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História Among the Shadows - Capítulo 10- Cordeirinha


Escrita por: IzaaBlack

Notas do Autor


Hey people. Só dizendo que estou em um caso sério de amor e ódio pelo Negan mesmo.
Espero que gostem, beijos.

Capítulo 10 - Capítulo 10- Cordeirinha


POV Allyra

Ouço de forma abafada alguém bater na porta. Rolo para fora da cama de cara feia, e desço em direção a porta sem dar a mínima para o quão apresentável estou. A única coisa que me preocupo é em pegar é minha faca.

—Que é?- pergunto grosseiramente abrindo a porta.

—Bom dia para você também, Allyra- responde Carl parecendo se divertir muito com minha cara de espanto.

—Opa, bom dia- digo sonolenta e ele ri. – O que foi? Algum problema?

—Daryl resolveu sair na busca agora de manhã. Me pediu para te chamar.

—Qual o problema de vocês? O mundo acabou, pra que esse desespero? Eu estava no meio de um sono da beleza.

Ele ri e balança a cabeça novamente.

—Quer que eu convença ele a esperar quanto tempo?

—Nenhum, entra ai e deixa ele esperando.- resmungo me virando e deixando a porta aberta- Quem ele pensa que é pra ir decidindo as coisas em cima da hora assim?

—Ele é o Daryl- responde entrando - Vocês já não tinham falado sobre isso?

—Sim, mas não definimos horário.- respondo subindo as escadas e pegando uma muda de roupas no armário.

—Quer que eu arrume alguma coisa para você levar?- pergunta franzindo a testa.

—Não, eu deixei arrumado- respondo. Faço sinal para que espere um momento e entro no banheiro.

Faço minha higiene matinal e troco de roupa rapidinho, sabendo que o caipira pode me deixar para trás facilmente.  Nós não conversamos depois que ele disse que os beijos não voltariam a acontecer, então não sei bem o que esperar. Acho que ele estava me evitando nos últimos dois dias.

Encontro Carl parado no meio do quarto sem saber bem o que fazer e sorrio comigo mesma. Nos aproximamos depois do episodio na praça, com ele quase desabafando.

—Quer comer alguma coisa?- pergunto vestindo o suporte com a lança e pegando a mochila em seguida.

—Quer receber a ira do Daryl?

—Pode ser divertido- respondo dando de ombros.

—Não sei como vocês trabalham juntos.- aponta e sorrio.

Pego umas bolachas no armário da cozinha e me encaminho para a casa deles, junto com o mini xerife.

(...)

—Achei que não ia mais- Daryl comenta, ao lado da moto arrumando uma coisa qualquer. Devia ser proibido ficar tão sexy quanto ele fica quando está focado em alguma coisa, como agora com a moto.

—Pareço o tipo de pessoa que falta com compromissos?- pergunto mal humorada e ele me olha surpreso.

—Algum problema?- arqueia a sobrancelha e ergue o olhar para mim. Aquela atração estranha me atinge levemente.

—Sim. Se chama sono interrompido porque meu parceiro é um babaca que não compartilha as decisões.

Ele rola os olhos e dá de ombros, uma expressão de “ estou pouco me fodendo para isso” aparecendo em seu rosto. Sinto um leve impulso de me jogar contra ele, sem saber se é para bater nele ou para agarra-lo mesmo.

—Enquanto você termina isso ai na moto vou buscar o carro- digo.

—Nós vamos de moto- ele responde sem me olhar.

—Como assim?

—Você sabe como é, já andou uma vez. Uma pessoa pilota, a outra vai atrás, nada muito difícil de entender- responde irônico e tenho de segurar um impulso de socar sua cara.

—Estou perguntando como podemos pegar suprimentos se vamos de moto, porcaria- rosno mal humorada e ele abre um sorriso de lado. O maldito abre um sorriso de lado.- Enfiar a mão na sua cara não é tão difícil de entender também

—É para conhecimento de território. E gostaria de ver você tentar, Little Monster- O odeio um pouco por usar o maldito apelido e me encarar provocante desse jeito – pronto. Vamos?

Dou de ombros e concordo, subindo na moto logo atrás dele.  Rick nos deseja boa sorte, indica que devemos voltar no máximo amanhã, e então Sasha abre  o portão para nós  e saímos ganhando a estrada.

A proximidade não me incomoda, apesar de me dar várias ideias que por hora não vou realizar. Sinto seus músculos com meus braços, e acabo apertando um pouco mais que o necessário. “ Não vai acontecer de novo” ecoa na minha cabeça, e me sinto desafiada. Ah Daryl Dixon, não se desafia alguém como eu, intencionalmente ou não.

POV Daryl

A ideia era ir de moto para garantir agilidade e economizar gasolina, mas assim que ela se sentou atrás de mim e passou os braços ao meu redor eu me dei conta de que foi uma péssima ideia. A proximidade me deixa muito consciente de seu cheiro e  do quanto a quero.

Odeio quere-la. Eu nunca tinha me sentido atraído por alguém dessa maneira, e apesar de ter me afastado um pouco e ter evitado vê-la desde que disse que os beijos não se repetiriam, adiando a viagem com a esperança dela dizer que não iria mais e tudo mais, essa vontade não passou nem ela desistiu.

 Sigo pelo caminho que estudei com Rick sem grandes problemas ou interrupções, até que o caminho fica barrado por alguns troncos.  Escondemos a moto com alguns galhos e folhas, fazemos uma refeição parecida com almoço então continuamos o caminho.

—Então, estamos procurando por problemas ou conferindo perímetro?- pergunta enquanto anda calmamente ao meu lado.

—Um pouco de cada- respondo dando de ombros- Precisamos saber mais dessa ameaça que estamos enfrentando.

—Sim, precisamos- concorda  e então se vira para me encarar- Acha que Deanna vai saber lidar com isso?

—Acho que vamos ter que lidar com isso no lugar dela-.- afirmo sem muita vontade, incluindo-a no meu grupo sem notar. Seus olhos brilham quando nota isso.

— O lugar teve sorte- murmura e parece estar falando consigo mesma- Muita sorte. Aquilo ali é o paraíso para certas pessoas dominarem.

Olho para ela indagador, mas sou totalmente ignorado.

Depois de algumas horas de caminhada, paramos  para nos hidratar e descansar. Ela se senta próxima  a mim, inclinando a cabeça para trás e soltando um suspiro de cansaço.

—O mapa diz que tem um posto aqui perto- conto e ela abre os olhos e me encara.-Achei que seria bom dar uma olhada.

—Você não acha que ainda tem alguma coisa lá, acha?

—Na verdade não, mas quero saber se tem alguém passando por lá, usando como abrigo ou algo assim.

—Faz sentido-  diz arrumando os cabelos que estavam começando a cair em seu rosto- Só precisamos ser silenciosos.

Levanto as sobrancelhas com descaso e ela rola os olhos e me mostra o dedo.

Voltamos a caminhar e pouco tempo depois podemos avistar o posto abandonado. Não parece tão ruim quanto o esperado. Entramos silenciosamente e em formação, um cobrindo as costas do outro.

Acerto um walker com uma flecha ao mesmo em tempo que Allyra enfia uma das pontas da lança em outro. O lugar está razoavelmente acabado, com vidros quebrados e nada de suprimentos. Claramente saqueado.

Andamos buscando por indícios de que alguém esteve por aqui nos últimos tempo, e para nossa surpresa acabamos encontrando indícios de uma fogueira recente.

—Estão por perto- ela diz depois de analisar os restos de fogueira, como se eu não soubesse fazer isso – No máximo duas horas.

—Sim- resmungo irritado e ela ri.

—Está irritadinho?- pergunta erguendo uma das sobrancelhas de modo sexy. Resolvo ignorar.

—Melhor tomarmos cuidado. Arma sempre pronta, ruiva.

—Sério que você está me ensinando a perseguir alguém?- ela faz sinal de descaso e guarda a lança nas costas-Eu sei me virar. Alem disso você não sabe se são os culpados por aquela merda ou se são vitimas em potencial.

—E eu achando que você era inteligente quanto a isso- resmungo para mim mesmo- É crente na bondade dos outros?

—Não, mas acho que uma ou outra pessoa boa esteja por ai.

Balanço a cabeça exasperado e faço sinal para que me siga. Não encontramos nenhum rastro que dê para seguir ao redor do lugar e isso me faz franzir a testa confuso.

—Tem algo- digo pensando alto e dando um giro enquanto analiso o lugar, apurando o ouvido.

Ela também está alerta, medindo até mesmo o peso de seus passos ao meu redor e sei que também procura por algo. Encontro um leve rastro a esquerda e deixo ela analisando alguma outra coisa por um minuto.

O rastro não parece realmente sair daqui, o que faz alertas piscarem em minha cabeça. Os malditos provavelmente nem foram...

—Daryl?- chama com a voz levemente hesitante e em tom de alarme, e me viro em sua direção com a besta erguida a tempo de ver um cara sujo sair da mata a esquerda.

Viro a mira para esse homem e noto que ela aponta uma de suas armas para um outro mais para o lado.  Estavam aqui o tempo todo.  Um deles ri, parecendo se divertir com a situação e então ouço barulhos atrás de mim, ao mesmo tempo que vejo mais um sair da mata, muito próximo de Allyra.

Meu coração acelera e começo a pensar rápido, perdendo totalmente a  calma este aponta arma para a cabeça dela. Imagens de Beth caindo ensanguenta me vêem a mente instantaneamente.

—Ponham as armas no chão agora- diz um deles e parece ser o líder do grupinho. Estão em quatro pessoas.

Não posso arriscar a vida dela, não desse jeito. Troco um olhar com a ruiva e abaixo a besta lentamente e assisto pela visão periférica ela fazer o mesmo com a arma, jogando-a no chão.

—Bom, muito bom mesmo – diz com escarnio, enquanto os olhos descem descaradamente pelo corpo de Allyra. Meu sangue ferve e tenho que segurar o impulso de partir para cima dele.

Não posso fazer nada idiota. Não agora.

—Quero tudo o que for seu. Tudo o que for seu é meu- diz se voltando para mim. – Suas armas, suas roupas, sua garota e até mesmo sua vida.

—Não acho que seja- digo contido e ele abre um sorriso psicopata.

—Mesmo?- pergunta e então faz um sinal com a mão, que faz com que o cara que aponta a arma para ela se aproxime e a agarre por trás- Porque eu não vejo uma saída para você meu amigo. Pode se juntar ao bando, pode colaborar, nos dar sua vida.

Olho preocupado para ela, que permanece com a expressão fria, inalterada. Ergue o queixo e parece conversar comigo pelos olhos. Me assusto ao me dar conta de que entendo. É natural e instintivo, e sei que ela está no modo ação.  Dois caras me agarram me imobilizando.

—Vamos começar pela garota- diz desviando a atenção para ela novamente- Não acho que você possa ser uma loba, querida. Se parece muito com uma cordeirinha, pronta para o abate.

Caminha até ela, ficando cara a cara, perto demais. Meu sangue ferve mais ainda e dou um solavanco contra os que me seguram. Ele desce o olhar de seu rosto para seus peitos, e ela desvia o olhar para mim.

Dou outro solavanco, perdendo todo o controle,  e ela faz um movimento com a cabeça, apontando minha besta, abre um sorriso perigoso e lança a cabeça contra a cara do homem a sua frente no momento que ele ergue a mão para pegar nela. A partir dai é uma confusão sem tamanho.

Chuto um dos caras que me seguram e soco o outro, me jogando em direção a besta e me virando para acertar o mais próximo no mesmo minuto.  O outro se prepara para levantar e sem tempo para armar novamente me jogo em sua direção e rolamos no chão entre pancadas.

Allyra também está ocupada lutando. Um dos caras tem o nariz sangrando e o outro está tentando conte-la,  mas esta chuta-o com força e enfia uma faca em sua garganta.

Se joga em direção a arma de fogo ao mesmo tempo em que chuto o cara que está contra mim para longe e puxo minha arma do coldre. Atiro no cara que está com o nariz sangrando e se erguendo contra ela ao mesmo tempo que ela se apoia no joelho como se tivesse treinado como cair bastante antes e atira certeiramente na cabeça de meu oponente.

Me ergo rapidamente e vou em sua direção. Paro no ultimo instante antes de me aproximar demais e dou um passo para trás, passando os olhos por ela preocupado. Está com alguns arranhões, mas é isso.

—Ainda acha que existem pessoas boas por ai?- rosno irritado por todo risco que ela correu, mesmo que não tenha sido sua culpa.

Ela ergue a cabeça desafiadoramente e me encara com seus olhos tempestuosos. Abre a boca para dizer alguma coisa, mas então um tiro passa raspando por ela, fazendo um gemido de dor mal reprimido escapar e o corpo dela cair contra o meu desajeitado.

Meio segundo depois ela firmou um dos braços em mim e virou o que ainda segurava a arma na direção de que o tiro veio e atinge a cabeça do cara que apareceu a esquerda.

Seguro-a pela cintura firmando-a, e ela me olha agradecida. Xinga alto, e ergue a mão para o braço, que sangra.

—Deixe me ver isso- peço, meio que ordeno, e a viro de lado para poder ver  melhor.

O tiro foi de raspão. Suspiro aliviado, tentando acalmar meus pensamentos. Arrasto ela para dentro do posto e começo a revirar as mochilas que estão conosco em busca de um kit de primeiros socorros.

 -Eu posso fazer isso- diz quando me sento ao seu lado para dar os pontos.

—Cala a boca- rosno e ela revira os olhos. Bom. Se tem força para isso então está bem.

Faço tudo com cuidado, com certeza os melhores pontos que já fiz na vida, mas ainda assim não acho que sejam bons o suficiente. Ela discorda com descaso.

—Vamos embora- diz começando a se levantar e eu a forço a se sentar de novo.

—Fica quieta ai- resmungo- Já está escurecendo, vou rodar isso aqui para ter certeza de que não tem mais nenhum filho da puta por aqui e depois trancar tudo.

Como o esperado ela finge que não me escutou e confere o lugar comigo, assim como me ajuda a reforçar as portas e janelas. Acendo outra fogueira e ela se senta próximo ao fogo, ao meu lado.

—Você foi bem lá-digo sem saber ao certo o porquê de fazer isso.

—Eu sei- responde me lançando um sorriso divertido, logo depois ficando séria- Eu te disse que acreditava que algumas pessoas boas estavam perdidas por ai, não que eu não sabia lidar com as ruins.

Franzo a testa e me viro para encara-la.

—Pelo o que você passou aqui fora, Allyra?-pergunto entre curioso e simplesmente preocupada, e ela desvia o olhar para as chamas por um momento.

—Não acho que seja pelo que eu passei, Daryl- diz e inferno, sinto todo meu corpo responder quando ela diz meu nome. –Não exatamente.

—É o que então?- pergunto e ela ergue os olhos cinzentos para mim.

—É pelo que já fiz, ou do que já fiz parte. - responde  e não sei o que pensar. Nunca sei.

É sempre assim com ela, uma dúvida é esclarecida e mil outras aparecem. Me pergunto repetidas vezes o que Allyra Lambertini e seus olhos cinzentos escondem. Não sei o porque de me interessar tanto. Talvez seja pelo mesmo motivo que me interesso por ela: nenhum que eu possa entender.

Ficamos em silêncio por um longo momento.

—Ele me chamou de cordeirinha- resmunga e se vira para mim indignada- Porque eu sou a cordeirinha pronta para o abate e você é o lobo?

—Porque você é mulher e eles queriam te comer- respondo dando de ombros.

—Isso é injusto. Você serve de lobo só porque tem essa cara de mal? Eu sou uma loba.

—Ah, cala a boca.- resmungo rolando os olhos.

—Você não me acha uma loba?-pergunta me puxando para encara-la. Faz um gesto indicando a si mesma de modo geral e meu olhar segue o caminho de suas mãos. Rosno baixinho.

—Não- respondo só para irrita-la.- Não acho. É uma cordeirinha mesmo.

—Está dizendo isso só porque é um lobo mal e quer me comer- contra argumenta.

Engasgo com a saliva e a encaro de olhos arregalados.

—O que?

—Você mesmo disse isso, Dixon- responde e então dá uma piscadinha.

Engulo em seco, meu corpo todo reagindo a ela mesmo que ela não tenha nem se quer encostado em mim. Desvio o olhar, procurando controle no inferno.

—Temos que tomar cuidado com esses Wolfes- diz mudando de assunto bruscamente, assim como de expressão. Vejo um pouco da mulher fria que vi lá fora- Para saírem de quatro pessoas são um grupo grande.

Concordo com a cabeça, gostando de ter outra coisa para me focar. Discutimos algumas teorias, enquanto comemos uma comida enlatada qualquer. Ela começa a bocejar, claramente cansada, mas se recusa a dormir.

—Qual é o seu problema?- rosno com ela- Vai dormir porra.

—Não vou dormir enquanto você fica ai de vigia, tá pensando o que. – resmunga meio sonolenta.

—Que você é teimosa e irritante- resmungo e a puxo para mim. Nossos corpos se encontram e ficamos cara a cara. Sinto um impulso de tomar seus lábios para mim, mas me contenho.

Pego-a no colo enquanto a mesma resmunga, e então vou até os sacos de dormir, deitando-a ali. Ela ameaça levantar, mas a imobilizo ficando por cima dela, segurando-a no chão com o meu corpo.

—Cruzes, você é chato mesmo- resmunga e sorrio de lado.

—Só cala a boca e dorme, Little Monster.

Ela tenta se livrar de mim mais uma vez, em vão. Me olha frustrada.

—Se não posso me livrar de você vou me agarrar- diz e simples assim se enrola em mim como um polvo e me puxa para baixo.

Sinto todo o seu corpo colado ao meu.  O plano era segura-la no chão até que ela adormecesse, mas assim estou preso a ela. Bufo irritado, xingando a mim mesmo porque agora vou ter que passar pela tortura de tê-la tão perto, sem realmente ter.

Pouco tempo depois ela está dormindo. Olho para o rosto calmo e sereno e penso que não se parece nem um pouco com a mulher que lutou lá fora ou que brincou comigo aqui dentro. Parece calma, quase frágil. Me lembro do medo que senti de perde-la ou de que ela se machucasse. Essa mulher é um perigo, um perigo sem limites.

Evitar beija-la ou me aproximar desse jeito físico é um inferno e uma tortura, mas percebo, tardiamente que pior ainda é evita-la emocionalmente. 

Talvez ela esteja certa, e seja uma loba. Ah, com certeza ela é, ou então seja ainda mais feroz que isso. E talvez eu seja a presa que ela nem sabe que encurralou.

Não vai acontecer de novo. Mas talvez aconteça, e se é para acontecer,  se não dá para evitar, eu vou deixar o caçador que quer captura-la desde que a viu pela primeira vez assumir. Me acomodo melhor, e inconscientemente ela se acomoda melhor se deitando em meu peito. Passo meus braços ao redor dela e adormeço.


Notas Finais


Comecei uma fic nova, também com o Daryl,quem sabe vocês não gostam : https://spiritfanfics.com/historia/the-devils-wife-6998872


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