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História Amor à distância - Starbucks


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Hellooo 😄
Como estão vocês?
Desculpem a demora...
DESCULPEM!
Bastante coisa acontecendo e bastante aulas chatas... 😴
Mas, estou aqui de volta. Por vocês! ❤

Boa leitura! 😘

Capítulo 46 - Starbucks


Fanfic / Fanfiction Amor à distância - Starbucks

Autora

Sua enorme franja rosada, acumulada de meses sem ver uma tesoura, cobria seus olhos. Facilitando assim, o trabalho do sol em aquecê-lo.

Após ficar três meses sem se comunicar com Marshall, Gumball se sentiu esquecido, deprimido, rejeitado e insignificante. Tão insignificante a ponto de não ligar para a própria aparência. 

Se sentia mais um entre bilhões de pessoas no mundo.

E Marshall o fazia se sentir totalmente o ao contrário. Se sentia único.

Apesar de não ligar mais para a aparência, suas corridas matinais haviam aumentado. (Seria um escape para os seus tortuosos pensamentos?)

Fazendo com que os músculos de seu corpo, mesmo que inconscientemente, se tonificassem. 

Estava mudado, todos ao seu redor já haviam notado tal transformação. E alguns, o insultavam por isso. Não despendia tempo para discussões, apenas fingia não escutar. Fingia estar morto. Assim como seus sentimentos.

Além de Dakota, seu melhor amigo, Tekin o fazia se sentir vivo novamente. Mesmo que por apenas algumas horas. 

E como Dakota estava distante, Tekin atingia a cada dia uma pontuação máxima. E era exatamente esse o seu objetivo.

Porém, após uma ligação de um número desconhecido no celular de seu "amigo" rosado, Tekin se sentiu inútil. 

Sabia que do outro lado da linha estava a pessoa a qual fazia o coração de Gumball palpitar incessávelmente. Isso o incomodava.

Por que o rejeitá-lo durante tanto tempo?

Por que dar sinal de vida logo agora em que ele tinha o rosado só para si?

"Merda!"

Foi a única palavra que brotou em sua mente.

Encerrar a ligação foi o ato mais correto em que ele pensou ter feito.



Neste momento, Gumball ainda chorava em seu colo, só que agora, silenciosamente. Esse era o pior choro.

- Bubba? - perguntou conduzindo o  rosado em seus braços até a sua moto.

Ele continuava imóvel.

- Não vai dar para irmos estudar... Estamos atrasados. - ignorou o silêncio.

- Tudo bem. - única e última palavra que o rosado disse antes de ser feito todo o percurso da moto conduzida por Tekin.



Vancouver atingia 7 graus. 

O sol era fraco, porém presente.

O vento frio congelava o rosto de Gumball que se escondia nas costas de Tekin enquanto abraçava fortemente a sua cintura. Sim, foi um erro não ter trago um capacete reserva.

Para onde estava sendo levado?

Gumball não sabia, e a essa altura do campeonato, nem se importava.

Tekin fazia curvas macias com seu veículo, tentando estabilizar o estado emocional de Gumball. Dirigia com paciência e atenção. Até que, chegou ao seu destino.

- Você erra o caminho para a minha casa de propósito? - Gumball perguntou calmamente olhando ao seu redor.

O lugar já era conhecido de ambos. 

Ali, em English Bay, fora a primeira vez que, por um acaso, estiveram juntos sem a presença do mundo.

E durante esses três meses, ali visitavam frequentemente.

- Sim... Sei de cór. Mas, não queria o devolvê-lo tão cedo. - ele sorriu de canto ao descer de sua moto e observou o rosado ainda sentado sobre ela - Tem algo a me dizer sobre os seus sentimentos? 

- Sentimentos...? - foi a vez de Gumball o observar.

- É... Em relação ao Mar... - Tekin parou ao notar o desconforto do rosado em relação à esse assunto - Esquece.

O silêncio perdurou por um tempo.

- Se lembra da primeira vez em que eu te trouxe aqui? - perguntou quebrando o silêncio.

- Sim. - o menor pareceu responder sem interesse algum.

- Foi um dia estranho... Porém, terminara feliz. - Tekin sorriu ao se lembrar.

Gumball não retribuiu o sorriso.

- Feliz? Foi um dos piores dias da minha vida. Não havia conseguido dormir durante a noite, fui para a praça correr tentando amenizar a saudade que me dilacerava de Marshall. Desmaiei na escola, meu corpo estava desestabilizado. Cheguei em casa e meus pais brigavam feito crianças, após se resolverem, descobri pelas redes sociais que eu estava sendo traído. Foi horrível! - sua voz soava alterada e trêmula. 

Tekin ficara imóvel.

Não sabia que para Gumball, o melhor dia de sua vida, havia sido um dos piores.

Porém, sabia que a culpa não era do rosado. E sim de Marshall.

Seu rival. Seu concorrente. Seu inimigo.

- Me perdoe, não sabia que havia sido um dia tão ruim para você... - disse tentando não olhar para Gumball que nesse momento o encarava.

- Tekin?! - a voz do rosado soou quase inaudível.

- Sim...!? - ele ainda desviava o olhar.

- Posso te pedir uma coisa? 

Seu corpo abruptamente se moveu ao encontro de Gumball.

Uma coisa? Somente uma coisa? 

Tekin faria inúmeras coisas para/por ele.

- Qualquer coisa. 





- Me leve para casa, por favor? 

- Ah... Sim, claro.

Decepção.

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"O que está acontecendo comigo?" - ele pensou.

Tekin já estava em sua casa.

Sentado em seu pequeno sofá marrom. Já não tão aconchegante como quando ele havia o comprado. Mas, não se importava, raramente estava em casa, apesar de, lá ser o seu local de trabalho.

Se encontrava imerso em seus pensamentos. Até que, algo o fez despertar.

Recebera uma ligação.

Uma ligação que o deveria deixar surpreso. 

Conhecia o remetente. 

Há muito tempo não via esses números no visor do seu celular. Havia decorado, infelizmente, não conseguira esquecer.

Atender ou não atender?

Não deveria ser algo importante...

A pessoa não era importante.



Ligação perdida.


Não se sentiu culpado. 


Sentiu seus pensamentos anteriores à ligação voltarem.

Preocupação, medo, intolerância, ansiedade, amor... 

Tudo de uma vez só. 

Queria ter Gumball. E o teria de qualquer maneira. Só não sabia por onde começar. E temia trocar os pés pelas mãos.

Queria algo verdadeiro de Gumball.

Talvez não investiu como deveria nesses últimos três meses.

Conquistou apenas a sua amizade. Já era um grande começo, sim... Mas, era insuficiente. 

O que fazer? 

Sentiu seu celular vibrar. 

Foi despertado ao mundo exterior novamente.

Uma mensagem de texto. Do mesmo remetente.

O quê diabos ela quer?


Abriu com uma curiosidade mínima.

"Olá, Tekin.

Que saudades de você, meu amor.

Sei que ainda se lembra de mim, sou inesquecível. Principalmente para você.

Lembrei-me de nossa história. Não me considere tola, chorei rios. Sinto a sua falta.

Me desculpe. 

Poderíamos marcar de nos vermos? Por favorzinho!!!! :( 

                     Love you, kitten. ❤ "


- AFFFFFZZZ!!!! - vociferou jogando fortemente o celular pelo piso de sua sala.

Raiva, desprezo e ódio era o que ele sentia por ela nesse momento.

"Marcar de nos vermos"? O que ela quer? Uma reconciliação? Vá para o inferno! - ele pensou.

Já não era mais digna de sua atenção. 

O havia traído e o descartado sem mais nem menos.

Sem pensar em como ele se sentiria.

Uma reconciliação seria algo impossível de se acontecer.

Escutou seu celular vibrar novamente. Dessa vez, no chão. (O impressionou saber que o aparelho ainda estava funcionando.)

Se levantou com o pensamento de xingá-la e a banir do universo. Mas não era ela. 

Era...




Marceline? O que ela queria?

- Pois não? - ele atendeu curioso.

Marceline era a sua colega, não tinha nada contra ela.

- Por que faltaram hoje? - sim, ela já havia percebido a frequência com que ele saía com Gumball nesses últimos meses.

- Perdemos o horário. - se explicou apenas com uma parte da história.

- Posso ter pensamentos impuros? - ela perguntou esperando receber um "não" como resposta.

- Ainda não. - ele sorriu ao dizer.

- Ai, ai... Deixa o meu irmão saber disso... - ela tentou esconder o nervosismo.

Irmão? 

Por um momento, Tekin havia esquecido de que Marceline era irmã de Marshall.

Espera!

 Isso o ajudaria em algo?

- Marcy, poderíamos sair hoje a tarde? - ele tinha uma meia ideia em mente.

- S-sair? Hoje? C-claro... - ele não entendeu o motivo do seu gaguejar.

- Certo. Te encontro no Starbucks, pode ser? 

- Sim! Já estou indo para lá. 

- Perfeito. - encerrou a ligação.

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Ela realmente já estava lá.

Estaria ansiosa? 

Mas, pelo quê?

- Olá?! - ele sorriu e a cumprimentou.

- Olá... - ela retribuiu as duas coisas. Porém o sorriso era enorme.

- Lindo batom! - ele observou a cor vinho nos lábios da morena.

- Ahh... Obrigada! - ela sorriu tímida.

As batidas de seu coração podiam ser  quase escutadas.

Marceline, assim como todas as outras garotas de sua escola, amava Tekin.

E o jeito como ele a tratava, só fortalecia ainda mais esse sentimento.

Ele não sabia de seu amor, ela por sua vez, não o demonstrava com clareza.

Sempre a tratou com gentileza pois via que a moça tinha certa afinidade com Gumball. Seu objetivo.

Não que ele a "suportasse" ou era falso com a mesma, apenas, não sentia nada além de amizade por ela.

Sentaram-se um de frente para o outro.

Borboletas dançavam no estômago da moça.

- Boa tarde, pessoal! Desejam alguma coisa? - um rapaz aparentemente franzino os recepcionou.

Tekin olhou para Marceline, fazendo a mesma gelar por não estar esperando essa atenção.

- E-er... Um capuccino de chocolate, por favor. - ela correu os olhos pelo cardápio  posto sobre a mesa rapidamente.

- Certo, e você? - o rapaz franzino desviou a atenção com dificuldades para Tekin, afinal, se sentia mais confortável admirando a beleza de Marceline.

- O mesmo que ela, por favor. - o rapaz assentiu e se retirou.

- E então...? - ela perguntou tentando esconder a sufocante ansiedade.

- Se eu te perguntasse, digamos... Coisas que não são do meu interesse, sobre o seu irmão, você me diria? - ele sorriu tímido torcendo para que ela dissesse um "sim".

Marceline estava ansiosa, receosa... Receosa em deixar transparecer algum sentimento por ele. 

Mas, como esconder tamanho sentimento?

Ela não entendera muito bem a pergunta, mas estava disposta a responder qualquer coisa por ele. 

Se responder a todas essas perguntas, o fará amá-la, qual seria o problema? O que a impediria?

- Sim. - ela disse sem pensar duas vezes.

Formou-se um largo sorriso no rosto de Tekin.

Foi fácil...


- Já agradeço antecipadamente a sua colaboração. 

- Sobre o que quer saber? 

- Seu irmão tem tendências a trair? 

- Trair? Por que trair? Até onde eu sei, ele sempre foi muito fiel. - ela franziu o cenho ainda tentando digerir tal pergunta.

- Nada não... Você sabe me dizer se ele fazia ou fez algo que não agradou o Gumball? 

- Olha, eu nunca perguntei isso ao Gumball não... Por que está tão interessado no relacionamento deles? - sua expressão ainda era de dúvida.

- Nada demais, você sabe que eu e o Gumball somos melhores amigos agora... Mas, ele não fala muito sobre o seu irmão para mim. - esse assunto pareceu a incomodar.

- Tekin, me diz uma coisa... O que você sente pelo Gumb... - ele a interrompeu.

Nada saía... 

O que faria Gumball odiar Marshall?

O que faria Marshall odiar Gumball?

O que os afastariam perpetuamente?

Pense, Tekin...


- Qual é o seu nível de importância para Marshall? 

"Quê? Mais que raios de pergunta é essa agora?" - ela pensou.

- Ah, eu não sei... Geralmente, irmãos são importantes um para o outro, não é?! - sua impaciência estava nítida. Tekin já havia percebido.

- Na verdade, alguns irmãos não dão a mínima de importância ao outro... 

- Creio não ser o meu caso. - ela forçou um sorriso com os lábios unidos.

- Isso é bom... - ele pensou por um tempo - Até que limite o seu irmão iria por você? Ele já te disse alguma vez? 

- Marshall não é tão claro em relação a seus sentimentos. E também, nunca o questionei. Tem algo a me dizer sobre ele? Gumball te disse alguma coisa? - o nervosismo a consumia.

- Não... Não mesmo. Apenas uma curiosidade. - ele agradeceu com uma piscadela o garoto franzino ao trazer os capuccinos. 

- Certo. Mais alguma curiosidade? - ela se levantou já com o capuccino em mãos.

- Sim. Gosta de donuts? - ele sorriu "idiota" mostrando o cardápio com o preço de vários donuts.

Marceline queria muito fugir dali e o deixar sozinho.

Mas, algo em seu sorriso "idiota" a impediu de ir. 

Aquele sorriso a derretia, a destruía emocionalmente.

- Amo! - não conseguiu evitar um sorriso bobo para Tekin e se sentou novamente.

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Marshall

Ele desligou na minha cara?

Não.

Com certeza não foi ele.

Gumball não faria isso.

Se bem que ele tem todo o direito, mas... Não foi ele.

Alguém o acompanhava. Podia sentir isso.

Apesar do meu soluço ter atrapalhado, pude discernir uma voz diferente da de Gumball.

Estaria namorando outra pessoa?

Não!

Não posso aceitar uma coisa dessas.

"Não, não há alguém que me faça tão bem como você faz. E nunca haverá. Só quem pode preencher o meu vazio é você. Ninguém mais." 

Três meses, sim, eu errei.

Não foi culpa minha...


Tá, a culpa é extremamente minha!

Perdi meu celular em um show. Não me perguntem como.

Não decorei o número de Gumball. Sou péssimo com números. Resumindo: sou um idiota.

Até que eu comprasse um novo celular, demorou séculos.

Roncato, rígido como sempre, achou desnecessário tanta insistência.

Mal sabe ele que essa insistência era a minha única forma de garantir meu namoro.

Optei por mandar cartas.

Esqueci de perguntar se Gumball as havia recebido.

Escutar aquela voz me desmanchou por inteiro. Minhas forças foram em vão naquela hora.

Como consegui o número dele? Simples. Pesquisei o bar ao qual trabalhei ao lado de Cris na internet. 

O gerente havia atendido, ligara para Cris e me fez o favor de pedir o número de Gumball. Aproveitei e anotei o número de Cris também.

Por que não havia pensado nisso antes? Sou uma mula! Prazer, Jumento Lee. 

Sem falar que eu poderia ter entrado em contato com Gumball pelas redes sociais...

Mas, a chance de obter uma resposta do mesmo seria mínima.

Bubba estava chateado comigo desde o dia em que Lumpy publicara uma foto estúpida ao meu lado em suas redes sociais.

Foi a nossa última conversa.

- LEEEEEEEE!!!! - Roncato gritou do lado externo da porta.

(Se não fosse pela voz grossa, juraria ser Lumpy).

Finalmente voltou! Será que trouxe comida?

Abri a porta rapidamente.

- Bem vindo de volta! - sorri com os lábios unidos.

- Está com fome, não é?! - ele arqueou uma sobrancelha. 

Qual é? Sempre te tratei bem...

- Sim. Muita! - admiti finalmente.

- Sabia... - ele jogou uma caixa de pizza na mesa.

Meus olhos brilharam ao ver aquela cena.

- Já disse que te amo? 

- Se dissesse seria falsidade. - ele gargalhou e andou em direção ao quarto, antes, parou no meio do caminho - Ah! Lee, tenho que conversar sobre algo com você daqui a pouco, está bem? Não demore muito com a pizza! - disse sem se virar e continuou o seu percurso.

- Está bem. - sentei apressadamente na mesa e comecei a devorar a pizza.

Durante esses três meses as coisas mudaram.

Não convivo mais com os outros músicos do Roncato. 

Raramente os vejo. Nossos ensaios diminuíram, nosso tempo ficou curto.

Nossa união de antes como irmãos, hoje era apenas como de meros colegas de palco.

Sinto como se eles estivessem com...

Inveja de mim!?

Okay. Talvez eu esteja viajando...

- LEEEEEEEE!!! 

Já? 

Me levantei apressadamente e me direcionei ao quarto escolhido por Roncato no hotel.

- Sim...? - adentrei.

- Parabéns! - ele disse ainda sentado em sua cama.

- Não é o meu aniversário.

- Mais é o seu dia de sorte! - ele sorriu com os olhos fechados.

- Sorte? - cruzei os braços confuso.

- Não faz a mínima ideia? - ele me encarou.

- Nem um pouco.

- Decepcionante...

- Me desculpe. Tenho que me apresentar para um novo empresário musical?

- Conhece o Jeffrey?

- Sim, claro. 

- Perfeito. - ele me ofereceu uma folha.

Peguei e comecei a lê-la.

Meu coração disparou.

A cada linha que lia o meu coração batia mais forte.

Eu poderia ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

- Entendeu o "parabéns" agora? - Roncato perguntou brincalhão.

- S-sim... Meu Deus! Meu... Deus! - lágrimas já rolavam pelo meu rosto nesse momento. Não sabia nem o que dizer.

Era um...

 Contrato musical.

- Estás a um passo dos seus sonhos. - ele me ofereceu uma caneta.

- M-mas... Por que Jeffrey não está aqui para me contratar pessoalmente? - enxugava o meu rosto com a manga de minha blusa preta.

- Tinha um compromisso com Lumpy. Ele pede perdão por isso. 

Claro, claro...

- Tudo bem... Meu Deus!!! Não sei nem como o agradecer... - fui em sua direção e o abracei fortemente.

- Você merece, garoto! És um talento nato! - ele retribuiu o abraço.

- Obrigado, obrigado de verdade! - me afastei sorrindo e voltei a olhar para a folha.

A realização de um sonho, com certeza.

Jeffrey era incrível. Seus músicos, como os de Roncato, também eram incríveis.

Roncato, apesar de ser a melhor ponte para o meu sucesso, deixaria de ser o meu empresário. 

Essa com certeza seria uma decisão difícil. Mas, não posso mais voltar atrás. 

Gumball, meu amor... Queria tanto que você estivesse aqui. 

Me basta somente assinar para me tornar um cantor famoso. 

O que tenho a temer? 

Marshall, pense em Gumball!

Sempre te impulsionou, te fez estar aqui. Insistiu em você. Insistiu em seus sonhos.

Assinarei por você, meu amor.

E assim o fiz.

- Aqui está! - devolvi a folha para Roncato.

No mesmo instante escutamos a campainha tocar.

Me direcionei até a porta e a abri.

- ASSINOU? - Jeffrey sorria largo.

- Com certeza! - retribuiu o sorriso e o abracei.

- Perdoe-me a demora. Excelente escolha, rapaz! Não irá se arrepender. - ele sorriu novamente ao se separar do abraço.

- Jeffrey! - Roncato entregou o contrato para ele.

Jeffrey o leu sorrindo.

- Parabéns, cantor Lee! Roncato, obrigado por cuidar do meu garoto durante todo esse tempo. Daqui pra frente é comigo! 

Roncato assentiu.

- Vamos Lee! Vamos! Dê adeus a ele! Sua moradia agora é por minha conta! - Jeffrey batia palmas com o intuito de me apressar.

Ainda não estava acreditando em tudo o que estava acontecendo.

É isso? Virei um cantor? 

Farei turnês oficiais agora? Terei fãs?


Só posso estar sonhando...


- DADDYYYYYYYYYY!!!! O LEE ASSINOU? - Lumpy entrou escancarando a porta.

- Sim, querida. Quem sabe você não faça um dueto com ele? - Jeffrey gargalhou.

É O QUE?

Me esqueci de Lumpy...

Incrível como o sonho vira pesadelo em questão de segundos.

Posso rasurar a minha assinatura?

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Autora

Tekin acabara de sair do Starbucks.

Acompanhou Marceline de volta ao seu lar e caminhou em direção ao seu.

- Me disseram que você era gay agora. Mentiram para mim? 

Ele ficou imóvel.

Essa voz...

- Por que me perseguiu? - se virou para ela.

- Eu disse que estava com saudades...

- Você me traiu!

- Ai, que bebêzinho rancoroso... - ela era cínica.

- Vá pro inferno! - Tekin continuou o seu percurso.

- Eiii, eu conheço aquela garota! - o segurou pelo braço.

- Fico feliz. - ele empurrou sua mão e continuou andando.

- Na verdade, conheço o irmão dela. Marshall Lee. É lindo, faz seu tipo! - ele parou novamente.

- Não quero ele. Quero o namorado dele. 

- O namorado dele? O rosinha? - em sua voz havia uma pitada de deboche.

- Conhece o Gumball? - perguntou surpreso.

- Sim... Se estiver precisando de ajuda...

- Você não pode me ajudar em nada. - disse ríspido.

- Não tenha tanta certeza.

- Conhece algum psicopata por acaso?

- Digamos que sim...

- Quem?

- Minha melhor amiga. 

Tekin revirou os olhos.

- Uma mulher? Por que ela faria isso? - vociferou já impaciente.

- Digamos que o nome "Marshall" está na sua lista negra.

- Por qual motivo? 

- Ele assassinou o namorado dela.

Assassinou? 

Marshall era assassino?

Tekin não podia acreditar...

- Está mentindo para mim! - vociferou novamente incrédulo.

Ela sorriu cínica.

- Contra fatos, não há argumentos....

Entregou seu celular na mão dele.

No visor havia um vídeo.

Ele deu play e começou a assisti-lo.

O vídeo retratava a morte de Alperen Flame.




- Cake, diga a sua amiga que chegou a hora de se vingar. - Tekin sorriu de canto.





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