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História Amnesia - Capítulo II


Escrita por: Miss_Dramatic

Notas do Autor


VOLTEEEEI ASHUSDKDJFBSDGFDS
Eu tentei dar uma revisada de boas, mas são muito lerda pra perceber esse tipo de coisa ;-; então se acharem algum não hesitem em me falar ^^ TÁ LEGAL, ALICE?

PERDÃO POR QUALQUER ERRO OKAY???
Me avisem se acharem algum ;-; pls

Boa leitura *-*

Capítulo 3 - Capítulo II


Capítulo 2 – Descontentamento...

                Kang Soo Min era uma boa garota. Sim, ela era uma boa garota. Haviam apenas momentos em que ela lidava com as situações de forma mimada e imatura; mas ela ainda era adolescente, e não esperamos mais nada de uma.

                Soo Min era uma boa garota, com boa aparência, boas notas, boa situação financeira, um bom namorado, mas talvez não tão boas amigas. Mas deixe a parte ruim de uma pessoa de lado, enxergue a parte boa. Soo era alguém adorável, uma criança que todos amavam. Ela nunca hesitou em chegar em alguém e tentar alguma amizade. A curiosidade estampada nos olhos era algo que sempre chamava a atenção dos adultos, que riam quando tal característica era confirmada com uma pergunta. Ela também sempre deu muito valor às suas amizades, às pessoas as quais era próxima, e tudo o que mais odiava era decepcioná-los. Soo era o tipo de pessoa que não conseguia dizer “não”, ela queria agradar a tudo e todos, e sempre concordava com o que diziam.

                A sua paixonite não-tão-secreta por Jungkook existia há um bom tempo, desde que aquele garotinho tímido e fofo do 1° ano que estudava na sala ao lado a ajudou depois de uma queda no parquinho. As bochechas de ambos ficaram vermelhas quando suas mãos se tocaram, e assim a pequena faísca do amor se ascendeu dentro do coração da pequena menina.

                Foi aquela criança adorável até duas pessoas intervirem em sua vida. Song Dawon e Bae Jihyun foram as primeiras amigas de Soomin durante o Ensino Fundamental II. Jihyun nunca foi boa companhia, podia ter apenas 10 anos na época, mas era uma bela manipuladora. Ela queria ser o centro das atenções e fazia o possível e impossível para isso. Ela abusou da confiança, amor e inocência de Soomin, que apenas deixou tudo acontecer de cabeça baixa, mas se deixou mudar também.

                Devia admitir que nunca teria chegado a 2 metros de proximidade de Jungkook sem a ajuda de Jihyun, o que foi bom... no começo. Com o passar do tempo, depois que Soo e Kook começaram a namorar, Jihyun começou a mexer com o relacionamento deles, querendo ditar o que aconteceria ou deixaria de acontecer, e isso deixou ambos descontentes, por um lado, a garota achava que ele não a amava, e por outro, o garoto incrédulo por ela duvidar dele.

                E a chegada da suposta “Chaeyoung” não foi diferente...

— Estou dizendo: Ela é uma ameaça! — Jihyun dizia pela terceira vez no dia. Estavam as três na casa de Dawon, que concordou, e Soomin apenas suspirou alto. Jihyun percebeu e revirou os olhos. — Estou falando sério. Qual foi a última vez que ele te levou para sair? Te deu algum presente?

— Não sei. — Respondeu Soo, tentando esconder sua preocupação repentina. — Ele anda muito ocupado...

— Por quê? Ou melhor, por causa de quem? — Questionou mais uma vez já sabendo que a resposta estava clara na cabeça de Soo.

— Mas a gente vai sair amanhã.

— Você é muito bobinha. — Revirou os olhos. — Precisa fazê-lo te dar certeza de que ele te quer!

— Ela vai ir embora de qualquer forma quando acordar. — Respondeu ainda tentando parecer calma.

                Era sempre assim. Soomin tinha um fraco em contrariar Jihyun, ela a considerava sua melhor amiga. Se sentia péssima de várias formas ao tentar discordar dela. Mas dessa vez Soomin não iria se entregar aos ciúmes, e era sobre isso o que tinha discutido da última vez, antes de Jungkook achar Chaeyoung. Ela não queria perdê-lo então prometeu se controlar. “A garota nem mesmo está acordada” — debochou para si mesma. É, ela seria forte dessa vez.

                No outro dia, no domingo, na sorveteria – era onde eles tiveram o seu primeiro encontro –, ela escolheu o sabor que sempre pedia e se direcionou a mesa que sempre se sentavam, esperando-o chegar, como sempre. E ao vê-lo atravessar a porta, um enorme e verdadeiro sorriso se formou em seu rosto, quase que automaticamente. Esse era o efeito que ele tinha sobre ela.

                Ele sentou-se, e logo começou a falar animadamente sobre as novas composições de seus hyungs, e ela apenas sorria e ouvia tudo atentamente, as vezes ficava admirada com a forma que o garoto falava dos outros. Eles eram apenas amigos, mas ele os considerava irmãos de verdade. — Ela está se recuperando rápido. — Mas o sorriso presente no rosto dela aos poucos se desmanchou quando ele tocou naquele assunto.

— Meu pai disse que estão demorando demais para reconhece-la... — Ele disse após breves segundos, agora não tão animado. — Estão com medo de que nenhum parente se pronuncie antes dela acordar. — Continuou sem perceber que o sorriso brilhante de sua namorada não estava mais presente, e a própria estava chateada demais para perceber que o garoto falava com seriedade demais. — Ele... ele disse que... appa disse que se ela acordar antes de alguém se pronunciar, ele se responsabilizará dela. — Comentou hesitante. Se nem mesmo ele sabia como se sentir sobre isso, não imaginava a sua namorada.

— Ele vai praticamente adotar ela? — Soomin questionou com incredulidade inevitável. Jungkook olhou para ela assustado e apenas assentiu. A garota deu um riso irônico e se levantou. Estava se deixando levar mais uma vez. — Eu preciso ir embora.

— Mas o que deu em você? — Jungkook perguntou esperançoso, esperando que fosse apenas um dia ruim, mas a raiva também era explícita, por já saber o real motivo da repentina mudança de humor.

— O que deu em mim? Ah, faça-me um favor. — Ela diminuiu o tom de voz, percebendo que estava falando um pouco alto demais e as pessoas estavam começando a olhar. — O que deu no seu pai? Meu Deus. Jungkook, você achou aquela garota no meio do mato! E vocês simplesmente a acolhem assim? — As palavras vinham uma atrás da outra, sem dar tempo do rapaz se explicar. — Sem dizer que você só fala dela. Quem é sua namorada? Ela ou eu? — Ela agora segurava o choro no fundo da garganta. Os dois já sabiam onde aquilo terminaria, já haviam passado por aquilo muitas vezes. — Jihyun tinha razão... eu não posso mais aguentar isso. — Soltou finalmente, se jogou inteiramente na escolha momentânea, mas enquanto dava as costas para o ex, prometeu a si mesma que não pediria perdão.

                Tentava secar as lágrimas que caiam sem controle, enquanto tentava se orgulhar da escolha que havia feito, lembrando das palavras de Jihyun: “Precisa fazê-lo te dar certeza de que ele te quer! ”. Sim. Ela tinha feito o certo! Se ele a amasse de verdade, ele voltaria e escolheria a ela, mas dessa vez ele teria que provar.

                Naquela noite, Jungkook já estava ficando preocupado. Já tinha perdido as contas de quantas ligações ignoradas teve de Soomin, ainda mais das mensagens não respondidas. Seus hyungs estavam presenciando tudo. Eles não concordavam com a forma que o mais novo reagia quando aquilo acontecia. Era humilhante a forma que ele se encontrava. Principalmente Yoongi achava tudo aquilo desnecessário, mas ele nunca entenderia, sua única paixão até hoje foi somente a música.

                Eles tentaram o animar de várias formas, mas nem mesmo as piadas-tão-idiotas-que-te-fazem-rir de Hoseok resultaram em algum um sorriso. Ele estava perturbado demais no momento.

Jungkook:

[22:46]: Soo, perdão

[22:46]: Me responde

[22:47]: A gente pode falar sobre isso de uma forma mais calma

[22:47]: Você não precisa tomar decisões precipitadas

[23:03]: Soomin...

[23:04]: por favor

[23:07]: Eu te amo

 

Soomin

[23:10]: Então prove

 

                Ele tinha entendido parte do que ela quis dizer com aquilo, mas ainda queria saber como e porquê. Isso o fez perceber que aquela situação o havia deixado refletindo sobre o quão bem conhecia a sua ex. Por mais que pensasse, não conseguia achar algo que fosse o suficiente. Sentia como se estivesse fritando seu cérebro.

                Na semana seguinte, ele tentou se aproximar, mas foi ignorado com sucesso em todas as tentativas e suas amigas, de repente, tinham algo a fazer quando ele puxava assunto.

                Tudo aquilo estava deixando-o frustrado demais. Não parava de pensar nisso, principalmente quando ficava parado, quando deitava para dormir, quando tentava prestar atenção nas aulas, os pensamentos dele sempre chegavam até ela, logo lagrimas vinham de brinde. Mas não só de tristeza, mas também raiva. Por que ela tinha que fazer tudo tão complicado? Ela duvidava dos sentimentos dele? Deveria ele deixá-la em paz, então? Talvez desistir logo...

                No final de contas, mesmo que parte do consciente de Jungkook culpasse-a por tudo aquilo, ele não conseguia parar de visita-la, a garota que ele por um acaso havia encontrado, nem que se fosse uma vez na semana. Isso o frustrava ainda mais, pois se ele deixasse aquela garota de lado, tudo seria mais fácil entre ele e Soomin.

                Mas lá estava ele novamente, na quinta-feira, sentado ao lado da cama de Chaeyoung, todavia desta vez seus pensamentos estavam a mil. Ele precisava encontrar uma maneira para que Soomin o perdoasse, para que seu consciente ficasse em paz novamente.

Ele já havia até mesmo criado um discurso de perdão e o repetia para si mesmo diversas vezes para ter certeza do que diria ou de que não se perderia. Ele precisava mesmo era escrever aquilo tudo, mas não. Ele quer palavras que venham de dentro de seu coração, não algo escrito, por mais que ele tenha criado, ele queria impressionar. Precisava ao menos dizê-lo em voz alta.

E enquanto pesava no que fazer, seus olhos caíram sobre Chaeyoung, e foi como se algo iluminasse a sua mente. Ele se levantou para se aproximar dela, mas não se moveu. “Que ideia ridícula! ” – Debochou de si mesmo internamente. “Mas o amor às vezes te leva ao extremo.... Não é? ” – Pensou mais uma vez, mas riu pensando que aquilo seria constrangedor. Porém a tentação continuava ali.

Ele olhou em volta. “Não tem nenhuma câmera... talvez se eu fizer isso bem rápido...” – Pensou consigo mesmo mais uma vez, antes de se aproximar automaticamente, porém hesitante, por breves momentos que pareceram horas. Quando se ajoelhou ao lado de garota desacordada a sua frente, rugiu de frustação pensando em até onde aquilo o levaria.

Quando pegou uma de suas mãos a primeira coisa que pensou foi em como eram frias e pequenas, mas de que não deixavam de ser macias. Balançou a cabeça espantando os pensamentos desnecessários, ele precisava colocar tudo para fora.

— Bem... olha, eu sei que... — Sua voz hesitante foi interrompida quando ele sentiu que ela havia apertado sua mão de volta. O choque foi tão grande que ele demorou um pouco para olhar para cima e ver se aquilo estava mesmo acontecendo, e quando ergueu seu rosto, viu aqueles olhinhos arregalados e amendoados abertos pela primeira vez. Tudo tinha ficado em câmera lenta, tudo que sabia foi que quando seu olhar se encontrou com o dela, todos aqueles problemas que antes o perturbavam, tinham desaparecido.

                Aquilo foi uma espécie de colapso mental. Estava tão chocado com tudo aquilo que mal percebeu quando ela fechou os olhos novamente, ou os médicos entrando rapidamente dentro do quarto, muito menos que as maquinas tinham parado de funcionar... ou melhor, que seu coração tinha parado de bater.


Notas Finais


Foi isso e.e
Eu não como isso ta ficando... ninguém fala nada </3 mas eu agradeceria se alguém chegasse e me disse se está bom o suficiente, ou se eu estou deixando tudo muito difícil de entender... mas na escrita, é claro. A história, todos vão saber com o tempo :'v TÁ LEGAL, ALICE?
Obrigada por ler, de qualquer forma :3
Até o próximo


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