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História Amnesia - Capítulo Vinte e Oito


Escrita por: horankillers e horansheart

Notas do Autor


Capítulo 28 mais conhecido como O CAPÍTULO QUE ATÉ QUE ENFIM A FILHA DA PUTA DESSA TAL DE HORANKILLERS RESOLVEU POSTAR, MERDA! Gente, desculpa a lerdeza, tava difícil um bloqueio feito aquele hahahah Mas enfim, último capítulo, então o prólogo. Dedico esse capítulo pra cada leitora maravilhosa que leu e acompanhou, principalmente pras que comentaram, amo vocês, meus anjos! É isso, boa leitura! xx

Capítulo 29 - Capítulo Vinte e Oito


so take a look what you've done, 'cause baby now we got bad blood 

 

POV Annie 

Louis realmente não teve mais tempo pra mim depois daquilo. Mas realmente confesso que foi ótimo que ele tivesse se convencido de me ensinar o que ele sabe, porque era bom fazer aquilo. Era uma sensação boa concentrada, não dá simplesmente pra explicar. É como se eu me sentisse mais próxima dele. 

– Annie Grace, se você continuar me ignorando, eu vou te jogar em um buraco negro – Emma disse, e eu despertei. Estávamos no intervalo da primeira aula, e eu já não aguentava mais. Observação: era meu segundo dia de aula. 

– Emma, quero ir embora. 

– Agora?  

– Já tivemos aula de cálculo integral, não tem nada que me impeça de ir embora. 

– Não estou falando de aula, estou falando que eu acabei de confessar quem é meu amor platônico e você estava viajando, sua preguiçosa. Nunca mais converso com você. 

– Ei, Emma – Chamei, sorrindo – Eu sei que você ficou apaixonada pelo Liam no hospital, tenho certeza que ficou. Ele é um amor de pessoa. 

– Annie! – Ela disse, arregalando os olhos – Eu estava falando sobre o Cristiano Ronaldo, não sobre o Liam. Ele é só um garoto. 

– Repete o nome dele – Pedi. 

– Liam Payne. 

– Seus olhos brilharam – Falei, sorrindo – Alguém está apaixonada aqui. 

– Para com isso – Ela disse, me dando um tapa. Me levantei e puxei ela pra fora da sala, já que eu definitivamente não ficaria pra essa aula. Sinceramente, esse negócio de faculdade não é pra mim. Louis pode me bancar pro resto da vida, por que eu tenho que estudar? 

– Olha, nos conhecemos faz tempo, ele sempre foi fofo comigo, mas ele se desespera. Quem sabe um dia... 

 – Eu sabia! – Gritei, já que estávamos no pátio e eu não interromperia a aula de ninguém com minha alegria – Sabia que você ia falar isso, vamos marcar um encontro. 

– Você ficou louca? 

– Nós quatro, Emma. Porque eu não vou segurar vela, então vou levar um dos meninos comigo. 

– Um dos meninos significa Louis, e Louis significa eu de vela. 

– Liam e Emma de vela? Acho que não – Comentei, e ela sorriu. 

– Tudo bem, me convenceu, mas saiba que não é sempre assim. Três horas quero ver vocês lindos, arrumadinhos e cheirosinhos no Starbucks da principal. 

– Sim, senhora capitã – Falei, e ela revirou os olhos – Se me dá licença. vou voltar aos meus aposentos reais e comunicar que eu desisto dessa vida de estudante. 

– Mimada – Ela disse, e eu sorri e dei as costas. Confesso que era tentador ligar pra Louis e pedir pra que ele viesse me buscar, mas era realmente saudável se exercitar algumas vezes. Não que eu seja a pessoa mais saudável do mundo, mas comer panquecas de café da manha todo dia e não engordar é meio difícil. Joguei a mochila nas costas e liguei o ipod que eu tinha ganhado, jogando pro aleatório, que jogou em Riptide, Vance Joy. Fui cantarolando e agradecendo mentalmente por ainda serem nove da manhã, e os vizinhos estarem fora de casa ou ainda dormindo. Entre os melhores investimentos feitos no mundo, aplicava-se o dinheiro gasto em aparelhos de tocar música, porque eu saio desse mundo quando estou ouvindo alguma coisa. Pensei em tudo o que tinha passado com Louis ultimamente, me lembrando da tatuagem. Foi maravilhoso apostar, porque criei uma coragem que não existia pra fazer uma tatuagem perfeita. Louis sabia como me manipular, e só bastava que eu aprendesse agora como manipular ele.  

Quando finalmente cheguei em casa, já estava na quarta ou quinta música do aleatório, pois eu sou uma pessoa que anda se arrastando. Já tomei muitas broncas por isso, mas não faz diferença. Abri a porta e joguei a mochila na sala, subindo as escadas de dois em dois. Ninguém. A casa estava em absoluto silêncio. Dei de ombros e subi pro sótão pra checar se pelo menos Louis estava lá. Ninguém. Desci pros quartos, vazios também. Eu estava realmente ficando incomodada, já que sempre um dos garotos ficava em casa pra manter as coisas em ordem. Desci as escadas de dois em dois e fui até a cozinha, onde ouvi um barulho.  

Olhei pela porta da cozinha, mas não tinha ninguém lá. Entrei na ponta dos pés e agarrei uma panela que estava em cima da pia, e aproveitei a pausa pra tomar um copo de suco. Olhei pela janela da cozinha, onde me lembrei de uma das coisas mais renovadoras do século: Nós tínhamos quintal no fundo de casa. Abri a porta que dava pro quintal e me deparei com uma cena realmente esquisita. 

– Grace! – Caroline disse, arregalando os olhos. Abaixei a panela e fiquei com cara de paisagem na porta da cozinha, pois eu não fazia a mínima ideia do que se passava ali. Um homem estava amarrado em uma cadeira, e Caroline tinha um alicate em mãos. Niall e Harry estavam agachados de costas pra mim, mas se viraram assim que ouviram meu nome. 

– Vou apagar isso da minha mente e apenas voltar pro quarto – Falei, me virando, mas me deparei com Louis, que me deu um susto tão grande que eu bati a cabeça na parede – Que merda, Louis. 

– Você não deveria estar na faculdade? – Ele sussurrou, me puxando pra dentro e conferindo o relógio – Ainda são nove e vinte e seis, você sai onze e quarenta. 

– Eu sei – Falei, saindo de perto dele e procurando algo pra comer no armário – Cansei de estudar.  

– Mas é seu segundo dia! 

– Eu sei! Legal, maravilhoso, mas cansa. Se você não quiser, volto pro meu pai, ele me sustenta e fica tudo tranquilo. 

– Não vou te deixar sair daqui. Tudo bem se você quiser parar de estudar, mas vai fazer o que sozinha em casa? Não pense que eu vou cogitar uma possibilidade de você se envolver nas coisas que eu faço, porque não vai.  

 – Grace, preciso de você – Harry disse, me puxando pra fora – Você vai nos fazer um favor. 

– Não vou deixar ela fazer isso – Louis disse, me puxando de volta – Ela é só uma garota, Styles. Não podemos envolver ela com isso.  

– Ela é uma garota que manipula muito bem uma faca e encara uma arma, e ainda por cima dirige sem nem ter noção do que é dirigir. Pra mim, é o suficiente. Aliás, ela é muito mais convincente que qualquer um de nós. 

– Do que você precisa? – Perguntei, ficando de costas para o Louis e ficando cara a cara com Harry, que deu um sorrisinho pra mim. 

– De nada. Eu faço isso – Louis disse, tirando uma arma de só-Deus-sabe-onde e passando por mim, mas Styles fez o favor de empurrar ele pra trás. 

– Você não. Ela.  

– Louis, eu não vou morrer, não é Harry? 

– Não mesmo – Ele confirmou, e Louis revirou os olhos. 

– Não tem perigo – Falei, encarando Louis. Puxei a mão dele e a segurei, sorrindo – Por favor, eu quero aprender o que vocês sabem. Você me disse que eu seria melhor. Eu quero estar com vocês, quero saber me proteger mas também quero ser uma pessoa tão impressionante quanto você é pra mim. 

– Você já é impressionante – Ele sussurrou, dando um beijo na minha testa – Que seja a última vez, em toda a sua vida. Porque você tinha me prometido que não se envolveria nisso e que estudaria. Quebrou dois votos em menos de vinte minutos. 

– Não me importo com os votos que eu faço, me importa ficar com você. 

– Dá pra vocês pararem com isso? – Harry disse, rindo – Preciso de ajuda, tipo, agora. 

– Não deixe ele fazer nada com ela – Louis ameaçou, e Harry me puxou 

– Não vou – Ele disse, e me arrastou pra onde estavam anteriormente, onde Caroline e Niall estavam sentados sussurrando, enquanto o homem continuava ali amarrado – Preciso que se prove uma pessoa fria. Aquele cara é Carter Reymonds. Ele foi o responsável por soltar o sonífero na balada da universidade, por causa de você. Porque ele sabia que iríamos assaltar o cofre dele. Mas antes de fazer isso, precisamos saber qual é a senha que desativa tranca. A chave por si só não basta. Preciso da confirmação dele. 

– Tudo bem – Falei, olhando ao redor. Me abaixei e peguei a faca que tinha decidido carregar comigo desde ontem, escondida no lado da bota que eu estava usando – Eu tenho que convencer ele a me dar a senha. 

– Sem violência demais. Não queremos que você assassine ele. Caroline te mataria se fizesse isso. 

– Por que? 

– Queremos prender ele ao invés de matar. Bem mais maldoso deixar alguém comer aquela gororoba da prisão do que acabar com a vida.  

– Que ótimo – Falei, sorrindo – Vamos começar o interrogatório então. 

– Caroline, Niall – Harry chamou, e eles se levantaram – É todo seu, Sophie. 

– Beleza – Falei, esfregando as mãos e tirando a faca da bainha. O cara arregalou os olhos ao vê-la, mas eu a coloquei no chão e me sentei a sua frente, de modo que ficasse mais baixa que ele, então o encarei. Era um homem de meia idade, provavelmente. O cabelo grisalho denunciava que estava entre os quarenta anos, e o olhar era completamente desconfiado – Sem gritar, sem escândalo, ou sua garganta vai conhecer minha faca. 

Me levantei e me coloquei a frente do homem, prendendo a faca na cintura. Abaixei e mordaça que ele usava bem devagar, e ele apenas me encarou. Era um progresso, já que ele estava se debatendo enquanto Caroline tentava conversar com ele. Tirei a mordaça e joguei ao meu lado, respirando fundo. 

– Ótimo, é um progresso. Segunda parte, você não vai mentir pra mim, e eu não vou usar a minha faca. Se você quebrar qualquer regra, vou ser obrigada a chamar aqueles garotos outra vez. Estamos caminhando em paz, tudo bem? Me diga seu nome. 

– Domenick. 

– Eu disse sem mentiras – Falei, entredentes, e ele arregalou os olhos. 

– Tudo bem, é Carter. O que você quer, Grace? – Ele perguntou, e eu o encarei, indignada. Supostamente, ele não deveria saber nem o meu primeiro nome, quem dirá o sobrenome. Respirei fundo e prossegui. 

– Vamos direto ao ponto então, garotinho apressado. Eu preciso da senha, você provavelmente precisa da sua vida. Você é um criminoso, então de qualquer jeito você vai ter mais dinheiro futuramente. Não pode manter os bens do seu cofre pra sempre. Isso é tudo um jogo, e nessa rodada você perdeu, mas pode ser campeão na próxima. 

– Vocês vão me matar de qualquer jeito. 

– Eles matariam. Eu não, se você souber jogar o meu jogo. Me dê o que eu quero que eu te dou, parcialmente, o que você quer. Você quer sua vida, não é? 

– Como você vai me dar minha vida parcialmente? – Ele perguntou, desconfiado 

– Claramente, não vou te deixar sair saltitando e ligando pra alguém matar os garotos assim que você me der a senha. Mas é claro que, depois que estabelecermos um acordo e eu tiver a certeza que você vai cumprir, eu te deixo ir.  

– Você nunca manipulou uma pessoa. Sabe que, por qualquer coisa, votos podem se quebrar. 

– Não no meu jogo – Falei, pegando a faca e acariciando o rosto dele com a parte plana, pra que não o machucasse – Você quer sair, você me obedeça. Se você quiser morrer lenta e dolorosamente, descumpra alguma regra. Eu vou atrás de você no inferno. 

– Até parece que uma garotinha vai – Ele disse, rindo 

– Escuta – Falei, levantando o queixo dele com a minha faca – Perdi uma aula de cálculo diferencial e integrado pra estar olhando agora pra sua cara feia, então ou você me obedece, ou sua dignidade física vai pro lixo. A senha, ou o castigo. 

– E qual é o castigo? – Ele disse, e eu apenas sorri. Desci com a adaga por todo o seu corpo, até chegar no meio de suas pernas. 

– A coisa que te dá orgulho aqui embaixo. Temos um acordo, Carter?  

– A senha é um código morse – Ele disse, respirando fundo – Vou te dar apenas o código, já que você vai me dar a vida parcialmente.  

– Faça – Falei, puxando meu celular do bolso e colocando no gravador. Ele fez uma mensagem do que era apenas uma palavra, então eu apenas sorri quando ele terminou e fiz meu próprio código. 

Otário, falei, por meio do código morse, e ri. Peguei a mordaça e o amordacei outra vez, caminhando até onde Harry estava calmamente conversando com Caroline e Louis. 

– Então? – Louis perguntou, e eu entreguei o celular. 

– Posso não ter certeza, mas a palavra que eu ouvi foi heartbeat. É um código morse.Aliás, Louis, foi muito fácil convence-lo. Vocês são muito fracos. 

– Niall, pega o estetoscópio na gaveta do escritório – Ela gritou, e Niall gritou um ok de volta – Eu já sei como isso funciona. Ligue pro Liam e pro Zayn, vamos precisar de uma transmissão por celular pra abrir o cofre. Sophie, você foi incrível. 

– Obrigada – Falei, sorrindo – Foi fácil.  

– Vem aqui – Louis disse, me puxando. Caminhamos até a sala, e me acomodei no sofá. Louis me encarava como se estivesse bravo, mas ele não sabia esconder a felicidade. Os olhos dele denunciavam cada passo que ele dava. 

– Não tente ficar bravo. Se você me der uma bronca, a volta é no quarto durante a noite. 

– Não fala uma coisa dessas – Ele disse, arregalando os olhos – Annie, eu te amo. 

– Eu também te amo, Louis – Falei, sorrindo e puxando ele para o sofá – O que você queria falar? 

– Tenho que ficar de olho em você. Se resolvesse dar um golpe em nós, conseguiria sozinha o que nós cinco não faríamos. Grace, quero que você me prometa uma coisa. 

– O que? 

–Você vai me deixar te proteger, mesmo que você saiba se proteger. Nunca vai sair da minha custódia, tudo bem? 

– Por que eu faria isso? – Falei, rindo. Louis deu de ombros. 

– Você vai ser nossa arma secreta a partir de hoje. 

 

POV Caroline 

dois meses depois. 

Annie simplesmente nos dava uma palestra sobre manipulação sempre que nos reuníamos. Escritório se tronou algo inútil depois que incluímos Annie nisso, já que ela precisa de um espaço pra abrir as plantas e explicar ponto a ponto o que devemos fazer. Louis estava cada dia mais orgulhoso dela, assim como qualquer um de nós. Afinal, estavamos nos acertando aos poucos. 

Sophie decidiu voltar pra faculdade, já que ela gostava e odiava astronomia ao mesmo tempo, mas ela queria concluir isso. A propósito, ela aprendeu a dirigir, e deu um prejuízo gigantesco ao pedir um dodge de presente pro Louis. Harry e Zayn, como negociadores, viajam sempre, enão sempre nos trazem presentes de lugares maravilhosos. Quando Harry visitou a América, trouxe tanta coisa que mal sabíamos por onde começar. Malik vivia mais em Londres do que aqui, então era raro que conseguíssemos reunir os sete ao mesmo tempo. Liam? Comprou o anel de brilhantes mais caro que encontrou e pediu à Emma se ela aceitava ser namorada dele. E, claro, a garota aceitou, mas ela nunca vai ser tão próxima quanto Annie. De vez em quando nós saímos, mas ela nem suspeita do que nós realmente somos. Ah, e me resta o Niall. 

Meu doce garotinho irlandês que eu jamais poderia abandonar. A propósito, ele estava caminhando em minha direção agora, com um sorriso estampado no rosto. Me levou até o carro, onde paramos em um parque. Era um lindo dia pra qualquer coisa que você quisesse fazer, até mesmo assassinar uma pessoa. Ri desse pensamento e encarei Niall. 

– O que viemos fazer aqui, exatamente? 

– Caroline, pode me odiar pro resto da vida por isso – Ele disse, sorrindo e levando a mão até o bolso – Mas eu não quero sair de perto de você jamais. Quero invadir seu quarto todas as noites e quero que você se entregue como você sempre faz. Quero que você seja meu segredo ao mesmo tempo que você é meu maior orgulho.  

–O que quer dizer com isso, afinal? – Perguntei. Ele sorriu e puxou minha mão, tirando uma caixinha do bolso e a colocando na palma da minha mão. 

– Caroline McCourty, casa comigo?


Notas Finais


finalzinho inusitado, talvez? hahahaha, depois disso, vem o epílogo destruidor pra vocês QUE EU VOU TENTAR POSTAR AMANHA, NEM QUE SEJA 23h59! Comentem o que acharam xx


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