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História Amnésia (Sob Edição) - Passado de Gaster


Escrita por: Kyou_Mai

Notas do Autor


Eu queria dizer que eu fiz boa parte dessa história com uns amigos, e acabou dando hentai Frisk x Gaster no final... Caso quiserem ver eu deixo em uma One separada, mas cês que sabem. * Shipp estranho, mas ficou legal *

Capítulo 8 - Passado de Gaster



Me sentei ao lado de Sans. Ele parecia cansado, e estava com 0.5 de HP. Fechei meus olhos e enterrei meu rosto em minhas pernas.
Eu não tinha o que fazer... Essa era minha única escolha, não? Mas... Eu só quero ficar com meus amigos... Eu fiz uma bagunça.
  — Hey, criança, nao se apavore... Apenas um "resetar" mudara tudo isso... Só voce pode fazer isso, voce tem esse poder. — Disse Sans, limpando o sangue que escorria pelo canto de sua boca.
  — N-Não, Sans... Você pode derrotá-la! E-Eu confio em você! — Digo com lágrima nos olhos. Apesar de que eu mesmo consegui o fazer.
  — Olha... — Ele desvia o olhar, com um sorriso aberto no rosto. — Isso nao é uma escolha sua, nem minha, isso tem que ser feito... Mas contudo, eu nao irei me esquecer de voce. Eu irei proteger voce. É uma promessa, Frisk.


  Bufei novamente. Segui para a porta da casa de Pap e Sans, mas antes que eu chegasse, sinto alguém atrás de mim. Virei-me, era a flor de antes.
  — O que você faz em um lugar como esse? — Perguntou ela. Seu olhar parecia querer atravessar em minha alma.
  — Eu... Me pergunto o mesmo. — Tentei falar firmemente, mas aquela flor me dava arrepios mesmo tendo uma conversa um pouco "amigável" com ela.
  — Não é da sua conta. — Ele olhou para o lado, com a cara fechada. — De todos os resets, esse foi um dos mais diferenciados que já presenciei. Quero ver no que isso vai dar. E aliás, Papyrus está vindo.
  Vejo que Papyrus realmente estava vindo em minha direção, correndo.
  — H-Humana... — Chamou ele, ofegante, mas logo retomando-se. —  O QUE FAZ AQUI? VOCÊ SABE ONDE ESTÁ O MEU IRMÃO? E OH, BOA TARDE FLOWEY, AMIGO!
  — Papyrus, hã... Não acho que Sans tenha passado por mim... Agora.
  — Howdy! Ele está nessa porta aí — Flowey sorriu.
  Me viro bruscamente para Flowey e a encaro por alguns segundos. Então voltando a atenção para Papyrus :
  — A flor não sabe o que diz, não teve um bom dia...
  — Se eu ver Sans por ai, te ligo sem pensar duas vezes. Não é, Flowey?
Digo forçando mentalmente a flor, que até agora não tinha sido uma boa florzinha de mostarda
   — OH, ENTENDO, FRISK, ALIÁS EU NEM SABIA QUE TÍNHAMOS UM CÔMODO NO FUNDO DE CASA... BEM, ESTOU PROCURANDO SANS À UM BOM TEMPO, E AQUELE PREGUIÇOSO NÃO COSTUMA DESAPARECER, A NÃO SER QUANDO ELE DORME DE BAIXO DA MESA DO BAR DE GRILLBY'S, NYEHEHEH!
  Engulo em seco, não queria mentir mais para Papyrus então... Sans aparece, nos encarando em uma expressão surpresa. Parecia um alívio enorme, mas também estava encrencada.
  — Acho que... encontrei ele
  — Eu falei! — Intrometeu a Flowey, aumentando seu sorriso. — Mas vocês não me escutam- — Sans a encarou com um olhar assassino, Flowey começou a tremer, cortando sua frase.
  — IRMÃO! VOCÊ ESTAVA MESMO ATRÁS DAQUELA PORTA? O QUE TEM ALI?
  — Erm... Sup, mano..
  — VOCÊ NÃO SABE COMO EU FIQUEI PREOCUPADO, SANS! E POR QUE NÃO ME CONTOU QUE NÓS TÍNHAMOS UM CÔMODO ATRÁS DE NOSSA CASA?!
  — Calma, Paps... Depois eu te explico...
  — E HUMANA, POR QUE MENTIU PRA MIM?
  Espero três segundos até poder pensar em algo, o que estava sendo difícil.
  — Acho que meus olhos não estavam "abertos" o suficiente para ver ele.  
  — NÃO!! O SANS ESTÁ TE INFLUENCIANDO A FAZER PIADAS RUINS? MEU DEUS!!
  Sans começa a andar, começando a nos deixar para trás.
  — Eu acabei fazendo promessas demais. Eu preciso ir agora. — Disse Sans, passando entre nós. — Vamos em casa, preciso resolver umas coisas inoperantes
  Eu fui com Sans, seguido por Papyrus e Flowey, que o encarava curiosamente. E, ao abrir a porta de casa, nos deparamos com uma máquina gigante. Como diabos ela parou aí?!
  A máquina criou um portal cinza, e Papyrus o encarou curiosamente. Flowey não estava mais com o sorriso estampado em seu rosto.
  De lá, Gaster saiu. Ele estava muito mais alto que o Gaster que eu havia visto antes. Ele vestia um jaleco e calça preta.
  Gaster então abraçou Sans e disse :
  — Ótimo acho que alguém molhou até a flor da pele.
  — O cara que fala com as mãos... — Disse Flowey, com seus olhos arregalados.
  — Sans... Quem é ele, e por que ele saiu dessa "TV" estranha? — Perguntou Papyrus. Seu tom de voz parecia mais baixo que o normal.
  — Paps, esquecestes de mim?
  — Hãn...?
  Uma lágrima escorreu sobre o rosto de Gaster, que logo sorriu. Sans apenas observava em silêncio, junto de Flowey.
  — As linhas do tempo furaram sua memória. Papyrus, EU que criei seu apelido, Paps... EU que te dei a sombra da pedra — Ele começa a rir — era pra dar a luz, hahaha, mas não tem!
  Papyrus pareceu surpreso, e acabou ficando em silêncio. Ele sentou no sofá vermelho e começou a pensar. Gaster o encarou por um momento, e sorriu, logo encarando nós três, que estávamos apenas observando a situação.
  — Como uma flor está na madeira e viva? — Ele olha e compara Sans e Papyrus, e desvia o olhar para Flowey — A diferença é que o Sans virou um lesado e briga com o irmão mais velho, que está escondido.
  — ... O quê?! — Flowey diz, com um olhar confuso.
  — Sim, Flowey. Eu me refiro a você como irmão mais velho. — Ele o encara, um pouco sério. — Asriel, este é seu Real nome. Você deu sua vida por uma criança demoníaca que já morreu, eu peguei sua alma e depositei acidentalmente na flor que a primeira criança trouxe, ela reagiu dentro da flor, e você se originou.
  — Mas isso não significa q eu seja o irmão do sans e do Papyrus, ah... E eu já sabia dessa história... — Ele desvia o olhar.
  — Eu já cansei de contar histórias.
  — Olha,eu também já cansei de ficar aqui escutando essa baboseira e eu ainda estou aqui!
  — Claro, você é plantado aí na madeira. — Ele começa a rir. — Enfim, Frisk, preciso falar com você à sós. Quarto do Papyrus, agora
  — Ok, Gaster... — Digo, meio trêmula.
  Nós subimos as escadas, e logo entramos no quarto de Paps. Eu fechei a porta para que ninguém nos ouvisse
  — Então, o que queria dizer? — Perguntei. Eu ainda tinha um certo medo por aquele cara, mesmo ele estando em uma forma menos... Assustadora.
  — Eu queria pedir... Desculpas sobre tudo o que ocorreu. — Ele coloca a mão na testa. — Olha, eu não tinha culpa de ser daquele jeito. Eu vou te contar uma coisa. — Ele me encara, sério. — Eu era o antigo cientista real do subsolo. Um dia eu havia descobrido um poder enorme, chamado "determinação", é o que você tem.
  Nesse tempo, eu havia tido ideia de criar alguém que me ajudasse com o experimento, então criando Sans. Como, você deve ser perguntar? Eu tinha que fazer um corpo e uma alma para que ele realmente existisse. Eu então fiz um enorme buraco em uma das minhas mãos e o fiz. Para a alma, eu criei uma. Eu juntei ela com um pouco de determinação, para que ela fique forte, mas acabou o deixando com 1 de vida. Um ataque, e ele já era, ele era muito frágil para ser mantido fora do meu laboratório. Eu o fiz já com o crescimento acelerado, em um total de dezesseis anos. Assim então, me ajudava em meus projétos.
  Um dia eu resolvi criar uma companhia para ele, pois o mesmo vivia sozinho e sempre parecia cansado. Eu criei Papyrus do mesmo jeito, porém, na alma, eu havia trabalhado nela mais detalhadamente, pesquisando todos os dados de uma alma de um monstro comum. Deu certo, eu consegui fazer a alma. Porém, Papyrus era mais novo que Sans, eu não sabia como poderia me ajudar, mas mesmo assim o mantia dentro do laboratório, junto de Sans. Então, assim sendo, eu os criei com minhas "próprias mãos"... — Ele começou a rir. Eu não aguentei, e ri também. Ele tossiu. — Desculpe... Enfim, um dia, eu e Sans descobrimos anomalias imensas do espaço-tempo continuo... Linhas do tempo sendo jogadas pra lá e pra cá, parando e começando... Era Flowey. 
  Eu então trabalhei em uma máquina para pesquisar mais a fundo sobre essas anomalias, e consegui, assim como a determinação. E com a determinação, eu podia fazer tudo. Eu havia criado frascos com pequenas partes da essência das almas humanas. Eu me fiz de cobaia, aplicava pequenas quantidades em mim mesmo todos os dias, mas a cada dia eu ficava mais forte e mais louco. Eu acabava quase batendo em Sans, porém ele conseguia desviar na hora, ou defendia com um osso, me deixando mais irritado. Um ódio sem motivo me consumia a cada dia.
  Uma vez, acabei quase matando Sans, mas ele me jogou dentro da máquina e me trancou lá. Acabou criando uma porta dimensional e uma linha do tempo única, em que eu simplesmente não existo.
  Eu pensava no dia em que Sans me enfiou naquela maldita máquina para me prender sobre as linhas do tempo. O dia em que eu tinha criado a "determinação". Aquele ódio me dominava, eu ainda tinha efeito sob a determinação. Eu a observava, eu observava todos em silêncio, principalmente você, quando você veio parar aqui. — Ele fez uma cara surpresa, coçando a nuca, e sorriu um pouco sem jeito. — Oh, desculpe se eu falei muito... Eu te contei isso para que você saiba um pouco mais sobre o que ocorreu, e que não me culpe por ter sido rude.
  — Tudo bem... Vejo que vocês tem um passado trágico... — Eu dei um suspiro, e sorri gentilmente.
  — Queria perguntar... Você se lembra de algo sobre o seu passado?
  — Sim, um pouco... Eu lembro sobre o Sans me fazer uma promessa. Sobre me proteger... Nós lutávamos contra algo.
  — ... Oh... — Ele olhou — Isso foi uma dos milhares de resets... Então, por que você apenas  se lembrou disso? ...Foi quando Chara conseguiu tomar controle de tudo, finalmente assumir seu corpo. O penúltimo reset. — Seu olhar desviou para cada canto daquele quarto. — Vamos voltar, eles devem estar cansado até os ossos de nos esperar.


Notas Finais


Não prometo postar todos os dias.
Se você gostou da história e quer que eu faça fanfics, ones, fics pequenas (-5 capítulos) com shipps ou algo do tipo, só falar nos comentários os shipps (de Undertale ou outra AU, obviamente) que eu anotarei e farei. Sejam criativos, podem pedir shipps que não tem fics, ou tem poucas (como Frans Swapfell), que eu tentarei fazer! Oh, e me digam se querem hentai ou não, ou algum enredo que queiram que eu faça!

Alguma perguntinha que queiram fazer sobre mim? Estou disposta a responder!


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