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História Amor à segunda vista - Guarda-chuva


Escrita por: Paky

Notas do Autor


GENTE!
eu iria ficar doente se não escrevesse algo RoLu.
Pra quem acompanha minha outra fanfic de Fairy tail, viu que Lucy e Rogue tem uma interação, e eu simplesmente amei o Rogue que acabei criando, então eu precisava urgentemente fazer dos dois um casal! hahjauha
Louca? sim, sempre, pode apostar e amar!
enjoy *u*

Capítulo 1 - Guarda-chuva


Você está andando pela rua, espairecendo após uma terrível briga, nada parece conspirar a seu favor naquele momento, o dia cinza e chuvoso parece ainda mais melancólico pela sua situação. De repente, os olhos se cruzam, um choque atravessa cada célula do seu corpo, cada pequena parte dele se aquece com apenas o relance, você não o conhece, não tem ideia de quem ele realmente seja e mesmo assim o coração palpita, esperançoso de que aquele cara estranho que viu algumas vezes apenas, seja quem você realmente procurou durante toda a sua vida. A sensação que ele te transmitiu em segundos foi mais intensa do que os sete anos ao lado daquele que você acreditava ser o seu grande amor; o calor pelo esbarro de ombros foi tão reconfortante quanta aquela tragada no cigarro vagabundo durante as crises nervosas, aquela voz melodiosa e charmosa te causa mais arrepios do que o beijo inesperado na nuca.  Sabendo apenas o nome e de onde ele vem, presumindo pelo trem que dividem; você o deseja! Mais do que a si mesma, mais do que a liberdade do relacionamento abusivo; quer ser dele, ser livre com ele. Então o pensamento egoísta nasce, o quer só para si.

Essa é a minha descrição de amor à segunda vista.

Era uma tarde de domingo, comum para Lucy. Natsu estava descontrolado novamente, gritando aos quatro cantos o quanto ela era inútil, o quanto foi um erro terem se casado, e o quanto se arrependia de um dia ter dito “eu te amo” a ela. Tsc. Como se ela não soubesse de tudo isso, como se ela não estivesse tão arrependida quanto ele, de ter cedido um dia a suas palavras e caricias, de ter se entregado achando que era o primeiro amor e ter se enfiado em um poço fundo e escuro, cheio de desilusões. Se arrependia amargamente de ter fugido com o Dragneel, por ter abandonado seu pai e o conforto do lar para viver prometidas aventuras ao lado daquele energúmeno. Tão ingênua, caiu facilmente nas ladainhas ensaiadas.

Após se cansar de ouvir as asneiras cuspidas do seu marido saiu de casa, batendo os pés, segurando as lágrimas que já não aguentava mais derramar, ele não merecia nem que ela chorasse por culpa dele. Queria sair dali, mas como? Estava atrelada a ele, mesmo odiando o fato, precisava dele para comer. Ela tinha um emprego, saia todos os dias cedo, voltava tarde cansada apenas para encontra-lo bêbado e moribundo na sala, reclamando da vida, das merdas que ele mesmo havia procurado; contudo, o dinheiro que ganhava mal servia para sustentar a casa onde vivia de forma baixa, e sempre que tentava guardar um dinheiro para se libertar, Natsu encontrava e gastava tudo em jogatina, prostituas e bebidas. Não importa saber ou procurar entender onde tudo começou, ela apenas queria acabar com tudo. Mata-lo enquanto jazia bêbado já havia se tornado uma opção; melhor presa em uma cela do que presa a ele. Contudo faltava a coragem para tal feito.

Naquele domingo em especial, estava frio e chuvoso, as ruas de Magnólia estavam vazias; Lucy havia saído de casa desagasalhada, um short até o meio das coxas preto e um cardigan rosa-choque fino, um chinelo velho nos pés, os cabelos loiros enrolados de qualquer forma num coque alto; totalmente inapropriado para o clima, já que caia uma chuva fina, pequenas gotinhas ficavam presas nos fios dourados. Lucy cruzava os braços abaixo dos seios fartos, tentando inutilmente se esquentar de alguma forma, os dentes batiam um pouco, andava cabisbaixa, sem olhar exatamente para onde ia. Foi então que ele esbarrou em si. Erguendo um pouco os olhos ao ouvir o “perdão” proferido por ele teve o contato necessário. Um homem alto e esbelto, de cabelos negros e olhos de um vermelho escuro, uma pequena cicatriz sob o nariz. Ele estava devidamente protegido por um guarda-chuva, com um longo casaco negro, com detalhes em vermelho. Lucy já havia visto ele antes, no metrô, quase todos os dias enquanto ia trabalhar, via-o sempre lendo, ou mexendo no celular. O ar misterioso dele sempre pareceu convidativo, ouviu apenas o sobrenome dele uma vez, quando ele atendeu o celular e começou a falar algo sobre negócios; Cheney.

-Me desculpe. Eu estava distraída. – Lucy desculpou-se, quebrando o contato visual estabelecido, já se virando para ir embora, seguir o caminho sem rumo.

-Espere. – O Cheney a parou – Você não esta agasalhada e ainda sem uma proteção adequada à garoa. – A voz dele preenchia cada espaço vazio nela, uma voz polida, nem grave ou aguda, melodiosa e tranquila. Isso, a voz dele trazia paz a ela. Gentilmente ele entregou o objeto a ela, se expondo a garoa – Pegue. – Ele sorriu com o canto da boca, tendo os cabelos envoltos em gotículas – Essa garoa molha mais do que parece. Aceite como forma de desculpas minhas.

-Não posso aceitar. – Ela empurrou novamente o objeto a ele, tocando rapidamente as mãos, enviando mais choques pelo sistema nervoso, reagindo a ele de forma incontrolável – Já estou molhada, andar mais dez ou vinte minutos não fará tanta diferença para mim.

-Permita-me acompanhá-la até seu destino. Não posso simplesmente deixa-la assim nesse dia estranho.  E acredito que dez minutos a mais é a distancia entre uma gripe e uma pneumonia séria. – Cheney deu um passo em sua direção, colocando-a sobre a proteção do guarda-chuva, com apenas centímetros de separação entre os corpos. Ela era baixa em comparação a ele, a testa na altura da boca dele. – Meu nome é Rogue Cheney.

-Lucy Hearthfilia. –Não iria usar o sobrenome Dragneel. Ele tinha cheiro de Alabastro, forte e amadeirado. – Na verdade não tenho destino certo. – A loira encarou-o um pouco mais alto. Céus, aquela conversa estava demorada como séculos, parecia que o tempo estava parado. – Eu agradeço sua gentileza Senhor Cheney; mas não precisa desviar seu caminho, para ajudar uma mulher perdida. – Ela riu fraco, e abaixou os olhos, permitindo que a franja cobrisse a lágrima teimosa que escorreu. – Tenha uma boa semana.

Disparada ela correu, por onde tinha vindo, para longe dele, para perto de Natsu. O chinelo molhado escorregava dos pés, dificultando a corrida, dificultando a sua fuga. Grande Odin, o que foi aquilo? Ela nunca sentiu nada parecido. Já sem fôlego e encharcada ela parou, encostando-se a uma parede, de uma loja fechada, sob a marquise; tentou recuperar o fôlego, mas a imagem dele surgia sempre em sua mente, os olhos incomuns, o perfume masculino fazia sua mente girar e o coração palpitar, mais do que o simples esforço físico havia a cansado. Sentia-se fraca demais, confusa. Imaginava que ele podia ser a sua salvação daquele inferno, mas ele apenas estava sendo gentil naquele momento, e sua mente divagava sobre situações impossíveis. Maldito seja o coração quebrantado.

 

~~

 

A noite que deveria ser tranquila, foi um pesadelo. Natsu roncava grotescamente, fedendo a bebida barata, chapado por álcool e drogas; estirado no sofá com uma televisão barulhenta em plena madrugada. Para piorar, a chuva havia a deixado doente, e quando acordou do pouco que dormiu a cabeça doía, e o nariz escorria. Um resfriado simples, mas que deixaria qualquer um em uma cama por um dia inteiro, mas ela tinha que ir trabalhar. Tomou um chá de limão com alho e uma aspirina, tentaria ficar acordada o quanto conseguia; sua senhoria era tão rigorosa com o pagamento do aluguel que se viu fadada a aceitar qualquer emprego que a pagasse; foi ai que viu o diploma ser jogado no lixo, não a serviu de nada, e tornou-se faxineira de um hotel de luxo em uma cidade próxima. A viagem demorava cerca de uma hora e meia, e o turno começava às sete da manhã, seguindo até às sete da noite, com o uniforme do local escondido sob um sobretudo marrom ela seguia, todos os dias,no mesmo horário, no mesmo trem, no mesmo vagão. Tão metódica que qualquer um podia marcar o relógio junto com ela, se fosse ser perseguida e assaltada, seria fácil demais, talvez até chato. A cabeça de Lucy pesava durante a viagem, em pé no vagão ia se escorando no ferro, deixando o sono invadir um pouco sua consciência, tendo pelo menos aquele horário para descansar.

-Lucy?

Quando estava quase dormindo alguém a cutucou, meio sonolenta encarou o mesmo homem de ontem, sentado a sua frente. Estava tão grogue que não havia nem reparado nele, e com o nariz trancado ficou impossível sequer sentir o cheiro bom dele; e como ela queria sentir naquele momento. – Senhor Cheney.

-Oh Deus, ficou realmente doente! – Ele educadamente se ergueu, abrindo passagem para ela – Sente-se. Devia ter me deixado acompanha-la ontem. – Ele fez uma careta enquanto a olhava – E ainda: indo trabalhar!

-Esta tudo bem. – mentiu descaradamente – Pode ficar, logo eu irei descer.

-Você desce na ultima estação. Não tente me enganar! – Ele a advertiu, cuidadoso.

Quando processou a frase, e o significado, já estava sentada, com o homem de frente a ela, encostando a costas da mão esquerda em sua testa. – Está queimando de febre...

-Eu preciso ir trabalhar de qualquer forma. Tenho contas a pagar. – Era impossível corar, já que seu rosto estava quente e vermelho pela febre, mas o coração palpitava forte – Meus patrões não iam gostar que eu faltasse, são bem rigorosos.

-Ao menos uma vez eles precisam entender. Onde trabalha?

-Saberthooth’s Hotel. – Ela respondeu, fungando e fechando os olhos, apreciando o contato dele, apreciando as terminações nervosas corresponderem a ele, que ainda inspecionava a temperatura dela.

-Disse que seus patrões são rigorosos?

-Sim. – ela abriu minimamente os olhos para encarar os dele, perdidos nela. Era incapaz de dizer o que ele pensava – Tentei pedir uma folga uma vez, pois não estava me sentindo muito bem. Contudo minha supervisora disse que eu não podia, que os donos não admitiam faltas ou dispensas. Acabei trabalhando mesmo mal, sujei uma das camas da suíte, tive descontado do meu salário o incidente. – ela riu fracamente, desviando os olhos – Naquele mês o desconto me rendeu uma falta de alimento em casa.

-Deve odiar seus patrões. – Rogue respondeu, tirando a mão do rosto dela, abaixando o olhar, encarando os próprios pés. Ele estava um pouco estranho, e não passou despercebido por ela.

-Não. – foi sucinta – O homem que mora comigo teve mais culpa. E se não fosse esse emprego eu não teria nada. – Ela sorriu apenas de canto, mostrando levemente o canino – Gosto de vir trabalhar. Assim posso me distanciar do inferno que é minha casa. - Ela era maluca, estava conversando amigavelmente com um estranho, contando seus problemas a ele, alguém que não fazia parte de nada e nem devia ligar. – Perdão, acabei falando demais. Você não tem nada haver com os meus problemas.

-Está tudo bem. Acompanharei você até seu local de trabalho. Não permitirei que trabalhe assim.

-Não desvie seu caminho por mim, você não tem..

-Não é desvio – Rogue falou firme. – Estou indo para lá também. Além de que esta chovendo, e não cometerei o mesmo erro duas vezes, senhora Hearthfillia. Sei que conseguirei convencer seus superiores a dispensá-la do serviço hoje.

Lucy estava sonolenta demais, ouvindo a voz dele, sentindo a paz que ele emanava acabou cochilando o resto da viagem. Sentiu-se segura e a vontade o suficiente para tal. Rogue a acordou gentilmente, oferecendo-lhe o braço antes de saírem da estação, sob a proteção do guarda-chuva. Um tanto encabulada ela aceitou; mas era fato de que gostava de ter contato com ele, ouvir sua voz, e ao menos lembrar o cheiro maravilhoso de Alabastro. Rogue era gentil, calmo e atencioso; andava no ritmo dela, sempre perguntando se ela estava bem, se precisava de algo. Lhe ofereceu para tomarem café, perto do hotel, alegando que aqueceria a moça; mas ela negou veemente, disse que não poderia se atrasar um minuto sequer, e que tinha energia o suficiente, mentiu dizendo que comera algo em casa, entretanto foi desmascarada pelo próprio estômago que rugiu pedindo alimento. Rogue apenas riu da cara envergonhada que ela fez com o fato, e se divertiu com as desculpas que ela proferia pelo constrangedor barulho.

Logo viram a entrada o grande hotel de luxo, Rogue desarmou logo o objeto na marquise, indicando que ela devia entrar na frente.

-Não posso entrar por aqui. – Lucy negou – Preciso ir pela lateral, há uma entrada para os funcionários, eu preci...

-Você esta comigo hoje senhora Lucy. – Ele a interrompeu com um sorriso de canto. – Poderá fazer tudo. Agora seja boazinha e entre pela porta giratória, sim?

Ela engoliu em seco, teria grandes problemas, ainda mais quando Minerva a visse. Mas assim mesmo fez, atravessou a porta de vidro sozinha, olhando de outro ângulo o salão de entrada, e era magnífico, por mais que visse todos os dias aquele local, era diferente.

-Bem vinda ao – Lucy encarou a voz, dando de cara com Minerva. Que assim que reparou quem era trocou o sorriso por uma carranca – O que faz aqui Lucy? – A morena olhou ao redor, andando com paços firmes até a faxineira, segurou-lhe rudemente o braço, rosnando no ouvido da loira – Sabe das obrigações, e aqui não é o seu lugar!

-Largue-a Minerva.

Ambas as mulheres olharam para o homem que entrava calmamente pelo local. O sobretudo preto e o guarda-chuva sumiram, o Cheney estava de terno preto, ajustado ao corpo, com uma gravata vermelha bordô. Os olhos vermelhos estavam frios olhando a cena à frente.

-Se-Senhor Cheney? – Minerva gaguejou, ainda segurando firme o braço de Lucy. Logo ela se curvou, abaixando juntamente a cabeça de Lucy forçadamente. – Eu peço desculpas pela faxineira inconveniente, eu estava colocando-a em seu devido lugar.

-Eu mandei que a soltasse Minerva. Lucy está sob meus cuidados agora, e não admito o tratamento que a está dando nesse momento, ainda mais doente como ela está. – Lucy e Minerva ergueram os olhos, encarando o moreno, ambas atordoadas. – Ela está dispensada dos serviços hoje, e até que se recupere totalmente, independente do tempo. Providencie a suíte ao lado do meu escritório, roupas confortáveis e remédios.

-Mas senhor, a suíte presidencial já esta reservada há meses, e o hospede chegará hoje à tarde, não posso colocar uma simples empregada lá.

-Realoque o hospede. Ligue, invente uma desculpa, isso não será um problema para você Minerva. Agora, não me amole mais; já disse, e que eu não precise repetir: Lucy está sob meus cuidados agora. – A aura de Rogue naquele momento era pesada, ele falava de nariz empinado, usando todo o seu poder aquisitivo contra Minerva; diferentemente daquele tom calmo e zeloso de antes.

A contra gosto ela soltou Lucy, encarando-a de canto de olho, ferozmente. Caminhou até a recepção, entregando o cartão magnético para a loira. Minerva cuspiu acidamente contra ela:

“Aproveite sua estadia, Lucy”.

Rogue segurou a cintura da loira, indicando que ela andasse até o elevador. Atordoada ela segurava o cartão nas mãos tremulas, sem coragem de falar nada perto dele. Céus, ele é seu chefe, dono de tudo aquilo, como diabos ela não havia percebido?

-Me, me perdoe Senhor Cheney. – Ela se curvou assim que as portas do elevador se fecharam – Eu eu não fazia ideia de que o senhor era meu chefe. Eu peço perdão pelo meu comportamento inapropriado.

-Não precisa se desculpar Lucy. – ele sorriu, erguendo-a pelo queixo, para que olhasse diretamente para ele. – Eu que devo me desculpar, não imaginei que Minerva a estivesse destratando, e ainda passando uma ideia totalmente errada de mim e do meu sócio. A partir de hoje tenha certeza de que muita coisa mudará. – Ele sorria aberto, mostrando a arcada dentária quase completa, esticando os lábios finos. Lucy sentiu seu corpo tremer com a visão do momento. – Me chame de Rogue apenas, comigo não precisará ter essa cordialidade, por favor.

Quando o elevador parou, Rogue a indicava o caminho certo com a mão na cintura, mesmo que ela conhecesse tudo, era tão novo o que estava vivendo. Com o cartão magnético ela abriu a porta, viu a mesa de vidro perto da cozinha equipada, o pequeno bar na sala dentro do quarto, a vista da ampla janela, mostrando a cidade inteira, à esquerda se encontrava a suíte com a cama devidamente ajeitada, como ela fazia com todo capricho.

-Você pode usufruir de tudo aqui. – Rogue a olhou calmamente – Tome um banho quente, relaxe e descanse. Já que recusou o café da manhã em minha companhia, coma algo da geladeira mesmo. – Rogue riu com a lembrança, vendo Lucy enrrusbrecer . – Almoçará comigo, sem desculpas dessa vez. - O moreno beijou-lhe a testa, carinhoso, sentindo que ela estava ainda quente, e com o toque, o seu próprio corpo aqueceu – Venho lhe ver mais tarde. Durma um pouco.

Logo ele saiu, fechando a porta. Lucy caiu sentada na cama macia, e encostou sua própria costa nos lençóis macios, o verdadeiro paraíso. Arrumava centenas de camas como aquela todos os dias, mas jamais havia se deitado em uma,e agora ela estava ali. Sendo protegida e cuidada pelo dono de tudo, deitada na suíte mais cara do hotel, onde celebridades e presidentes deitavam, uma simples empregada tendo seu dia de rainha. Inimaginável.

Contudo, o coração pesou, ambos pertenciam a mundos distantes, e não poderiam sequer ficarem juntos. Mas o que ela estava pensando? Rogue, Senhor Cheney, jamais teria olhos para ela. Entretanto, o que ele estava fazendo? Agindo daquela forma ele não ganharia nada. A cabeça foi pesando mais ainda, seus olhos pesavam toneladas, e mesmo querendo achar uma resposta plausível para aquilo tudo foi incapaz, hoje ela poderia ter hoje um dia de rainha, mas amanhã voltaria ao seu posto de empregada, com o homem que rondava seus pensamentos sendo ele mesmo novamente, poderoso, inalcançável para ela. Hoje a noite voltaria ao seu inferno pessoal, para o crápula com quem dividia o teto, e tudo o que estava acontecendo hoje não passaria de um sonho, um devaneio, uma sorte do destino. Ela estava bem com isso, certa de que era assim que as coisas deviam ser, não poderiam se misturar, agir como algo que não eram, e nem seriam.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, pretendo fazer uma fanfic curta, com no maximo dez capitulos!


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