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História Amor? - Entre!


Escrita por: Thalitad7

Notas do Autor


Mil vezes desculpa pela demora! :')
Nada justifica, mas espero que seja absolvida mesmo assim.
Boa leitura!

Capítulo 26 - Entre!


Fanfic / Fanfiction Amor? - Entre!

CASTIEL

 

Saio da casa da Ana decidido a contar tudo pra Lysandre, pelo simples fato de que não tenho escolha, ele já viu. Negar só vai fazer com que ele perca a confiança que tem em mim, ou tinha.

Entro na minha casa e vou direto pro quarto, abro meu armário e pego minha mala, não que eu vá fugir sem falar com ninguém, apesar de ser um covarde...devo isso ao Lysandre, por nossa amizade e devo isso a Luna, porque além de amar aquela tábua...eu posso ter causado uma bela bagunça no casamento dela.

Abro a mala e jogo as roupas a esmo. Por que...por que eu tenho que estragar tudo o que toco? Eu me saí bem por tantos anos...Por que estragar tudo agora?

-Por que tenho que abrir mão da única família que eu tenho?

E pior ainda, por que eu abriria mão disso tudo por um único momento com ela?

Sou tão idiota que eu faria isso, de verdade. Se eu pudesse tê-la uma noite inteira só pra mim... eu morreria feliz. Poderia morrer depois disso e deixar todos em paz.

Isso não é normal, rio com amargura, sou ridículo. Devo ser obsessivo.

Poderia ir atrás de qualquer outra mulher, mas não... não consegui tirar a Luna da minha maldita cabeça, por anos... durante todo esse tempo fiquei nessa merda, me aproveitando da felicidade deles como um parasita.

Minha mão esbarra no porta retrato que eu ganhei da Luna, até hoje é o único da casa. Eu o mantenho aqui no closet porque ninguém mais entra aqui, nem mesmo a empregada. O ponho na mala também, não sei se voltarei pra essa cidade algum dia e pra mim é uma das coisas mais valiosas que eu tenho.

Fecho a mala e sigo para o cofre, pego todo o dinheiro que está nele, meu passaporte, alguns dos anéis que guardo aqui por terem certo valor e a medalha que Dragon usava na coleira. Luna dizia que eu devia transformá-la em pingente pra poder usar e ter ele sempre perto de mim, recusei todas as vezes, até que ela parou de falar nisso. Eu não fiz porque tive medo que isso fizesse com que fosse corriqueiro e comum, como se perdesse a importância e a medalha com o passar do tempo tivesse menos valor.

Eu só pego a medalha quando quero me sentir mais forte, a mesma coisa vale pro porta retrato, eu só o pego quando quero sentir que tenho uma família, por isso mantenho ambos escondidos.

Depois dessa conversa sinto que Lysandre vai me cortar da vida dele de uma vez por todas. Não sei se é pessimismo... mas sinto que vai ser assim.

 

 

 

LYSANDRE

 

 

 

-Andrea, assim que Castiel chegar mande que ele vá até a minha sala, cancele nossas aulas particulares dessa manhã. Ligue para todos os alunos, meus e dele.

-Sim senhor.

-Ah... Andreia? Depois que ele subir, não deixe ninguém entrar. Ninguém deve nos atrapalhar!

-Certo.

Subo para minha sala e me sento atrás da minha mesa. Estou pronto para a guerra, Luna é minha! Talvez Castiel esteja apenas com inveja e depois de uma conversa clara ele entenda isso e se afaste dela.

Deve ser apenas uma coisa sem importância, talvez recentemente ele tenha se dado conta de que já era hora de sossegar e então acabou projetando sua ideia de esposa perfeita em Luna.

Talvez eu deva ajudá-lo a entender isso, mostrar que Luna não é o que ele quer e sim a ideia de uma família.

Mando uma mensagem para ele.

 

“Castiel, preciso conversar com você. Hoje, na escola, venha até minha sala.”

 

 

 

LUNA

 

 

 

Acordo e não vejo Lysandre ao meu lado, tenho um mau pressentimento. Ando até o quarto onde Castiel dormiu e não encontro ninguém, eles foram brigar longe de mim: Ah! Malditos.

Eles vão se matar, se não ... teriam ficado para conversar aqui.

Pego meu celular, só preciso ligar para 3 pessoas: a babá de Rose, a secretária do hospital e...

-Alô, Andreia? Não fale meu nome, não me transfira! Apenas diga sim ou não.

-Sim.

-Castiel está aí?

-Não.

Ótimo talvez eu consiga chegar antes que uma guerra aconteça.

-Lysandre está aí?

-Sim.

-Se ele sair, me ligue. E se possível me diga para onde ele está indo, certo?

-Sim.

-Você é ótima, merece um aumento!

Ela ri do outro lado da linha.

-Mil vezes sim.

Agora é tomar banho e sair.

 

 

 

LYSANDRE

 

 

Estou aqui já faz mais de uma hora, para não perder tempo à toa resolvo trabalhar na parte burocrática da escola, rever os novos formatos de contrato,  ver os concursos que vão ter mês que vem e se algum aluno estará pronto para participar. Esse trabalho de burocracia é necessário, porém chato. Então é normal que minha mente passe a devanear e eu começo a pensar na minha época de escola, as únicas coisas que lembro é de como eu e Castiel fazíamos a maior parte das coisas juntos e de coisas que fiz com Luna, como se minha vida se resumisse aos dois, mas acho que agora não é mais assim. Ouço alguém bater na porta.

-Entre!

Castiel entra na minha sala, vejo que ele segura algo na mão.

-Você disse que queria conversar, estou aqui pra conversar.

-Sente-se.

-Prefiro não.

-Bom, então acho que eu tenho que ficar de pé.

Levanto e vou ao encontro dele, tudo o que eu imaginei e treinei para falar some da minha mente e o que sai da minha boca é:

-Há quanto tempo você ama minha esposa?



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