História Amizade colorida - A fuga

(S/N) P.O.V

Meus pais olham para trás com uma cara de assustados. Meu pai resolveu vir até mim chamar minha atenção:

- (S/N), volta pro quarto agora!

Subi as escadas correndo novamente, e começo a procurar meu celular desesperadamente. Eu acho o celular, e rapidamente ligo para Castiel:

- Alô?

- Alô Castiel! Preciso te falar uma coisa, é urgente!

- (S/N), você sabe que já são QUATRO HORAS DA MANHÃ?!

- Sim eu sei, mas vale a pena...

- O que houve?

- A gente precisa fugir oppa, estou fazendo isso pra te salvar...

- Espera, como assim?

- Me encontra na praça perto da escola, com uma mochila com tudo o que você precisa, só confia em mim...

- Não estou entendendo nada mais ok...

- Vai rápido por favor, depois te explico!

- Ok, já já estou lá.

Castiel desliga o telefone, e eu saio da cama no pulo para começar a arrumar minhas coisas. Depois de quase meia hora pra arrumar tudo, eu pulo a janela do meu quarto, e começo a correr a caminho do local marcado com Castiel.

Chegando na praça, vejo Castiel sentado num banco, logo chamo por ele:

- Castiel!

Ele me vê, e vem correndo até mim:

- Quer me explicar o que tá acontecendo?!

Começo a chorar e respondo:

- Oppa, meus pais descobriram o que aconteceu na sexta! Eles denunciaram você e agora a polícia está atrás de você!

- C-como eles descobriram?

- Eles foram até a escola para me buscar, e as inspetoras disseram  que você tinha me levado!

- Malditas velhas rabugentas!

- Agora só precisamos sair de tudo isso, deixei meu celular em casa para não desconfiarem que estou com você...

- Como vamos viver por aí agora (S/N)?!

- Peguei uma grana preta do cofre dos meus pais, mas eles nem iram perceber, eles ganham muito por mês... Mas isso não importa agora, só vamos pegar um avião e sair daqui!

- Meu Deus. Ok, estou confiando em você...

Caminhamos até o aeroporto e nos sentamos num banco para esperar a decolagem... Passou um tempo, e de repente sinto minha barriga roncar:

- Nossa Oppa, estou morta de fome... Vou ir ali comprar alguma coisa pra comer, você quer alguma coisa?

- Ah pode ser, me traz só um suco.

- Está bem, já volto.

Fui até uma lanchonete ali perto e pedi os alimentos. Eu espero a chegada da garçonete para trazer o pedido, mas de repente, eu olho para a janela, e vejo meus pais com a polícia em frente ao aeroporto:

- MOÇA! DESCULPA, CANCELA O PEDIDO! EU REALMENTE PRECISO IR!

Sai correndo ao encontro de Castiel, e logo ouço o avião saindo:

- Voo para Nova Iorque irá decolar.

- OPPA VAMOS AGORA! PEGAR QUALQUER AVIÃO, MEUS PAIS ESTÃO AQUI!

- Não...

- ESPERA, O QUE?!

- Vou dar o que eles querem, quero você longe de confusão agora...

Quando eu vou falar algo, vejo os policiais entrando com tudo no aeroporto, e apontando a arma para o Castiel:

- Mãos na cabeça cidadão!

- P-por favor, não façam nada com ele – disse eu com lágrimas escorrendo meu rosto.

O policial se aproxima de Castiel e diz:

- Você está preso em nome da lei

Eu dou um grito e começo a chorar:

- NÃO! VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO!

Ele olha  para mim, ainda com a arma na mão, e responde:

- Fica na sua pivete!

Eu olho para ele com muita raiva, e logo vou atacar o policial. Começo a dar vários arranhões em sua cara, até que ele reage, e sem querer atira no Castiel. Me viro, com um frio no estômago, e vejo Castiel, caído no chão, com sangue saindo de seu peito. Me ajoelho no chão olhando para o teto, e começo a pensar que ele estava morto... “ Eu nunca vou te esquecer oppa”...

Continua...