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História Among Royally - L.S - Do not let go


Escrita por: kaelflower

Notas do Autor



Capítulo 25 - Do not let go


Os raios do sol entrava pela janela da sala do trono, uma brisa soprava contra as cortinas vermelhas.

Sussurros e lágrimas se destacavam naquele local. Plebeus estavam espalhados pelo ambiente.

Mesas lisas de metal estava enfileiradas com os corpos sobre cada uma, um lençol branco e fino os cobrindo, rosas brancas ao lado dos corpos, velas espalhadas e lá está o único corpo elevado. O único diante dos tronos.

Louis segurava a mão de Harry com força. Não acreditava. Não queria acreditar.

-E-eu me sinto tão... Tão culpado. -Encarou o seu redor. Yaser, Greg, Denise, Nicola... Todos mortos no ataque de ontem a noite. Louis encarou o corpo e suspirou.

-Lou... E-eu... Não é sua culpa. -O menor assentiu e voltou a encarar o nada.

-Peço que os familiares presentes apresentem seus mortos. -O padre pediu ao lado da fileira de corpos sobre as mesas.

Zayn exitou por alguns seguidos e então disse com a voz falha:

-Yaser Malik... Da cinza ao pó.

-Da cinza ao pó. -Ecoou.

-Nicola Payne. Da cinza ao pó. -Liam foi mais firme, mas ainda podia ver o sofrimento em seus olhos. O salão ecoou novamente nas palavras ditas.

-G-greg Horan... -Niall suspirou sentindo as lágrimas descerem. Tudo o que pensava era em Theo, em como iria cuidar de uma criança de apenas três anos. -...Da cinza ao pó...

-Denise Kelly... -Ed quem disse dessa vez. -Da cinza ao pó. -Theo agarrava o cabelo do ruivo chorando baixinho. Não entendia ainda o que estava acontecendo com seus pais, mas sentia a dor.

Louis encarou Lottie que estava ao lado de Gemma. A menina assentiu firme. Seu rosto vazio e magro. Tanta dor.

-Felicite Tomlinson. -Louis sentiu seus olhos se encherem d'água. -Da cinza... Ao pó.

-Da cinza ao pó. -Todos repetiram. Não havia uma pessoa se quer usando algo além de preto ou cinza escuro. Cores do luto. Louis estava com uma farda preta e um sobretudo de lá por cima. Não arrumou seus cabelos e nem se importou com a aparência. Sua pequena irmã estava ali, sem vida.

A rainha se recusou a sair de seu quarto e Louis entendia, sua mãe acabou de perder sua filha e seu alfa.

Mark estava preso sem direto a muitas arregalias. No máximo um prato de comida por dia.

Lottie se aproximou do irmão e o abraçou. No mesmo dia haviam descoberto que a menina não possuía o sangue de Jay. Houve uma briga, Jay gritou coisas horrendas como "Você não é minha verdadeira filha! Eu quero a minha princesa!", "Você não é ela!", tudo foi da boca para fora, mas isso pesava na cabeça da princesa. Louis deixou claro que Lottie é uma Tomlinson é que permaneceria sendo uma, mas não seria fácil para a garota.

-O enterro será feito ao por do sol no lago. -Todos assentiram. Louis recebeu tantos pêsames quanto podia se contar.

-Lou... Você não teve culpa. -Harry segurou sua mão.

-Nao tive? -Questionou. -Como não tive Harry?! Eu claramente estou coberto de culpa. -Suspirou se sentando em um banco em frente a uma janela.

Harry analisou o, agora seu, ômega. O maior puxou o pequeno para o seu colo e o confortou ali alisando seus fio.

-Vou... Vou cantar. -Harry suspirou deixando um beijo no rosto de Louis. -If I fall, can you pull me up?

Is it true, your watching out

And when I'm tired, do you lay down with me?

In my head so I can sleep without you?

Se eu cair, você pode me puxar para cima?

É verdade que você está olhando

E quando eu estiver cansada, você irá se deitar comigo?

Na minha cabeça, então eu posso dormir sem você?

Hey, hey

Without you there's holes in my soul

Hey, hey

Let the water in

Hey, hey

Sem você há buracos na minha alma

Hey, hey

Deixe a água entrar

Harry soprou o segundo verso sentindo a lágrima quente em sua mão, a respiração do ômega tão tranquila quanto a brisa que soprava. O alfa sorriu de leve e o levou para o seu quarto, ao qual agora divide com o mesmo.

-Uma hora... -Sussurrou. -Tudo ficará bem.

***

Harry havia se deitado junto só seu esposo, mas acabou acordando. Suspirou saindo do quarto comungando pelo castelo, quase não havia criados andando pelos corredores.

O cacheado encarou o grande lago do castelo, cadeiras foram postas, os corpos estavam sendo arrumados, estavam em pequenos barcos, cobertos por flores brancas e folhas secas, pequenas velas acesas ao redor.

-Você está aqui. -Anne sorriu para o filho. -Amor, você precisa ser forte, Louis já está sendo pela mãe e pela nação, mas... Ele não tem alguém sendo forte por ele.

-Eu serei. -Harry assentiu.

-Filho, melhor você acordar Louis, já está quase na hora. -A rainha sorriu. -Estpu indo ver se consigo fazer Jay pelo menos ir dizer adeus.

-Eu irei acorda-lo. -O cacheado recebeu um beijo de sua mãe e se afastou.

Parou em frente a porta e suspirou tristonho. O sol pode estar brilhando, mas estava tão frio.

-Lou... -Sussurrou olhando o seu marido se mexer. -Esta na hora... -Disse por fim. -O enterro.

-E-eu só vou trocar a roupa. -Avisou se virando para o cômodo onde ficava as roupas de Harry e as suas.

Pegou um suéter cinza escuro e uma calça preta. Calçou botas de couro preto e passou a mão pelo seu cabelo.

-Venha. -Harry envolveu o pequeno segurando sua cintura.

(Liguem a música)

Aos poucos Louis se aproximou com o maior, Lottie vinha logo atrás com Phoebe e Daisy. Lágrimas surgiram pelos seus olhos, uma brisa leve passava por eles balançando os cachos de Harry. O clima estava um pouco frio, no entanto o sol ainda brilhava.

-Porque? -Sussurrou finalmente.

-Eu não sei. -Harry se sentia culpado pela dor do menor, mas a culpa não é sua. -Talvez os deuses quisessem compainha de uma jovem princesa.

-E porque ela? -Suspirou pesadamente. -Porque?! Porque ela?!

-Louis não grite. -Harry tentou acalmá-lo, mas foi em vão .

-Não gritar?! Não me mande calar a boca enquanto minha mãe está em seu quarto trancafiada e minha irmã mais nova morta! -O grito de Louis chamou a atenção de todos, principalmente de Lottie. -Porque ela é não eu?! Por quê?! Por quê?! Por quê?! Por quê?!

-Louis eu não... -Harry sentia suas lágrimas descerem, a verdade é que o cacheado sempre foi e sempre será o amor da vida de Louis, seu tudo, Harry é sua alegria, mas nesse momento o garoto precisa de sua família, sua força.

-Tudo ficará bem. -Lottie envolveu seus braços ao redor do pescoço de Louis e o apertou contra seu corpo. -Tudo irá um dia voltar a ser como era... Um dia. -Os irmãs se abraçavam ali, Phoebe e Daisy choravam contra as pernas dos irmãs mais velhos, Gemma e Harry se mantinham em uma distância para que os irmãos tivessem privacidade.

Jay encarava tudo de seu quarto. Se sentia uma péssima mãe por ter dito tais palavras a Lottie e além de estar sendo fraca ficando em seu quarto, trancada, sem forças para encarar a realidade.

-Mamãe está aqui... Vocês podem não ver, mas eu estou aqui. -Sussurrou para a imagem de seus filhos chorando abraçados.

Louis encarou o lago onde o sol já se escondia atrás, as pessoas já estavam sentadas escondidas em seus casacos de pele e capas negras.

-Todos os parentes presentes venham se despedir. -O padre fez um gesto. Zayn, Liam, Niall, Ed e os de mais se posicionaram ao lado dos corpos em seus barcos enfeitados com folhas, flores brancas e velas. Cada plebeu, burguês, duque, Lord, Lady e rei sentados ali estavam com uma lanterna de ar quente. -Vossa Alteza, príncipe Louis William Tomlinson, irá dizes suas últimas palavras aos que se foram. -Louis sentiu o vento soprar em seu rosto, o gelo de Doncaster vivo em sua pele, em passos lentos subiu até o palanque se virando para o povo, os barcos logo atrás de si sendo empurrados para a água por guardas.

Where ever you've gone?

How, how, how?

I just need to know

That you won't forget about me

Para onde você foi?

Como, como, como?

Eu só preciso saber

Que você não vai esquecer de mim

-Queria poder ser forte diante do meu povo, queria não chorar, queria... Ser um bom rei. -Louis encarou os olhos de Zayn e suspirou. -Queria dizer que vamos ficar bem, mas não vamos. O tempo irá passar e vamos sentir a dor diminuir até virar saudades, as lembranças tristes darão espaço somente as boas e então um sentimento de perda e talvez a dor de se sentir culpado vá, mas... Caso ela se vá... Saudações e adeus. -Louis segurou o arco posicionando a flecha com a ponta queimando. -Da cinza ao pó. -Nomeou.

-Da cinza ao pó. -O povo repetiu e então a flecha voou até o pequeno barco onde Fizzy descansava. As chamas iluminaram aquela tarde fria.

-De agora em diante a guerra está em nossos portões. -Killan murmurou para Harry. -Não abandone Louis agora, o inverno está chegando e com ele a guerra.


Notas Finais


Demorei, mas vim! Desculpem eu estavam meio ocupada e passando por um momento difícil, mas prometo que vou demorar menos.

Eu queria saber se vocês querem que a fanfic Jikook seja Mpreg ou normal?


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