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História Amnésia (Sob Edição) - Humano Caído


Escrita por: Kyou_Mai

Notas do Autor


Olá, caso alguns (literalmente, alguns) já tenham visto a fanfic na conta AikaNomura, não, eu não copiei nem nada do tipo, eu sou a própria. É que eu queria me sentir mais "livre" de meia problemas, digamos assim. Várias pessoas sabem sobre a Aika, e isso me incomoda. Eu queria refazer tudo em minha vida, até na social. Novos amigos, nova vida, novas contas, novo eu.
Bem, sem falar sobre minha vida social, e sim na fanfic.
1 - Alguns capítulos ainda vão estar em edição.
2 - Não prometo postar todos os dias.
3 - Não tenho certeza se a fanfic terá sexo, eu nunca fiz, então estou PENSANDO em colocar. (além disso, tenho só 13 anos, não sei fazer hentai).
Por enquanto, acho que é só. Vejo vocês nas notas finais!

Capítulo 1 - Humano Caído


  " — Hey, esta acordada?"
  Ouvi uma voz masculina e um pouco grossa pelos meus ouvidos. Eu tentava falar, mas as palavras não saíam e eu não conseguia abrir os olhos. Eu estava sentindo um peso enorme em meu corpo, que estava por inteiro latejando.
  Eu me sentia sendo carregada. Ouvia os passos da pessoa que estava me carregando, e várias gotas de agua caindo no chão ecoando pelo lugar. Era estranho, onde eu estava..?
  Senti um clarão vindo em meu rosto, e finalmente consegui abrir os olhos.
  Eu me acostumei um pouco com a claridade, e a primeira coisa que eu vi foi um... Esqueleto. ele estava sério, era assustador... Aquelas orbes negras e profundas, como se eu pudesse me afogar naquela escuridão... Me dava vontade de correr, mas minhas forças me impediam de fazer tal ato.
  Eu queria gritar e chamar por ajuda, onde quer que eu esteja. Mas minhas pernas estavam por inteiras doloridas e minha voz não saía à qualquer custo. Mas era ele quem tinha salvo minha vida, não é?
  — Finalmente acordou, pivete. Voce estava jogada no chao e ensanguentada, parecia que estava morta.
  Eu sussurrei um "ah?" e olhei para o meu corpo. Minhas pernas, meu braço direito e minha cabeça estavam enfaixadas, ainda com um pouco de sangue manchado nas bandagens.
  Já o lugar, eu estava sentada no chão, com a cabeça encostada em uma árvore com uma coloração negra, várias flores vermelhas se encontravam do meu lado, que provavelmente caíram da mesma. Aquele lugar era vazio, era um local por inteiro roxo, com uma trilha mais clara, que levava para uma casa. Aquela era a casa dele?
  — On.. Onde estou..? — Fiz força para falar. A primeira tentativa havia saído falha.
  — Nao se esforce muito. — Ele olhou de lado. — Eu costumo vir aqui diariamente.
  Eu assenti, e ele me pegou no colo cuidadosamente me fazendo corar.
  — Minha casa é muito longe daqui...Bem, eu conheço um atalho para irmos ate la.
Ele foi até a porta da casa que estava ali perto, e abriu, logo deparando com... Neve? A pequena porta feita de madeira virou um portão gigantesco, e tudo isso em um piscar de olhos...
Ele me levou até uma cidade, onde havia uma placa escrita "Bem-vindo à Nevada!", indo à uma casa de madeira, na qual presumi ser realmente a casa dele. Ele entrou e me colocou sentada em um sofá vermelho.
  Eu não tinha escolha, além de confiar nele. Eu estava toda machucada, e ele cuidou de mim... Bem, pelo menos ele é o único monstro que devo confiar agora.
  — Entao, pivete, esta com fome? — Perguntou o esqueleto, sorrindo.
  Assenti, e ele foi até a cozinha. Ao voltar, vejo ele segurando um prato de espaguete. Logo ele me entrega e provei o mesmo, que aparentava estar delicioso. Senti uma pressão.. Algo familiar com aquilo... Sentir aquele gosto fez meus olhos brilharem.
  — É bom, não é? Foi o Papyrus quem fez. Esses dias ele terminou as aulas de culinaria com a amiga dele, Undyne. Ah, caso voce nao se lembre, Papyrus é o meu irmao. — Ele fez uma careta.
  Papyrus? Aquela sensação voltou novamente.
  Terminei o espaguete e o esqueleto levou o prato até a cozinha e sentou-se no sofá ao meu lado, ligando a TV.
  Depois de um tempo, alguém abriu a porta. Era outro esqueleto, bem mais alto que o ser que estava sentado ao meu lado. Usava uma roupa estranha, e tinha uma capa laranja meio rasgada. Ao me ver, ele fez uma expressão surpresa e ao mesmo tempo confusa. Logo olhou para o monstro ao meu lado. O menor fez alguns gestos que não entendi.
  — Ah, Sans..
  — Bem, eu a vi jogada no chao, no meio das pedras. — Ele deu uma pausa, logo continuou. — Ah, e ela gostou do seu espaguete. — Ele sorriu e piscou para Papyrus. O mesmo corou e seus olhos brilharam.
  — Wowie.. — Ele disse baixinho, logo ele fez uma expressão diferente e apontou para mim, dizendo um alto e grave "Humano!", me fazendo assustar. — Eu, o grandioso culinário e futuro líder da guarda real, Papyrus, irei fazer quantos espaguetes você quiser! Só para você! — Eu ri. Então ele é o Papyrus..
  — Entao sua voz voltou. — Disse o "Sans", na qual Papyrus citou o nome. — Bem, isso ira ajudar bastante.  Lembra de algo antes de cair aqui?
  — Não. — Digo, pesadamente. Não sabia como eu vim parar aqui. E isso era estranho, a única coisa que eu lembro foi do 'Sans' me carregando.
  — Entendo. Que tal dar uma volta? Consegue levantar?
Me levanto do sofá, e fico com as pernas bambas, e ainda estavam doloridas, me fazendo soltar um gemido baixo. No mesmo segundo, o Sans teleporta em minha frente, e me pega rapidamente no colo estilo noiva.
  — Que coisa, pivete. Vou ter que te carregar ate quando? Voce é pesada, sabia? Eu nem tenho musculos, nem sei como consigo te levantar. — Eu inflei as bochechas e ele riu de leve.
  Por que ele se preocupa tanto comigo? Nós nem nos conhecemos direito, eu acho.. Ele me dá um ar pacífico e confiante. Eu sinto a mesma pressão de quando comi o espaguete, com ele.. É estranho.
Ele logo sai de casa ainda comigo em seu colo, e anda um pouco, em seguida entrando em um lugar onde estava escrito "Grillby's" em frente ao mesmo.
  Lá tinha vários monstros diferentes. Por algum motivo eu tinha medo. Por que com Sans e Papyrus foi diferente? Eu sentia vontade de me esconder, e por algum motivo eu comecei a tremer, mas provavelmente o esqueleto não havia notado.
  Ele me colocou em um banco, e logo veio um homem, que estranhamente, era de fogo e usava um óculos e terno. Me pergunto como suas roupas não pegavam fogo..
  — Hamburguer ou batatas fritas?
  — Eu acho que...
  — Hamburguer, certo?
  — Como sabia?
  — Foi apenas um palpite. Vou pegar um pra mim tambem.
  Ele pediu dois hambúrgueres e tirou um ketchup do bolso. Ele logo bebeu todo o ketchup, sem dizer nada. Eu dei umas pequenas risadas.
  — Opa, foi mal. Voce queria?
  — Ah, não... Não gosto muito de ketchup.
  — Entendo. — Ele diz como se já soubesse da resposta.
  Logo acabamos de comer. Quando Sans estaba pronto para me carregar e levar-me até sua casa novamente, eu comecei a me sentir tonta e minha visão estava embaçando. Eu tentei ignorar, mas tudo parecia escurecer e eu não conseguia mais controlar meu corpo, logo tudo começou finalmente a ficar preto, e eu desmaiei.
  Eu acordei. Estava em uma cama com formato de carro, e com uma coberta vermelha. Logo eu percebi que eu vestia o casaco azul de Sans, eu corei. Me pergunto porque Sans se preocupa comigo... Eu abracei o casaco para me sentir um pouco mais confortável.
  Após isso, ouço uma porta se abrindo. Era Papyrus, com um sorriso no rosto após me ver.
  — Vejo que está melhor agora. Sans me disse que você havia desmaiado. Ele também disse que você estava com uma febre alta..
  — Onde... Ele está?
  — Ele sempre sai de casa à tarde sem dizer nada, e só volta à noite. Mas desta vez tenho certeza que ele voltará mais cedo hoje.
  — Entendo...
  Fiz uma expressão triste. Me sinto segura perto dele.. Com Papyrus também me sinto da mesma forma, mas não como Sans, e isso é estranho, pois o conheci há algumas horas atrás... Seu olhar calmo nem fazia me lembrar de que ele era um monstro. Parecia que eu tinha uma certa corrente presa à ele, e não queria soltar. Eu queria ficar cada vez mais perto dele, e me sentir segura novamente.
  — Se quiser sair um pouco para tomar ar, eu, o grande Papyrus, permitirei. — Ele logo sorriu e deu uma piscadela, me fazendo rir um pouco.
  Eu agradeci e  tentei levantar, mas foi em vão. Minhas pernas temiam e queriam desequilibrar. Os hematomas e faixas em minas pernas dificultavam um pouco mais, e Papyrus notou. Ele me ajudou a ir até as escadas em frente de casa. Ainda com um pouco de dor de cabeça, me sentei lá e observei a cidade.
  Logo eu sinto uma batida em meu ombro, ao mesmo tempo, sinto uma pontada na minha cabeça. Novamente eu havia desmaiado.

  Era estranho... Não tinha nenhum lugar para ir. Era uma sala totalmente preta.
  Logo surge uma figura, também negra. Ele parecia um esqueleto, e seu corpo parecia que tinha derretido.
  —  Você, tão jovem e ingênua... Guarda um poder tão forte dentro de si... — A imagem negra se distorceu, logo desapareceu, e reapareceu atrás de mim. — Sabe qual poder é? — Ele deu uma curta e tenebrosa risada, fazendo ecoar por aquela vazia sala escura, me dando arrepios. — Sou eu. Eu sou o seu poder. Eu sou a determinação... — Ele logo fez uma pausa, e sorriu. — Sabe, eu não quero ficar preso nessa escuridão pra sempre. Eu não sou um cara mau, mas tenho meus métodos.
Eu não estava entendendo absolutamente nada.  Eu já passei por tanta coisa bizarra que nem sei se acredito ou não...
  — Não se faça de desentendida. — Ele fez uma cara séria. — Um dia nossas linhas do tempo vão se encontrar, criança. Espere por mim.
  Logo a imagem do monstro que estava em minha frente se distorceu novamente, e ele desapareceu.
  Eu estava confusa. De onde eu o conhecia? Como ele sabe quem eu sou? Aliás, quem sou eu...?

 
  Tudo se contorceu novamente e consegui sentir um clarão nos meus olhos, os impedindo de abrir. Quando finalmente me acustumei com a claridade do local, abri os olhos, mas eu só conseguia ver tudo embaçado. Duas imagens em branco, que provavelmente seriam Sans e Papyrus, estavam falando algo que eu não conseguia ouvir. Minha audição estava abafada. Eu só conseguia ouvir ruídos.
  Logo tudo foi melhorando. O Sans e Papyrus estavam discutindo sentados na escada.
  — Voce deveria tê-la deixado na cama como estava. — Começou Sans.
  — Eu não sabia que ela iria desmaiar. A temperatura dela já tinha abaixado!
  — Mesmo assim, bro...
  Quando Papyrus abriu a boca para falar, ele me viu observando os dois, logo Sans olhou também.
  — Oh céus, você está bem... — Disse Papyrus sorrindo.
  — Por isso odeio fazer promessas... — Disse Sans com um sorriso desajeitado e a mão na cabeça.
  — Do que você está falando?
  — Nada bro... Nada..


Notas Finais


Heey, vocês devem estar se perguntando "por que as falas do Sans estão sem acentos?".
Bem, é para tornar a história um pouco similar ao jogo, principalmente o Sans, e ele não fala com acentos. Bem, nem com letra maiúscula, mas preferi deixar para não ficar muito feio..

Se você gostou da história e quer que eu faça fanfics, ones, fics pequenas (-5 capítulos) com shipps ou algo do tipo, só falar nos comentários os shipps (de Undertale ou outra AU, obviamente) que eu anotarei e farei. Sejam criativos, podem pedir shipps que não tem fics, ou tem poucas (como Frans Swapfell), que eu tentarei fazer!

Alguma perguntinha que queiram fazer sobre mim? Estou disposta a responder!


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