1. Spirit Fanfics >
  2. Amor à distância >
  3. Tekin.

História Amor à distância - Tekin.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeeeeeeeey!
I'm back, peoples! 😊
Aulas voltando amanhã... 😒😒
Enfim, mais um ano letivo se iniciando. Mas, fazer oq né?! The life!

Agora sem mais enrolações.
Boa leitura! 😘

Capítulo 43 - Tekin.


Fanfic / Fanfiction Amor à distância - Tekin.

Marshall

- Lee?! Anda! Estou a esperar sua explicação. - Jeffrey enfiou suas mãos nos bolsos de sua calça social creme.

- E-eu posso explicar, senhor. Não é nada disso do que estás pensando. - disse vestindo minha camiseta preta.

- Ah, é mesmo, senhor Lee?! E o que achas que eu estou pensando? - ele me encarava com um semblante fechado.

- Papai, eu posso explicar! A culpa não é dele! Eu que o trouxe pra cá! Ofereci bebidas alcoólicas e a nossa piscina. Nunca tive muitos amigos então decidi fazer uma mini festa com ele. Liguei o DVD e o home teather nas alturas e dançamos juntos até suarmos e irmos novamente para a piscina. Não dormimos juntos, Lee não encostou em mim em momento algum. Inclusive, disse ser gay e ter um namorado. Estava realmente louco. - Lumpy disse se aproximando de seu pai, se posicionando de frente para ele.

- Um namorado? Você tem um namorado, Lee? - Jeffrey me analisou por cima da cabeça de Lumpy.

- Sim. Sou gay. - sorri ao me lembrar de Gumball. Foi inevitável.

Jeffrey pareceu surpreso.

- Se isso for realmente verdade... - Lumpy o interrompeu.

- É verdade sim, papai!!! Confie em mim! Eu estava sóbria. - ela disse segurando os braços dele e os balançando. 

- Está bem, querida. Eu acredito em você. - ele retirou suas mãos do bolso e acarinhou os cabelos violetas de Lumpy - Lee, se ainda quiser abrir o show dos meus meninos, peço que saia imediatamente daqui e diga a Celso, meu motorista, para que te leve para o hotel que estás hospedado. - sua voz foi autoritária.

- Está bem. Perdoe-me qualquer coisa, senhor. - terminei de me arrumar e fui ao seu encontro.

- Vou fingir que nada disso aconteceu. - ele me encarou. 

- Tchau, Lee! Foi um prazer conhecê-lo. - Lumpy se virou para mim e me abraçou - Jamais o esquecerei! - ela voltou a olhar para mim com um sorriso nos lábios.

Seus olhos violetas me fizeram lembrar os de Bubba. Por um segundo achei que desabaria ali na frente de Lumpy.

- Obrigado! Prometo não esquecê-la. - retribui o sorriso segurando o choro.

- Até breve, Lee! - Jeffrey puxou Lumpy.

- Até! - sorri com os lábios unidos me retirando de seu apartamento.

Do lado de fora a limousine já estava estacionada. Entrei e Celso instantemente me encarou.

- Jeffrey pediu para que me levasse devolta ao hotel que estou hospedado, juntamente de Roncato. - expliquei.

- Ahh, okay. Levo sim. - após dizer isso, deu a partida.

Joguei minha cabeça para trás, a descansando na  confortável poltrona. Cerrei os olhos, lágrimas começaram a escorrer dos mesmos. O motivo do aparecimento delas tinha um nome: Bubba Gumball. Saudades de Bubba Gumball.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Gumball

Acordei numa sala azul bebê. 

Minha cabeça, por algum motivo desconhecido para mim, latejava.

A sala estava silenciosa. A única coisa possível de se escutar era o som do ventilador de teto e alguns pássaros cantando do lado exterior das janelas da sala.

Okay, estou em uma enfermaria, já entendi...

- Ah! Você acordou, finalmente! - uma mulher morena veio ao meu encontro - Irei chamar seus amigos. - ela se retirou da sala.

Me sentei na cama.

Olhei para minhas roupas. Ainda eram as mesmas de quando cheguei aqui. 

Isso de algum jeito me tranquilizou.

A porta foi aberta novamente.

Marceline, Finn, Júlia e Tekin adentraram. 

Pera! 

Tekin? 

O que ele está fazendo aqui?

- Bubba!!!! - Marceline esmagou meu crânio em um abraço - Você finalmente acordou! Como está se sentindo?

- Acho que bem, obrigado. Só sinto uma leve dor no lado direito da minha cabeça. 

- Ah! Deve ser resquícios de quando você desmaiou. Você caiu igual uma gelatina no chão. Sua cabeça se chocou fortemente contra ele, sorte sua estar desmaiado e não ter sentido o choque na hora. - Júlia demonstrava preocupação.

- Verdade, cara! Fez mó barulhão quando cê caiu. Gerrard disse que você não tinha mais chances. Estava morto. - Finn sorriu. Gerrard era exagerado, não tinha como não rir das idiotices dele  - Ah! Jake pediu desculpas por não poder ficar, a mãe dele precisava de uma ajudinha no almoço hoje. Parece que está com visitas em casa, mas o desejou melhoras antes de ir embora. 

- Tudo bem... Espera! Antes de ir embora? A aula já acabou? Fiquei durante seis horas desmaiado? - me levantei da cama indignado. Júlia me impediu, sentei novamente a encarando.

- Não se preocupe. Eu copiei a matéria, depois te passo. - ela sorriu tentando me tranquilizar.

- E os meus pais? Não ligaram? - encarei Marceline.

- Ligaram sim. Mas disseram estar ocupados, pediram para que um de nós o acompanhasse até em casa se fosse preciso. - ela respondeu - Pensamos no Tekin. Ele é o único que tem um veículo aqui.

É O QUE EM? EU IR EMBORA SOZINHO COM O TEKIN? 

NEVER!

- Ah... Não, obrigado! Eu sempre venho a pé mesmo... Não precisa. Sério! - forcei um sorriso.

- Bubba você ainda não parece estar cem por cento. É melhor pegar uma carona com ele. Vai ser rápido, ele está de moto. - Júlia me observava.

- Claro que eu estou cem por cento! Parem com isso, gente! Estou ótimo! - me levantei e andei em direção à porta. Tentei andar.

Minhas pernas vacilaram e eu quase caí no chão novamente. Antes de tocar ao chão, senti braços me segurarem e me pegarem no colo.

Torci para que fosse Finn.

- Tekin te salvando pela segunda vez! - Finn gargalhou.

- Segunda vez? COMO ASSIM? - encarei Tekin ainda em seu colo.

- Após você desmaiar na sala, Tekin rapidamente te pegou no colo e te trouxe para cá. - Marceline explicou.

- Ele é realmente um herói incrível! - Júlia disse após suspirar apaixonada.

Finn gargalhou novamente.

Encarei Tekin que sorria também.

Eu não sei se agradeço ou se soco a cara dele.

- Obrigado! - optei pelo lado racional.

- Não precisa agradecer. Ajuda tem que ser de graça. - ele observava meu rosto.

Desviei o olhar.

- Bom, já percebemos que você ainda está com o corpo mole. - Marceline olhou para Tekin - Já te disse o caminho para a casa dele. Até amanhã, coleguinhas! - ela se retirou.

Marceline fez o que? 

Ótimo! Agora ele sabe aonde eu moro...

- Então é isso aí... Até amanhã, meninos! - Júlia depositou um beijo em meu rosto e se retirou. Sim, esse beijo não era pra ser no meu rosto. Mas, ela não queria empurrar a minha cabeça para beijar o rosto de Tekin, e também porque tinha medo dele.

- Flw também, irmão! Melhoras e até amanhã! - Finn deu leves batidinhas em meu ombro e se retirou.

Tekin aproveitou o embalo de Finn e se retirou também comigo em seus braços.

O observei novamente. Minha mochila estava sendo levada por um de seus ombros, do lado dela, se encontrava a dele.

- Por que se prontificou em me ajudar? - continuei o encarando.

- Preferia ter ficado no chão? - ele me colocou sentado em sua moto.

- Preferia não ter vindo hoje para a escola. - olhei para o outro lado.

- É... Eu também não. Mas, me diz aí! Por que passou a noite em claro? - senti seus olhos me observando.

- Saudades do meu namorado. Depois fui correr pela praça, tentando amenizar a saudade. Inútil. - alinhei minhas duas mãos no estofado da moto e as observei.

- Hmm... E pelo visto, não comeu nada antes de correr pra estar fraco desse jeito, né?! 

- Exatamente. - o encarei - Vamos? 

- Sim, claro. - ele subiu na moto ficando em minha frente - Abrace minha cintura, se quiser. - ele ligou a moto e deu a partida.

Era realmente veloz.

Medo de cair foi o único sentimento que eu estava tendo no momento.

Abracei sua cintura e apertei meus olhos.

Descobri que odeio andar de moto.


Autora

Tekin sorriu ao sentir os braços do menor envolverem sua cintura fortemente.

Aquele rosado, de alguma forma, vem mexendo com os seus sentimentos desde o beijo em que ele roubara do rapaz no vestiário. 

Ele sente-se atraído a ficar o máximo de tempo possível perto do rapaz. Isso o acalmava.

Tekin era um garoto solitário. Uma vez ou outra recebia a visita de sua mãe e seus amigos - se é que podia os chamar assim - em seu apartamento.

Após reprovar o terceiro ano e desistir dos estudos, estava ali novamente, por insistência de sua mãe, tentando concluir o terceiro ano pela segunda vez.

E logo em seu primeiro dia de aula, teve sua motivação. Bubba Gumball. Esse era o nome de sua motivação.

Tekin já estava com seus 19 anos. 

Era um tatuador amador. 

Recebia alguns clientes em casa e fazia o seu trabalho, da maneira que sabia e a qual fora ensinado. Se sustentando desse jeito.

Descobrir que Gumball, sua motivação, tinha um namorado, não o deixou nem um pouco inibido. Para ele, foi como se estivesse sendo convidado para uma partida de um jogo. Que logo em sua primeira jogada já tinha vantagens pois, descobrira que o tal concorrente estava longe. Abrindo assim, o caminho para ele. 


Gumball

Senti finalmente a moto ser estacionada.

Ele desceu e me pegou no colo novamente.

- N-não! Não precisa! - gaguejei ainda atordoado com a velocidade da moto.

- Precisa sim. - ele me guiou para um lugar parando logo em seguida e se sentando no chão.

Me sentei ao lado dele.

Pude finalmente perceber que ele não havia me levado para casa.

- Ei?! Aqui não é a minha casa! Onde estamos? - observei o lugar.

Era lindo.

Parecíamos estar em uma... Praia?

- English Bay. Nunca veio aqui? - ele me observou. (Pesquisem no Google imagens, é lindo!)

- Eu não nasci aqui, nem saio muito. Não conheço nem metade de Vancouver. - continuei impressionado com a beleza do lugar.

- Ah é, quase havia me esquecido. Você é espanhol, né?! 

- Sim. Madrileno. E você? É daqui mesmo? Canadense? 

- Não. Turco. 

- Turco? Cê nasceu na Turquia? - o encarei surpreso. Ele sorriu.

- Que é? Preconceito? - gargalhamos juntos.

- Não, é que... Sei lá. É difícil conhecer pessoas que nasceram ou moram lá. - sorri.

- Ahhh, verdade. Me sinto até excluído aqui as vezes... - ele desviou o olhar para o mar.

- Você não tem amigos aqui? 

- Até tenho. Mas, sei lá. Não aposto minha total confiança neles. 

- Ahh... Entendi. Acho que todos nós  nos sentimos inseguros em relação à outras pessoas. 

- Pois é... É o mundo de hoje. 

- Terrível.

- Nem tanto, sabia...? Se fosse tão terrível eu jamais teria sido presenteado com o prazer de conhecer-te. - seu olhar foi de encontro ao meu.

O inverno juntamente das borboletas se instalaram em meu estômago.

- Ah... N-nada a ver... Obrigado! - gaguejei já corado.

- Não precisa agradecer... É a verdade! - ele foi aproximando seu rosto do meu lentamente.

O observei se aproximar.

Tekin é tão... 

Por que isso está acontecendo comigo? 

Bubba! Pare! Ninguém é páreo para Marshall Lee.

Desviei o olhar. 

Ele pareceu entender o recado.

- Ér... Tenho que ir para casa! Meus pais já devem estar preocupados. - me levantei com dificuldades.

Tekin se levantou rapidamente e me envolveu em seus braços, me carregando em direção à sua moto.

- Vamos! - ele deu a partida outra vez após eu entrelaçar meus braços em sua cintura.

     -----------------------------------------

Tekin me levou até à porta de casa.

Escutamos alguns gritos e coisas se quebrando.

Toquei então a campainha rapidamente.

O barulho pareceu ter um fim.

- Olá! Obrigado! - meu pai disse rapidamente e me pegou no colo fechando a porta na cara de Tekin.

- Que gritaria era essa? - interroguei meu pai enquanto ele me sentava no sofá.

- Sua mãe, louca! - ele respondeu.

"Louca"? Não me diga que eles estavam...

- LOUCA? QUEM É LOUCA AQUI, GARETH? - minha mãe apareceu gritando.

Sim... Estavam discutindo.

- Por que a discussão? - encarei minha mãe.

- Pergunte ao idiota do seu pai! - ela vociferou.

Encarei meu pai.

- Você sabe como a sua mãe é louca! Ela me perguntou do nada se eu já havia tido relações sexuais com a Ashley, respondi normalmente que sim e ela ficou louca! Disse até em se divorciar novamente.

- Divórcio? Mamãe é ciumenta, pai! O senhor sabe disso! 

- Gumball! Já faz mó tempão! Entenda a loucura dessa mulher! 

Ai caramba... Mereço uma merda dessas? 

Cadê você, meu amor... Para assistir junto comigo o barraco dessas crianças?

- Quer saber de uma coisa? Estou indo embora! - mamãe disse indo em direção ao seu quarto.

- PAI! IMPEÇA ELA! - gritei desesperado.

Essa não é a primeira vez em que eles discutem após terem reatado a relação.

São ciumentos e imaturos.

Agradeço a Deus pela calma que tenho.

- CRISTINA! VOLTE AQUI! VOCÊ NÃO VAI EMBORA COISA NENHUMA! VOCÊ É A MULHER MAIS PERFEITA DESSE UNIVERSO! EU AMO VOCÊ! PARE JÁ COM ESSA PALHAÇADA! - meu pai gritava.

- Sou o que? - minha mãe retrucou.

- A mulher mais perfeita do universo! - ele respondeu.

- Awnnn, tudo bem... Tudo bem... Também amo você! Me desculpa! 

Revirei os olhos sorrindo.

Crianças, eu disse.

Voltei a atenção para a minha vida...

Peguei meu celular e comecei a vasculhar as redes sociais. Correção: vasculhar as redes sociais de Marshall.

Estava no Instagram dele, vendo suas marcações até que...

Encontro uma foto dele sem camisa agarrado em uma menina de biquíni.

"Lumpy"? Quem é essa garota?

E por que diabos o Marshall está agarrado nela desse jeito?








Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...