História Amnésia - Terra dos sonhos

Ao chegarem no aeroporto, Natasha não demonstrava estar tensa, mas James percebia isso, era como se estivessem fugindo juntos.

- Natalia qual o problema? – James estava entregando os passaportes para a recepcionista do embarque.

- Nada. – Ela franze o cenho mostrando indiferença.

- Tudo bem, vou acreditar, vamos? – James estende a mão.

- Sim vamos – Ela dá um sorriso e segura a mão dele.

A viagem dos dois começa silenciosa e James realmente não sabia como lidar com isso, tudo estava indo tão bem, mas ele entendeu que ela precisava de um tempo para se acostumar com... tudo o fato de saber que sua mente talvez não voltaria a ter todas as memorias dele de volta e que ela teve a mente manipulada novamente depois de tanto tempo, poderia ser uns dos principais motivos que a fazia estar tão indiferente, James não queria acreditar que poderia ser porque a ruiva não queria estar com ele. Isso não.

Esvanecendo-se de pensamentos sem importância para o momento, ele apenas colocou sua mão sobre a de Natasha, demonstrando que estava ali, independente de como a ruiva estava confusa ou com medo ou com o que fosse, ele estaria ali, após alguns segundos ela apertou a mão dele e isso foi a resposta que James precisava, ela estava com ele.

Natasha logicamente queria estar ali, se sentia bem com aquele homem, não era um homem qualquer, ela sentia isso, a ruiva estava preocupada com a mistura de sentimentos, mas depois de um tempo decidiu em sua mente que deixaria para lá essas preocupações e apenas viveria, como se o conhecesse pela primeira vez. Se as suas memorias permitissem. Mas de qualquer forma faria isso.

Quando desembarcaram do avião, foram para um hotel que Bucky tinha reservado para os dois, um hotel pequeno, mas bem aconchegante, depois de fazerem o check-in seguiram para a suíte, o local era bem remoto com cores neutras, que fazia Natasha se lembrar de um tempo em que ela se sentia confortável e James queria trazer de volta esse tempo perdido.

- Eu estava vendo o catalogo turístico e gostei desse restaurante, poderíamos ir jantar nele, o que acha?

- Claro, vamos sim. – Natasha abre um sorriso. – Agora eu vou tomar um big banho com direito a banheira e tudo. – Ela levanta da cama

- Tudo bem por enquanto vou arrumar nossas bagagens.

- Estarei pronta em meia hora se eu demorar, você pode ir me fazer companhia. - Ela dá uma piscadinha para ele.

James já tinha tomado uma ducha e já estava se vestindo, enquanto Natasha ainda estava na banheira, ela estava feliz, a ruiva pediu que ele esperasse mais um pouco enquanto terminasse de se arrumar, ele concordou e resolveu esperar por ela em um sofá que ficava na pequena sala anexada ao quarto.

- Ei, quanto tempo ainda vai demorar? Temos meia hora e o taxi chega em sete minutos. – Bucky grita Natasha olhando o relógio.

No mesmo instante a ruiva aparece na sala indo em direção a James, quando ele a vê fica encantado, Natasha estava vestida com um vestido verde esmeralda com um pequeno decote, as alças ficava abaixo dos ombros, estava calçada em uma sandália de tiras preta , seu cabelo estava em um coque bagunçado algumas mechas estavam soltas, no rosto usava apenas um batom vermelho e uma maquiagem fraca, seus olhos verdes combinaram perfeitamente com o vestido e como eles brilharam, ao ver a reação de James ficando boquiaberto de tão linda que ela estava.

- Acho... que valeu a pena a espera. – Ele se levanta do sofá e ela se aproxima dele com um sorriso.

- Não demorei tanto assim James, vamos? – Ela estende a mão para ele.

Ele assente segurando a sua mão e a beijando na bochecha.

- Não quero estragar o batom. – Ele diz em seu ouvido.

Natasha abre um sorriso ainda maior.

- No momento certo, você fará isso.

- Pode ter certeza.

 

Quando chegaram ao restaurante, James e Natasha se acomodaram em umas das mesas, um na frente do outro. Logicamente a ruiva tinha atraído muitos olhares ao entrar no local. Em alguns instantes o garçom foi atendê-los anotando os pedidos e logo depois voltando com o vinho e o prato que os dois tinham pedido.

- Vinho? – James pergunta apontando para a taça da ruiva.

- Claro.

Após encher ambas as taças, James a levanta propondo um brinde.

- Ao que exatamente vamos brindar?

- Todos as lembranças que teremos desse lugar.

Ela assente e eles bebem seus vinhos.

Após terminarem o jantar e quando James ia pedir a sobremesa Natasha o corta.

- Poderíamos dançar agora, acho que não quero sobremesa.

- Tudo bem então. – James se levanta de sua cadeira, estendendo sua mão para a ruiva. - Bem senhorita, me dá o prazer de uma dança.

Ela realmente não queria ver segundas intenções em tudo o que ele dizia ou em tudo que fazia, mas aquele homem sabia seduzir involuntariamente, ela era o contrário.

- Claro, quero ver se é bom de dança.

- Sou bom em muitas coisas, saber dançar é uma de minhas qualidades e você sabe disso.

- Huum, talvez saiba. Mas mesmo assim quero que me mostre.

E foi o que ele fez, Bucky soube manejar a ruiva durante toda a dança, sempre a fitando até mesmo nos giros, a música era apenas instrumental e os dois chamavam atenção pela beleza e pela química que exalavam pelo salão do restaurante. Quando a música terminou eles eram um dos poucos casais que estavam dançando.

- Você é realmente muito bom, na verdade.. você é ótimo. – A ruiva dá um sorriso brilhante para ele.

Como era linda, puta merda.

- Bem... agora que tal darmos uma volta?

Ela assente sorrindo.

 

Ao saírem do restaurante, Natasha enrola uma túnica em volta de seus ombros, ambos seguem em direção as pontes ancestrais que iam acima do rio Arno, a temperatura daquela noite estava amena, pessoas iam e voltavam, a iluminação da lua e das diversas lojas em funcionamento e os sons que as aguas do rio emanavam, eram gostosas de se ver e ouvir.

Realmente Florença era encantadora.

- Eu já vim a esse lugar.

- Sim você já esteve aqui. James para de andar e se aproxima dela . – E estava comigo.

- E estou novamente. – Ela abre um sorriso fraco para ele.

- Sim. – Ele sorri de volta e tira um celular do bolso do terno. A ruiva franze o cenho.

- O que vai fazer?

- Registrar esse momento. – Ela sorri.

Eles tiram algumas selfies, depois James se afasta um pouco para tirar uma foto de Natasha.

- Agora faça a melhor pose. – Ela manda um beijo para ele, depois faz uma pose com as mãos na cintura.

- Linda. – James a puxa para um beijo intenso, a ruiva se assusta com sua pegada depois se entrega ao beijo na mesma intensidade. Ele aproveita para tirar uma foto do beijo dos dois. Após guardar o celular, eles continuam se beijando por vários minutos, James e Natasha só se afastaram quando algumas gotas caíram do céu.

- Huuum, parece que vem chuva. – Ela corta o beijo.

- E você ama chuva.

- Adoro.

- E eu adoro você. – James dá um beijo no nariz da Natasha.

Quando mais gotas começaram a cair, anunciando uma chuva grossa. Natasha se afasta de James e começa a dançar e saltitar na chuva, as gotas molhando seus cabelos a deixando encharcada, mas ela não se importava, continuava dançando e sorrindo, uma coisa que Natasha amava era chuva, enquanto dançava James a observava e sem demoras a fotografou na chuva.

Após alguns minutos, quando começa a trovejar ela corre até ele e o puxa para frente de uma das lojas em frente a ponte, chegando lá ela o beija. James responde na hora, eles precisavam ir para casa, ele queria ela em seus braços.

- Vamos para o hotel, você está ensopada. James disse entrecortada mente enquanto beijava o pescoço de Natasha.

- Vamos. – Natasha suspirou e o puxou para chamarem o taxi. – Vamos agora.

Quando entraram no taxi, ambos se seguraram para não se agarrarem ali mesmo, James percebeu que Natasha estava tremendo, então tirou seu terno e a cobriu depois a puxando para envolve-la com seus braços.

- Você está tremendo. – Ele disse enquanto esfregava o braço sobre o dela.

- Tenho certeza que você vai me esquentar. – Ela deu um sorrisinho para ele.

- Ah com certeza, irei fazer isso. – E soltou uma gargalhada.

Ela amava ouvi-lo sorrir.

Ao chegarem no quarto, Natasha correu para o banheiro, realmente estava tremendo, mas antes ela parou na porta do mesmo e começou a se despir ficando apenas de lingerie no meio do quarto, James suspirou, estava devorando o corpo da ruiva coberto com uma lingerie vermelha de renda que ele nunca tinha visto.

Ele queria dizer outra coisa, mas se conteve fazendo outro comentário.

- Nunca vi você usando essa lingerie. – Tentou não demonstrar sua reação.

- Está vendo agora, eu a comprei antes de viajarmos para cá. – Ela lança um sorriso perverso. – Meu objetivo era que você fosse o primeiro a tirar...mas...

James geme.

- Não faça isso, quanto maior a demora, maior a recompensa. Não James não queria esperar nada, mas precisava porque ele queria que a ruiva implorasse, para que desse tudo a ela.

- Não sei do que está falando, eu só quero que você a tire, para que eu possa tomar um banho.... – Ela diminui o sorriso. – Sozinha claro.

James tentou se controlar e foi em direção a ela. Natasha se virou para ele, fazendo o mesmo dá sua atenção total para a sua bunda destacada pela fio dental de renda vermelha. Ele se segurou para não apertar com as duas mãos. A ruiva percebe sua hesitação.

- Algum problema James?

- Não... nenhum.

Rapidamente ele tirou apenas o sutiã, a deixando apenas de calcinha.

- Pronto.

- Também tem a calcinha James.

- Natalia vai tomar seu banho. – E ao ouvir sua risadinha, resolveu provoca-la também, a puxando para perto dele e acariciando sua barriga e beijando seu pescoço. – Lembre-se a recompensa será maior.

- Sim, terá que ser. – Ela dá um suspiro ao perceber a ereção dele, roçando nela.- Mas agora eu vou tomar um banho.

- Posso pedir um chocolate quente para nos dois se você quiser.

- Ótima ideia. – E assim ela seguiu para o banheiro, antes claro retirando todas as roupas do chão, fazendo-o ter uma bela visão de suas nádegas. Quando ela desapareceu no banheiro. James deu um suspiro.

- Essa mulher vai me matar... que seja.

Depois de ter chegado os chocolates quentes que James tinha pedido, resolveu esperar por Natasha na cama. Quando a ruiva saiu do banheiro estava usando um robe de seda transparente e o cabelo estava molhado, a cara lavada, linda, totalmente Natalia, ele se sentia privilegiado de poder vê-la assim, tão natural, tão ela mesma. Ao se aproximar dele sentando-se ao seu lado na cama, James estende o chocolate para ela.

- Está quentinho.

Natasha bebe um gole.

- Huum, está uma delícia. – Ela lambe os lábios. – Agora... você pode tomar seu banho né? – a ruiva arqueia as sobrancelhas.

Ela sabia o quanto ele estava se segurando em relação a ela e mesmo assim o estava provocando, então James resolveu jogar o seu jogo.

- Sim eu vou tomar um banho rapidinho, espero que quando eu voltar o meu chocolate ainda esteja quente.

- Hurum. – Ela continuava tomando seu chocolate.

James se levanta da cama e antes de entrar no banheiro, faz a mesma coisa que a ruiva tinha feito, ele começou a se despir na frente dela com um sorriso travesso, começando pela camisa e depois despindo a calça, quando estava somente de cueca, ele lançou um olhar de desafio para a ruiva, que não demonstrava nada estando apenas focada em seu chocolate.

- Você não vai me ajudar a tirar essa cueca, Natasha? – Ele arqueia uma sobrancelha.

A ruiva solta um gemido.

- Some da minha frente James e quando você voltar os joguinhos terão acabado, exceto o fato de que eu vou aproveitar bastante o chocolate da sua caneca.

Pensando no que ela poderia fazer, ele geme.

- Não vou demorar.

Ela solta uma gargalhada.

 

Natasha estava pensativa, tinha sido um dos melhores dias da vida dela, James a fez se sentir tão à vontade, ela estava amando a viagem e era apenas o primeiro dia, a dança na chuva, o jantar, aquele homem a conhecia e ela também. A ruiva queria que fosse uma noite especial para os dois em que eles pudessem estar mais conectados do que já eram, queria transar com ele sem desespero, queria amá-lo e queria ser amada, mas isso ela já era, mas Natasha nunca se permitia isso, pelo menos não antes de James.

Mas ai foi quando ela percebeu que as memorias de James sempre estiveram dentro dela no subconsciente, ela sabia disso porque a cada momento lembrava-se de momentos em que estivera com ele, em detalhes, a ruiva não sabia como, mas ela se lembrava.

‘Finalmente Natalia tinha chegado ao pequeno hotel em São Paulo, no dia anterior ela tinha extraído três homens, todos políticos ou pedaços de merda segundo ela, um trabalhava na embaixada da Rússia, e os outros dois estavam tentando abrir um negócio de rede de hotéis no Brasil, o que estava dando certo, mas o dinheiro investido era mais sujo que morte causada por assassinos amadores, ela enfatizou isso em sua mente para se sentir melhor, a Viúva Negra não sentia remorso, mas também não concordava inteiramente com o fato de matar pais de família, como muitas vezes ela já tinha feito, mas pessoas corruptas, sujas, gananciosas, não valia nenhum sentimento dela e de qualquer forma mesmo que não concordasse a sua opinião não valia de nada também.

A ruiva estava cansada, tinha feito tudo perfeitamente, ela só estranhou a presença de uma figura conhecida, quando ela foi extrair o ultimo alvo daquele dia, Natasha tinha visto o soldado invernal, alegando a ela que foi solicitado para ajudá-la no que fosse preciso, ela o cortou dizendo que nunca precisou de ajuda, mas que mesmo assim estava grata.

Ao terminar de se vestir após o banho a ruiva escuta um barulho na janela, rapidamente ela retira a faca que ainda estava no coldre do uniforme que estava sobre a cama.

Mas a mesma trava ao ver quem era, o quarto estava escuro, estava apenas iluminado pela lua que estava cheia naquela noite.

- Você. – ela fala firme, embora tenha soado como um sussurro.

- Eu...melhor eu ir embora. – O soldado se vira em direção a janela.

- Ei, espera.

Ele para, engole seco e se vira.

- Você sabe quem eu sou? – ela questiona, mesmo vendo que o seu olhar é vazio.

- Não sei dizer.. quando percebi estava aqui. – O olhar dele era confuso.

Ambos tinham se visto algumas vezes nos últimos anos e dentre elas, eles sempre se reencontravam e ela sempre fazia-o se lembrar dela.

- Fique, eu sei que me conhece, senão não estaria aqui. - dessa vez sua voz sai firme.

- Eu sinto que conheço você. – Ele sussurra .

- Porque?

- Você esteve na minha mente desde quando fui solicitado para vir para cá.- Ele desvia o olhar - Inclusive sonhei com você.

Natalia o fita e caminha lentamente em sua direção.

- Com o que exatamente sonhou?

O homem parece hesitar em falar, mas quando ela se aproxima mais estando a alguns passos dele, ele pode ver melhor os olhos que vira em seus sonhos, os cabelos que se esvoaçavam enquanto ambos corriam juntos.

- Pode me contar?

O soldado desvia o olhar desconfortável por estar perto daquela mulher.

- Por favor James.

Ele arregala os olhos, sente seu coração apertar ao ouvir esse nome sair dos lábios dela, era como se fosse algo errado, algo intocável.

Natalia percebe isso e se aproxima mais ainda dele e ao ver que ele não se movia, acaricia seus cabelos com a mão direita, o olhando profundamente nos olhos.

- Você sabe quem eu sou. – Ela não estava fazendo uma pergunta. Com a outra mão a ruiva acaricia sua mandíbula. – Diga meu nome James.

O soldado franze a testa, na reunião do dia anterior ele sabia que ela era a Viúva Negra, então não saberia qual era o seu nome. Mentira. Aqueles olhos ele já tinha visto várias e várias vezes de todas as formas possíveis.

- Esperarei até que me diga, não tenho pressa. – ela ameaçava soltar uma lagrima, mas prendeu a mesma na garganta.

James queria beijá-la, ele sabia como era seus beijos, nos sonhos em que ele tivera, mas queria saber como seria senti-lo agora. Ele continuava a olha-la confuso, mas no fundo de seu peito sentia uma certeza. Ele a queria novamente.

- Senti sua falta. – foi o que ele conseguiu dizer. – Não sei como mas...

Ela o abraça o cortando, a ruiva entendia o que ele sentia, queria abraça-lo sentir seu aperto, seu cheiro.

- Também senti. – Ela olha para ele com os olhos marejados. – Realmente não lembra meu nome?

Natasha estava insistindo porque queria ouvir seu nome sair dos lábios dele novamente.

O soldado a acaricia no rosto e encosta seu nariz no dela.

- Natalia.

No sonho em que tivera, ele ouvia-o chamar por ela, mas a ruiva se afastava dele sorrindo, como se não estivesse o ouvindo.

 Ela fecha os olhos e o puxa pela nuca para um beijo, ficando nas pontas dos pés. James precisava sentir aqueles lábios, ao apertá-la de volta a sentiu suspirar, então diminuiu o aperto com medo de machucá-la, ela era tão pequena, mas tão forte.

Quando o beijo se intensifica, Natalia sussurra:

- James.

Ouvir seu nome sair dos lábios dela era como uma oração aos ouvidos dele.’

 

A ruiva estava tão absorta em seus pensamentos que nem percebeu que James estava sentado na sua frente na cama, a olhando selvagemente . Tudo o que ela pode fazer foi sorrir, embora por dentro quisesse chorar. Os que os dois já tinham sofrido, para hoje poderem estar um com o outro em uma viagem, aonde só existiam os dois, nada de russos, nada de KGB, nada de manipulação de memória, nada de jogos, apenas eles e o amor que ambos sentiam.

Sim ela o amava para caralho.

- O que estava pensando? – Ele a questiona enquanto pega a caneca de chocolate. – Acho que esfriou.

Ao tomar um gole e elogiar o chocolate, ele abre um sorriso, os lábios melados de chocolate, a ruiva poderia ficar olhando ele sorrir o dia todo.

- Natalia?

Ela não responde apenas levanta o corpo da cama o suficiente para tirar o robe que usava. A ruiva continuou em silencio.

James percebia que ela não estava bem. Natasha estava com os olhos marejados.

- Natalia o que aconteceu? – Ele franze o cenho.

- Apenas me ame James. – ela fecha fortemente os olhos deixando escorrer uma lagrima. – Porque é isso que eu vou fazer com você hoje e todos os dias.

- Natalia. – ele se aproxima embalando seu rosto com as mãos. – Farei isso, porque eu te amo.

- Eu também te amo James. – mais uma lagrima escorre pelo seu rosto.

James desmonta e a beija lentamente e percebe que suas lagrimas se misturaram com as dela.

- Minha... Natalia... – Ele diz entrecortada mente entre beijos e soluços.

Ela sorri o tranquilizando.

- Me faz sua James. - Ela o acaricia desde seu tórax ate seu braço esquerdo.

- Pode sentir isso?

Ele suspira.

- Até mesmo o metal esquenta com o seu toque.

Ela sorri ainda mais.

- Mentira.

- Sinta os cabelos da minha nuca se arrepiarem. - A ruiva se surpreende ao ver que cada toque seu, arrepiava ele.

Ela o beija novamente, James a puxa para seu colo, deixando sua ereção tocar seu umbigo.

Sem aguentar ela o toca, ele geme.

- Natalia... posso gozar só com o seu toque.

- Shhhh, eu vou cuidar de você, por inteiro. – Ela sussurra em seu ouvido, aumentando o movimento com as mãos.

- Me toque James, vamos nos tocar juntos.

James deixa a cabeça cair para frente para beijar, chupar, morder seu pescoço, enquanto suas mãos acariciavam seus seios, já endurecidos pela excitação dela.

Após alguns instantes James a vira colocando seu corpo sobre o dela. Seus dedos vão imediatamente para suas pernas, ele ia dar tudo de si e ela iria aproveitar, deslizando sua mão esquerda para perto de sua vagina, ela se arqueia ao sentir o polegar dele circulando seu clitóris enquanto outros dois entravam nela compulsivamente.

- James ! – Ela solta um grito.

A ruiva estava cada vez mais perto, James queria que fosse intenso, então intensificou o movimentos de seus dedos, Natasha remexia descontroladamente sobre seus dedos, soltando xingamentos russos e em inglês e outros  idiomas indecifráveis.

Ao chegar no ápice, Natasha solta mais um grito e sente como se tudo ao seu redor ficasse girando, perdeu o folego por alguns segundos e não conseguia pensar em nada a não ser naquele orgasmo que tinha acabado de ter.

James olha para ela que ainda está desconcertada e lambe seus dedos de metal, fechando os olhos como se fosse o melhor gosto que tinha provado em sua vida.

Natasha suspira, quando fala sua voz sai rouca.

- James quero você dentro de mim.

Ele sorri. Deslizando sobre ela, ele a puxa pelas pernas, a abrindo apenas para penetrá-la profundamente em um movimento.

Ela assobia .

- Jesus. – ele suspira antes de se movimentar lentamente . – Como você está apertada.

- James mais... rápido. – a ruiva o olha fixamente.

Ele se inclina sobre ela, colocando suas pernas em volta da sua cintura e a fitando de volta.

- Vou ser rápido o suficiente para que grite meu nome novamente e novamente.

Ela sorri impaciente.

- Então faça isso..

Antes que ela falasse mais alguma coisa ele começa a empurrar dentro dela freneticamente. James a segura pela cintura, Natasha geme alto e crava seus tornozelos em suas costas.

O suor escorriam pelo seus corpos, ambos não conseguiam desviar um olhar do outro.

- Quero que olhe dentro dos meus olhos quando gozar dentro de mim. – Ela o beija sugando seu lábio inferior.

James deixa a cabeça cair sobre seu ombro, quando ela crava suas unhas em suas costas, gemendo descontroladamente.

Percebendo que estava perto, mas querendo que ambos viessem juntos, James levanta as pernas de Natalia o suficiente para que ficasse mais profundamente enterrado nela.

- Natalia , preciso que venha agora.

Então ele retira até a cabeça e depois enfia novamente.

Tudo o que faltava para a ruiva era o atrito.

- James! – dessa vez a ruiva vê tudo escurecer, ela o sente tremer sobre ela enquanto derramava dentro dela fortemente, ela ofegava enquanto ele sussurrava palavras carinhosas enquanto a beijava.

- Incrivelmente perfeito, você sempre faz isso comigo, só você.

- Te amo. – Ela sussurra.

- Também te amo. – Ele a beija na bochecha depois cai ao seu lado a puxando para aconchegar-se em seus braços.

- Sabe .. lembra quando eu falei que estar aqui me fazia sentir vivo?

- Sim.

- Então eu percebi que não é o lugar que me fazia sentir vivo e sim o fato de estar com você.

- Pois saiba.. – Ela levanta a cabeça para olhar para ele. – Que eu sempre estarei aqui... com você.