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História Amnésia - Acidente


Escrita por: ikiharuhi

Notas do Autor


Espero que gostem ^^

Obs: estou escrevendo e postando pelo celular, estou sem computador, desculpe por qualquer coisa!

Capítulo 1 - Acidente


Fanfic / Fanfiction Amnésia - Acidente

A cabeça latejava e um zumbido persistente gritava nos tímpanos. Levou a mão ate a cabeça, ainda de olhos fechados, massageou as têmporas. Suavemente os dedos deslizaram ate a testa, afastando alguns fios de cabelo. Percebeu que o lado esquerdo de sua cabeça haviam curativos.

Os dedos deslizaram para bochecha, onde haviam pequenos arranhões cobertos pela cicatrização natural. Os olhos passavam toneladas, a tentativa de abri-los lhe custava um esforço que não pensava ser possível por um mísero movimento.

Sabia que nesse momento fazia uma careta desagradável, conseguiu abrir um dos olhos enquanto esfregava o outro. Escuro, foi tudo que conseguiu observar pela luz azulada que rondava o cômodo, não reconhecia aquele lugar. Mesmo dolorida, virou a cabeça devagar para ambos os lados, primeiro para a esquerda, onde havia uma janela de vidro fechada enfeitada por uma cortina da mesma cor do quarto, branca. E logo em seguida, com muito custo, virou para a direita, onde havia um móvel sustentando um jarro de flores e caixas enfeitadas como presentes, pequenas maquinas que bipavam e uma porta. Fiapos de luz transbordavam para o interior do quarto escuro vindos daquela misteriosa área externa.

Vozes podiam ser ouvidas do outro lado. Tentava inutilmente se lembrar do que havia feito chegar ali, a cabeça latejava mais uma vez. Sentou-se com muita dificuldade na cama, sentia que todo o seu corpo tinha sido esmagado. O coração começava a pular com um leve desespero por não saber o que estava acontecendo, e o por que de estar tão dolorida.

Tentou sentar-se a beira da cama, mas a dor não permitiu. Afastou as cobertas que lhe cobriam a parte de baixo do corpo, revelando que vestia apenas uma camisa e short branco frouxos e largos, o short ia ate os joelhos, deixando a mostra diversos curativos que se estendiam ate os pés

Os dedos magrelos passeavam pela extensão de seu membro ferido causando um descornforto no peito e uma confusão mental. Um ruido mecânico a tirou de seus devaneios, fazendo com que sua atenção fosse direcionada para aquele ponto.

Lentamente, a porta ia se abrindo, dando passagem para a luz que incomodava sua retina, tampou parte da visão com a mão contraindo os olhos. Piscou algumas vezes ate perceber que alguém estava parado ali, a observando.

- Emma? – Um timbre familiar a chamava timidamente. – Você acortou! – Preocupado e surpreso. Ele ligou a luz do quarto, demorando alguns segundos para se acostumar com a iluminação. Então pôde reconhecer o ser que adentrava o comodo mas não fechava a porta atrás de si. Estava surpresa por aquele ser o primeiro rosto a encontrar naquela situação tão esquisita. – Como se sente? – Ele tentou forçar um sorriso enquanto se aproximava lentamente.

- Castiel? – Perguntou surpresa, mas o nervos não lhe permitiam esperar por qualquer resposta. – O que esta acontecendo? P-por que estou toda machucada? – disse em tom choroso, fazendo com o que o sorriso morresse e ele parasse no meio do trajeto a olhando confuso. Ela o encarava aguardando uma resposta plausivel.

- Bom, você se machucou no acidente e... – interrompeu.

- Acidente..? Que acidente? – Começou a lagrimar impaciente. Ele exitava em responde-la. – Por favor, diz alguma coisa. – pediu tentando se acalmar.

Ele nao respondeu. Nesse momento sua atenção foi direcionada a outra pessoa que entrava o local, um garoto com um porte similar ao do ruivo, ligeiramente mais alto, com cabelos brancos. Ele primeiro encarou Castiel para logo começar a fitar a menina. Ele sorriu terno e deixou o ar deixasse os pulmões, como um alívio.

- Você finalmente acordou. – Sorriu enquanto Castiel parecia ficar tenso e a garota confusa. Buscava na memoria, algo que pudesse revelar algo daquela pessoa de agora. – Os medicos dizem que você esta se recuperando rápido. – passou a mão nos cabelos. Ela encarou castiel e logo em seguida, aquela outra pessoa. Ela sorriu nervoso e começou a brincar com os dedos, as coisas começavam a fazer cada vez menos sentido. O outro garoto percebeu o clima estranho.

- Então. – Ela disse sorrindo. – Não vai me apresentar seu amigo? – o mais gentil que conseguiu. Os garotos se entre olharam assustados, enquanto o desconhecido parecia ainda mais nervoso do que o ruivo, a encarando assustado. – por favor, alguem pode me dizendo o que está acontecendo. – choramingou interrompendo silencio ensurdecedor que mantinham.

- Erh... Meu nome é Lysandre. – Ele disse nervoso. – N-nós estudamos juntos. – Ela tentava recordar do rosto dele, mas não conseguia. Ele respirou fundo evitando contato visual com ela.

- Não se lembra dele? – castiel questionou. Ela balançou a cabeça negativamente. – bom, você sofreu um acidente... foi... atropelada. – ele passou a mão nos cabelos vermelhos procurando a melhor forma de entrar naquele assunto, olhou-a apreensivo. – Qual a última coisa que lembra?

- Eu... – ela colocou as mãos na cabeça numa tentativa de forçar a memoria. – Eu conheci uma pessoa nova ontem – ela sorriu serena – uma garota de cabelo branco. – os dois se entre olharam novamente, ambos tensos e tentando o maximo não aparentar. – Eu a ajudei.. Não lembro - Cutucou a propria testa - O nome... era... Rosa, não, Rosalia, acho que esse é o nome dela.

- Não lembra do Alexy ou do Armin? – Lysandre questionou.

- Hãm.. não.

- Nathaniel, Kentin, Iris, Pryia...? – disse o ruivo.

- Kentin ? – surpresa. – ele esta aqui?!

- Castiel, precisamos avisar o medico. – disse baixinho, mas ela conseguiu ouvir. Ela se desesperou pela reação dos dois.

- Por favor, me digam o que está acontecendo! – implorou.

- Parece que você perdeu parte das memorias. – Castiel informou, enquanto Lysandre colocava a mao a frente dos labios e abaixava a cabeça, parecia não se sentir bem.

- como assim?

- Você e a Rosalia se tornaram amigas a meses. – ela se assustou.

- meses...? – susurrou.

- Lysandre, eu vou chamar o medico, não deixe-a sozinha. – ele confidenciou a ele enquanto saia do quarto. O garoto se aproximou lentamente da morena totalmente atordoada, se sentando em uma cadeira proxima a cama. Ele tentava se recompor.

- Por favor, fique calma. – tentou reconforta-la com um sorriso meigo. – Você levou uma pancada e tanto na cabeça. – ela retribuiu o sorriso pela forma engraçada com que ele havia dito. – mas tenho certeza que é passageiro.

- quando foi o acidente ?

- Ontem. – pausou. – viemos visita-la e sua mãe teve que sair, ela pediu que aguardássemos um pouco enquanto não voltava, não queria deixa-la sozinha. – ele sorriu novamente. – ficamos sabendo que você so deveria acordar no final da semana. Você é muito forte, Emma. – riu.

- Eu realmente sinto muito.- deu um sorriso tristonho. – Você parece uma pessoa bem legal, eu queria muito poder lembrar de você. – ela brincava com as dedos.

- Tudo bem, não se preocupe com isso. – ela sorriu para ele, encontrando seus olhos. Ela alargou o sorriso surpresa.

- seus olhos! – ele não entendia. – são como os meus... são lindos! – ela se apoiou na calma de uma maneira que chegasse mais perto dele. - Nunca tinha visto alguem que tambem fosse assim... - Lysandre não evitou fazer o mesmo, entregando-se a um sorriso terno. As bochechas do garoto tomaram um leve tom rubro enquanto Emma admirava sua heterocromia.

- os seus também são lindos. – se aproximou mais.

A porta fez um ruído que chamou a atenção de ambos. Castiel vinha logo atrás do medico que carregava um prontuário. Emma se afastou imediatamente, tentando disfarçar o rubor das bochechas pálidas ao perceber a pouca distancia que havia entre os dois. Lysandre mantinha a expressão tranquila, ate um tanto satisfeita, já o ruivo era o completo contrario, estava desconfiado, os olhos passeavam entre os dois.

- por favor, precisamos fazer alguns exames. Vocês podem ficar na sala de espera. – o senhor com cabelos que variavam entre loiro e grisalho, vestido com um jaleco branco, pediu.

Nada responderam, apenas acataram o pedido e seguiram para a sala. No andar de baixo.

Os dois seguiram pelo corredor ate chegar próximo ao elevador. O ruivo observava atento o a feição do amigo de longa data. Ele estava bem diferente de minutos atrás, se transformado de um semblante magoado á um sorriso banhado em felicidade. Curioso, não se conteve.

- Conversou com ela? – apertou o botão para chamar o elevador, e peça mecânica brilhou em tom azulado. Tentou parecer o mais despreocupado possivel.

- Sim. – ele soltou ar que guardava os pulmões, eles não se encaravam. Mas castiel fitava-o pelo canto dos olhos. – Acho que ela vai ficar bem.

- Ela se lembrou de você? – O sorriso tranquilo deu lugar a um outro que carregava certa magoa e esperança.

- Não.

- Não foi o que pareceu. – o ruivo riu debochado.

- Ela... – exitou - Acho que a deixei confortavel.

- Ela vai ficar bem, Lysandre. – ele sorriu. O silencio custou alguns segundos vagarosos ate que o elevador se abrisse. A viagem foi rapida, logo estavam no andar de baixo. Sairam e nao tardou ate que ambos começassem a andar novamente, lado a lado.

- Naquele momento... – Disse em tom baixo. Ambos pararam no corredor deserto e se entre olharam. – Pensei que talvez, se ela nunca lembrasse o que aconteceu antes, talvez, só talvez, pudéssemos voltar a ser amigos exatamente da mesma forma que éramos antes. – sorriu com lagrimas nos olhos deixando o outro surpreso.

- Lysandre...


Notas Finais


Eai docinhos, gostaram? Logo logo tem mais!


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