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História Amor à distância - O idiota ressurge.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeeeeey!!! 💜

Aqui está a continuação. 😊

Espero que estejam gostando. 💞

Boa leitura! 😘

Capítulo 15 - O idiota ressurge.


Minha mãe abriu a porta e pude ver os rostos de Matthew e Bonnie. Que alívio!

Mas pude escutar umas risadas um tanto familiar que não eram deles...

- Bubba, não sabia que Flame também viria... - Matthew entrou com algumas sacolas na mão e um sorriso nos lábios.

- O senhor achou mesmo que ele viria sem o namorado, Matt? - Bonnie soltou algumas gargalhadas fofas.

Namorado? Noooosssa... É verdade! Não contei a elas que havíamos terminado. Que vacilo! Mas... Por que aquele filho da puta não contou? Por que esconderia isso? Que vantagem o traria? E Fionna?

- Namo... o quê? - perguntei sério.

- Namorado, amor... - Flame se aproximou de mim e depositou um selinho em meus lábios.

WTF??? ELE ESTAVA QUERENDO MORRER É?

O empurrei para longe de mim. Matthew, Bonnie e mamãe nos encararam. 

Flame sorriu para eles tentando ofuscar esse momento constrangedor e me puxou para um corredor da casa.

- Estava com tantas saudades de você... - ele me abraçou forte.

- Vai se fuder, Flame! - tentei tirar seus braços de minha cintura, sem sucesso.

- Não estou mentindo, Gumb... Quando descobri que você viria para cá, não consegui segurar minha vontade de te ver novamente. - ele olhava para cada centímetro do meu rosto.

- Por que não disse a eles que terminamos? - o encarei sério.

- Não queria que terminássemos algo tão lindo.

Revirei os olhos.

- Não foi bem isso que você pensou quando estava agarrando a Fionna, não é mesmo? 

- Gumb, isso é passado. Eu errei, admito. Você nunca errou?

- Três vezes? Não.

- Gumball, nessas três vezes eu reconheci que você é tudo o que eu preciso.

- Me poupe, Flame.

- É sério... Só mais uma chance? Por favor! - ele soltou minha cintura e segurou minhas mãos.

- Você já me pediu isso. E sabe muito bem a resposta. - afastei minhas mãos das dele.

- Está bem... Podemos pelo menos fingir que ainda somos só para a sua família pensar que eu não sou um completo idiota assim? - ele fitava o chão.

Pressionei meus dedos polegar e indicador sobre minhas pálpebras.

Por que eu sou tão ingênuo assim?

- Está bem. - ele levantou a cabeça com um sorriso surpreso - Mais tem que cumprir as condições.

- Qualquer uma! 

- Nada de beijos roubados, sem toques em qualquer região íntima do meu corpo e sem inventar nada sobre esse último ano. 

- E se pedirem para nos beijarmos?

- Eu digo que não escovei os dentes. - ele sorriu.

- E eu digo que não me importo nem um pouco com isso. - o encarei sério.

- Okay, eu digo "Argh! Que nojo, amor!" - ele revirou os olhos após dizer isso.

- Isso aí! - sorri satisfeito.

- Agora, vamos voltar pra lá. 

Ele pegou minha mão e me levou até minha mãe.

- Os pombinhos voltaram!!! - ela sorriu olhando para nós.

- Flame, você é um cara de sorte por ter o Bubba, só escuto elogios do próprio. - Matthew sorriu para Flame.

- Sim, e agradeço todos os dias por isso. Sei que muitos dariam qualquer coisa para estarem em meu lugar. - ele olhou para mim sorrindo.

Por que esse filho da puta estava fazendo isso comigo? O que eu fiz para merecer isso? Juro que eu não sei...

- Awn, obrigado, amor. - tentei sorrir do jeito mais fofo possível.

- De nada, amor. - ele retribuiu o sorriso.

- Então... Você não quer dar uma volta com o Matthew não, amor? - o encarei.

- Acho que seria melhor saírmos todos juntos... - apertei sua mão o mais forte possível, isso o fez soltar um "Ai!!" baixinho - Ou melhor não, né... - ele sorriu sem graça.

- Ahhh, eu acho uma ótima ideia! - mamãe sorriu. Drogaaaaa!

- Eu também!!! Vamos tomar sorvete!? - Bonnie disse um tanto alegre.

- Também gostei da ideia. Vamos todos tomar um sorvete! - Matthew pegou Bonnie no colo.

Okay, gente... Já entendi que se fosse para me crucificar, todos seriam a favor...

Fomos para rua então atrás de uma sorveteria. Eram 18:30hrs.

A noite chegou e ainda estávamos na rua, só que agora, andando numa pracinha.

- Eu amo essa praça... É tão iluminada e agradável... - minha mãe contemplava a praça.

- Sim, é realmente linda! - Matthew sorria com Bonnie sobre seus ombros.

- Aqui de cima é ainda mais bonita! - Bonnie zoava a altura de Matthew (2,6m) fazendo todos rirem.

- Pessoal, sabe o que é mais lindo ainda? - Flame perguntou e todos pararam no caminho para encará-lo.

- Não, o quê? - Bonnie perguntou.

- Esses olhos num tom hipnotizante de rosa, esses lábios rosas incrivelmentes chamativos, esse nariz tão pequeno e perfeitinho e essa pele tão macia quanto seda... Isso sim é realmente lindo... - Flame passava as mãos em meu rosto enquanto olhava para o fundo de meus olhos.

Meus olhos ficaram marejados, meu coração palpitava, me lembrei de todos os momentos felizes que vivi ao lado de Flame, lembrei de todos os seus carinhos, de todos os seus beijos, de todas as suas manias que de um jeito me faziam sorrir... Mas também me lembrei de todas as vezes em que ele me traiu, me deixando semanas trancado em meu quarto, ignorando os pedidos de meu pai para almoçar, jantar e sair de lá... Me lembrei que além de conseguir cuidar de mim, ele também conseguia me destruir.

Corri imediatamente dali. Aquilo foi doloroso demais.

Corria com as mãos cobrindo meu rosto e impedindo minhas lágrimas de tocarem ao chão. 

Parei por um instante numa calçada próxima à casa de minha mãe. Desmoronei ali. 

Porém, notei alguém se aproximando de mim. Olhei para trás, ninguém apareceu.

Me levantei rapidamente secando minhas lágrimas. Apesar de estar destruído, conseguia sentir medo.

Corri para a casa de minha mãe. 

Os passos ficaram mais rápidos atrás de mim.

Me apressei ao pegar a chave que ficava escondida em um vaso de flor próximo à porta. Entrei na casa rapidamente.

Estava começando a odiar aquela rua.

Deitei no sofá e cobri meu rosto com as mãos.

Como Flame podia ser tão idiota a esse ponto?

Senti um corpo pesar sobre o meu, não consegui evitar um grito desesperado.

A pessoa pressionava minhas próprias mãos sobre os meus olhos. Eu tentava chutá-la. Porém minhas pernas também foram imobilizadas.

Meu corpo tentava lutar de qualquer jeito, senti pânico. Até que senti lábios macios encostarem nos meus, depositando ali um selinho. 

Minhas mãos e pernas foram soltas, pude finalmente ver o rosto de quem era.

Marshall Lee? Como? Por que?

O encarei incrédulo.

- Sentiu saudades, rosinha? - ele deu um sorriso que, confesso, me deixou sem ar.

- C-como conseguiu? Como s-sabia que eu estaria aqui? - gaguejei, tudo isso não se encaixava em minha mente.

- Seu irmão me disse que você iria viajar. 20 minutos depois de você ir para o aeroporto com seu pai. Corri, comprei passagens para mim e Simone, minha mãe. Que topou viajar comigo. Por coincidência ou não, minha cadeira era do ladinho da sua. Adorei a viagem. Obrigado por dormir em meu ombro. Seu cheiro é realmente incrível e doce. Você dorme como um anjo. Tão sereno e lindo... Nem se incomodou de viajar de mãos dadas comigo. Teve algum pesadelo? - ele sorriu.

Fiquei boquiaberto. Marshall era o suposto deficiente ao meu lado. Mas, aquilo tudo era tão... Incrivelmente estranho e apaixonante. Ainda estava sem acreditar.

- Não sabia que você tinha namorado... - ele observava a casa.

- O-o quê? Não... Não, eu não tenho... Espera! Você estava me espionando? - estreitei meus olhos.

- Só um pouquinho... 

- Espera! Você que estava me seguindo na rua? Você que era o vulto? Você que quase me fez ter um ataque cardíaco... - ele me interrompeu.

- Sim. Está feliz em me ver? - seus olhos avermelhados fitaram os meus, os prendendo.

- S-sim... Claro... Q-quer d-dizer, s-sei lá... - sorri corado.

Ele aproximou seu rosto novamente do meu.

- Eu senti imensas saudades...

Ele prendeu meus braços novamente no sofá e seus lábios se apoderaram completamente dos meus. Eram macios, doces, quentes e me deixavam louco. Sua língua logo pediu passagem, cedi, estava entregue. Nossas línguas se entrelaçavam, pareciam dançar como se tivessem encontrado a sua outra metade...

A temperatura da casa parecia ter aumentado. Marshall soltou meus braços e colocou suas mãos por debaixo de minha blusa, eram geladas, me eletrizavam por inteiro a cada toque...

Até que escutamos um barulho de chaves do lado de fora e logo vimos a maçaneta girar...

Vocês tinham que chegar agora?




Notas Finais


HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...


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