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História Amnesia - Capítulo Vinte e Seis


Escrita por: horankillers e horansheart

Notas do Autor


desculpa a demora anjos! E esse e o próximo são assim com menos emoção, mas logo tem ânimo outra vez! Boa leitura xx

Capítulo 27 - Capítulo Vinte e Seis


Felling like we could do right, be the one that makes to night

 

Nossos planos de invasão ao cofre de Carter iam muito bem, até Annie nos tirar a atenção com um grito estridente vindo do quarto. Larguei o lápis que eu tinha na mão no mesmo segundo em que reconheci sua voz, e subi as escadas voando, abrindo a porta do quarto com um soco. Encontrei Sophie sentada na cama, com os olhos fixos na parede, como se tivesse perdido os sentidos, e estivesse apenas sustentando seu próprio corpo por estar apoiada na cama.

– Annie – Chamei, colocando a mão em seu pescoço, que pulsava lentamente, como sempre fez – Ei, bom dia.

– Sophie – Caroline chamou, se colocando na frente dela, e estalando os dedos – Louis, o que ela tem?

– Pode ser efeito do sonífero, não sei – Falei, desesperado. Ela não movia um músculo sequer.

– Soníferos não fariam isso – Caroline respondeu – Niall, pega um copo de água, por favor.

– Ela está assustada – Zayn disse, chegando com o copo de água antes que Niall se movesse para buscá-lo – Já vi isso. É um estado de choque quando a pessoa acorda.

– Paralisia do sono? – Perguntei, e ele assentiu

– Um pouco mais grave que paralisia do sono. Mas ela volta ao normal depois de pouco tempo.

– Annie – Chamei outra vez. Ela respirou fundo e fechou os olhos, os abrindo outra vez alguns segundos depois. Então ela pareceu ter retomado o foco, os sentidos, e nos encarou um a um.

– O que aconteceu? – Ela perguntou, arregalando os olhos e puxando a coberta. Percebi que ela estava usando a camisa social que eu vestia ontem e dei um sorrisinho. Annie Grace consegue ser sensacional mesmo em estado de choque.

– Nada a se preocupar – Falei, respirando aliviado. Os garotos saíram do quarto, me deixando sozinho com ela. Liam sussurrou um ''vá ao escritório'' antes que deixasse o cômodo, e desceu as escadas. Sentei-me ao lado dela e a encarei, checando se estava realmente bem.

– Vai reclamar que eu peguei sua camisa? – Ela perguntou, encarando a peça de roupa. Sorri e a puxei pra um beijo.

– Eu sei que eu sou maravilhoso, então minhas camisas também são. Você não resistiu. Aliás – Falei, checando o relógio – Vou pro escritório, você não vai descer lá porque vai estar se arrumando, e dentro de duas horas vamos dar uma voltinha. As respostas negativas não são permitidas.

– Mandão – Ela disse, me mostrando a língua. Depois ela se levantou e foi caminhando para o banheiro, mas parou no meio do caminho e se virou

– Tudo bem? – Perguntei. Ela apenas sorriu.

– A propósito – Ela disse, tirando a camisa e ficando só de calcinha na minha frente, com os seios a mostra – Pega essa camisa de volta que eu não quero mais.

– Annie – Chamei, mas ela já tinha jogado a camisa na minha cara e entrando no banheiro. Mas que merda de garota maravilhosa e teimosinha que eu fui arranjar. Coloquei a camisa de lado, tentando me concentrar pra esquecer a visão maravilhosa a esse horário da manha e desci as escadas, entrando no escritório. Caroline estava sentada na minha cadeira, e quando a vi lá, ela apenas sorriu. Outra pirracenta. Puxei um banquinho e me sentei em volta da mesa.

– Annie ficou bem? – Harry perguntou, e eu apenas assenti

– Louis, agora que o Carter sabe dela, você tem que tomar cuidado com cada passo dela. Lembre-se sempre que ele está um passo a frente do que nós pensamos – Zayn disse, e eu bufei.

– Não vai mais ficar a frente assim que eu matar ele – Respondi, e eles riram

– Tudo bem, mas ele está onde você menos espera. O cara dando lance na chave do cofre, provavelmente era aliado dele. Quando você puxou Caroline, ele estava no telefone. Se você associar as coisas, foi no mesmo tempo que Annie viu outro cara no telefone – Liam disse, rabiscando um papel. Dei de ombros.

– Podemos falar sobre os planos em cima disso? – Perguntei, apontando pra planta que estava em cima da mesa – Eu ainda preciso me acostumar com a ideia de que Carter está na nossa cola outra vez.

– A propósito – Zayn disse, mexendo no bolso e tirando uma chave de lá – Presentinho pra você.

– Que coisinha mais linda, ta apaixonado pelo Louis e comprando presentinho – Caroline disse, rindo – Brincadeira, eu que escolhi.

– Você? – Perguntei, sorrindo. Ela apenas assentiu, então eu tive certeza que seria um ótimo carro. Caroline é atrevida com as escolhas dela, já que sempre pegava carros que todo mundo duvidava, mas que ela enxergava um potencial. Sai e em meu campo de visão estava um Mustang 2015 preto maravilhoso.

– Pode gritar – Liam disse, sorrindo

– Eu te amo Caroline McCourty – Falei, sorrindo e a encarando – Como você sabia?

– Intuição – Ela disse, dando de ombros – Agora vamos voltar, depois você dá um passeio.

– Tudo bem – Respondi, voltando junto com eles. Caroline parou na porta do escritório do nado, o que nos fez trombar uns nos outros e quase cair, se não fosse pela parede – Caroline!

– Que merda, quando for parar avisa – Zayn reclamou, mas ela estava estática

– Liam James Payne – Ela gritou, furiosa – Onde está a planta?

– Eu não tirei dai – Ele disse, passando em nossa frente e adentrando o escritório, muito bravo mesmo – Se alguém mexeu nessa merda, eu juro que essa pessoa vai ser muito torturada!

– Sério? – Alguém disse, com o papel da planta logo atrás de nós – Achei que vocês não me fariam mal.

– Annie Sophie Grace – Falei, caminhando até ela e puxando a planta – O que eu falei sobre ''você não vai descer no escritório''?

– Primeira regra: não siga as regras – Ela disse, imitando minha voz de um jeito muito engraçado, porém me deixando ainda mais furioso com ela – Eu não entrei na porcaria do escritório idolatrado de vocês, esse papel estava, na verdade, voando pela sala. Aprendam a colocar pesos de papel.

– Impossível – Liam disse, a encarando – Alguém mexeu nele.

– Bom – Ela disse, dando de ombros – Se isso ajuda, esse pedaço de linha estava em cima dele. E como vocês podem ver, tem um pequeno rasgo na ponta superior esquerda. Cada vez mais desatentos.

– Como você... – Harry disse, puxando o papel da planta e procurando o rasgo – Como você viu esse pequeno furo aqui?

– Percepção – Ela disse, dando de ombros – Mas eu não mexi nele, só o recolhi do chão.

– Annie – Chamei ela, puxando-a para um canto onde ela só pudesse me ouvir. Apoiei os braços na parede ao redor dela, e ela me encarou. Dava pra ver nos olhos dela o quão inocente ela era.

– Sim?

– Olha bem nos meus olhos e diz que você não tem nada a ver com o fato do papel ter saído voando – Falei, e ela me encarou sem hesitar.

– Não tenho nada a ver com isso – Ela disse, e eu coloquei a mão em seu pescoço – E eu sei que você está procurando aumento de batimentos cardíacos, então vou repetir. Não fiz o papel voar, não sei de nada, não entrei no escritório e não estou no meio dos planinhos de vocês, como sempre.

– Como você sabia que eu estava procurando seus batimentos? – Sussurrei, e ela deu de ombros.

– É um modo de saber se estou mentindo. Você faz isso direto. Você me conhece e não esconde isso, Louis. Sabe que meus batimentos são fracos, sabe meus passos, sabe o que eu faria e o que não faria em tais situações. Não sei o motivo da sua preocupação comigo se você tem noção de cada passo meu.

– Annie – Sussurrei, dando um beijo na sua testa – Eu faço o que faço pra te proteger. Por favor, me prometa que você não vai se enfiar nisso. Eu não posso arriscar te perder pra um maníaco que só quer dinheiro.

– Mas você me perdeu pra um maníaco que só quer dinheiro – Ela sussurrou, me dando um selinho – Você mesmo.

– Você... – Sussurrei, mas ela já tinha subido as escadas outra vez. Bufei e passei no escritório, checando que eles estavam estudando a planta outra vez – Vou sair com Annie, não deixem nenhum detalhe passar. Volto em umas três horas.

– Vai pro motel? – Caroline gritou, e eu ri

– Não, não preciso de motel – Falei, e eles riram – Vou levar ela pra dirigir.

– Santo Deus Louis, coloque um capacete nela – Liam disse, e eu ri

– Eu proíbo Annie Sophie Grace de morrer – Falei, pegando a chave do carro ela e me despedindo. Subi as escadas de dois em dois e a não a encontrei no quarto, então continuei a subir. Annie estava encarando o céu, deitada na cama.

– Louis, você não pode me proteger de tudo – Ela sussurrou, me assustando.

– Não posso – Falei, indo até ela – Mas eu e você, juntos, nós podemos. Feliz aniversário.

– O que... – Ela começou, mas eu apenas entreguei a chave na mão dela e a puxei pra que ficasse em pé – Minha nossa!

– Vamos, preciso te ensinar a correr – Falei, empurrando ela pra fora do quarto – E eu não me importo apenas com o dinheiro. Me importo com a sua vida também.

– Você está tentando me comprar? – Ela perguntou, examinando a chave – Porque se você estiver, saiba que eu nunca seria comprada por um carro qualquer e...

– Annie – Falei, parando e a encarando, fazendo-a ficar calada – Eu sei que qualquer coisa não tem compra. Por isso, fui em um leilão ontem e te trouxe essa Maseratti.

– Ah meu Deus – Ela disse, boquiaberta, quando viu o carro. Ri da cara que ela fez e abri a porta do motorista pra ela, assumindo o lugar do passageiro. Annie colocou a chave no contato e parou, observando cada canto do carro. Marcha automática, direção hidráulica, tudo que ela precisava. Pra mim, ia muito além disso. A potência, a localização de cada um dos botões, o modo do ronco suave porém maravilhoso do carro. Porém, toda a sofisticação que Grace gostaria. Como Zayn disse, um perfeito meio termo entre nós dois.

– Vamos, ligue – Falei, animado. Ela respirou fundo e me encarou.

– Louis, eu não sei dirigir.

– É só acelerar – Falei, levantando os braços, como se fosse óbvio – Não tem nem embreagem nesse carro, é só ligar e pisar no acelerador. É mais fácil que se entregar ao rei da sedução aqui.

– Metido – Ela disse, me mostrando a língua – Primeiro o cinto de segurança.

– Sério? – Perguntei, e ela parou de puxar o cinto de segurança no meio do caminho, me encarando.

– O que foi? Só porque eu namoro com um mafioso metido a gostoso eu não posso proteger a minha vida usando o cinto de segurança? Já não basta estar dirigindo sem carta, você ainda quer que eu dirija sem cinto? Quer que eu seja uma fora da lei feito você então?

– Tudo bem, coloque – Falei, me rendendo. Ela sorriu e apertou o cinto, virando a chave. O carro ligou e ela respirou fundo, se esticando pra colocar o pé no acelerador.

– Louis – Ela chamou, enquanto eu mexia no rádio – Eu não alcanço o acelerador.

– Não acredito – Falei, gargalhando. Ela me olhou, desconsolada, o que me fez rir mais ainda – Não acredito que você é tão pequena a ponto de não alcançar o acelerador.

– Idiota – Ela disse, me olhando com cara de cínica.

–Tudo bem, vamos fazer outra coisa. Vê essa alavanca aqui? – Falei, apontando pra alavanca abaixo do banco – Puxe ela e regule o banco

– Por que não me disse antes? – Ela disse, ajustando o banco. Então deu partida mais uma vez e acelerou.

– Siga o GPS – Falei, colocando em um lugar aleatório. E, por incrível que pareça, Annie conseguiu chegar lá. Apenas algumas brecadas em cruzamentos e andando feito uma tartaruga, e com muita ajuda, andamos sete quilômetros em meia hora.

– Pronto – Ela disse, estacionando o carro. Sai e ri ao perceber que estava muito mal estacionado, mas dei um desconto. Afinal, ela tinha se saído bem pra uma primeira vez. Abri o porta luvas do carro e, como já era de se esperar, tinha uma pistola ali. Carreguei-a e a destravei, chamando Annie pra perto.

– Tudo bem, você se provou uma garotinha atrevida ao dirigir sem saber. Agora quero saber se pode provar ser uma pessoa fria e calculista – Falei, entregando a arma na mão dela. Annie a encarou, impressionada. Me coloquei por trás dela e apoiei seus braços nos meus, de modo que nós dois segurávamos a arma.

– O que eu devo fazer?

– Atire em um inocente sem sentir piedade alguma – Sussurrei, e ela afrouxou os braços. Como era de se esperar.

– Louis, não posso fazer isso.

– Então você não pode ser fria.

–Posso ser fria com quem merece – Ela disse, se aproximando e me encarando – Você duvida que se eu tivesse uma arma, não teria matado Georgia?

– Duvido – Falei, a encarando – Se você não quer matar um inocente, então vamos matar um culpado. Vê aquele segurança ali?

– Na guarita? – Ela perguntou, e eu assenti

– Ele assassinou um garoto que foi pedir pão há duas semanas, depois estuprou uma garota. Ele é um culpado, e nada do que eu digo é mentira. Saiu impune porque é da máfia. Atire nele.

– Você está mentindo.

– Annie – Falei, a puxando – Vamos fazer uma aposta

–Tudo bem – Ela disse, dando de ombros – Se eu atirar nele, você nunca mais vai me ridicularizar como faz todo dia, e principalmente agora, dizendo que não tenho coragem de atirar

– Ótimo. Se você não atirar, você vai fazer uma tatuagem no braço. E eu vou escolher.

– Aposta feita – Ela disse, puxando a arma da minha mão e apontando para a guarita.


Notas Finais


comentem xx


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