1. Spirit Fanfics >
  2. Amnésia (Sob Edição) >
  3. Passado de Frisk

História Amnésia (Sob Edição) - Passado de Frisk


Escrita por: Kyou_Mai

Capítulo 7 - Passado de Frisk


 [POV Frisk]
  Nós tentamos a atacar, mas falhamos.
  As linhas do tempo viraram uma enorme confusão. Vários mortos, feridos... Mas, fui eu quem fiz tudo isso... Fui eu quem causou tudo isso... Fui eu quem a fez voltar à vida.


  Eu estava correndo o mais rápido possível. Talvez já seria tarde.
  Sou simplesmente uma idiota! Eu devia ter tirado outras conclusões antes de fazer aquilo, eu não devia ter confiado nele tão facilmente, ele é um cara mau, e agora provavelmente nem salvar o Sans vou conseguir.
  Eu olhei para minhas mãos. O sangue já havia parado de escorrer em alguns ferimentos, e em outros, ainda sangravam. Aperto  meus punhos com força, sentindo a dor dos machucados.
  Tem tantos lugares para ir... Onde provavelmente eles estariam?
  Fui até Waterfall... Nada.
   Eu não sabia se devia seguir mais em frente. Eu não sabia onde era aquele laboratório onde estávamos antes. Eu não... Sabia.
   Eu não sirvo nem mesmo para ajudar...
   Eu não sei absolutamente nada do que vem em frente, e eles não lutariam num lugar "público". 
  Eu fui até Snowdin novamente. Talvez eles estejam em algum lugar afastado de lá? Corri até a floresta e me afastei um pouco mais, conseguindo ouvir algumas vozes abafadas vindas de longe.
  E alguns barulhos de... Choro.
  Fui um pouco mais longe, até encontrar duas silhuetas. Gaster estava por cima de Sans com um osso alaranjado em uma mão, e chorava.
  Eu ia intrometer, mas logo vi que Gaster havia desaparecido com o osso, e falavam coisas que eu não conseguia entender pela distância. Gaster então aproximou-se de Sans em uma tentativa de abraço, mas falhou, o atravessando como um simples fantasma.
  Saí do meio das árvores, me intrometendo, sentindo os dois olhares direcionando-se à mim.
  Gaster levantou-se e dirigiu-se à mim.
  — Humana... — Ele me encarou com aqueles olhos negros e vazios. — Teremos que esclarecer algumas coisas à você.
  — E-Eh... Sim? — Perguntei, com receio. Mesmo vendo aquilo, não confiava muito nele.
  — Você-
  — Me ajude a concertar a maquina. — Cortou Sans, teleportando ao lado de Gaster. — Contaremos tudo. — Sans logo olhou para gaster, e assentiu. — Voce sabe onde deveremos ir.
  Eu estava confusa. Ele estava falando sobre minha memória perdida?
  Sans então segurou meu ombro, e paramos em um pequeno laboratório com um objeto coberto com um pano azul escuro. Observei o lugar, e estava bem empoeirado, parecia um lugar bem abandonado.
  — É aqui... Meu velho e pequeno laboratório... — Disse Gaster, aparecendo bem ao lado do tal objeto e tirando o pano com a sua magia, fazendo uma poeira enorme levantar e mostrar uma máquina velha e estranha. — Você tentou mesmo, huh?
  — É... — Sans virou-se para mim, me fitando. — Essa maquina trará Gaster de volta. 
  — Como assim?! — Digo em um tom um pouco auto, indignada. — Você não... Ele não...
  — Nao... Nao mais. Nos demos contas dos erros que fizemos, e nos perdoamos. Estranho como uma simples conversa pode mudar tudo, nao é? Heh. — Ele me olhava com um ar assustador. Foi algo que eu fiz?
  Olhei rapidamente para Gaster. Ele levantou a mão e um papel azulado ficou com as bordas laranjas, logo flutuando em direção ao mesmo. Logo virei-me para Sans novamente, e ele não estava mais com aquele olhar.
  — O que vocês queriam dizer à mim? — Desvio do assunto, logo vindo ao que interessava.
  — Queríamos esclarecer... Tudo sobre você, Frisk. — Disse Gaster, intrometendo e aproximando-se até nós.
  — Eu sempre me perguntei... Por que me chamam assim? — Digo, encarando Gaster, logo Sans.
  — Pirralha, esse é o seu nome. — Respondeu Sans, como se fosse óbvio.
  — Oh... 
  — Enfim, voce... Era uma criança bem teimosa. No começo, na primeira vez que voce caiu aqui, voce matou boa parte dos monstros, mas poupava outros. Bem, acho que voce queria se defender. — Ele sorriu, enquanto Gaster voltava a olhar o papel azul e abrir uma gaveta, tirando umas ferramentas de lá. — Quando voce descobriu o reset, logo o fez. Era um poder de voltar no tempo sempre que quisesse, aqui no subsolo voce era praticamente imortal contando com isso. 
Entao, ao resetar, voce poupou a todos e finalmente nos libertou dessa prisao infernal na qual chamamos de subsolo. Voce fez o desejo de muitos monstros se tornarem realidade, voce os fez felizes, Frisk. Voce tambem me fez feliz, apesar de tudo, eu tambem tinha esse sonho ate voce os quebrar, sentir tedio e resetar. Mas dessa vez, voce matou todos, e tinha um olhar vazio em seu rosto. Nem parecia aquela Frisk que eu conhecia, heh. — Ele fechou as órbitas, e suspirou. — Voce fez isso repetidamente, de novo, e de novo e de novo... Eu me perguntava, só eu me lembrava daquilo? Todos agiam da mesma forma sempre, como uma CD. Era so voltar tudo, que simplesmente aconteceria tudo de novo do mesmo jeito que antes, isso era enjoativo... Voce resetava mais uma vez, e mais uma vez. Eu já podia contar a vigésima centésima primeira vez que você tinha feito aquilo.
Um dia, voce veio ate mim e me pediu ajuda.
"Sans, Sans! Me ajude, algo ruim aconteceu... Alguém voltou a vida..."
  Eu nem tava me perguntando quem, e pra ser sincero, eu nao queria te ajudar, mas provavelmente seria algo bem serio pra voce vir e me pedir ajuda assim, entao te segui. Mas, de qualquer jeito, se aquilo fosse uma armadilha e voce me matasse, nao seria problema, hm? — Suas órbitas ficaram negras, me assustando, mas logo voltaram ao normal. — Enfim, eu fui te ajudar, e voce me levou ate no inicio, onde tinham as flores douradas, e vi Chara.
Chara, o primeiro humano que caiu no subsolo. Voce, seu poder a despertou da morte, sua alma, sua determinaçao, seus resets... E agora, ela estava ali.  Todos os resets que voce fez, tudo aquilo... As linhas dos tempos embaralharam-se e fez com que isso fosse real.
  — Mas foi um pouco divertido essa nova experiência. — Gaster interrompeu novamente, dando um pequeno sorriso. — Nunca soube que uma pequena criança pudesse fazer tanta bagunça. — Ele mexeu em alguns papéis e logo pegou alguma das ferramentas que tinha colocado na mesa, em seguida indo para a máquina. Logo Sans foi ajudá-lo e pegou o resto das ferramentas que sobrava ali. — Está faltando algumas peças.
  — Gaster, recomendo que voce deixe para que eu faça sozinho. Usar a magia frequentemente vai te cansar. Volte para sua linha do tempo para que nao haja problemas e nao piore elas.
  — Certo. Vejo você logo Sans; e Frisk.
  Gaster então desapareceu em um piscar de olhos. Sans começou a tentar consertar a máquina sozinho, e andava de um lado para o outro naquela pequena sala.
  — Continuando. — Ele olhou para mim, mas continuou com seu trabalho, prosseguindo. — Nos levamos Chara para minha casa, entao quando ela acordou, ela pareceu confusa no começo, e entao fugiu sem que percebessemos. Depois de 1 a 2 semanas procurando, ela finalmente apareceu junto de Gaster, em seu corpo normal. Provavelmente Chara havia conseguido alguma maneira de consertar a maquina e traze-lo de volta, pegando a chave do meu quarto sem que eu veja e indo para o laboratorio, pois ela provavelmente saberia pela linha do tempo pacifista, em que voce tinha ido em meu quarto. 
Nos lutamos com Chara e Gaster, mas saimos feridos. G! parecia ter sido influenciado por Chara, assim ele te matou varias vezes, nao dava tempo para mim te defender, apenas a mim, e eu estava ficando cansado. Voce resetou outra vez para tentar 'consertar' sua propria bagunça, mas nao deu certo. Como eu tinha previsto, voce perdeu todas as suas memorias, como se realmente fosse um humano caido. O problema é que voce perdeu as memorias de seu passado tambem.
  — Wow... Estou sem palavras... — Meus olhos estavam arregalados. Eu tinha passado por tanta coisa, causado tantos problemas... Sans finalmente havia me contado tudo... Tudo sobre mim. 
  Assustei-me ao ouvir um barulho alto vindo da máquina, parecia que Sans havia ligado sem mesmo estar pronta. Uma cor alaranjada ficou em volta.
  — Droga, Frisk... Apertei o botao sem querer.
  — Como você conseguiu apertar um botão sem querer, Sans? — Fecho a cara.
  — Eu fiquei com sono, ok? Eu acabei de ter uma luta aqui e ainda te explicar tudo aquilo acaba com minhas forças.
  — E... O que é isso em volta da máquina? — Perguntei, desviando do assunto.
  —  É uma parte da magia do Gaster, que permite que eu possa fazer ele voltar. 
  —  Ela serve para que, praticamente?
  — Para viajar entre as linhas do tempo. Desse jeito, irei fazer com que gaster volte ileso e normal.
  — É meio confuso, mas acho que intendi.
  — Bem, acho melhor voce vá ver o Paps, ele deve estar preocupado com voce. Eu vou tentando consertar isso e logo te encontro. Caso quiser me perguntar alguma coisa... Dependendo do que for, irei te responder, mas apenas depois.
  — Tudo bem... Mas estou feliz que finalmente tenha começado a confiar em mim. — Eu sorri.
  — E quem disse que confio? — Ele virou seu rosto em minha direção, e alargou seu sorriso.
  — Então vai passar à confiar.
  — Duvido muito, pivete.
   Bufei e saí dali, fechando a porta e o deixando sozinho, vendo que já estávamos na casa deles, apenas na parte de trás.


Notas Finais


Não prometo postar todos os dias.
Se você gostou da história e quer que eu faça fanfics, ones, fics pequenas (-5 capítulos) com shipps ou algo do tipo, só falar nos comentários os shipps (de Undertale ou outra AU, obviamente) que eu anotarei e farei. Sejam criativos, podem pedir shipps que não tem fics, ou tem poucas (como Frans Swapfell), que eu tentarei fazer! Oh, e me digam se querem hentai ou não, ou algum enredo que queiram que eu faça!

Alguma perguntinha que queiram fazer sobre mim? Estou disposta a responder!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...