Epílogo
Já era de noite quando Mark sentiu o carro parar suavemente, abriu seus olhos e viu a pequena casa de madeira que Junior tinha lhe dito. A casa era de seus pais e ficava não muito longe da cidade, mas que dava a sensação de estar, pois ao redor só havia árvores e mais árvores.
- Vamos? – perguntou Junior olhando para Mark carinhosamente.
- Vamos! – respondeu Mark um pouco empolgado.
Os dois saíram do carro e entraram na casa, que era toda arrumada e aconchegante. Mark entrou logo após Junior e se sentou na poltrona que estava ao lado da pequena lareira. Junior se aproximou de Mark e lhe deu um beijo rápido.
- Está um pouco frio, não? – perguntou Junior acariciando o rosto de Mark.
- Um pouquinho... Essa lareira funciona? – falou Mark apontando para a mesma.
- Sim, vou acender ela, espere um pouquinho. – disse Junior se levantando e indo até ela.
Alguns minutos depois, a lareira estava acesa e Mark podia sentir o calor gostoso que começava a aquecer o ambiente. Junior se sentou no sofá a sua frente e o olhou carinhosamente, deixando o um pouco envergonhado.
- Venha aqui... – disse Junior batendo a mão no espaço ao seu lado.
Mark sorriu e foi até onde Junior estava e se sentou ao seu lado, encostando sua cabeça em seu ombro, Junior então passou o seu braço por trás e aconchegou Mark em seu peito, diminuindo mais a distancia entre eles.
- Sabia que aqui não tem sinal? – falou Junior baixo.
- Nenhum? – perguntou Mark olhando para Junior.
- Nenhum, nem TV pega... Quando era mais novo, meus pais praticamente me arrastavam até aqui, pois eu odiava passar o fim de semana aqui... – falou Junior rindo.
- Acho que eu também não iria gostar muito... – disse Mark rindo também.
- É, era extremamente tedioso, mas agora... Eu estou simplesmente amando aqui... – falou Junior fitando Mark.
- Jura? Por quê? – perguntou Mark se afastando um pouco, com um sorriso fofo.
- Porque você está aqui comigo... – acariciou o rosto de Mark. – E porque não serei interrompido quando fizer isto! – falou Junior puxando Mark para si e o beijando carinhosamente.
Mark se afastou um pouco e sorriu para Junior, sentia seu coração se acelerar de forma gostosa. Junior era seu agora, era real. Nada mais iria separá-los. Pensou consigo sentindo o alívio percorrer seu corpo e transbordar em forma de lágrimas.
- Ma-ark!? Está tudo bem? Eu te machuquei? – perguntou Junior com os olhos arregalados.
- ... – negou com a cabeça e enxugou suas lagrimas que não paravam. – Não é nada... É que eu... – falou Mark baixinho.
Então sentiu ser abraçado forte por Junior.
- Me desculpe por tudo Mark, me desculpe mesmo. Mas, agora, nada e mais nada mesmo, vai me separar de você. Eu prometo. – falou Junior apertando mais o amado.
Mark retribuiu o abraço sentindo as palavras sinceras de Junior penetrar seu coração. Ficaram assim por um tempo, depois se esticaram no chão em cima do tapete macio e fofo e se cobriram com cobertas. Ligando a TV e colocando um filme no DVD para assistirem.
Junior abraçava Mark com uma das mãos enquanto acariciava seu rosto com a outra. Mark estava com os olhos fechados, sentido o toque do amado. Então sentiu os lábios de Junior sobre os seus e retribuiu o beijo carinhosamente. Encostou-se mais em Junior até não ter mais nenhum espaço entre eles e o beijou novamente, dessa vez um pouco mais profundo. Outro beijo, e vários outros foram trocados até que Mark sentiu um pouco de falta de ar.
Sentia o desejo crescer junto com seu membro já ereto, subiu então em cima de Junior e roçou seu intimo contra o do amado que estava na mesma situação. Arfou um pouco e então beijou Junior, sentindo a língua do outro trançar na sua eroticamente. As mãos de Junior estavam em seu quadril auxiliando o a se movimentar. Mark se sentia um pervertido se esfregando em Junior daquele jeito, mas era muito gostoso e sentia uma necessidade enorme de arrancar as roupas para ter o contato direto, pele com pele. Se afastou dos lábios de Junior e tirou as roupas do mesmo agilmente e tirou sua blusa. Junior então puxou Mark para si e mudou de posição, tirou a calça de Mark e pressionou seu quadril contra o outro e envolveu seus membros com a mão, iniciando uma masturbação lenta. Mark gemia com o prazer que sentia e com a respiração ofegante de Junior. Não demorando muito para se esparramar na mão de Junior que o seguiu fazendo o mesmo.
Junior caiu sobre Mark ainda ofegante e o beijou, passou devagar para o pescoço deixando beijos molhados que arrepiavam o mesmo e então o penetrou com os dedos preparando o, com movimentos lentos, tendo cuidado para não machucar Mark e então quando viu que o garoto já estava relaxado o penetrou de uma vez só, fazendo Mark se arquear ofegante. Beijou o e começou a se movimentar lentamente até aumentar seu ritmo.
Mark sentia o membro grosso de Junior dentro de si em estocadas firmes e fortes, fazendo o perder a mente em meio a tanto prazer. Levantou seus braços e passou em volta do pescoço de Junior o puxando para si e beijando o. Mark sentiu um calor avassalador vindo dentro de si e cruzou suas pernas em volta de Junior, que gemeu baixo em seu ouvido. E então gozou sentindo Junior preencher seu interior com jatos quentes.
Junior caiu ao lado de Mark e o puxou para si, abraçando o fortemente. Mark se aconchegou nos braços de Junior e fechou seus olhos, exausto.
- Alguns meses depois -
Junior terminava de se arrumar em frente ao espelho de seu quarto, quando ouviu Mark chamá-lo da cozinha.
Os dois haviam começado a morar juntos há uns três meses, depois de toda a confusão, esperaram até que tudo estivesse em sua ordem natural para poder dar este passo. Como esperado, quando retornaram à cidade, suas vidas estavam um caos, seus pais estavam assombrados com ocorrido no casamento e teve uma longa conversa com eles, que graças à mente aberta deles, o compreenderam e apoiaram em sua decisão. Na empresa, o caos não foi muito grande, pois não havia convidado muitas pessoas além de amigos mais próximos, pois o casório não era motivo de comemoração, o que agradeceu mentalmente.
Soube de línguas que Mari tinha saído do país depois do escândalo do casamento após pedir demissão e trancar a faculdade por tempo indeterminado, pois sua vida tinha se tornado o assunto do ano para os alheios, tanto na sua vida profissional quanto sua vida pessoal, onde quer que estivesse era julgada com olhares. Seus pais pediram desculpas por sua filha e devolveram a joia de família para sua mãe.
Junior saiu do quarto indo até a cozinha onde encontrou Mark sentado no sofá tomando café e olhando para o jornal. Sorriu e se aproximou dando um beijo na bochecha do amado.
- O café está na mesa. – disse Mark com o sorriso estampado no rosto.
Junior assentiu e foi para mesa, se sentou e começou a comer.
- É hoje que eles vão vir, não é? – perguntou Junior mordendo a fatia de pão.
- Sim, vou sair mais cedo pra preparar as coisas aqui em casa, preciso que passe no mercado e compre as bebidas. E também café, acabou. Ah, não se esqueça do shampoo, acabou também. – falou Mark indo até a mesa e se sentando em frente a Junior.
- Preciso anotar isso, tenho certeza que vou esquecer até de noite... – disse Junior rindo.
- Você não pode se esquecer, Jack te mataria! – falou Mark rindo também.
- Já fui tantas vezes ameaçado que eu já não acredito mais que ele irá fazer isso, sem falar que ele é muito manso quando está com Jaebum. – disse Junior tomando um gole de café.
- Isso é verdade, Jack é outra pessoa com Jaebum ao lado. Quem diria que Jack, ficaria assim. – falou Mark sorrindo.
- Todos mudam quando estão amando, menos Bam. – disse Junior rindo.
- Isso não é verdade, ele fica bem mais fofo na presença de Yugyeom. – falou Mark.
- Eu não vejo diferença. – disse Junior se levantando e limpando a mesa.
- É porque você não presta a atenção, repare hoje quando eles chegarem. – falou Mark ajudando Junior.
- Vou tentar. – falou Junior abraçando Mark que deixava os pratos na pia.
Mark sorriu e se virou para Junior lhe dando um beijo breve e afundando sua cabeça no pescoço do outro. Junior sorriu e beijou a orelha de Mark.
- Já disse que te amo? – perguntou Junior.
- Hoje não. – respondeu Mark olhando para Junior.
- Eu amo você. Muito. Muito mesmo. – falou Junior beijando Mark.
- Eu também. – disse Mark sorrindo.
Os dois então trocaram mais algumas carícias e saíram do apartamento e seguiram para o trabalho.
- Fim -
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.