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História Amor à distância - Preciso da sua ajuda.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeeey! 🙌
Como estão vocês? 😊

Enfim mais um capítulo. 🎉
Espero que gostem... 💜

Boa leitura! 😘

Capítulo 12 - Preciso da sua ajuda.


Gumball

Sobre a festa de ontem, achei totalmente desnecessária e sem graça alguma.

Um bando de loucos dançando num breu, se esfregando e bebendo até vomitar, uma gritaria do caramba e ainda por cima convidam um retardado, lindo, estranho, da voz perfeita, que só sabe tocar e pegar as vadiazinhas oferecidas.

Tá bem, talvez eu estava com raiva e não quis nem tentar me divertir, mais garanto que continuaria a mesma merda. 

Primeiramente, com raiva de quê? 

Affz... Talvez com raiva de um cara lindo que eu pensei pelo menos por alguns segundos em me relacionar com ele. Mais aí ele do nada deixa uma puta com uma fantasia ridícula de gato se esfregar nele. Mano, que ódio!!! 

Enfim, tenho que pensar em outra coisa. Foi só uma noite, eu não conheço ele, ele não me conhece e ponto.

-"Aqui estão suas notas, Gumball." 

Uma mulher da secretaria me tirou de meus pensamentos, queria dar um abraço nela por ter feito isso, porém não tinha tanta intimidade assim, apenas disse um "Obrigado!" e um sorriso simpático.

Era o meu último dia de aula, estava muito agradecido por isso. Vim a escola somente para pegar as minhas notas. 

Como eu já esperava, Finn e Jake não apareceram na escola, creio que o motivo era a ressaca de ontem.

Peguei minhas notas e fui para casa.

No caminho recebi uma mensagem de Dako, meu melhor amigo. Ele dizia que havia ficado em química e que precisaria bastante da minha ajuda. Brinquei com ele o enviando um "Hmmm, não vai dar... Tô de férias, não lembro nem do meu nome mais... HAHAHA!" Mais era mentira, eu com certeza iria o ajudar. Amo química e amo mais ainda ajudá-lo de qualquer forma. Afinal, é isso o que fazem os amigos, certo? 

Dako ❤ : Ha-ha-ha! Seu nome é Bubba Gumball e você ama química. Agora me ajuda, caralho!

Eu ri com esse desespero.

Gumball: Eii!!! Eu só ajudo menininhos educados. Foi mal.

Sim, as vezes eu sou "pau no cu" mesmo.

Dako ❤ : Gumball, vai tomar no cu! Eu sei que você vai me ajudar. Você é um amor de pessoa. Ajudaria qualquer um que precisasse. Esse é o seu defeito. Coração mole.

Ri com o xingamento, amei o "Você é um amor de pessoa" e reconheci a verdade no "Coração mole". Eu realmente tenho essa sensibilidade em relação as pessoas. Meu pai sempre me chamou de trouxa por isso. Mais tinha um imenso orgulho de mim por ser assim.

Gumball: Acertou, mizerávi! Manda a matéria mais tarde que eu te ajudo. Tenho que prestar atenção na rua agora. Quase fui atropelado. Huehue! Beijão! Amo você. ❤

Ia guardar meu celular mais recebi outra mensagem, Dako era realmente rápido para responder. E eu amava isso. Esse com certeza é um dos motivos dele ser o meu melhor amigo. Hahaha! Parei.

Dako ❤ : Você é o meu herói, Bubba! Se você morrer eu te mato. Beijoo. Tbm amo você. ❤

Hahaha, ele era uma gracinha. 


Cheguei em casa e recebi umas 7 mensagens de Dako me falando a matéria. Ele realmente estava desesperado. 

Sentei em minha escrivaninha e comecei a ajudá-lo.

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Marshall

"Rosinha, rosinha, rosinha..."

Eu só conseguia pensar nele. Tanto na hora de comer, como na hora de tomar banho, ouvir música e ir para a faculdade. Aquilo estava me deixando louco.

Estava na faculdade nos meus 10 minutos de intervalo. Eram 15:12hrs. Estava pensando em como reencontrar o rosinha hoje e tive meio que uma ideia. Liguei para Cris.

- Pois não? - ele me atendeu depois de 2 toques.

- Ei, Cris, é o Marshall. Sabe a minha irmã Marceline? 

- Sim. Me lembro dela. Aconteceu alguma coisa com ela? - ele perguntou um pouco preocupado. Eu ri disso.

- Não, claro que não. É que, ela estava me perguntando se tem como você levar o seu irmão hoje pro trabalho. Pra ele ajudar ela em um dever e tals... Meia burrinha, sabe... - inventei, estava torcendo que essa merda desse certo.

- Quer que eu leve o Bubba pro bar? Nem sabia que a Marceline estudava com ele. É sério isso? Achei que eles já estivessem de férias... - Drogaaa! As aulas já acabaram, é verdade.

- Não, é que ela ficou de recuperação final em matemática. Eles não são da mesma sala não... É que ela ouviu boatos que ele era inteligente e tudo mais... Será que ele poderia ajudar? - apertei meus olhos como se eles fossem me ajudar a fazer Cris acreditar nessa idiotice.

- Hm... Pelo pouco que eu conheço a Marceline, ela não é tão burra ao ponto de marcar para estudar em um bar. Ainda mais sabendo que lá é super movimentado. O que você quer com meu irmão, Marshall? - Caralho! Eu realmente vacilei em achar que alguém acreditaria nisso. Mas não poderia dizer ao Cris que estou afim do irmão dele.

- Tá bem. É o seguinte, a Marcy está gostando do seu irmão, só que ela não sabe como chegar nele. Teria como você quebrar esse galho pra ela? Por favor, cara. - menti feio agora, ela vai me matar.

- Caraca! Sério isso? Hahaha, não sabia que a Marceline gostava de meninos como o Bubba. Mais está bem, ela é uma boa pessoa. Quem sabe eu não shippe os dois juntos. Hahaha. Vou tentar convencer o Bubba aqui. - Shippar Marceline e Bubba? Vai pro inferno! Você tem que shippar ele é comigo. Mas, fiquei feliz por ele ter caído nessa.

- Beleza, cara! Valeu, de verdade. Até mais tarde. - encerrei a chamada.

Voltei para a sala com um sorriso no rosto, afinal, verei o rosinha mais tarde. 

            -/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-


Gumball

Estava acabando de ajudar o Dako e recebo uma ligação de Cris.

- Fala, maninho?! - atendi com um sorriso.

- Eaí, Bubbinha? Tá afim de fazer uma boa ação hoje? 

- Claro! Amo fazer isso, manda! - disse um tanto animado.

- Ótimo! Poderia ajudar uma irmã de um amigo meu? Ela ficou de recuperação final em matemática. E como você é o Einstein ||, te indiquei. Desculpe não te consultar antes, ela ficou super animada quando falei de você para ela. 

Está bem, odiei o fato de Cris me indicar para as pessoas assim do nada. Eu realmente gosto de ajudar as pessoas quando eu posso. Mais e se eu estivesse ocupado em algo? Também odeio decepcionar as pessoas.

- Olha, eu acho que posso ajudá-la sim. Mais, que dia? 

- Ela está disponível hoje. Pode ser?

- Hoje? Caramba... Nem sei se papai vai deixar... - WHAT? Hoje? Assim do nada?

- Claro que ele vai deixar, você só está  indo ajudar uma pessoa. Depois eu falo com ele. 

- Hmm... Tudo bem. Você fala com ele então. Aguardo a resposta.

- Okay. Té mais, Bubbinha. Beijos! - ele desligou.

Sei que é meio feio dizer isso, mas... Estava torcendo para o meu pai não deixar.

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Marshall

Cheguei em casa, me arrumei para ir para o bar e fui atrás de Marceline, que estava vadiando em uma açaiteria.

Graças a Deus ela estava sozinha.

- Que surpresa você por aqui, Lee! - ela me lançou um sorriso muito forçado.

- Nem tanto. Eu gosto de açaí. 

- Hm, é verdade. O que quer? - direta como de costume.

- Então... Preciso da sua ajuda. 

- Em que? - ela se ajeitou na cadeira demonstrando interesse.

- Preciso ver um menino que está me devendo uma parada. Mais é muito difícil encontrá-lo pelas ruas assim, então menti falando que você precisa da ajuda dele em um dever de matemática porque você está de recuperação final e você é muito afim dele. - ela ficou boquiaberta, pude ver em seus olhos a vontade de me matar.

- Poha, Lee! Não sabe se resolver sozinho não? - ela disse estérica.

A encarei com um olhar tão sério que a deixou com medo. Ela sabia que jamais iria a ajudar em qualquer coisa que ela pedisse dali para frente. Podia ser descontrolada, mais me respeitava.

- Está bem... Aonde esse menino vai estar? - ela se rendeu. Ótima escolha.

- Esse é o problema, o idiota do pai dele disse que só deixaria se fosse em sua casa. 

- Ué, é só você ficar lá na casa dele também. Fala que nossa mãe não deixa eu ir sozinha para a casa dos outros. Ainda mais pra ver um menino. - a malandra era esperta.

- Excelente! Agradeça a seu cérebro por estar funcionando hoje. - ela revirou os olhos.

         ~~~~~~~~~~~~


A hora chegou, Marceline e eu estávamos prontos. 

Estacionei em frente à mansão deles. Aquilo mais se parecia um castelo moderno.

Toquei a campainha e logo fui atendido por uma mulher loira sorridente.

- Boa noite, vocês devem ser os amigos do Gumball. Certo? Entrem. Fiquem à vontade.

Ela cedeu passagem e entramos. 

Amigos do Gumball? Assim que o pai dele nos classificou? Okay. Vou reclamar do que, né?! Pelo menos entrei.

Um homem com mais ou menos 1,83m dos cabelos castanhos lisos, olhos azuis meio rosados e a pele bem clarinha nos examinou de baixo a cima. Com certeza era o pai de Gumball.

- Boa noite, jovens. Achei que não viria acompanhada, senhorita. - ele direcionou seu olhar para minha irmã.

- Minha mãe não achou muito confiável a ideia, com todo respeito ao seu filho, senhor, de eu vir para cá sozinha. - ela o encarou séria.

- Ah! Claro. Entendo. Realmente seria preocupante. Fico feliz que seus pais sejam cautelosos assim. - ele deu um sorriso fraco - Gumball já está vindo. Fiquem à vontade. 

Ele se retirou e nos sentamos no sofá, que era incrivelmente confortável e rosa. Sua cor, apesar de não ser tão forte, se destacava na clara e alinhada sala.

- Isso aqui está parecendo a casa da Barbie, meu Deus! - Marceline olhava ao seu redor.

- Verdade. Porém uma Barbie muito, muito organizada. - eu estava impressionado com tanta organização.

- Prazer, eu sou a Barbie... - uma voz doce disse enquanto descia a escada em nossa direção.

Gumball ficou paralisado ao me notar ali. E eu paralisado com tamanha beleza em minha frente. Ele estava com um moletom e calças rosa. Usava uma meia rosa claro por baixo de seu chinelo também rosa. Seu cabelo estava um bagunçado arrumado e úmido. Devia ter lavado hoje pela tarde. Estava simples e lindo. 

- Hey, Barbie! - Marceline tentou descontrair o silêncio.

- Ei... - ele a respondeu ainda me encarando - Não sabia que você estaria aqui.

- Sou irmão dela. Não posso ficar aqui? - o lancei um sorriso.

- Quer a verdade? Não.

- Eiiii! Ele é meu irmão, minha mãe só me deixa ficar aqui se ele ficar. - Marceline protestou.

- Primeiramente, eu não sei nem o seu nome. - ele a encarou.

- Marceline, prazer. Eu realmente preciso de sua ajuda, Gumball. Não me deixe reprovar, por favor! Você é a minha única esperança! - ela fez uma encenação que quase me comoveu.

- Hm. Está bem, sem exageros. Eu te ajudo. Só peço que o seu irmão fique lá fora.

Fiquei boquiaberto, não pude conter um sorriso. Esse rosinha estava mesmo querendo implicar comigo? 

- Tudo bem. Eu fico lá fora, majestade. - levantei e o reverenciei. 

Isso o fez revirar os olhos.

- Obrigado! - ele sorriu falso para mim, mesmo sendo um sorriso falso, era lindo.

- Não há de quê. - me retirei sorrindo. 

                ~~~~~  

Fiquei exatamente 1 hora do lado de fora de sua casa. 

Aquilo já estava demorando demais...

Toquei a campainha e a loira me atendeu novamente com um sorriso.

- Eles não terminaram ainda não? 

- Acho que estão quase terminando. 

- Poderia pegar um copo com água para mim, por favor? 

- Claro. - ela saiu dali deixando a porta semi aberta.

Era isso que eu queria, entrei. 

Me dei de cara com Marceline quase babando Gumball. Ela estava realmente muito próxima dele. Ele se afastava a cada segundo fitando seu caderno. Marceline estava apaixonada pelo rosinha? Pelo meu rosinha? Não sei o que deu em mim, mais senti uma raiva tomar conta de meu corpo.

- MARCELINE, VAMOS EMBORA! CHEGA DE ESTUDOS POR HOJE! - literalmente gritei.

- O que? Já? - ela disse voltando para o planeta Terra. 

- SIM! E VAMOS AGORA! - a puxei pelo braço.

- Ei, por favor, não fale alto na minha casa! - Gumball me encarou sério e ao mesmo tempo me agradecendo em pensamento por afastar Marceline.

- Me desculpe, me desculpe pela minha irmã idiota também. - a empurrei para fora da casa.

- Está bem. Ela só estava me deixando um pouquinho amedrontado... - ele deu um sorriso leve enquanto acariciava um de seus braços meio acanhado.

Não aguentei ver aquele sorriso.

O emprensei na parede, pude ver seus olhos rosados e hipnotizantes bem de perto.

- Me chamo Marshall Lee. Já te conheço há um tempo, não sei se você se lembra de mim, mas foi uma ótima ideia você ter fugido ontem daquela festa. Caso ao contrário, eu iria te saborear por inteiro e não te largaria tão facilmente. Agora que sabe que eu estou louco por você, peço que não se faça de difícil porque isso realmente não durará muito tempo. Eu sou o seu novo problema, rosinha. - aproximei meus lábios de seu pescoço e dei uma leve mordida. Ele estava trêmulo. Olhei mais uma vez para os seus olhos que agora estavam me fuzilando e me afastei dele com um sorriso perverso, abandonando a casa.

Agora era oficial, ele estava avisado.



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