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História Amor à Segunda Vista - Marin - Parte 1


Escrita por: aishaandris

Notas do Autor


Olá, pessoas lindas que acompanham a fic!
*toma chinelada na cara*
É preciso muita cara de pau para sumir por mais de seis meses e depois voltar como se nada tivesse acontecido, mas tenho como desculpa o fato de ter passado o fim de ano e o mês de janeiro me preparando para o ENEM e a Fuvest, e que este ano consegui postar uma fic nova e incrível... Espero que possam me perdoar!
Antes de entrar na história, preciso dedicar este capítulo à Lisle. Presente duplo, ruiva... Você merece! ♥♥♥
Boa leitura a todos!

Capítulo 3 - Marin - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Amor à Segunda Vista - Marin - Parte 1

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante 
O humano coração com mais verdade... 
Amo-te como amigo e como amante 
Numa sempre diversa realidade 

Amo-te afim, de um calmo amor prestante, 
E te amo além, presente na saudade. 
Amo-te, enfim, com grande liberdade 
Dentro da eternidade e a cada instante. 

Amo-te como um bicho, simplesmente, 
De um amor sem mistério e sem virtude 
Com um desejo maciço e permanente. 

E de te amar assim muito e amiúde, 
É que um dia em teu corpo de repente 
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes

Fiquei estática, sem conseguir esboçar reação alguma enquanto Aiolia me virava as costas e voltava para dentro de leão, desaparecendo da minha vista. Não sabia o que me congelava no lugar, se a surpresa ou a incredulidade. Era possível que ele realmente me amasse? Uma voz dentro de mim insistia em dizer que ele sempre havia sido um homem sincero e incapaz de mentir, mas eu insistia em tentar contradizê-la.

Meus pensamentos se desviaram para os anos que passamos juntos antes daquela fatídica guerra santa. Em um passado que parecia tão remoto como outra vida, Aiolia havia sido a pessoa que me acolheu no santuário e me apoiou no árduo caminho para me tornar amazona; havia sido meu confidente, meu melhor amigo... Mas também o homem que eu amei silenciosamente durante um longo tempo. Perdê-lo foi como perder um pedaço de mim mesma.

Lembro-me com perfeição do choque que senti ao ver a amizade e o carinho se transformarem também em amor, desejo, paixão... Até aquele momento, eu me sentia pronta para tudo. No entanto, definitivamente não estava pronta para amar. E por não estar pronta, decidi enterrar este sentimento dentro de mim e seguir com nossa amizade como sempre havia feito.

Pensar na morte de Aiolia era especialmente doloroso porque, graças aos meus esforços para encontrar Seika, não tive a chance de me despedir. Quando voltei ao santuário, ele já havia partido. Naquele momento, desejei fortemente que um dos golpes que Thanatos, o deus da morte, lançou para acabar com a vida da irmã de Seiya me atingisse de forma fatal. Todavia, o destino preferiu que eu continuasse aqui. Sem ele.

Gostaria de dizer que esperei por Aiolia, que sua lembrança foi forte o bastante para fazer com que eu não desejasse nenhum outro homem durante os anos que se seguiram à sua partida... Seria mentira, porém. Quando as horas se tornaram dias e os dias se tornaram meses, percebi que precisava seguir em frente.

E peço que não me acusem de duvidar da força de Atena. Eu sei que, após a volta de Zeus, todos os anos ela ia implorar às moiras que permitissem a volta dos cavaleiros de ouro, mas não me deixei alimentar expectativas a este respeito. Esperança é uma palavra linda na teoria, mas na realidade dói. E muito. Preferi aceitar a ausência de Aiolia a sofrer a cada vez que o pedido de nossa deusa era negado.

Com o passar do tempo, fui capaz de gostar de outros homens e de ser feliz ao lado deles. Aprendi o que era prazer e o quanto é agradável ter alguém para abraçar depois de um árduo dia de treinamento. Nenhum destes relacionamentos vingou, todavia. Não por causa da lembrança dele, como podem estar pensando, mas simplesmente porque não era para ser.

Já Aiolia, ao contrário de mim, nunca havia estado com alguém. Não imaginava como era ter o corpo quente e nu de outra pessoa em contato com o seu; e sequer havia provado o sabor de outra boca antes de me roubar aquele beijo. O que ele pensaria ao descobrir que eu já tinha dormido com outros homens?

Com aqueles e outros pensamentos, fui lentamente voltando a mim e decidi sair dali. Desci as escadarias sem olhar para trás e corri para minha casa na Vila das Amazonas.

Os dias que se seguiram àquele passam como um borrão por minha memória. Só me lembro de estar confusa como nunca. Pensava em Aiolia o tempo todo e me perguntava o quanto havia de verdade em suas palavras e, principalmente, quanto do meu antigo sentimento havia restado.

Nosso beijo havia sido suficientemente satisfatório, e estar em sua presença novamente foi muito agradável. Porém isso não era o bastante para elucidar minhas dúvidas por completo.

Outra lembrança que continua em minha mente é a das broncas que levei de Shaina por andar constantemente distraída. Não que isso tivesse prejudicado meu trabalho como mestre dos aspirantes, mas definitivamente havia diminuído meu rendimento como amazona. Os hematomas começaram a se espalhar com maior facilidade por meu corpo, afinal minha companheira de treinos não economizava nas pancadas. E nem poderia, sendo quem era.

Certo dia, quando voltava para casa, acabei sendo encurralada por Shaina e fui obrigada a contar o motivo da minha dispersão. Como consequência, ela me obrigou a me afastar de minhas obrigações até “resolver meu rolo com o cavaleiro de leão e voltar a honrar minha armadura”, prometendo se encarregar de suprir minha ausência.

Nos primeiros dias, ficar em casa acabou se revelando a pior das torturas. Eu só conseguia pensar em como tinha amado Aiolia e em como havia precisado lutar para conseguir superar a falta que sentia dele após sua morte; e, por fim, na primeira vez que fui capaz de amar novamente. O mesmo homem com quem perdi minha virgindade e que me preparou para todos os outros.

Mas foi naquele período também que as dúvidas começaram a se desvanecer e dar lugar à saudade... E também à culpa. Uma culpa grande demais e que começou a me corroer por dentro. Havia sido injusta com ele e, talvez, isso custasse para sempre a minha felicidade.

Secretamente passei a observar Aiolia, escondida atrás das árvores que cercavam seu solitário local de treinamento. O mesmo no qual havíamos nos conhecido dezoito anos atrás. Estar naquele lugar me provocava emoções fortes o bastante para me levar às lágrimas, e pensar que ele também significava algo para Aiolia me enchia de satisfação.

Isso era mais uma prova de que o antigo amor havia voltado. Ou será que jamais havia me deixado? Talvez só tivesse permanecido adormecido para evitar que eu continuasse a sofrer com sua ausência...

Após chegar a esta constatação, não demorou muito para que eu me cansasse da inércia e resolvesse procurá-lo, não me importando com mais nada.

Estava me arriscando mais do que pensei ser capaz, mas precisava saber se Aiolia ainda me desejava depois de tudo, se ainda me queria ao seu lado tanto quanto eu o queria... E se seria capaz de me conceder seu perdão.

Senti o cosmo poderoso e triste no andar superior da casa, onde julguei ser o seu quarto; nem pensei, simplesmente corri para as escadas e me dirigi para lá. Todavia, mal meus pés deixaram o último degrau e tive meu corpo agarrado e pressionado violentamente contra a parede. Arfei de surpresa enquanto meu coração se acelerava repentinamente.

– Marin? – ouvir aquela voz me fez erguer o olhar para seu dono. Estranhamente, a sensação de estar presa ao corpo dele fez minha temperatura se elevar rapidamente – O que você faz aqui? Por que não anunciou sua presença? Eu quase...

Aiolia me soltou e desviou o olhar por um instante, fazendo-me deduzir com facilidade para onde seus pensamentos se dirigiam. Havia sido uma imprudência sem tamanho invadir sua casa daquela maneira.

– Perdoe-me... Eu só queria... Eu precisava... – minhas palavras saíam com dificuldade, desconexas e sem sentido, e o modo inquisitivo com que Aiolia me olhava não ajudava em nada a diminuir meu nervosismo.

– Fale, Marin. Invadir a casa de um cavaleiro de ouro exige uma boa explicação! – a voz dele estava imponente, quase como se falasse com um inimigo. Aquilo me incomodava intensamente e me dava vontade de virar as costas e correr dali, contudo não queria ser covarde. Não podia. Não quando tanto estava em jogo.

Precisei fechar os orbes por um instante para botar a cabeça em ordem e tomar coragem para dizer o que precisava.

– Eu quero te pedir perdão por ter falado aquelas besteiras, não tinha o direito de te julgar daquela forma quando você sempre foi aberto e honesto comigo!

Ainda assim, a expressão de Aiolia não se alterou, continuando séria e fechada. Isso aumentou em muito meu nervosismo e minha hesitação. Queria que ele dissesse alguma coisa. Qualquer coisa serviria, mas não aquela indiferença e aquele silêncio. Se não provocasse alguma reação em Aiolia, com certeza eu enlouqueceria. Então, num gesto impulsivo, fiquei na ponta dos pés e toquei os lábios dele com os meus.

Era um selinho tímido e inseguro, mas que eu torcia para que fosse capaz de expressar aquilo que eu sentia. Sequer fechei os olhos, tamanha era minha ansiedade em ver sua expressão, expressão essa que me parecia tão distante quanto antes. Por isso, tão repentinamente quanto o beijei, voltei a me afastar.

Ou melhor, tentei. Antes que eu conseguisse fazê-lo, tive minha nuca presa por uma forte mão e meu corpo prensado mais uma vez contra a parede. A boca de Aiolia logo se apossou da minha, mas sem delicadeza alguma desta vez, sem qualquer vestígio da calma e hesitação do beijo anterior. Seus lábios se moviam ferozmente e sua língua forçava passagem, explorando cada pedaço da minha boca com sofreguidão. Não pude fazer nada além de fechar os olhos e retribuí-lo, arfando com a intensidade do beijo e sentindo meu corpo se incendiar de excitação.

– Não tente se afastar novamente, eu não vou permitir... Não depois disso! – não sabia como reagir às suas palavras ou àquela pose autoritária, então simplesmente assenti. Não tinha mesmo qualquer vontade de sair de perto dele.

Fitei os olhos de Aiolia e não consegui ver nada além de luxúria e o mais animalesco desejo que um homem pode sentir. Não pude deixar de me sentir envaidecida por ser capaz de despertar isso no meu leão e, sem ver mais motivos para hesitar, voltei a beijá-lo. Já minhas mãos eu deslizei por todo o forte e definido tórax, que estava coberto unicamente por uma fina camiseta de algodão, a qual eu logo invadi para tocar diretamente a pele quente que se ocultava por debaixo dela.

Aiolia retribuiu o meu beijo com volúpia e, certamente encorajado por meu gesto, começou a explorar meu corpo sem pudor. Mordi os lábios dele, instintivamente, ao ter o bumbum apertado com firmeza. A pegada de Aiolia era forte e me deixava em brasas, ansiosa por mais e mais do que poderia desfrutar em seus braços.

– Eu quero ser sua! – sussurrei com a voz rouca de tesão, descendo as mãos e as espalmando nas nádegas dele. Até o fim da noite, teria mapeado cada pedaço daquele corpo gostoso.

Sem nada dizer, Aiolia me ergueu pelo bumbum, obrigando-me a enlaçar seu pescoço com os braços e cruzar as pernas atrás do seu quadril para me apoiar enquanto me carregava para o quarto.

– Não pode mais se arrepender, Marin. Não existe presa que escape depois de provocar um leão faminto! – propositalmente, ele me apertou mais forte contra seu corpo. Não consegui conter um gemido ao sentir a masculinidade rígida em contato com minha intimidade, ainda que protegida pela calça jeans e pelo lingerie.

Resolvi entrar naquele sexy e perigoso jogo, fitando-o em desafio.

– Hmmm, os leões são criaturas da terra, nada podem fazer quando uma águia alça voo sobre as nuvens...

– É por isso que não posso permitir que esta águia alce voo! – vi o brilho malicioso nos orbes verdes antes de ser colocada na cama e ter meu corpo possessivamente imobilizado pelo peso do dele.

Retribuí o olhar de Aiolia com a mesma luxúria, envolvendo o quadril dele com minhas pernas e acariciando as costas largas, passando por vezes a unha para provocar arrepios. Movia a pelve propositalmente para criar uma agradável fricção entre nossas regiões íntimas, queria ver até onde ia seu controle; e mais do que isso, queria vê-lo o perder.

A respiração dele ficou mais pesada naquele momento.

– O que foi, leãozinho? Não vai atacar sua presa? – falei com um sorriso provocador, apertando seu bumbum com força. Mais um arfar escapou da garganta dele.

– Estou admirando a minha presa antes de atacá-la, embora, talvez, ela fique ainda mais apetitosa... – franzi o cenho ao ouvir aquela resposta inacabada, demonstrando assim a evidente curiosidade que tinha a respeito. O olhar, ainda mais malicioso e predador, que ele usou ao percorrer meu corpo fez meu sangue borbulhar dentro das veias; sangue que entrou em ebulição ao ter minha camisa rasgada num rápido e brusco movimento – Assim! – por fim completou sua fala, embora sua ação mal tivesse começado.

– Era minha melhor camisa de treino! – disse com um bico de falsa repreensão.

– Devia ter pensado nisso antes de vir aqui cutucar uma fera em seu habitat natural. Não posso garantir que as demais peças não vão ter um fim tão trágico quanto, principalmente quando ainda está tão vestida... – meu seio direito foi suavemente afagado pela mão correspondente, antes de essa se dirigir ao fecho frontal do sutiã e o abrir com a mesma brusquidão do gesto anterior.

A língua dele deslizou rapidamente pelos lábios ao fitar meu colo nu, e sua mão voltou a agarrar minha mama, desta vez com mais força, fazendo-me soltar um gemido alto enquanto seus dedos estimulavam o bico sensível. As ondas de choque que me percorriam eram inebriantes!

– Pelo jeito minha presa começou a sentir o que as garras do leão podem fazer... O que sentirá quando ver a boca em ação?

Instantaneamente, minha mente foi preenchida com a imagem de sua língua deslizando por todas as regiões sensíveis do meu corpo, e esse se aqueceu fortemente em expectativa, fazendo-me movimentar o quadril ainda mais depressa, aumentando a intensidade do prazer que sentia com o estímulo do meu clitóris. Perderia a sanidade se não o fizesse, tamanha era minha ansiedade provocada pelo crescente estado de excitação.

Aiolia não deixou de perceber o efeito que causava em mim, o que ficava explícito no sorriso envaidecido que estampava seu rosto. Ele não era, porém, o único que sabia provocar. Talvez devesse lhe ensinar uma coisa ou outra sobre mim...

Seu olhar de cobiça em meus seios deixava claro o quanto queria saboreá-los, e sendo meu desejo tão ou mais intenso do que o dele, ergui o tronco o suficiente para que as duas regiões se aproximassem. Como esperado, a tentação foi grande demais e Aiolia logo se apoderou de um deles. Tornei a gemer em aprovação. Embora não fosse experiente, sua ânsia era tamanha que os abocanhava com vontade, sugando meus mamilos e vez ou outra os mordiscando levemente. A sensação era indescritível.

– Hmmm... Como está faminto! – murmurei enquanto apertava seus cabelos com alguma força.

– Você me deixa louco, Marin! – ele disse entre os dentes, fitando meus olhos com lascívia.

– Eu nem comecei! – disse com um sorriso malicioso e, sem que Aiolia contasse, rodei nossos corpos na cama e inverti as posições em que nos encontrávamos. A surpresa se estampava na face dele – Agora vou te mostrar o que é loucura de verdade! – levei a mão ao seu membro por cima da calça e o apertei com vontade, fazendo-o urrar de prazer para meu total contentamento.

Não perdi tempo e parti ao meio a camiseta que Aiolia vestia, assim como ele havia feito com a minha. Salivei ao ver o tórax definido e o acariciei luxuriosamente. Meu leão era mesmo delicioso!

Ainda o fitando com desejo, comecei a distribuir beijos e acalentar seu pescoço e ombros com lambidas e mordidas vorazes. Isso sem parar de acariciar aquele abdômen maravilhoso e de cavalgar provocativamente no seu colo. Cada arfar rouco que saía da garganta dele e cada apertão mais forte nas minhas nádegas era um estímulo para que eu continuasse o que fazia.

– Gostosa!

Senti um grande deleite interno ao ouvi-lo, mas não parei de tocá-lo. Desci os beijos e mordidas por seu peito e barriga, deslizando a língua ao chegar na trilha de pelos dourados que marcava o caminho entre o umbigo e a virilha. Ergui o olhar ao tocar o cós da sua calça e acariciar lentamente o tecido que cobria aquela parte tão dura e latejante.

– Você quer? – eu nem precisei dizer a que me referia. Aiolia me olhou sedento de prazer, prazer que eu seria incapaz de lhe negar quando tudo o que queria era fazê-lo meu. E, ainda o fitando nos olhos, abri o zíper e puxei as calças até as retirar por completo, não perdendo tempo em fazer o mesmo com a boxer preta.

O membro de Aiolia logo se revelou, completamente ereto e apetecível aos olhos. Mordi os lábios, ansiosa por tê-lo nas mãos, na boca e, principalmente, dentro de mim. Sem pudor algum, o agarrei com firmeza e comecei a movimentá-lo num ritmo suave e cadenciado. Um gemido longo foi solto em resposta, e meus cabelos foram apertados com força entre os dedos.

– Ahr, Marin... – dei uma risada seca ao ouvir meu nome ser sussurrado entre belas expressões de deleite.

Para aumentar ainda mais seu prazer e satisfazer meu próprio desejo, abocanhei o apetitoso falo sem demora, deslizando a língua pela glande arroxeada. Um grito foi liberado desta vez, aumentando em muito meu aprazimento. Continuei a masturbá-lo com as mãos, alternando chupões mais gulosos, longas lambidas e vigorosos movimentos de vai e vem para dentro e para fora da minha boca.

Os gemidos de Aiolia foram ficando mais altos conforme eu aumentava o ritmo da masturbação e o chupava com mais vontade. Resolvi levá-lo à loucura por completo e, pouco a pouco, coloquei todo o seu membro na boca, tomando cuidado em prender a respiração nos instantes em que fazia isso, e voltando a aspirar o ar quando lambia ou sugava sua glande em exclusivo. Durante todo o tempo mantinha meus olhos presos nos dele, incapaz de perder qualquer uma de suas expressões de prazer.

Quando Aiolia puxou meus cabelos de forma brusca, soube que não conseguiria se segurar por mais tempo. Todavia não permiti que me afastasse, em vez disso suguei seu membro ainda mais forte, roubando seu controle por completo. No instante seguinte, meu leão soltou um gemido profundo e se derramou em minha boca, enchendo-me de satisfação por fazê-lo gozar intensamente enquanto gritava meu nome.

– Céus, Marin... O que fez comigo? – ele disse com a voz rouca, esparramando-se na cama e me puxando para seus braços, de forma a poder me beijar.

– Simplesmente cumpri minha promessa de te levar à loucura, meu amor! – respondi como se não fosse nada demais, embora meu sorriso envaidecido me denunciasse.

– Você é tão gostosa... Quero te ver nua, Marin... Te possuir e te deixar tão louca quanto me deixou!

Aiolia voltou a agarrar meu bumbum com um olhar faminto. E, apesar de ter acabado de chegar a um orgasmo, pude senti-lo voltando a se enrijecer embaixo de mim. Isso por si só me deixou tão excitada que precisei me livrar do resto das roupas para aliviar um pouco do calor que consumia o meu corpo. Voltei a me deitar sobre o corpo dele e o beijei com um desejo sem limites, enquanto lentamente me encaixava sobre o seu membro, provocando-o com um rebolar suave até que estivesse pronto para me preencher.

– Ser sua será a realização do maior dos meus desejos! – confessei com a voz tão rouca e ansiosa quanto a dele, e fui lentamente me abaixando sobre o falo que já se encontrava completamente duro naquele instante. Um gemido alto escapou dos meus lábios ao tê-lo completamente dentro de mim, fazendo Aiolia sorrir de satisfação desta vez.

Uma onda de prazer intensa me preencheu, e pelos gemidos que escaparam da boca dele, com certeza compartilhava do meu deleite. Apertei seus ombros com força, usando-os como apoio enquanto o cavalgava. Fitei seus olhos de forma travessa e comecei a rebolar lentamente, permitindo que adentrasse meu corpo de forma completa, mas vagarosamente o bastante para enlouquecê-lo, ou o fazendo mais rápido, mas penetrando apenas superficialmente. Como esperado, sua respiração ficou mais pesada e pude ver uma leve agonia nos orbes verdes.

– Não me provoque, sabe que não sou um homem paciente! – falou com uma expressão perigosamente ameaçadora, apertando minhas coxas com mais força.

Dei uma risada baixa, me abaixando completamente e cavalgando mais depressa para atendê-lo, mas durante um curto período somente; logo voltei ao ritmo anterior. Queria prolongar nosso momento de prazer e, não nego, torturá-lo um pouco para que o êxtase fosse ainda maior quando o satisfizesse pra valer.

Todavia Aiolia não era mesmo um homem paciente, e cansado da forma como eu conduzia nosso ato de amor ou, talvez, movido pelo grande orgulho que possuía, agarrou meu corpo num dos momentos em que permiti que me preenchesse completamente e inverteu nossas posições. Suas estocadas passaram a ser bem mais velozes e definitivamente mais profundas, era mesmo uma fera abatendo sua presa subjugada. Não pude fazer nada além de cravar as unhas nas costas dele e gemer incansavelmente enquanto me roubava a sanidade.

Quando sua boca se apoderou de meus seios, os gemidos se tornaram gritos e meu corpo começou a ser sacudido por fortes espasmos de prazer. Não demorou para que eu sentisse um potente orgasmo me dominar e, poucos segundos depois, Aiolia se derramar dentro de mim mais uma vez. Entrei em estado de torpor na sequência, mas mantinha uma expressão feliz e satisfeita no rosto. Eu finalmente havia sido dele e ele, completamente meu.

– Eu te amo, Aiolia! – finalmente fui capaz de dizer as palavras que selariam o início da nossa vida juntos.


Notas Finais


E entãoooooo, o que acharam? Espero que tenham gostado!
Em breve volto com o capítulo final desta história, beijinhos e até lá! :********


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