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História Amnesia - Capítulo Vinte e Cinco


Escrita por: horankillers e horansheart

Notas do Autor


um hot pra compensar a espera, boa leitura xx <3

Capítulo 26 - Capítulo Vinte e Cinco


i promisse, you dont have to be afraid

 

POV Annie

– Você não sabe onde está se metendo, Sophie – Louis disse, gargalhando. Bufei e me deitei na cama, encarando o teto. Era um pedido muito simples, pra falar a verdade. Eu não queria nem estar dentro de tudo aquilo, eu só queria aprender toda essa frieza e precisão que ele tem e que eu tanto admiro. Louis se deitou ao meu lado, puxando meu queixo pra que eu encarasse ele.

– O que foi?

– É preciso muito mais que coragem pra aprender isso, Annie – Ele sussurrou, e eu me virei de lado, ficando totalmente de frente pra ele – Eu poderia te ensinar, mas você vai ficar tão perturbada quanto eu. E eu admiro demais sua calma pra estragar isso.

– Não vou perder a calma – Sussurrei, e ele me puxou pra mais perto ainda, onde eu pude me aquecer em meio a seus braços. Respirei fundo, inalando o perfume dele, e fechando os olhos perante a isso – Você nunca me deixaria perder a calma.

– Nunca? – Ele me perguntou, com um sorriso malicioso. Dei um tapa nele e ri.

– Você é tão idiota! Olha isso, minutos atrás eu estava chorando. Eu te odeio tanto, Louis.

– Horas atrás você estava desmaiada. E antes disso, estava em uma festa. Quantos você beijou, Grace?

– Todo mundo da atlética – Falei, e ele riu.

– Você poderia tirar esse vestido, esse salto, devem estar te incomodando.

– E esse terno não está? – Perguntei, então ele finalmente reparou que estava de terno – Achou que ia passar despercebido, não é? Pode me contar agora pra onde você foi.

– Conto amanhã, talvez – Ele disse, tirando o smoking e ficando só de camisa. Levei minhas mãos até a nuca dele e desabotoei o primeiro botão, o encarando.

– Então amanha eu tiro o vestido – Falei, tentando me levantar, mas ele me puxou de volta.

– Não, o vestido você tira hoje – Ele disse, sorrindo e me puxando pra um beijo. Louis desceu a mão até minhas coxas, enquanto eu entrelaçava os dedos em seu cabelo. Parti o beijo e respirei fundo, então ele me puxou pela cintura, fazendo nossos corpos quase se fundirem de tão próximos.

– Louis – Sussurrei, desabotoando o segundo botão da camisa dele – O médico me mandou repousar, não fazer esforço e dormir o máximo possível.

– E quem disse que você que vai se esforçar? – Ele perguntou, rindo.

– Mas me mandou repousar, não faremos isso.

– Annie, você quer aprender o que eu sei?

– Claro que quero

– Então a primeira regra é: nunca obedeça as regras – Ele disse, me empurrando pra baixo dele e tirando fora o meu vestido. Desabotoei sua camisa, um por um dos botões restantes, testando a pouca paciência que Louis tinha. Quando terminei, ele a embolou e jogou em um espaço aleatório do quarto, e quando ameaçou desabotoar a calça, eu o parei.

– A porta – Sussurrei, e ele me encarou sem entender nada.

– O que que tem a porta?

– Você não trancou – Falei, e ele me encarou bravo.

– Quietinha – Ele sussurrou, e se levantou pra trancar a porta. Tirei meus saltos, cujos quais eu ainda não descobri o motivo por ainda estarem no meu pé. Louis voltou e se colocou por cima de mim, com um sorriso malicioso no rosto.

– Onde paramos? – Perguntei, então ele começou a tirar a própria calça, me dando uma visão completa e irresistível daquela box azul marinho com um belo volume. Antes que eu me desse conta, Louis estava procurando o fecho do meu sutiã, e já estava trabalhando para abrir ele. Louis é a pior pessoa do mundo para abrir fechos, então me virei e tirei os cabelos de cima, pra que talvez facilitasse pra ele. Quando conseguiu abrir, puxou ele e o tirou, jogando em outro canto aleatório do quarto, e desceu por toda a extensão das minhas costas com beijos curtos, e as mãos deslizando por todo o meu corpo.

– Você não sabe o quanto eu tenho vontade de morder você, Sophie – Ele disse, e eu me virei

– Você não ouse – Respondi, e ele deu um sorrisinho e me beijou. Passei meu indicador por sua bochecha, arrastando até suas costas pra começar outro estrago, enquanto ele descia com os beijos pra minha nuca e seios. Me apoiei em seus ombros pra ter força o suficiente pra fazer sua box descer apenas com um empurrão dos meus pés, e depois de muita luta entre força e concentração, consegui tirá-la. Louis puxou o edredom que estava amontoado no canto e os cobriu, aproveitando e puxando minha calcinha por baixo. E, quando ele sumiu no meio dos cobertores, e sabia que nunca mais deveria deixar uma briga terminar em sexo, jamais.

Louis desceu com beijos por toda a minha barriga, como se fosse inocente, até que senti ele penetrar com dois dedos na minha intimidade. Gemi baixo e, mesmo sem vê-lo, sentia que ele estava se divertindo com essa situação. Inclinei minha cabeça pra trás, me contorcendo o suficiente pra fazer ele parar com os movimentos. Me coloquei pra baixo das cobertas, ficando por cima dele, e então o empurrei pra que ficasse perfeitamente deitado, embora houvesse protestos. Desci com as unhas em seu abdômen perfeito e encontrei seu membro já ereto, o que me causou um sorrisinho. Estalei meus dedos antes de envolve-los em seu membro, mas antes que eu fizesse qualquer movimento, Louis tirou as cobertas de cima de mim, me olhando com cara de cachorro sem dono.

– Dá pra você parar de me torturar?

– Hm, deixa eu ver – Falei, fazendo cara de pensativa – Não

– Sophie – Ele chamou, mas eu dei um sorrisinho e comecei os movimentos, fazendo Louis soltar um gemido prolongado e um pouco alto. Fiz um movimentos pra cima e pra baixo, massageando todo o seu pênis, até sentir que ele não aguentava mais se contorcer, então apenas parei e o encarei.

– Cansei – Falei, dando de ombros, e ele riu e puxou meu braço, me fazendo ficar por baixo dele mais uma vez.

– Tem certeza? – Ele sussurrou no meu ouvido, deslizando as mãos pelas minhas pernas e as abrindo, ficando no meio delas. Seu membro roçou na minha intimidade, e eu fechei os olhos. Não tinha como resistir a Louis Willian Tomlinson.

– Anda logo – Sussurrei, e ele penetrou, me fazendo soltar um gemido quase alto demais. Louis apertava as mãos na minha cintura enquanto fazia os movimentos, me fazendo lutar pra abafar os barulhos. Coloquei minha mão por trás de seu pescoço e o puxei, então ele selou nossos lábios. Mordi cruelmente seus lábios quando ele entocou mais rápido, me fazendo chegar a um ápice perfeito. Ele penetrou mais algumas vezes e se deixou cair por cima de mim, deixando sua respiração acelerada em conjunto com a minha.

– Sophie

– Calado – Sussurrei, o empurrando pra que saísse de cima de mim – Eu te odeio muito, Louis. te odeio tanto que não consigo parar de pensar nisso.

– Quando você vai aprender que eu faço o que eu preciso pra sobreviver e pra te manter comigo?

– É? E quando alguém tiver que dizer adeus, Louis? Vai ter valido a pena?

– Escuta – Ele disse, me puxando de um modo que eu ficasse frente a frente com ele, as bocas tão próximas que era tentador acabar com isso tudo apenas o beijando e se virando, mas eu sabia que não era certo – Eu não quero brigar com você, e você não quer brigar comigo. Esqueça isso, Annie.

– Não tem como esquecer – Sussurrei, o encarando – Você mudou. Todo mundo mudou.

– Já parou pra pensar que, talvez, a única que tenha mudado é você? – Ele sussurrou, e eu pisquei. Por mais que fosse estranho, Louis estava certo. Nenhum deles mudou. Eles estão apenas mostrando como são. Eu mudei, eu me adaptei pra viver com eles, afinal. A culpa é minha, então?

– Eu... – Comecei, mas ele avançou e selou nossos lábios, com um beijo suave, como uma garoa.

– Boa noite, Sophie – Ele sussurrou, e então eu fechei os olhos.

 

POV Louis

Deixei Annie dormindo quando saí do quarto, já que ainda era cedo e as aulas foram suspensas no dia de hoje pra perícia no local. Vesti uma roupa e desci as escadas, dando de cara com Caroline, Niall e Liam discutindo ao redor de uma caixinha.

– Estávamos a sua espera, donzela – Zayn disse, com uma voz embriagada de sono. Sentei entre ele e Caroline, encarando a pequena caixa.

– É a chave? – Perguntei. Caroline apenas assentiu – O que vamos fazer afinal?

– Se nós soubéssemos, não estaríamos encarando essa chave que nem idiotas – Niall disse, e eu dei de ombros

– Não seria novidade se vocês fizessem isso.

– Tudo bem, sem brigas – Caroline disse, me encarando. Ela estava com uma cara de sono muito explícita e olheiras profundas – E Annie?

– Bem melhor – Respondi, e ela respirou fundo, aliviada – Mas ela me disse algo que me atormentou.

– O que foi?

– Mandaram mensagens pra ela como se fosse eu. E a mensagem que eu recebi, ela nunca me enviou. Fora isso, ela disse que quando o gás foi liberado, ela estava nos corredores. Ela disse que viu um garoto na área dos armários, ele estava no telefone. Primeiro ele gritou o nome do Liam, em seguida o meu. Então ela não se lembra de mais nada.

– Carter – Liam disse, aparecendo da cozinha – Carter fez isso. Vocês queriam esconder Annie, mas o cara está sempre um passo a frente. Ele achou que, fazendo mal à ela, conseguiria a chave. Emma foi quem impediu Annie de sair antes, quando as mensagens foram enviadas. Se ela tivesse saído n momento das mensagens, provavelmente teria sido bem pior.

– Louis – Caroline disse, olhando pra mim. Eu encarava o chão fixamente, sentindo a raiva ferver. Não, Carter outra vez não. Tentei canalizar a raiva, mas era algo impossível. Antes que alguém tentasse me impedir, me levantei a agarrei o vaso de vidro que servia de decoração, e o joguei contra a parede. Liam veio correndo e me puxou, me colocando de volta no sofá

– Não vamos acordar ela – Ele sussurrou, e eu respirei fundo

– Eu vou matar ele – Sussurrei, passando a mão pelo cabelo – Eu vou acabar com o Carter. Ele vai se arrepender muito de ter mexido com Annie.

– Olha aqui – Caroline disse, afastando Liam e tomando seu lugar – Ele vai se arrepender por tudo que ele já fez, mas você não pode focar nisso e esquecer de proteger Annie. Ela é nosso ponto fraco, Louis. E ninguém vai estar sempre com um olho nela pra saber se ela está segura.

– Eu não vou dar uma arma pra ela, eu já falei – Respondi, encarando Caroline – Eu não quero fazer isso.

– Ninguém quer, Louis. Eu não queria, nunca quis. Não é questão de querer ou não, é uma necessidade. E se ele atacasse ela ontem, hein? Estaríamos no velório de Annie essas horas se não fosse a amiguinha abençoada dela.

– Não tenho coragem de fazer isso – Sussurrei, a encarando. Caroline cruzou os braços e se sentou

– Ela é frágil por dentro e por fora, você não entende? Eu quero dar uma armadura pra Annie, não mudar sua personalidade. Quero proteger ela tanto quanto você. Eu não quero perder a minha única amiga.

– Bom dia – Harry disse, entrando pela porta da frente. Nos viramos e encaramos ele, todos juntos, sem dizer uma palavra, o que o fez parar e encarar um por um.

– Pelos sete infernos – Liam disse, o encarando – Onde você estava?

– Procurando o que vocês deviam estar procurando – Ele disse, jogando um pequeno papel na mesa – Vou tomar banho.

– Não faça barulho, Annie está dormindo – Falei, e ele parou na ponta da escada.

– A propósito, essa chave não pertence a um cofre. Ela abre uma porta. Vejam o papel e entendam.

Abri o papel rapidamente, me deparando com a planta de uma casa gigantesca. Uma porta estava circulada com caneta vermelha. As anotações de rodapé descreviam exatamente a chave que possuíamos, e indicava como se abre a porta que nos levaria e uma fortuna e, especialmente agora, uma vingança.

O nome assinado na área de proprietário não me deixou dúvidas. Peguei uma caneta vermelha e o circulei, usando um pouco de fita adesiva pra colar o mapa na porta do armário que ficava abaixo

das escadas. A chave era o que me levaria a um dos cômodos mais valiosos do mundo, mais cheios de dinheiro, posses e objetos preciosos de Liverpool.

Propriedade de Carter Reymond, a planta dizia. Era a minha chance.


Notas Finais


gostarammm? desculpa a demora, mas postei ahahah


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