História Amor à primeira confusão. - O Pedido.

Tae e eu estávamos na Praça, olhando as pessoas passarem, os carros buzinando... Até que meu celular começa a tocar. Pego o mesmo e vejo o número. Putz! Vera está me ligando. Ela deve estar preocupada pois já são 19:45 e eu disse que voltaria para casa às 18:00.

- A-A-Alô? - gaguejo. Ela vai me matar...

- Nina? Eu não vou voltar pra casa hoje...eu só liguei porque eu sabia que você estava preocupada. Como tá aí em casa? - pergunta inocentemente.

- Está Bem... - Eu não podia falar que eu estava na rua naquela hora - Você vai voltar que horas?

- Talvez depois do almoço... ou não. Eu e o Sandro (meu cunhado e.e) estávamos pensando em passar o final de semana todo aqui. Na verdade, foi por isso que eu te liguei. Você acha que consegue ficar sozinha? 

Meu Deus! Ficar sem a Vera em casa? Que sonho!

- Claro que consigo! - digo tentando esconder a minha alegria para dar a impressão de que  ela nao precisava se preocupar - Já sou responsável!

- Rá Rá Rá - Ela ri ironicamente - Responsável? Você? Essa é Boa! Você não consegue cuidar nem de um peixe! Você tem que me agradecer por estar cuidando de você até hoje! Porque se dependesse de mim, eu nunca mais olhava na sua cara! - ela começa a gritar no telefone, fazendo com que eu tenha que afastar o meu celular do ouvido.

- Tá okay... Eu vou conseguir. Tchau. Beijo. - digo indiferentemente e desligo na cara dela - "Você não consegue cuidar nem de um peixe!"? Mas eu que cuido da sua casa, sua piranha!

- Calma, Mari! - Tae ri de minha frustração - Você sabe que esse é o jeito dela... - ele me abraça para me acalmar.

- Mas esse jeito dela me estressa! - digo com raiva e meus olhos começam a lacrimejar.

- Não fiquei assim, meu amor... - ele segura meu rosto com as duas mãos - Um dia isso tudo vai passar! - Taehyung me beija deixando toda a minha raiva fugir de meus pensamentos.

- Espero que esse dia venha logo... - digo enxugando as lágrimas na manga de minha blusa azul escura. 

 - Quer que eu te leve para casa? - ele pergunta olhando nos meus olhos.

- Sim... - Eu o abraço, escondendo meu rosto em seu peito - Obrigada, Tae...

- Pelo que, meu amor? - ele pergunta calmamente, fazendo cafuné em meus cabelos soltos.

- Por me ajudar a viver... - digo me afastando e dou um beijo em sua bochecha.

- Eu tenho que cuidar do que é meu... - ele segura meu rosto com as duas mãos e beija minha testa - Vamos? - ele pega a minha mão e entrelaça nossos dedos.

- Vamos... - encosto minha cabeça em seu braço, porque eu não alcanço seu ombro.

No caminho para minha casa, Tae sempre parava para fazer alguma palhaçada. Nós rimos bastante! Eu estava com as bochechas e a barriga doendo de tanto rir. 

- Eu vou ter um ataque de tanto rir... - digo sem fôlego e volto a rir denovo. 

- É assim que eu quero te ver... - diz ele me puxando para mais perto de seu corpo.

- Assim como? - pergunto roçando meu nariz no seu.

- Feliz... - Taehyung me beija intensamente.

- Eu te amo muito, Tae... - digo e o abraço apertado.

- Eu também te amo muito, Mari! E por isso quero te dar um presente... - ele se afasta e abre a mochila que está em suas costas. Tae pega um leão de pelúcia e o me mostra ele - É pra você sempre lembrar de mim...

- Mas eu não preciso de um bichinho de pelúcia super fofo para poder pensar em você. Mas ele é lindo! Obrigada, Tae! - pulo em cima dele e o abraço.

- De nada... Mas isso não é tudo... - ele pega o bicho de pelúcia que estava na minha mão - Ele também é um fantoche! - Tae mexe a boca do bicho.

- Que fofo! - digo e vou em direção ao leão até que Tae finje que o bichinho está tossindo.

- Cof cof... - até que sai alguma coisa  da boca do leão.

Tae se ajoelha para pegar o que tinha caído e depois, sem se levantar, ele me olha sério. 

- Marina... Você quer namorar comigo? - ele estende o objeto que havia caído no chão. Um anel prateado idêntico à uma aliança.