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História Amor? - E agora?


Escrita por: Thalitad7

Notas do Autor


Boa leitura *-*

Capítulo 24 - E agora?


Fanfic / Fanfiction Amor? - E agora?

CASTIEL

 

 

Acordo no meio da madrugada. Puxo o celular e vejo o visor: são quatro e meia da manhã! Me jogo na cama que não me pertence e cubro meu rosto com as ambas as mãos. Repasso a cena toda na minha mente Lysandre entrando do nada no quarto, se ele não aparecesse sabe lá o diabo o que eu teria feito... o jantar, onde ele concentrou o seu olhar em Luna durante o tempo todo... as explicações de Luna sobre tudo o que aconteceu na ausência dele... a conversa que Luna teve comigo enquanto ele estava tocando no solar depois do jantar enquanto cuidávamos da louça.

***

-Estranho o Lysandre não ficar aqui com a gente. Geralmente ele gosta de enxugar a louça quando você lava.

Eu disse ao me virar e ver que ele saia da cozinha ao invés de ficar com a gente.

-Ele está cansado da viagem.

-Tá certo.

-Castiel?

-Que foi?

-O Lysandre... tenho certeza que ele ficou incomodado com a cena que se passou lá no quarto...

-Você acha que ele viu tudo?

-...Tenho certeza. Mas não me importo! Não fizemos nada de mais, e ele nunca se importou antes. Porém...

-Olha Luna, eu não quis trazer problemas e...

-...Ai, será que dá pra você deixar eu terminar?

Ela fala espirrando um pouco de água na minha cara.

-DROGA! Você e essa mania de me espirrar água! Vai fala.

-Tenho certeza de que o  Lysandre vai querer conversar com você. Que os deuses da arte o ajudem a permanecer calmo como sempre, mas quero te alertar: ele pode partir pra cima de você, ou gritar, ou que deus o livre começar a te evitar e te ignorar...

Cada possibilidade que ela apresenta me desespera mais do que a outra. Que burro, burro e idiota eu sou...

-... está meu ouvindo?

Eu desperto do meu devaneio.

-Você precisa pensar bem no que vai dizer a ele. Meu Lys costuma ser bem racional...

“Meu Lys” caramba, isso dói, exatamente como na escola. Sinto uma pontada bem acima do meu estomago, ela se apropria dele... garota possessiva! Apesar de gostar de ser livre, com ela é diferente, a possessividade dela é sensual, linda, tão natural. Que nojo, acho que vou vomitar com meus próprios pensamentos.

-Castiel?

-Oi?

-Vou parar de tentar te ajudar, hoje parece que você não está nada bem mesmo.

Sei que ela devia estar me dando bons conselhos, mas não consigo me concentrar.

-Acho melhor eu ir pra casa.

-Nem pensar, se acontecer alguma coisa com você ninguém vai saber. Está muito tarde e você vai dormir aqui. Além disso, prefiro que você e Lysandre conversem aqui onde eu possa apartar uma possível briga e por os dois em seus lugares.

E qual seria o meu lugar? Tenho vontade de perguntar.Eu seria o vilão que trai seu melhor amigo e que tenta separar o casal perfeito?

 Qual seria meu lugar nessa família, nessa história?Bem que eu gostaria de perguntar, mas tenho medo da resposta, ou de não haver resposta!

-Você devia ir conversar com ele, Luna. Dizer que nada nunca vai acontecer e que é paranoia dele.

-Lysandre pode ser muitas coisas, mas não é burro e não se deixa enganar!

Ela fala divertida e sai da cozinha me deixando em parafusos com sua frase. O que ela quis dizer?

***

-Droga o que ela quis dizer?

Me reviro na cama.

-“não se deixa enganar” se ela falasse que nunca nada vai acontecer ela estaria enganando ele? O que quer dizer que alguma coisa pode acontecer?!

Falo já sentindo a maldita esperança se espalhar por mim.

-Ou será que ela diz dizer que ele jamais aceitaria a ideia de ser só uma paranoia dele?

Sussurro pra mim mesmo essas perguntas que não tenho como responder.

Levanto da cama e pego minha carteira e o celular. Agora devem estar todos dormindo e ninguém vai notar que eu fui embora. Preciso pensar, e não quero ter que encarar meu amigo, a quem eu quase traí, logo pela manhã quando acordar.

Conheço a casa deles quase tão bem quanto a minha própria, não preciso acender as luzes para andar por ela e o espaço também não é tão escuro quanto a minha casa, as grandes janelas de vidro deixam o ambiente claro o suficiente para distinguir as formas dos moveis e os degraus.

Aperto o botão que abre a garagem e entro no meu carro, a chave na ignição, a porta aberta... quando sair sei que o sensor da garagem vai fechar as portas automaticamente.

Sento no banco e... não sei o que fazer. Perdido, estou perdido, literalmente! E como se não bastasse: estou fugindo como um covarde, é eu sei, sou um covarde!

Preciso de alguma ajuda, alguém pra conversar, alguém que não esteja diretamente envolvido na história.

Procuro um nome em minha agenda e ligo. Não me atendem de primeira, eu ligo novamente.

-Alô?

-Ana, posso ir praí?



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