocupados demais com o caso para agirem normalmente.
Mas, de repente, ele começou a se perguntar o que era, afinal, agir normalmente.

Agosto chegou juntamente com o calor do verão na Inglaterra. Embora estivessem, finalmente, progredindo no caso Hoffman, Harry estava começando a se preocupar seriamente com Gina.
Depois que o irmão da menininha desaparecida recuperara a memória, duas semanas antes, e relatara informações importantíssimas para o caso, Gina pôs-se a trabalhar noite e dia, determinada a encontrar a pequena Susy. Por isso que, na noite em que a sra. Weasley reuniu todos da família – exceto a caçula – para conversar sobre a festa de aniversário da ruiva, Harry ficou realmente feliz ao constatar que uma festa surpresa era tudo que Gina precisava naquele momento para relaxar e começou a fazer planos para a grande noite.

Acordou às onze da manhã daquele sábado com Edwiges bicando o vidro da janela. O que, gnomos, Harry queria àquela hora? Teria que ser algo, no mínimo, vital para tirá-la da cama em pleno sábado.
Retirou a carta da pata da coruja, acariciou suas penas e deu-lhe um pouco de ração antes de vê-la partir sem esperar resposta. Abriu, então, o envelope vermelho e leu:

Bom dia aniversariante!
Não marque nada para depois do jantar.
Parabéns!
Harry

Agora ele queria mandar em seus compromissos? Ah, era bom que fosse importante, pois tudo que ela queria era jantar com sua família, voltar para casa e passar o resto da noite e, se possível, boa parte do domingo na cama. Se Harry ousasse usar seu aniversário para tentar arranjar alguma garota nova, Voldemort seria fixinha perto do que Gina faria com o menino-que-sobreviveu.
Voltou para a cama, deixando a janela aberta para que as corujas pudessem entrar sem acordá-la. A verdade é que andava bastante irritada nos últimos tempos. Não estava tentando, realmente, identificar a razão para aquilo, mas ficar fazendo planos junto com Harry não ajudava em nada seu novo estilo de humos. Dormiu com aqueles pensamentos e, quando acordou novamente, já eram quase cinco da tarde. Estivera tão cansada nos últimos meses por causa do caso Hoffman que usava todos os fins de semana para dormir várias horas. Harry, Rony e Hermione reclamavam por causa de suas recusas para sair e Harry já estava começando a incomodá-la com o fato de que ela parecia mais pálida que o normal.
Às seis e meia, Gina colocou seu vestido preto reto, soltou os cabelos ondulados e amarrou as sandálias, conferindo se estavam suficientemente confortáveis para aturar as gracinhas dos irmãos mais velhos.
Não entendia exatamente porque vestir-se daquela maneira, mas apenas acatou ao pedido de sua mãe com a condição de trocarem o almoço de domingo por aquela noite de sábado. A sra. Weasley prometeu que seria apenas uma reuniãozinha de aniversário e Gina esperava ir para a cama depois, era só o que ela queria.
Entretanto, de reuniãozinha de aniversário, Gina descobriu que a proposta de Molly havia aumentado um pouco. Todos os amigos, colegas, e parentes de Gina estavam lá, cheios de presentes e gritando “surpresa!” quando ela aparatou na Toca. A ruiva não conseguiu conter o sorriso quando viu os antigos companheiros de Hogwarts ali com ela e simplesmente esqueceu o cansaço, o trabalho e os problemas por algumas horas.
A festa somente acabou a uma da madrugada quando os últimos convidados foram embora dando mais e mais parabéns à ruiva e marcando diversos encontros para passarem mais tempo juntos.
Antes de aparatar, Harry despediu-se dos Weasley e entregou uma caixa pequena, embrulhada em papel vermelho e dourado. Então a abraçou e sussurrou em seu ouvido:
- Te encontro daqui a pouco – e sem dizer mais nada, sumiu, sem deixá-la perguntar “onde”.
Sentou-se no sofá da sala e abriu o embrulho. Dentro, havia uma caixinha de músicas que tocava a canção favorita de Gina quando aberta. Dentro do objeto, havia duas pequenas chaves e uma pedra. Gina não entendeu exatamente o que aquilo queria dizer, mas achou que Harry explicaria mais tarde, então tentou aparatar para o apartamento dele, mas nada acontecia, o garoto deveria ter posto um feitiço anti-aparatação em todos os pontos de acesso.
Então não deveria aparatar para lá. Certo, para onde, então? Voltou a encarar a caixinha de música e para as chaves e a pedra que nela estavam. Ouviu a música pensando o que aquilo queria dizer. Harry sabia que ela adorava charadas, poderia muito bem dar-lhe uma de aniversário.
Revirou a caixinha de cabeça para baixo, olhou as laterais e a tampa. Após muito remexer, encontrou uma fechadura microscópica. Não havia dúvidas do que deveria fazer. Pegou as duas chaves e encaixou uma delas no orifício, mas ela não girou. Então pegou a outra e encaixou. Fez-se um pequeno “tac” e a garota reparou que um fundo falso havia se aberto dentro da caixinha. Ela retirou o fundo e pegou um bilhete pequenino dali.

01:25
- Só isso? – perguntou ela a caixinha virando o bilhete de todos os lados atrás de algo mais significativo. Tentou até mesmo um feitiço de revelação, mas nada funcionou.
Ah, claro! Aquilo havia ajudado horrores! Olhou para o relógio, constatando ser 1:20. Faltavam apenas 5 minutos! Onde deveria ir à 1:25 afinal?! Ah, ela iria se vingar de Harry se conseguisse encontra-lo.
Começou a repensar sobre a noite, talvez alguma pista tivesse lhe escapado, mas Harry fora discreto o tempo todo. Não dera nada a entender, nenhuma pistazinha.
01:23:58
- Droga, Harry, você é doido de pedra! – exclamou ela parando em seguida.
Então encarou novamente os objetos em suas mãos. A caixinha de música, o bilhete, as chaves e a pedra...aquela pedrinha totalmente insignificante! Ah, só podia ser. E era absolutamente genial!
Faltavam menos de quinze segundos agora. Bem a tempo ela devolveu o bilhete ao fundo falso, guardou as chaves dentro da caixinha e fechou-a, guardando o objeto no bolso do casaco e apertando a pedra contra a própria mão. Em seguida sentiu a já familiar sensação de seu umbigo sendo puxado.
- Bem na hora – disse Harry quando ela apareceu na rua sem saída.
- Uma chave de portal – disse Gina impressionada – Tinha que ser você.
- Fez boa viagem? – brincou Harry
- Vamos apenas dizer que estou torcendo para que valha a pena. – respondeu ela.
- Vou me esforçar – disse ele segurando a mão dela e levando-a para uma rua movimentada.
- Onde estamos?
- Londres – respondeu Harry apontando para algo que parecia uma grande danceteria – Boate trouxa.
- E o que estamos fazendo aqui?
- Ora, achei que estaria interessada em um pouco de diversão além da festa na Toca.
- Mas existem muitos lugares assim no nosso mundo – disse ela enquanto Harry pagava os ingressos – Porque aqui?
Ele a abraçou por trás assim que entraram no lugar apinhado de gente e disse em seu ouvido:
- Por que aqui ninguém sabe quem somos. – disse ele beijando seu pescoço – A noite é só nossa.
Gina deu um sorriso maroto e virou-se de frente para ele, puxando-o para a pista de dança.
- Então é melhor que você esteja disposto a dançar.
E foi isso que eles fizeram a noite toda, sem soltarem-se por mais de dez minutos durante os quais ela recusava os garotos que se aproximavam e ele as garotas que chegavam muito perto. Não precisavam de mais nada e de mais ninguém. Tudo estava como deveria.
Já eram quatro da madrugada quando finalmente aparataram no apartamento dele, já meio embriagados, mas ainda cientes de todos os beijos e de todos os toques. Já haviam tirado os sapatos e os casacos quando Harry conseguiu parar.
- Espera! – pediu ele.
- Qual o problema? – perguntou Gina ansiosa.
- Tenho que dar seu presente.
- Harry, você já me deu a caixinha de música, não se lembra? – perguntou ela achando, de repente, o esquecimento dele muito engraçado.
- Aquilo foi uma parte – disse ele puxando-a para o corredor e entregando-lhe uma rosa vermelha – Encontre o resto.
Gina encarou-o com um misto de riso e desconfiança. Não estava totalmente sóbria para mais charadas, mas resolveu tentar. Não foi muito difícil desvendar aquela já que, ao olhar para baixo, ela viu um rastro de pétalas de rosa trilhando caminho até o quarto dele. Seguiu-as.
Sobre a cama, forrada com as mesmas pétalas, havia uma caixa de veludo azul retangular. Ela tentou abrir, mas estava trancada. Encarou a pequena fechadura e, em seguida, Harry, que sorria marotamente. Gina pensou um pouco, com a caixa ainda nas mãos, até que se lembrou.
Pegou a caixinha de música de dentro do casaco e abriu-a. A melodia tocou suavemente enquanto a ruiva pegava as duas pequenas chaves dali. Lembrara-se que uma delas fora completamente inútil quando usada e achou que poderia funcionar.
Quando a caixa finalmente se abriu, revelou uma corrente muito fina de ouro com um pingente em forma de raio.
- Harry! – exclamou ela encarando a jóia – Você não devia...
- Eu quis – disse ele aproximando-se por trás dela e pegando a corrente de dentro da caixa – Posso colocar em você?
Gina sorriu, parecendo, naquele momento, mais lúcida do que ficara a noite toda.
- Claro – respondeu ela levantando os próprios cabelos.
E então tudo parecia acontecer em câmera lenta. Gina percebeu a respiração dele em seu ouvido quando o garoto trouxe a corrente para entorno do pescoço dela e sentiu arrepios ao notar os dedos dele ali, enquanto tentava pender a jóia. Quando terminou, Harry beijou-lhe a nuca algumas vezes antes dela se virar, soltando os cabelos em uma incrível cascata vermelha, e beija-lo nos lábios.
O garoto correspondeu, puxando-a para mais perto de si, mas com um toque calmo e não mais desperado. Sentiu a pele dela se arrepiar quando tocou suas costas praticamente nuas, a não ser pelo laço do vestido que Harry, rapidamente, pôs-se a desamarrar.
Gina sentiu os lábios dele abandonarem os seus para beijarem seus ombros enquanto tentava desamarrar seu vestido. Sorrindo, ela começou a desabotoar a camisa dele e, em seguia, abrir o fecho de suas calças.
Quase ao mesmo tempo em que sentiu a própria roupa cair no chão, Harry viu o vestido dela deslizar pelo corpo de Gina e puxou-a para junto de si. Beijaram-se uma vez mais e foram andando até a cama dele, sem desgrudarem os lábios. Sentiram arrepios quando os corpos quentes tocaram as pétalas de rosas e sorriram enquanto tornavam-se um só.
E quando eles adormeceram, apenas adormeceram; o resto não importava.


Notas Finais


A fic ta na reta final em galera, vamos amanhã vão ter uma surpresa. 😂😙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...