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História Amor à distância - Pai.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeey, amores! 😍

HAPPY NEW YEAR! 🎉🎉🎉🎉🎉🎉

Desejo tudo de bom pra vocês! ❤
Que Deus abençoe cada um com bençãos sem medidas durante todo esse ano! ❤

Enfim, bora ao capítulo... 😁

Boa leitura! 😘

Capítulo 31 - Pai.


Fanfic / Fanfiction Amor à distância - Pai.

Gumball 

- Agora sim posso cuidar de você tranquilamente... - Marshall sorriu docemente me levando em direção ao carro de Cris.

- Marsh... E agora? - disse um pouco preocupado com tudo o que acabara de acontecer.

- Agora? Agora viveremos tranquilos. - ele me sentou no banco do carona com cuidado.

- Acha que Fionna e Cake vingarão a morte dele? - segui Marshall com os olhos enquanto ele dava a volta pela frente do carro para entrar do lado do motorista.

- Vou ser sincero com você, eu não estou me importando nem um pouco com isso. Apenas espero que tenha sido um recado de "fiquem espertas" para elas. - ele deu um sorrisinho de canto e se virou para mim - Bubba, preciso que veja uma coisa. Abra o porta luvas!

Obedeci.

Lá encontrei várias coisas hospitalares e... Uma arma e uma faca? 

Olhei para Marshall preocupado.

- O que significa isso? - ele perguntou pegando um pedaço grande de gaze hospitalar, algodão e alguns medicamentos para estancar o sangue de minha testa.

- E-eu... Não sei. É do Cris? 

- Está no porta luvas dele, né... - ele disse limpando meu rosto do sangue com algodão úmido. Aquilo estava ardendo.

- Aaaiiii!!! - reclamei com uma careta - Seja o que for, não podemos perguntar para ele assim de pronto. Não devíamos nem ter mexido aqui...

- Sim, infelizmente. Mas, não te deixou curioso? - neste momento ele já enfaixava a minha testa cautelosamente.

Amava os seus cuidados para comigo. 

- Amor, eu não sei muita coisa sobre o Cris. Mas, o principal motivo dele sair de Madrid foi ele ter assassinado um garoto que implicava extremamente com ele.

- Mais isso faz muito tempo, Bubba! 

- Talvez é por questão de segurança! Está querendo incriminar meu irmão de algo? - semicerrei os olhos o encarando.

- Não... - ele ficou em silêncio por alguns segundos - só achei... Diferente. Talvez seja isso mesmo... Questão de segurança. - sua voz parecia esconder algo mais. 

Ainda estava um pouco sonso devido a dor do empacto de minha cabeça contra a parede de aço do teleférico. 

Não estava apto para discutir ou querer acusar Marshall de alguma omissão.

Talvez eu só estava delirando mesmo.

Neste momento, após tanta confusão e tragédias desta semana, eu só queria paz.

- Desculpe-me, meu amor. - ele depositou um beijo em minha bochecha, pareceu entender que eu não queria mais agitação por hoje - Vamos! Você merece um descanso. - ele disse guardando as coisas que usou no porta luvas.

Ligou o carro e logo me levou para a casa de meu pai.

Após me deixar em casa, Marshall voltou para a sua. Após, é claro, ter dado uma leve satisfação ao meu pai em relação à faixa em minha testa. Ele não ocultou nada. Ao invés de achar um crime absurdo, meu pai pareceu ter gostado do que aconteceu à Flame. 

Bom, menos mal.

Até onde eu sei, minha família sempre foi contra homicídios e tudo mais, porém, eram a favor da justiça.

Marshall se despediu de mim com um abraço, pois meu pai não sabia do nosso "lance". E antes de ir, sussurrou:

"Isso mudará amanhã, fique tranquilo."

Fiquei sem entender o que era o "isso".

Mas, fui para o meu quarto, tomei um banho e apaguei.

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Acordei com o despertador apitando em meus ouvidos. 

Queria ter um fuzil naquele momento.

Mas, fazeria um grande estrago.

Apenas bati a mão com força no botão de pará-lo. Esse tranco o fez cair no chão e começar a apitar novamente.

Poha! 

- Acordei! Já acordei! Caramba! - disse levantando preguiçosamente e pegando o despertador.

O encarei. Ele era rosa. Sim, isso não é novidade...

Indicava que já eram 7hrs da manhã.

O coloquei devolta no lugar e fui em direção ao banheiro.

Olhei para o espelho.

A faixa ainda estava em minha testa.

Peguei uma tesoura em minha gaveta e a cortei, a desenrolei de minha testa calmamente.

O sangue havia estancado. Deixando ali somente uma cicatriz. Não era uma cicatriz grande, mas com certeza, deixaria uma marca para a vida toda.

Fiz minhas higienes matinais, vesti a blusa preta de Marshall, que ele havia me dado antes do embarque de volta para cá e um short rosa, moderadamente curto. Ah! E claro, meu chinelo rosa que eu amo.

Eu amava estar usando essa blusa, era confortável e tinha um valor sentimental muito grande pra mim. Imaginem um emoji de macaquinho tampando os olhos aqui. Hahaha!

Desci já escutando um barulho de vasilhas na cozinha.

- Good morning, Daddy! - beijei sua bochecha.

- Bom dia, filho... Nossa! Ficou uma cicatriz né!? Parou de doer? - ele direcionou seu olhar para minha testa.

- Sim. Marsh havia aplicado uns medicamentos antes de enfaixar. - sorri ao me lembrar de Marshall cuidando de mim.

- Bom, ele demonstrou ser um rapaz legal... Mesmo depois daquela noite que veio nos visitar com a irmã dele. Lembra? Você me disse que estava puto com ele... - meu pai sorriu terminando de lavar as vasilhas.

- Lembro sim... - sorri também ao lembrar, eu havia realmente ficado puto com ele por ter me imprensado na parede. Mas, havia gostado... Admito.


A manhã e a tarde foram tranquilas.

Passei a maior parte do tempo lendo livros e assistindo à alguns vídeos engraçados no YouTube.

Porém, não havia recebido uma mensagem sequer de Marshall.

Isso era, por um lado, bom. Pois me deixava morrendo de saudades dele. E sempre que nos encontrarmos novamente, o beijo, o carinho, vai sempre ser intenso e repleto de saudades.

Eu gostava daqueles namoros melosos e tal, era fofo, mas... Tudo em exagero enjoa. 

Claro, Marshall jamais será enjoativo. Ele era a única exceção dessa frase.

Eu gosto de namoros mais tranquilos. Nem tão melosos, nem tão frios. Sabíamos dosar as coisas.

Marshall era perfeito. Tudo com ele é perfeito.

Mas, ainda não estávamos realmente namorando. Precisávamos do consentimento de nossos pais. 

E isso me deixava a cada dia mais ansioso e nervoso.

Eu não conhecia a família de Marshall.

Tá, já havia visto, é claro. Marceline e sua mãe, que ficou em Madrid visitando seus amigos.

Mas, não sabia se Marshall tinha pai.

E também não sabia se eles iriam gostar de mim e me aceitar como um genro.

Enfim... Espero que dê tudo certo.


    ~°~°~°~°~°~°~°~°~°~°~°~°

Marshall 

- Tá, Marceline aceitou. E você, mãe?

Minha mãe já havia voltado de Madrid.

- Se você ama ele de verdade, ele também e te faz feliz, tudo bem! - minha mãe disse sentada no sofá assistindo à uma série com Marceline.

- Obrigado! - sorri super contente - e o senhor pai? O que acha de eu pedir o Gumball em namoro? Ele é super gente boa, humilde, educado... - meu pai me interrompeu.

- Não. - ele disse sentado em sua poltrona preferida enquanto lia jornal.

O quê?

- Como assim não? - o sorriso havia sumido de meu rosto.

- Eu não autorizo esse namoro e ponto final. Essa é a minha opinião. - ele continuou com os seus olhos presos ao jornal.

- Mais eu o amo! O quero ao meu lado como meu namorado! Essa é a minha escolha! - alterei levemente o meu tom de voz.

- Marshall, ele é um rapaz! Por que não podem ser apenas bons amigos, hun? 

O que isso tem haver? 

- Pai, isso é ridículo! E daí que ele é um rapaz? Não quero ser apenas amigo dele... Eu o amo! Muito mesmo! - vociferei.

- Achei que você gostasse de meninas, Marshall. O que aconteceu com a Fionna? - ele levantou o olhar e me encarou.

- Ela era drogada. Não queria me escutar. Não nos dávamos muito bem... E faz muito tempo. Fionna é passado! 

- Uma pena. Parecia ser uma boa garota. - ele voltou à atenção para o jornal.

WTF?! 

-  Eu não quero saber de Fionna! Que se foda ela! EU AMO O GUMBALL, E QUERO MUITO O PEDIR EM NAMORO. - sim, minha paciência estava se esgotando.

- Mais isso não vai acontecer. - ele disse calmo ainda com atenção ao jornal.

Raiva era a única coisa que eu sentia neste momento.

- Por que não, Manuel? - minha mãe se levantou e o encarou ao meu lado.

- Porque não, Simone. Ele quer namorar um rapaz! 

- E daí? Seu filho o ama! O rapaz também ama o seu filho. Pare com isso! É escolha dele! Apenas temos que aceitar e respeitar.

- Simone, seu filho virou um assassino por causa desse moleque! - meu pai disse já estressado fechando o jornal.

O que? Mais que poh... Quem disse? Como ele sabe?

- O que? Mais é claro que não! Quem disse isso? - minha mãe também se irritou.

- Fionna. Me mandou um e-mail, com vídeos, fotos e tudo mais do acontecimento. Flame era o nome do rapaz. 

Desgraçada! Ela estava seguindo Flame? Por que ela sempre tem que interferir em minha vida?

Neste momento minha mãe me encarou já decepcionada.

- É verdade isso, Marshall? Você matou um rapaz por causa do Gumball? 

- Sim. Porém eu duvido que ela contou a história toda para vocês. Ele machucou o Gumball. Nem eu sei a história completa. Sabe Deus se aconteceu algo pior naquele teleférico! Se quiserem, eu ligo pra ele, aí ele explica para vocês... - eu gesticulava a cada fala, essa era uma mania minha de quando eu ficava nervoso.

- Teleférico? - minha mãe me encarou confusa.

Okay, não seria uma boa ideia eu contar a eles sobre a missão de Gumball em relação à Flame. Achariam ridículo e infantil. Admito, foi mesmo. Me arrependo.

- Não precisa ligar pra ele. Eu apenas quero que você entenda que, você matou alguém! Seja o que for, poderia ter acontecido a maior merda de todas, você não tinha o direito de tirar a vida de ninguém. Você está ficando louco e irracional por causa desse rapaz! - meu pai se levantou - até que você me dê uma desculpa bem convincente, minha fala continuará a mesma! Com licença. - ele se retirou.

Fez-se um longo silêncio após a sua saída.

- Meu filho, infelizmente, o seu pai está certo. Você não deveria ter tirado a vida de ninguém. - minha mãe deu uma leve batida em meu ombro e se retirou também cabisbaixa.

- MÃEEEEEEEE?! E A SÉRIE? NÃO VAI VER MAIS NÃO? - Marceline gritou.

- NÃO! ESTÁ MUITO CHATINHA ESSA AÍ! - minha mãe gritou devolta.

- É... Tá mesmo... - Marceline desligou a televisão.

Ela se levantou e veio até a mim.

- Você matou Flame, cara? Que loucura! 

- Cala a boca, Marceline! - saí de casa pilhado de nervos.

Droga... Por que você foi tão filho da puta, Flame? Por que você me deixou com tanto ódio de você? Por que você machucou tanto o Bubba? Por que você existiu? 

Eu disse que não sentiria remorso. 

E não irei sentir.

Isso apenas me deixou com mais vontade de matá-lo novamente.

Estava tudo pronto, cara...

As alianças já estavam compradas.

Eu não desistirei de Gumball tão fácil assim.

Eu já não estava feliz com Fionna. Se eu soubesse que ela estava lá, teria a matado também.

Cara, algumas pessoas imploram pra morrer...

Está na hora de tirar satisfações com essa puta. E vai ser agora...







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