1. Spirit Fanfics >
  2. Amnesia >
  3. Capítulo Dezenove

História Amnesia - Capítulo Dezenove


Escrita por: horankillers e horansheart

Capítulo 20 - Capítulo Dezenove


You get too close, you make it hard to let you go

 

POV Annie

O barulho do meu pai derrubando uma parte dos móveis da casa e dos carros que passavam a milhão interromperam completamente minha leitura de mais uma peça de Shakespeare. Bati o exemplar de Sonhos de uma noite de verão no criado mudo e me joguei nos travesseiros, tentando achar um jeito de sair daquele stress. Pensava que meu pai era um cara super gentil, até ele me trancar no quarto só por causa de um mafioso em específico. Qual o grande problema? Ele nunca tinha feito nada contra nós, então não tinha razão pra fazer todo esse drama.

Ouvi um baque que soou entre as paredes da casa. Levantei de imediato, prestando atenção em qualquer coisa que se mexesse. Agarrei a enciclopédia gigantesca mais uma vez e caminhei lentamente até a janela, checando se tinha alguém lá. Uma rua deserta, como sempre. Suspirei e voltei a me deitar, ignorando os barulhos persistentes. Até alguém abrir minha porta. Agarrei a enciclopédia e a arremessei com todas as minhas forças, acertando em cheio a pessoa que tinha entrado.

– Mas que merda! – Liam gritou, abrindo os braços pra mim – Por que você sempre me acerta?

– Liam! – Gritei, correndo até ele e me jogando em seus braços – Santo Deus, onde vocês estiveram esse tempo todo? Vocês deveriam ter vindo me salvar a séculos, já que vocês são mafiosos!

– Não podemos te sequestrar – Ouvi alguém dizer rindo. Me virei e dei de cara com Harry subindo as escadas.

– Styles! – Gritei, pulando pros braços dele – Como eu senti a falta de vocês, seus imprestáveis!

– Annie Grace – Caroline gritou, me puxando pra um abraço apertado e tão sufocado que acabamos caindo na cama – Eu não acredito que estamos jogadas na cama!

– Achei que você só ficasse assim com um certo cara – Falei, a encarando e rindo. Nesse mesmo momento, Niall apareceu e pulou em cima de nós duas.

– Estamos de volta Sophie, nos idolatre! – Ele gritou, e nós gargalhamos juntos

– Vocês são as melhores pessoas do mundo – Falei, respirando fundo – Não tenho palavras pra dizer a saudade que eu senti. Como chegaram aqui?

– Distraímos seu pai com um racha. Então ele deve ficar ocupado o dia inteiro hoje, procurando esses caras até não poder mais. Então não vai achar, e fará só um registro – Liam disse, vitorioso – Nós somos ótimos em distração, Grace.

– Caramba – Falei, suspirando – Então?

– Então o que? – Harry perguntou, me encarando

– Faltam duas pessoas – Respondi, dando de ombros.

– Zayn ficou em casa. Ele não estava se sentindo muito bem – Caroline disse, e eu suspirei. Não sabia definir se ele se sentia mal por o que tinha feito ou se sentia que estragaria as coisas ao vir, mas eu ainda gostava do bad boy do chá.

– E o que mais? – Perguntei.

– Sophie – Ouvi uma voz inconfundível dizer. Os meninos abriram espaço, então Louis veio caminhando até onde eu estava – Sentiu saudades?

– Nenhuma – Falei, sorrindo. Então ele se sentou do meu lado e me deu um abraço apertado, mais uma vez me deixando zonza com um perfume tão agradável, com aquele sorriso tão maravilhoso e com o par de olhos encantadores. Louis Tomlinson, meu eterno pecado.

– Quando é que vocês vão assumir, hein? – Niall perguntou, rindo – Está estampado na testa dos dois que querem se pegar.

– No mesmo dia que você assumir – Falei, sorrindo – Vamos, eu mereço essa. Vai ser um pedido de desculpas por terem escondido uma coisa tão grande.

– Não – Caroline disse, me encarando e tentando não esboçar um sorriso – Não o torture, você não sabe o quanto ele é fraco com tortura emocional.

– Por favor – Falei, ignorando Caroline e puxando sua mão – É realmente importante

– Qual é a de vocês dois? – Harry perguntou, e eu ri

– Você me paga, Grace

– Diga, em voz alta – Falei, e ele encarou o chão.

– Caroline – Ele disse, sem esconder o sorriso – Eu e Caroline.

– Eu sabia! – Liam gritou, dando um pulo – Eu sabia que vocês se pegavam! Ah, meu Deus! Nunca estive tão certo a vida toda! Por que esconderam, otários?

– Merda, Grace – Caroline disse, rindo. Então ela deu a mão pro Niall, que a segurou. Como um perfeito casal, que eu apoiava mais que Romeu e Julieta – Estamos juntos sim. Essa idiota descobriu nosso segredo num dia que supostamente ela devia ficar em seu quarto, mas desceu porque o outro idiota esqueceu de deixar água no quarto dela.

– Você saiu do quarto no dia que eu pedi pra não sair? – Louis perguntou, arregalando os olhos

– Você esqueceu de deixar água pra mim? – Respondi no mesmo tom, e todos riram.

– Eu mandei você não descer!

– Podemos voltar pro casal do dia? – Perguntei, e ele desviou os olhos para Caroline e Niall

– Felicidades. Boa sorte pra aguentar essa chata, Niall. E boa sorte pra fazer ele virar macho, Caroline.

– Mais? – Ela disse, rindo. Arregalei os olhos e a encarei, espantada.

– Eu não deveria ouvir essas coisas – Louis disse, depois me puxou e tampou meus olhos – Podem se beijar bem rápido,

– Louis, para de tampar meus olhos!

– Tampa os ouvidos – Harry disse – Ela é muito bebê pra saber disso

– Eu não sou um bebê!

– Me dá esse cobertor – Liam disse, me puxando e me enrolando completamente como em um passe de mágica – Leva seu bebê pra longe desse casal insano, Louis.

– Claro – Ele disse, me pegando no colo como se eu realmente fosse uma criança – Bebezinho, está com fome?

– Me solta – Choraminguei, e ele riu. Encarei ele dando aquela risada que era torturante de tão bela que era. Louis se sentou outra vez na cama, e eu livrei os lençóis dos meus braços, mas ele ainda segurava firme na minha cintura. Ou seja, fiquei parecendo uma legítima criança com frio.

– Nunca mais vou te soltar na minha vida, Grace – Ele disse, me encarando – Se eu te soltar, você voa. Vou ter que te trancar no sótão.

– Isso deveria ser proibido – Falei, então encarei Liam – Diga pra ele que não pode me prender no sótão.

– Louis, não podemos prender a Annie no sótão

– Viu?

– Você não disse nada sobre os quartos – Liam disse, e Louis riu. Soltou minha cintura mas me empurrou pra ficar deitada na cama, então se deitou ao meu lado e me encarou.

– Quem cuidou do seu ombro enquanto estive fora?

– Liam – Ele disse, levando a mão até o ombro que tinha sido atingido – E Caroline. É incrível que ela tenha cuidado de mim, e não colocado chumbo no meu sangue pra eu morrer logo.

– Você diz como se eu fosse um monstro, mas não fui eu quem chegou bêbada em casa – Caroline disse, e todo mundo arregalou os olhos. Imaginei a introdução de Crank Dat sendo tocada nesse exato momento, e soltei uma risada baixa.

– Chegar bêbado não é tão ruim assim – Ele disse, e então eu ri escandalosamente

– Quando você tranca as pessoas no quarto é realmente ruim e assustador – Falei, e ele me encarou

– Beijar o amigo dos outros ultrapassa tudo isso

– Como é? – Harry gritou, arregalando os olhos. Foi a primeira vez que eu o vi sair de seu tom normal.

– Annie Sophie Grace, do que ele está falando? – Niall perguntou, e eu engoli em seco

– Eu não o beijei. Ele veio pra cima de mim e me beijou. Não tive culpa nenhuma.

– Beijou quem? – Liam perguntou, me encarando

– O único cara que não veio – Louis disse, me encarando. O rancor em seus olhos era estupidamente visível, embora ele dissesse que não tinha ficado bravo com isso.

– Você beijou o Zayn? – Caroline perguntou. Então me levantei e me afastei de todos eles, me apoiando no beiral da janela e encarando um a um.

– Eu. Não. O. Beijei. – Falei pausadamente, pra que eles ouvissem – Eu preciso fazer uma declaração pra dizer que ele veio pra cima de mim? Ele queria criar uma confusão pra me fazer ficar mais. Só isso.

– Grace, você é livre pra fazer o que quiser. Não precisa de uma desculpa – Louis disse, e eu o encarei, rezando pra não ter os olhos lacrimejados

– Por que você nunca me escuta? – Sussurrei, tomando fôlego – Duvide que as estrelas sejam fogo, duvide que o Sol se mova, duvide que a verdade seja mentira...

– Mas nunca duvide que ela a ama – Caroline disse, sorrindo – Romeu e Julieta. Ah, Grace.

– Não me faça te perdoar como se você não fosse culpada – Ele disse, me encarando. Existia uma certa emoção na voz dele que provavelmente só eu conseguia reconhecer, então, mais uma vez, respirei fundo.

– Eu não fiz isso. Não o beijei. Se você tem tanta certeza que fiz isso, então prefiro que você saia – Respondi, indicando a porta

– Um minuto – Liam disse, levantando – Louis não vai fazer isso de jeito algum.

– Por que? – Perguntei, então ele me encarou

– Porque dá pra ver no seu jeito que você fala a verdade, Grace. A vantagem da máfia é essa. Você sempre vai saber quando alguém mente e quando alguém fala a verdade. O jeito que você respira, o jeito que você nos encara, o jeito que você fala. São todos fatores que comprovam que você fala a verdade absoluta.

– Obrigada – Sussurrei, então Liam me acolheu em um abraço. Era simplesmente o cara mais acolhedor e carinhoso que eu já tinha conhecido nesse mundo todo, e eu queria manter ele sempre por perto. Podiam ser os marginais que fossem, mas definitivamente eram ótimas pessoas.

– Queria poder ficar aqui com você – Ele disse, olhando pela janela – Mas nós temos que ir. Não é fácil manter os negócios no mundo do crime, Grace

– Tudo bem – Falei, abraçando ele mais uma vez. Então Caroline, Niall e Harry. E eles partiram trancando a porta por fora outra vez. Me virei e me deparei com Louis ainda na minha cama, sentado, me encarando. Respirei fundo e me apoiei na porta, tentando não chorar na frente dele.

– Sophie – Ele disse, apenas.

– Não vai embora?

– Preciso que fique tudo bem entre nós. Porque eu não vou ter paz pra dormir se souber que eu magoei a única alma que não quis mal pra mim de cinco anos pra cá.

– Você deveria ser preso por ser assim – Falei, caminhando até onde ele estava, calmamente – Eu te odeio tanto, Louis. Queria te jogar dessa janela agora mesmo, mas eu não sou capaz.

– Você não é capaz de levantar um dedo contra mim do mesmo jeito que eu não sou capaz de te tirar da minha cabeça – Ele disse, me puxando pra que ficasse deitada no colo dele. Apenas deixei que me conduzisse até estar com a cabeça deitada em cima de suas pernas, recebendo o cafuné das mãos dele no meu cabelo. Louis me encarava, então eu podia perceber todo e qualquer tipo de emoção em seus olhos.

– Por que você faz isso comigo?

– Não consigo te tirar dos meus pensamentos, Grace. São vinte e quatro horas por dia, sete dias por semanas, todos os segundos da minha vida miserável seu nome ecoou na minha cabeça desde que eu te conheci. Agora você está em casa, mas eu quero te levar de volta. Quero que fique comigo. Pra sempre minha, entende? Não quero que você pertença a qualquer outro cara, Grace.

–E por que você não acaba logo com esse sofrimento? – Perguntei, então ele apenas me fitou, e eu continuei – Apenas pare e observe. Você sempre me teve em suas mãos pra fazer o que quisesse, Louis. Em momento algum eu te impedi. Só estive te esperando, todo esse tempo. Será que você simplesmente não pode ver isso?

– Você está se entregando? – Ele perguntou, com um sorriso vitorioso. Então eu apenas ri.

– Você esperou eu me entregar?

– Esperei você dar seu sim definitivo – Ele disse. Então me puxou pra cima, me deixando sentada e frente a frente com ele, na perfeita altura de seus olhos. E como se tudo isso não bastasse, sorriu e me encarou por alguns segundos, como se quisesse me deixar insanamente zonza, perdida e apaixonada por seu perfume e seu par de olhos majestosos

– Então está esperando o que agora? – Perguntei. Então ele sorriu.

E Louis Tomlinson me beijou.

Não, não foi apenas um beijo. Foi, na verdade, uma explosão de alegria dentro de mim enquanto ele entrelaçava uma mão no meu cabelo e a outra me apoiava a cintura, de um jeito que eu realmente não lembrava de ter feito com qualquer outro garoto em qualquer outro momento da minha vida. Louis me deitou na cama, logo se deitando do meu lado pra continuar a me beijar, e eu não conseguia evitar um sorriso ou outro em meio aos beijos.

– Consegue fazer isso? – Ele perguntou, enquanto deslizava a mão por baixo da minha camiseta. O encarei e suspirei, já que eu não tinha uma resposta.

– É isso que você quer?

– Contanto que você aceite, sim.

– Então prossiga – Falei, sorrindo. Louis se deitou completamente por cima de mim, me beijando enquanto brincava com suas mãos, incitando tirar minha camiseta. Sem se prolongar muito, ele realmente a tirou, jogando a mesma pra fora da cama. Enquanto ele fazia todo o trabalho, eu mal sabia onde colocar minhas mãos, o que causava risos nele de vez em quando. Em uma dessas, ele parou e guiou minhas mãos até suas costas

– Apenas me deixe fazer isso, tudo bem? Só sinta

– Só sentir – Falei, concentrada, depois sorri – Vá em frente.

Então ele foi, finalmente tirando a própria camiseta. A cada movimento que ele fazia, intensificava mais e mais os beijos, criando um desejo de ter cada vez mais de si. Em uma jogada rápida, ele puxou a calça que eu usava pra baixo, levando a dele junto. Foi quando eu tive uma perfeita visão de seu corpo, então sorri e simplesmente arranhei suas costas, o que o fez se contorcer e sorrir ao mesmo tempo

– Apenas continue assim – Ele sussurrou, me deixando completamente arrepiada. E assim prossegui, pois ele desceu com os beijos para o meu pescoço, chegando nos seios e distribuindo beijos por lá, acompanhados de suas mãos que deslizavam pela minha cintura, me fazendo ter um arrepio completo. Não dá simplesmente pra se descrever cada um dos arrepios, mas foram incontáveis, cada um melhor que o outro. Louis Desceu por toda a extensão da minha barriga, e finalmente chegou em minha calcinha. Me lançou um olhar solidário como se pedisse permissão, e eu apenas ri

– Vá em frente – Sussurrei, e ele sorriu, abaixando minha calcinha. Abriu minhas pernas com cuidado e colocou dois dedos na minha vagina, o que me fez dar um gemido de surpresa. Então ele fez movimentos suaves, apenas me fazendo sentir um pouco do prazer da vida. Porém logo depois parou, e eu o encarei decepcionada.

– Devagar – Ele sussurrou, e eu já senti o que eu deveria fazer. Ele esticou-me o braço e eu fiquei sobre meus joelhos, o obrigando a se virar e deitar, enquanto eu puxava sua box pra baixo. Joguei a peça pra fora da cama e fiquei completamente boquiaberta ao ver Louis Willian Tomlinson por completo. Sorrindo, ele me puxou pra cima dele e me colocou pra baixo mais uma vez, abrindo minhas pernas e colocando seu membro pra dentro.

Por precaução, devo dizer que quase bati nele pela dor que eu senti, então mordi meus lábios pra não fazer isso, mas o gemido foi inevitável. Louis riu e selou nossos lábios, fazendo movimentos lentos e aumento pouco a pouco. Por ora, me aproveitei desse momento que ele se divertia pra passear com minhas mãos pelo seu abdômen, e ele dava suspiros de arrepio de vez em quando. A cada acelerada que ele dava ela um arranhão ou uma mordia que ele recebia, mas não parou por isso. Pelo contrário, ele segurou em minha cintura e começou a entrar mais rápido e mais forte e, apesar da dor, afirmo que ele vale a pena. Já não conseguia controlar meus gemidos, então Louis deixou que escapassem enquanto terminava o trabalho. E o resultado foi um ápice tão perfeito que ele caiu por cia de mim, sorrindo.

– Deu muito trabalho pra uma garotinha perdida e indefesa, Grace.

– Você dá muito trabalho, mesmo tendo justificativa

– Engraçadinha

– Talvez você devesse dormir aqui hoje – Falei, me ajeitando no meio de seus braços pra conseguir o máximo de calor e proteção vinda dele.

– Pode ser – Ele disse, dando de ombros e sorrindo – Eu não me importo de passar essa noite com você, Annie.

– Que ótimo – Falei, sorrindo – Porque era exatamente isso que eu queria.

– E então? – Ele perguntou, sorrindo – Sente-se bem agora que você tem tudo isso só pra você?

– Sem outras garotas? – Perguntei, e ele assentiu. Então eu sorri – Completamente feliz.

– Sabe Grace – Ele disse, me abraçando – Me lembrei de uma coisa.

– O que foi?

– Lembra daquela vez que eu derrubei suco de laranja em você, então te dei minha camiseta pra que vestisse?

– Claro que lembro – Respondi, o encarando

– Você me mandou olhar pra parede, não é?

– Sim – Assenti, então ele riu

– Bom, eu não olhei pra parede. Não mesmo.

– Louis! – Falei, dando um tapa nele e rindo logo em seguida. Então, ele me envolveu com os dois braços, me fazendo parecer uma criancinha sendo protegida. E era exatamente isso, na verdade. Ele me protegia. Fechei os olhos e sorri, então Louis me deu um beijo na testa e eu adormeci.


Notas Finais


Gostaram? Sem sal? Comentem hahah


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...