História Amigos Para Sempre - Capítulo Dois

Os anos foram passados e a cada dia percebíamos sermos muito parecidos. Nossas famílias e sua sociedade cresciam cada dia mais. O negócio de vinho feito pelas extraordinárias uvas do meu pai e receita do pai do Ben tornou-se cada dia mais grandioso. Foi uma questão de tempo para todo o povo suíço tomar gosto pelo vinho feito pelas uvas brasileiras. O mercado de vinho se agitou com essa nova descoberta, assim o vinho dos Fontes e Silvers ameaçou ser um forte competidor contra os famosos e soberanos vinhos portugueses, Franceses e italiano. A ameaça foi tão bem plantada que logo o vinho intitulado Renovación, do Latim que quer dizer renovação conquistou um publico que eram fieis somente aos vinhos mais tradicionais.

A sociedade deu tão certo que o sucesso e o dinheiro tornaram-se inevitável ter. Nós enriquecemos e finalmente pudemos comprar as terras que tinham ao redor do terreno do Brasil aumentando o plantio das uvas. Prosperamos pelos anos seguintes e as previsões eram sós de melhoras.

Ben se mudou com seus pais para uma casa maior e longe da minha casa, ao contrario dos meus pais, que quiseram permanecer na nossa antiga. Diziam que não precisavam de outra.

Na minha adolescência, as pessoas que tantos me encaravam como entranhas passaram a me adorar. Por quê? Porque eu estava diferente agora. Aos meus quase 15 anos, meu corpo tomará curvas femininas e brasileiras, criei seios, pequenos - mas mamãe disse iriam crescer mais - que um dia ficaria maior. Meus cabelos negros e encaracolados estavam longos e chamavam muita atenção. Eu cresci também e por um tempo eu era maior do que o Ben, mas aos seus quase 15 anos ele espichou e cresceu muito mais que eu. Antes era eu que caçoava do seu tamanho e por ser maior que ele, mas quando ele cresceu seu primeiro centímetro a mais que eu, ele fez questão de passar o dia me lembrando disso.

Ben cresceu tanto e assumiu um corpo definido. Com os esportes que ele praticava quase todos os dias, ele entrou em uma academia e passou a malhar quase sempre. Ele se tornou forte e criou massa. Ele tinha aquela cara de jogador que lembra a do David Beckham, só que moreno. Ele era lindo. Eu? Eu também passei a chamar a atenção com o meu corpo definido e minhas pernas longas e cheias. Eu era diferente de qualquer garota daquela escola, o que me tornava um alvo bem desejado, mas não fácil.

A nossa amizade fortaleceu ainda mais nós dois, o que me deixou feliz e garantiu a nós uma imensurável popularidade. Éramos os dois bonitos e da mesma idade, e ainda tínhamos uma amizade invejável – esse fato fazia com que muitos falassem que éramos na verdade amantes secretos. Até nossos pais nos incentivava a essa ilusão. Puff, baboseira.

Eu amava sim o Ben, mas nunca foi de uma forma que existia entre homem e mulher. Nunca! Ele era meu irmão, meu melhor amigo e meu confidente. Contávamos tudo um para o outro.

Com o nosso 16 anos quase completos, começamos a nos interessar em fazer sexo. Tiramos nossas virgindades no mesmo dia. Ai você pensa, a primeira vez deles foi entre ele e ela? E eu respondo: Não! Não tiramos as nossas virgindades um com o outro. A minha foi com um carinha chamado Tommy Sterling, e a do Ben foi com a Perrie Sommiers. Nós trocamos essas experiências um com o outro. Não omitimos um só detalhe.

Éramos o tipo de amigos que faziam de tudo juntos e compartilhávamos todos os detalhes das suas experiências juntos. Muitas vezes, quando ele não dormia na minha casa ou eu na sua, passávamos a noite toda trocando mensagens ou em uma ligação duradoura de quase 5 horas seguidas - sem exageros nenhum.

No nosso aniversario de 17 anos - eu não mencionei, mas fazíamos aniversario no mesmo dia, 1 de maio, dia dos trabalhadores, feriado internacional que muitas vezes nos possibilitou fazer grandes festas inesquecíveis. Todos amavam as nossas festas, o que nos tornava ainda mais populares -, tivemos a nossa primeira briga pra valer. Não que não brigássemos, mas essa foi diferente... Foi mais intensa.

A festa foi na casa dele e ele chamou todo mundo, até Keilly Grinfild. E eu a odiava. Era nossa festa de aniversario de 17 anos e ele chamou logo ela.

Keilly Grinfild foi uma amiga, não como eu e Ben, e ela me traiu. Sabia que eu gostava do Kaio Evans, eu disse para ela isso, e mesmo assim ela se jogou pra cima dele e ficou com ele por quase um ano esfregando na minha cara seu premio. Kaio era lindo, era loiro de olhos azuis, forte e malhado e o principal: era inteligente. Do jeitinho que gosto. E isso o tornava um grande prêmio.

No dia da festa ela veio com Kaio o exibindo para todo mundo e principalmente para mim. Eu fui até o Ben e o puxei para o segundo andar da sua casa entrando no seu quarto. Tranquei assim que espantei um casal que se comia na cama do seu quarto.

- POR QUE ESSA VADIA ESTÁ NA MINHA FESTA DE ANIVERSARIO??!! - gritei assim que tranquei a porta e me virei para o moreno de olhos claros. Ben me olhou enfurecido, e eu fiquei com um pouco de medo, ele nunca havia direcionado essa cara para mim.

- SUA FESTA???!! PELO QUE EU SAIBA ESSA FESTA TAMBÉM É MINHA E MELHOR, É NA MINHA CASA! - gritou de volta.

- QUE SEJA!! EU TE CONTEI O QUE KEILLY FEZ COMIGO E VOCÊ CHAMA JUSTAMENTE ESSA VADIA PARA O NOSSO ANIVERSARIO DE 17 ANOS!! O QUE VOCÊ QUER COM ELA?? COMER AQUELA VAIDA FALSA?? - indaguei furiosa.

- EU NÃO QUERO NADA COM ELA E VOCÊ SABE DISSO!! EU TO SAINDO COM DAIANNA TOMPSON E TE CONTEI SOBRE ISSO. ENTÃO PARE DE DÁ UMA DE DOIDA E PARE COM ESSAS SUAS TEORIAS DE COMPIRAÇÕES!!

- OLHA AQUI, EU NÃO AS TERIA SE VOCÊ NÃO TIVESSE CONVIDADO A VACA USURPADORA DE DESTINO!! - chegamos um perto do outro e passamos a gritar um com o outro enquanto apontávamos os nossos dedos um para cara do outro com pura audácia de ambas as partes.

- OLHA AQUI VOCÊ - colocou o dedo na minha cara. A qualquer momento iriamos cair nos tapas - EU NÃO CONVIDEI ELA!! CASO NÃO SE LEMBRE PARA ENTRAR NESSA FESTA NÃO EXIJIMOS CONVITES, POR ISSO A METADES DAS PESSOAS LÁ EM BAIXO NÃO CONVIDAMOS!! - ele ganhou a briga com essa frase gritada. Me calei sem argumentos. Ficamos a nos olhar por estantes até que eu falei:

- Desculpa - dessa vez não gritei, na verdade, falei baixo - Eu não devia ter gritado com você. Desculpe-me, é que quando eu vi a Keilly exibindo o Kaio eu perdi a cabeça.

A briga acabou como todas as outras, mesmo que nas outras sequer gritávamos um com o outro. Ele me abraçava pela cintura e eu ele pelo pescoço.

- Tudo bem Anna - de uma forma estranha, eu amava quando ele falava meu nome -, eu entendo você. Se o Jonny estivesse lá embaixo também, eu piraria como você. - rimos.

- Obrigado - dei uma bitoquinha no seu pescoço, que o fez se arrepiar.

- Se não quiser transar, por favor, não acorde o leão adormecido  - disse com graça e eu ri.

- Idiota! - bati no seu braço e nos separamos.

A briga foi feia, nós dissemos um para o outro nossos sentimentos, mas no fim nos perdoamos e ficamos ainda mais unidos. Nesse mesmo dia, após a festa, fizemos um daqueles acampamentos de amigos, cujo ele trocou a Dianna pra ficar comigo. Passamos o dia dormindo.

Na escola, todos comentaram sobre a nossa festa.

No nosso ultimo ano, faltando apenas um mês para o nosso aniversario, onde tudo começou a mudar entre mim e Ben.

Eu acordei as exatas 06h30min da manhã e fui me arrumar para um dia cheio na escola.

Vesti uma linda saia de pala alta azul que realçavam as minhas lindas pernas e uma blusa de mangas branca. Coloquei um salto de 12 cm preto e peguei a minha bolsa bege de mão. Prendi meus cachos de lado com uma presilha linda brilhante. Eu estava maravilhosa. Desci majestosamente as escadas da minha boa casa e fui comer ao lado do meu pai que viajaria com o pai do Ben nesse mesmo dia.

- Bom dia papai, mamãe - falei educada sentando-me a mesa.

- Bom dia querida - falou meu pai tomando seu café amargo de toda manhã.

- Está linda hoje querida, tem algo especial hoje na escola? - perguntou a minha mãe Katarina comendo sua salada de fruta.

- Dona Kate, eu estou sempre linda caso não percebeu - digo convencida e meus pais riram.

- Vai sair com o seu namorado hoje?? - perguntou minha mãe.

- Não, nós terminamos. Mas acho que vou sair com o Ben - eu namorei por três meses Daniel Carlifild, e foram dois meses de inferno. O primeiro mês foi incrível, eu amava o pênis de quase dezoito centímetros dele, o sexo era ótimo. Mas ele era um saco com aqueles ciúmes idiotas do Ben, o que o fez me dar um ultimato: ou ele ou o Ben. Eu, é claro, escolhi o Ben. E devo acrescentar que não me arrependo.

- Por que terminaram? - replicou meu pai.

- Verdade, você parecia ama-lo - disse a minha mãe e o meu pai concordou com a cabeça.

Na verdade, eu amava o pênis dele, por isso eu parecia ama-lo tanto.

- Não éramos muito compatíveis - menti.

Meus pais pareceram engolir.

- Sobre a sua festa querida, como pretende fazer esse ano? - lembrou a minha mãe mudando o assunto.

- Não sei ainda, mas eu e Ben temos algumas ideias - confessei.

- Vocês iram fazer juntos de novo esse ano? - John arqueou a sobrancelha.

- Como sempre fizemos - me levantei e peguei minha bolsa - Eu já vou indo. Beijos amo vocês.

- Sabe filha, esse seu termino com o seu ex-namorado pode ser um sinal - afirmou minha mãe.

- Sinal? - eu estava saindo de casa.

- Claro! Talvez seja para você e Ben ficarem juntos.

Ri e dei tchau para eles.

Na escola, eu, como sempre, cheguei chamando atenção pra mim. Minha amiga Abigail Taylor, uma ruiva de cara sardenta, porém linda, e Carie Stan, uma loira de olhos azuis, assim que me viram correram até mim.

- Bom dia, Anna - disseram uníssono. Fiquei entre as duas enquanto andamos nos corredores da escola.

- Bom dia meninas - sorri para elas - Vocês viram o Ben?

Eu e Ben sempre íamos juntos para a escola, mas hoje ele disse querer sair mais cedo para a escola para um treino. Então, hoje eu não havia visto ele.

- Estava no campo treinando, mas parece que foi pro chuveiro - informou Abigail.

- Okay. Depois falo com ele - eu disse.

Fomos para o grêmio, onde eu era presidente. Todos estavam lá se prontificando para verem e resolverem alguns problemas da escola.

- Anna, as pessoas estão reclamando sobre os bebedouros. Parece que tá travando ou sujo. - informou meu secretario, o Nathaniel King, nerd magrelo, mas com olhos azuis lindos.

- Eu estava pensando em fazer um abaixo assinado com as nossas reclamações e mandar para o diretor, e se não resolver, eu mesma vou questionar o diretor - sugeri e todos gostaram da ideia.

- Sobre a comida da cantina, alguns... - começou Nath e a Abigail junta a Carie interrompeu meu assistente.

- Dá licença... Ahn... - Carie falou tentando lembrar o nome de do meu assistente.

- Nathaniel - disse.

- Isso! Nathaniel, nos dê um tempo, temos um assusto importante a tratar com a Anna - me puxaram para um canto.

- O Jimie, vai fazer uma festa amanhã de aniversario, e ele disse que ira superar todas as suas festas dadas junto ao Ben - Abigail falou como se fosse o fim do mundo. Bom, para ela era, pois vivia do meu status, então se eu caísse, ela caia também.

- Eles convidaram o Ben e eu?

- Eles convidaram todo mundo - Carie disse cochichando.

- Eu vou a essa festa, mas quero deixar claro que a minha também esta chegando, ai vamos ver - sorri vitoriosa.

O sinal tocou e eu fui para sala. Por causa do treinamento para o campeonato que aconteceria pouco tempo depois da nossa festa, Ben não foi para sala de aula no primeiro tempo, as únicas aulas do dia que ficávamos juntos. No resto do dia mal nos vimos, pois ele treinou o resto do dia também.

Quando acabaram as aulas, eu fui pra frente da escola e me escorei no carro camaro preto do Ben a sua espera.

- Hei Anna, quer carona? - perguntou o velho Matt, que gosta de mim desde que me lembro. Ele é legal, mas não faz meu tipo. Era quase do mesmo tamanho que eu, tinha olhos castanhos e cabelos castanhos. Usava suéter e não praticava esporte, apesar de ser inteligente, a única coisa que me atraia nele. Não era nerd, mas também não era popular.

- Estou esperando pelo Ben, deixa pra próxima. - ele sorriu.

- Vou cobrar - deu partida no seu carro e saiu com um sorriso apaixonado. Alguma coisa me dizia que o velho Mattie ia mesmo cobrar.

Ainda a espera do Ben, assim como Matt, as pessoas passavam e me ofereciam carona e outros só acenavam para mim. - tenho que admitir, eu quase não sabia quem eram eles.

Ben estava demorando e eu quase estava perdendo a paciência. Poucos minutos depois ele veio até mim todo suado.

- Achei que não viria nunca - fui sarcástica.

- O treinador Barreto nos prendeu a um teste de resistência, então eu o Connor fizemos uma aposta. Eu ganhei, é claro, e ainda fui o ultimo a desistir do teste - falou vitorioso destravando seu carro cujo entrei sem cerimônias. Ele entrou também e deu partida.

- Não vai encontra-se com o seu namorado? - disse ligando o radio.

- Não, terminamos - contei - e você, não vai se encontrar com a Barbara do segundo ano? - retruquei.

- Barbara e eu terminamos.

- Quando?

- Ontem. E você e o Grinfild?

- Ontem também.

Chegamos na sua casa e o s.r. Silver estava de malas prontas na frente da casa.

- Boa tarde tia John - o abracei - Boa tarde tia Amara - abracei ela também.

- Oi Anna, querida - entramos na linda casa.

- Não vai viajar com o tio John? - ela me deu alguns cokkies e eu belisquei um pouco e Ben, comeu como porco.

- Vou sim, mas não hoje. Vou daqui a dois dias.

- Querida, estou indo - beijou a mulher e o filho sujo de chocolate e se foi no seu carro hibrido.

- Vamos por quarto? - perguntou Ben e eu assenti o seguindo lances de escadas a cima.

Ben tomou banho e eu liguei para minha mãe para avisar que talvez dormisse na casa do Ben. Liguei também pra o meu pai e disse que o amava, desejando-lhe uma boa viagem.

Meu melhor amigo saiu do banho e eu entrei. O moreno me deu uma camisa sua para eu vestir. Como eu passei quase toda a minha infância dormindo com o Ben, eu tinha algumas roupas e peça intima guardada em uma gaveta do guarda roupa dele. Entretanto, eu amava usar camisas do Ben, ficavam largas no meu corpo de 52 quilos distribuídos para 1,61 de altura, que nem se comparavam aos 78 quilos distribuídos muito bem entres os 1,80 de altura do corpo atlético do Ben. E sim, eu sou um anão.

Deitei na cama ao seu lado e repousei minha cabeça no seu peito. Ele passou seus braços musculosos na minha cintura fina e me apertou contra seu peito. Em um ato de carinho, ele beijou o topo da minha cabeça e eu também abracei ele pela cintura, só que de lado. Eu estava sem sutiã, com uma blusa dele regata e com uma calcinha boxer confortável de renda. Ele, como sempre está se encontrava sem camisa e de calça moletom cinza.

Eu sentia um pouco de frio, o tempo estava muito frio ultimamente e por conta disso - o frio - meu bico do peito estava durinho. Como eu estava deitada tão próxima do Ben, mais precisamente eu o abraçava de lado, meus seios começaram roçar de leve na lateral do seu corpo. E como eu conheço o Ben, eu deveria ter adivinhado seu próximo passo.

- Anna... - começou a falar daquela maneira dele, com a voz rouca que significava a aproximação do seu sono.

- Sim? - disse baixinho.

- Seu peito esta me cutucando - falou prendendo o riso.

Levantei a cara irritada para ele e pude contemplar seus lindos olhos azuis, e por um estante, eu considerei beija-lo. Considerei... Ao invés disso eu mantive a cara emburrada e me virei de costa para ele. Ele riu do meu ato infantil e me abraçou pela cintura me envolvendo nos seus longos braços fortes que formava uma perfeita conchinha. Para se desculpar, ele beijou meu pescoço e eu me arrepiei. Ele riu da minha reação e continuou seus beijos estalados em series.

- Desculpa dizer aquilo - beijo -, mas seu peito...  - outro beijo - estava roçando... - deu um beijinho, mas esse fez barulho - No meu... - dessa vez ele não beijou, labéu e mordiscou. Trinquei os dentes e selei a boca pra não gemer com seus beijos cafajestes - Peito... - beijou, mordiscou mais uma vez - Mas não se preocupe... - me deu um chupão. Um chupão? O que ele esta fazendo? - Eu causo isso nas garotas. - riu vitorioso e eu serrei meus olhos.

- Benjamin... - ele parou os beijos e passou a me escutar. Eu nunca chamava ele assim sem esta no mínimo irritada e pronta para lhe dá uma resposta mal educada, bom, e ele sabia disso.

- O que é?

- Seu pau esta me cutucando - falei com cinismo. Mas não menti, seu membro estava ereto e cutucando minha bunda e coxa. Ele me olhou incrédulo e eu prossegui com a voz pomposa de uma vencedora - Mas não se preocupe, eu causo isso nos garotos.

Ele se afastou rindo e deitou-se de costas na cama derrotado.

- Tunché!! - riu do seu jeito.

Ficamos em silêncio por um tempo e por um breves segundos, até que ao mesmo tempo, resolvemos falar.

- Ben, sobre a nossa festa... - fui cortada por ele.

- Anna, posso te perguntar uma... - e eu o cortei. Rimos do ato.

- Pode falar Ben - eu disse.

- Não, você começou primeiro - afirmou, embora eu ache que começamos ao mesmo tempo.

- Okay - resolvi falar primeiro - Sobre a nossa festa, temos que arrasar.

- Por que a preocupação agora? Sempre arrasamos.

- Eu sei. Mas o Jimie vai ter sua festa manhã, e disse que vai ser melhor que a nossa.

- Eu soube disso - falou.

- Eu já tenho algumas ideias - eu estava animada - Já até marquei um encontro com o Pietro.

- Hum... Quem é esse? - Ben bocejou.

Percebendo o quanto o Ben tinha sono, eu o resolvi optar por não tagarelar sobre quem era Pietro pra o Ben não ouvir nada.

- Quer falar disso amanhã?

- Hunrum.

- Mas o que você ia me falar? - o cutuquei, mas ele mergulhou em um sono pesado - Ben? - o balancei um pouco, mas ele não acordou.

Deixei pra lá e deitei de lado na cama para dormir também. Tempos depois, ele me abraçou e dormimos de conchinha.