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História Among the Shadows - Capítulo 14- Completo.


Escrita por: IzaaBlack

Notas do Autor


Heey
Quero agradecer novamente pelos comentários, favoritos e pelo carinho.
Espero que gostem.

Capítulo 14 - Capítulo 14- Completo.


POV Daryl

Depois de passar a manhã resolvendo algumas coisas com Rick, e o começo da tarde trabalhando com Abraham na parte da construção e ter discutido algumas coisas sobre a ronda com Glenn, procuro por Allyra para saber se por ela tudo bem sairmos para a próxima ronda amanhã depois do almoço, mais ou menos.

Exatamente como tem a habilidade de estar em todos os lugares quando não quero encontra-la, tem a de sumir quando quero.  Estou cansado pelo trabalho na construção e acabo desistindo depois de não encontra-la na nova casa do casal oficial do apocalipse.

Estou todo sujo, principalmente de barro, então sei que preciso de um banho urgentemente. Subo as escadas tranquilamente e abro a porta do quarto pensando onde diabos posso encontrar a ruiva e em como desviar das perguntas chatas de Carol quando dou de cara com nada mais nada menos que a Little Monster na minha cama.

Fico em um leve estado de choque, parado na porta do meu próprio quarto com cara de retardado. Ela está esparramada em minha cama, dormindo profundamente, Bravinha ao seu lado, com uma das mãozinhas segurando a alça da regata dela. A lança descança bem ao lado da ruiva, e ela ainda está calçada com as botas.

Desse jeito, completamente adormecida, parece mais um anjo ou qualquer outra criatura tranquila e absurdamente linda, e não o furacão que é acordada. Não tem nada da Little Monster naquela expressão calma, mas ainda assim me cativa muito. Judy ao seu lado só completa ainda mais a cena. É perigosamente familiar.

Sorrio de lado, meio hipnotizado, admitindo para mim mesmo que é uma cena realmente encantadora. Em contrapartida ao lado bom, fico irritado. Completamente irritado, porque se eu já não dormia direito a dias, tendo sonhos com essa mulher, imaginando e fantasiando, agora que o cheiro dela está impregnado em meu lençol e travesseiro que não vou dormir mesmo.

Me obrigo a desviar o olhar e coloco minha besta no chão ao lado da porta com cuidado para não acordar nenhuma das duas, logo em seguida tiro meu colete com a intenção de lava-lo e tirar todo o barro dele.  

Sou o mais silencioso possível, mas quando dou outro passo para buscar uma camisa para mim ela desperta. Sua reação é tão rápida que demoro um instante para processar.  Tenta levantar, mas no meio do movimento nota a mão de Judith em sua alça então simplesmente move o braço pegando a lança e apontando para mim. Tento segurar, mas acabo abrindo um sorriso divertido ao mesmo tempo em que levanto minhas mãos “ em rendição”.

-Oh- murmura piscando atordoada, os olhos cinza indo de mim para o ambiente ao seu redor. Abaixa a lança novamente, lentamente e com cuidado- Desculpe.

Resmungo em concordância, sem realmente ligar para isso.

-Oh Deus, você deve estar me achando uma intrometida, invasora- diz passando a mão pelo rosto meio sonolento, preocupada- Desculpa mesmo, invadi seu espaço, e ainda cai no sono...Meu Deus.

-Calma- interrompo-a divertido- Está tudo bem.

-Eu...É o que?

Sorrio de lado e dou de ombros.                                         

-Foi totalmente invasivo? Foi. Mas de um jeito estranho não me importo- respondo tentando acalma-la.- Está tudo bem?

-Sim- ela coça os olhos novamente e depois fixa-os em mim, e é como se pudesse enxergar minha alma. Deixo de encarar aquela imensidão cinza e vou até o guarda roupas.- O que está fazendo?

-Pegando uma roupa para tomar banho- respondo, e pego a primeira roupa que encontro- Me espera aqui?

Ela abre um sorriso de lado que é sexy pra caralho e aponta para Bravinha que está agarrada a ela.

-Não vou a lugar nenhum – diz me lançando uma piscadinha e se acomodando melhor em minha cama, meus olhos seguindo cada movimente, meu corpo querendo se mover e deitar em cima do dela.

-Tire os sapatos- digo tentando pensar em qualquer outra coisa, quando na verdade minha mente já começou a trabalhar e fantasiar.

Fecho a porta do banheiro com um baque seco.

(...)

Quando fecho o chuveiro ouço um resmungo da Bravinha e movimentação em seguida, e mais ou menos na mesma hora abertura da porta lá em baixo.

Os passos leves de Allyra e as risadinhas de Judy se afastam e então ocorre uma pequena conversa lá em baixo, acredito que com Michonne.

-Onde você estava?- pergunta Michonne

-Cai no sono, foi mal- responde Allyra

Elas falam mais alguma coisa sobre Maggie e depois a ultima samurai sai, não tenho certeza se Judy e Allyra foram também.

 Termino de me vestir e abro a porta para encontrar ela entrando novamente, mas dessa vez está sozinha.

-Aparentemente  Judy enjoou de minha companhia- diz dando de ombros e se senta na minha cama parecendo um pouco desconfortável- Soube que me procurou hoje de manhã, aconteceu algo?

-Como você...?

-Glenn me contou, antes de eu cair no sono- diz e para minha surpresa fica corada.  

Acho engraçado que ela seja essa mistura que fica com vergonha por ter caído no sono em minha cama, mas que sorri e provoca em qualquer outro instante.

-Queria saber se tudo bem para você sairmos amanhã depois do almoço- digo me virando e me aproximando dela.- Levando em consideração que temos um turno de ronda hoje.

-Sem problemas- diz com os olhos fixos em mim.

Concordo com a cabeça e me inclino sobre ela, que por  sua vez não se move. Sorri de canto, logo antes de eu tomar seus lábios com os meus. Ela solta um suspiro e eu perco o pouco de controle que tenho, avançando sobre ela, empurrando-a contra o colchão.

Ela passa os braços ao redor de meu pescoço e puxa meu cabelo de leve, enquanto minhas mãos vão para sua cintura apertando e puxando-a contra mim. Rosno baixinho quando encontro uma brecha e minha mão entra em contato direto com sua pele.

Penso em várias fantasias que envolvem ela e minha cama, ao mesmo tempo em que não consigo pensar em nada, ocupado demais com todas as sensações que ela me causa. As pequenas e macias mãos entram por baixo de minha camisa e começam a arranhar levemente minhas costas, aperto sua cintura com mais força e a puxo mais bruscamente contra mim por puro instinto, fazendo nossas intimidades se chocarem e um gemido escapar de ambos.

Ouço barulho no andar de baixo e me obrigo a me afastar. Ela me olha fixamente, a respiração irregular e os cabelos bagunçados, uma verdadeira imagem da perdição, mas as vozes mais altas nos fazem voltar para realidade.

 Me levanto relutante e vou até o banheiro para lavar o rosto e tentar me acalmar. Ouço ela rir suavemente, e me viro para encontra-la balançando a cabeça em negação.

-Te vejo mais tarde, caipira- diz amarrando o cabelo.

-Até a ronda, Little Monster- respondo e fico satisfeito ao ver seus olhos faiscarem com o apelido.

(...)

Quando fiquei sozinho comi algo com Carol e depois tentei dormir. Apenas tentei, porque como o previsto o cheiro da Little Monster se impregnou em meu travesseiro e cama no geral, o que só serviu para me levar a loucura.

Depois de desistir de meu cochilo pego meu colete já seco e o visto, logo depois descendo para ficar um pouco com o pessoal. Assisto eles conversarem sobre inúmeras coisas, e não sei como me encaixar em nenhum dos assuntos, então só fico por perto e limpo algumas flechas esperando o tempo passar.

Logo Eugene aparece avisando que Sasha e Rosita estão esperando para fazer a troca, então pego um sanduiche feito por Carol e vou comendo no caminho até o muro. Para minha surpresa encontro Little Monster no caminho, sem atrasos dessa vez.

Ela também come uma espécie de sanduiche e tem uma garrafinha de água em uma das mãos. Sasha e Rosita nos cumprimentam e  logo partem em busca de um descanso merecido. A ruiva se senta na beirada no suporte de madeira que criamos, de frente para o lado de fora, com as pernas balançando no ar, e puxa um assunto qualquer, que não me importo de participar.

Ela me conta um pouco sobre alguns planos muito inteligentes de melhoria na proteção de Alexandria, e comenta que Deanna conversou com ela mais cedo sobre algumas baboseiras.

Nossa vigia ocorre sem problemas, e quando menos espero Michonne e Rick aparecem para tomar nosso lugar. Saltamos os dois para baixo, e depois de um cumprimento básico começamos a nos afastar.

Me dou conta, muito tarde, de que não discuti as rotas com ela. Xingo baixo e ela me pergunta o que há de errado.

-Esqueci de discutir as rotas com você- conto irritado.

-Se quiser discutir agora, por mim tudo bem- responde dando de ombros e tomando o ultimo gole de sua garrafinha.

-Está tarde e você deve estar cansada...

-Tenho certeza de que você notou que dormi durante o dia- diz com um sorrisinho de lado e as bochechas coradas.- Você está cansado?

-Estou bem- respondo dando de ombros, e acabo achando melhor discutir isso logo.

Caminhamos juntos até a casa dela, e então ela organiza a sala para observarmos os mapas. Gostaria de dizer que não  encarei fixamente a bunda dela quando ela se inclinou para pega-los na parte de baixo da estante, mas estaria mentindo.

Espalhamos os mapas na mesa de centro e começamos a traçar algumas rotas sem nos afastar demais de Alexandria. Ficamos por quase uma hora nisso, e realmente resolvemos as coisas, mas no final não tenho mais nenhuma concentração.

O cheiro dela, a proximidade e tudo mais me desconcentra totalmente, e penso em muitas coisas, mas nenhuma delas está ligada aos mapas. Ela parece notar, porque sorri de lado e me encara fixamente.

-Algum problema?-pergunta bruscamente, levantando os olhos do mapa e fixando-os nos meus, ao mesmo tempo em que morde o lábio inferior.  É uma visão excitante como o inferno.

-Nenhum problema Little Monster- respondo devolvendo um sorriso sacana e me aproximando perigosamente dela. –Só estou pensando em várias coisas que quero fazer com você.

-Me conte que coisas são essas, Anjo- diz com a voz rouca e baixa, e ao ouvir esse apelido ridículo perco o pouco de controle que me resta.

Acabo com a distância entre nós, puxando-a pela nuca para um beijo, logo em seguida guiando minhas mãos para sua cintura e a trazendo para meu colo. Ela se acomoda melhor, passando uma perna para cada lado de meu corpo.

O atrito entre nossos corpos, principalmente entre nossas intimidades envia ondas de prazer por todo o meu corpo. Aperto sua cintura com mais força e desço as  mãos para sua bunda. Deixo seus lábios e vou para seu pescoço, logo em seguida subindo o rosto até sua orelha.

-Quem é o anjo agora?- pergunto baixinho contra seu ouvido, mordendo ali logo em seguida.

Ela amolece um pouco mais em meus braços e rosna baixinho, as unhas penetrando na pele de meus braços.

-Você- rosna levantando as mãos até meus cabelos e puxando levemente para que eu a encare- E caso discorde, vai ter que mostrar para a Little Monster aqui o quanto de anjo você não é.

Sinto o desejo em mim aumentando drasticamente. Essa mulher sabe ser absolutamente provocante e sexy quando quer. Tomo seus lábios para mim com brusquidão e voracidade e fico satisfeito ao ver que ela retribui tão intensamente quanto, apesar de acabar sendo subjugada.

Me afasto dela com certo esforço.

-Eu deveria ir embora- digo e minha voz sai rouca de excitação.

-E se eu te pedir para ficar?-pergunta olhando no fundo de meus olhos.

-Então eu fico- sou sincero, porque não conseguiria negar nada a ela, principalmente uma coisa que eu também quero.

-Então fica.

Volto a beija-la assim que ela termina de falar, puxando-a levemente contra mim. Nos ergo lentamente, sem parar de beija-la e quando estamos em pé puxo-a para enroscar as pernas ao meu redor. Ando as cegas até poder prensa-la em uma parede qualquer. Ela arranca meu colete e joga no chão, logo em seguida faz o mesmo com minha camisa.

Separamo-nos para que eu possa fazer o mesmo com ela e puta que pariu, a ruiva é mais bonita ainda do que imaginei. Voltamos a nos beijar e o choque entre as peles é delicioso. Passo minhas mãos por sua barriga lisinho e por cima do sutiã, me deliciando com seus arrepios, enquanto ela arranha minhas costas sem dó.

Paramos o beijo em busca de ar e me empurra levemente para longe, apenas para pegar uma de minhas mãos e começar a andar me puxando para as escadas.

Seus cabelos ruivos caem em suas costas, constratando com a pele branca e os contornos negros de algum desenho contra sua pele. Meus olhos ficam presos ali instantaneamente, e no momento em que terminamos de subir as escadas a abraço por trás, colando meu  peito em suas costas e beijo seu pescoço.

-Então essa é a maldita tatuagem?- pergunto entre um beijo e outro.

-Sim- resmunga com a voz rouca que só me faz quere-la ainda mais.

Me afasto um pouco e tiro o cabelo do caminho para poder ver melhor. É uma fênix, ou o contorno de uma, que cobre grande parte das costas. É lindo e hipnotizante. Solto o feixo de seu sutiã para poder ver o desenho sem nada no caminho, e depois de um momento ela se vira e toma meus lábios.

Terminamos de chegar ao quarto em uma confusão de pernas e beijos e tombamos em sua cama.  Livro-a de sua calça e de suas típicas botas, distribuindo beijos por todo o seu corpo. Faço o caminho de volta, me demorando em seu seios e depois termino em sua boca.

Minhas mãos passeiam livremente, brincando com seus seios, sua barriga torneada e apertando suas coxas. Ela não fica muito atrás, deixando suas próprias mãos descobrirem meu corpo.

Para minha surpresa ela chega apertar minha bunda. Pulo assustado com isso, achando algo invasivo e ela se limita a rir.

-Little Mosnter- resmungo e ela sorri de lado.

-Direitos iguais, querido.- diz dando uma piscadinha e erguendo o corpo para poder morder meu pescoço.

Perco o foco e esqueço até mesmo meu nome.

O pouco de roupa que sobrou vai embora rapidamente, e olho fixamente em seus olhos, que agora me lembram uma tempestade muito violenta, tomados por suas pupilas dilatas.

-Tem certeza?- pergunto contra sua boca e ela sorri de lado.

-Se eu não tivesse nem teria te chamado para vir aqui hoje- diz e então me beija.

Nada mais me impede e a penetro lentamente. Suas unhas se fincam em minhas costas e ela joga a cabeça para trás, ambos deixamos escapar um gemido.  Acho que estou no paraíso, e a ironia é que uma Little Monster que me leva até lá.

As coisas se intensificam, os movimentos aceleram, assim como suas unhas me arranham mais intensamente. Entramos em sincronia e é a noite mais intensa e gostosa que já tive. Chegamos ao clímax juntos, e me deixo cair sobre ela, que me abraça.

Fecho os olhos aproveitando as sensações que ainda passam por meu corpo, assim como o carinho leve que ela me faz, mas depois rolo para o lado e a puxo para meu peito. Abro um sorriso, totalmente feliz e satisfeito. Com ela em meus braços tenho uma estranha percepção de que estou completo, e isso é totalmente irreal porque eu nem sequer sabia que estava incompleto até então.

POV Allyra.

Daryl Dixon não tem nada de anjo. É o maldito pecado em forma de homem, um delicioso pecado. Suas mãos habilidosas me levam a loucura e só quero mais e mais dele. Quero-o por inteiro. Arranho suas costas, me delicio com seus músculos se retesando ao meu toque e sua pele se arrepiando sob meus dedos.

-Little Mosnter- resmunga quando pego em sua bunda e sorrio divertida.

-Direitos iguais, querido- digo encarando fundo em seus olhos, dando uma piscadinha e erguendo o corpo para morder e marcar aquele pescoço delicioso.

Ele beija todo o meu corpo e termina de tirar minha roupa. Dá atenção especial aos meus seios e acho que vou ficar louca. Me beija intensamente, morde meu lábio e perco totalmente o controle ou o foco. Arranho suas costas, aperto os músculos de seus braços, passo as unhas por seu peito. Me perco no corpo desse caipira, e adoro cada segundo.

-Tem certeza?- pergunta quando nada mais nos separa e isso me faz sorrir e gostar dele um pouco mais.

-Se eu não tivesse nem teria te chamado para vir aqui hoje-digo séria e o beijo.

Ele me penetra lentamente e eu chego a ver estrelas. É delicioso, mágico e intenso. Finco minhas unhas em suas costas e solto um gemido ao mesmo tempo que ele.

Entramos em sincronia, tudo se intensifica e tudo o que consigo sentir é Daryl Dixon. Tudo o que quero sentir é ele. Chegamos ao clímax juntos e ele desaba sobre meu corpo, a respiração tão arquejante quanto a minha.

Me deixo desfrutar das sensações que ainda rondam meu corpo e o abraço levemente, fazendo um carinho em suas costas, sentindo levemente suas cicatrizes. Um dia talvez ele me conte sobre elas, e eu lhe conte sobre os problemas que enfrentei e que provavelmente ainda terei que enfrentar.

Ele se joga para o lado e me puxa para deitar em seu peito, começando um carinho com os dedos calejados que trazem uma sensação gostosa em minhas costas. Passo as unhas levemente por seu peito e sorrio sem parar, completamente satisfeita. Meus olhos pesam e me deixo adormecer em seus braços, me sentindo segura, e de um jeito estranho, completa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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