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História Amor à segunda vista - Vai pagar


Escrita por: Paky

Notas do Autor


Oi lindezas da Paky ♥ Agradeço imensamente pelos novos favoritos no capitulo anterior, vocês são divos! ♥
agredeço aos comentaristas do capitulo 2 hajuah:

~LucyCheney0603
~Lolicandy
~Theofilos15
~ShiroiChou
~lucy0412

suas divas ♥
Aproveitem o novo capitulo e desde já feliz Ano novo! que 2017 seja muito bom, que venham muitas fanfics e OTPs :*
amo ocês

Capítulo 3 - Vai pagar


-Escolhe esse! - Rogue revirava os olhos pela insistência de Lucy em negar seu presente – Por favor.

-É caríssimo! – Lucy arregalou os olhos segurando o tecido nas mãos. – Eu não posso aceitar.

-Eu vou comprar de qualquer maneira, se não escolher, eu o farei. – Rogue sorriu divertido, cruzando os braços em desafio. – E digo mais: comprarei outros cinco tão caros quanto esse.

-Isso não faz sentido! – Lucy riu, mas estava apavorada com a ideia. Olhou para a vendedora em uma súplica silenciosa para que a auxiliasse; a moça gentil deu de ombros com um sorriso singelo, se divertindo com a cena do casal. A loira vendo que não tinha opção soltou o ar com pesar. – Tudo bem. Eu aceito.

A lojista sorriu e pegou das mãos dela o vestido de tecido negro, se encaminhando ao caixa, com Rogue ao encalço e uma Lucy encabulada logo atrás. O moreno após o almoço concluiu que deveriam trocar de roupas, pelo incidente anterior, a Hearthfilia pensou que voltariam para o hotel, possuía um uniforme reserva no seu armário; e quando o Cheney entrou mais afundo no shopping indo direto a uma loja de grife quase teve o coração saltando para fora e pela boca. Estava suja, molhada e com o uniforme de faxineira do hotel; não estava nem apresentável o suficiente para sair de casa num domingo qualquer, imagina entrar como se fosse cliente antiga em uma loja chique. Rogue por outro lado nem ligava, durante todo o tempo foram bem atendidos onde quer que fossem e estava se divertindo ao sair da rotina daquela forma. Lucy olhava ao redor, vendo outras mulheres pomposas com cachorrinhos em bolsas apenas apontar para uma peça nas mãos da vendedora, vestido após vestido, até formarem uma pilha e entregar um cartão, o segurança ou a empregada pessoal recebiam as sacolas e caixas empilhadas e iam embora, seguindo para outra loja; Lucy teve um dia, há muito tempo atrás, dinheiro suficiente para agir assim, embora nunca fosse de seu feitio ter esse tipo de comportamento mesquinho. Ela estava tão distraída observando ao redor que Rogue cochichou algo para a vendedora que assentiu e rapidamente voltou ao balcão com mais uma peça, os olhos vermelhos passearam rapidamente pelo vestido, ele assentiu com um sorriso, a moça havia captado exatamente o que ele queria. Entregou o cartão para a vendedora sorridente, e voltou a observar à loira; os olhos castanhos captando o ambiente diferente, ele observava cada movimento que ela tinha, delicado e fluido, silenciosos e graciosos, exatamente como uma gata. Ele adorava gatas.

-O Senhor tem uma belíssima esposa. – A vendedora o surpreendeu, tanto com a repentina volta quanto com a frase. Ele piscou um pouco abobalhado – Tem sorte em tê-la com o Senhor. – A moça se curvou e entregou a ele a sacola com os dois vestidos – Espero que voltem mais vezes.

-Obrigado – Rogue não soube responder mais a moça, somente um obrigado e um sorriso. – Venha Lucy. – Rogue pôs a mão livre ao redor da cintura dela, a guiando para fora da loja. Sua mente estava um turbilhão não conseguia pensar em nada e ao mesmo tempo em tudo pensava.

-Vamos voltar para o hotel? – A loira perguntou um pouco baixo. Ele a ouviu, mas não conseguiu responder – Rogue? - Ele piscou atordoado, olhou para ela, com os olhos castanhos brilhantes, uma sobrancelha arqueada – Esta tudo bem?

-Sim, sim – Ele sorriu um pouco fraco – Vamos voltar ao hotel sim. Mas não ficaremos por lá, quem sabe voltamos aqui para um filme. E gostaria muito de vê-la nesse vestido.

-N-não sabe se vai servir – Lucy corou a frase lhe teve dois sentidos. – Podemos entrar pela entrada lateral agora?

-Você não precisa se esconder – O Chaney franziu um pouco a testa.

-Não quero me esconder. – Ela inflou as bochechas, zangada e piscou duro para ele. Rogue apenas riu divertido – Preciso pegar minha troca de roupa no armário. E não creio que vai ser um problema para o Senhor Cheney entrar pela porta dos empregados. – Ela cruzou os braços, sorrindo torto o desafiando agora.

-Problema algum. – Ele respondeu no mesmo tom de audácia. Sua mão que a segurava pela cintura soltou-se levemente, pegando a mão dela e enlaçando na sua – Problema algum.

---

 

-Meu Deus Lucy!

Levy exclamava com os olhos arregalados, com as pequenas mãos tampavam a boca que estava aberta em choque. Assim que a loira chegou de mãos dadas com o patrão, pela porta dos funcionários; Levy e os outros empregados que puderam presenciar a cena, ficaram atordoados, ninguém parecia crer no que os próprios olhos viam; o silencio sepulcral instalado só foi cortando quando a própria Hearthfilia pediu a ajuda da amiga que concordou sem jeito. Rogue em momento algum pareceu se importar com o que houve; deixou as meninas no quarto presidencial se despedindo com um “já volto”. Levy puxou a loira para dentro apenas gritando loucamente “me conta”, repetindo sem parar, pulando ao redor da amiga animada pedindo todos os detalhes, até mesmo os sórdidos. Assim que Lucy contou tudo o que houve Levy a encarou atônita, abrindo e fechando a boca diversas vezes, tentando dizer algo, e tudo o que saiu foi:

-PUTA QUE PARIU!

-Meu Deus Levy! – Lucy a olhou firme.

-Você é muito sortuda. – A menor riu enquanto passava as mãos agora nos fios soltos do coque.

-Não vejo sorte na minha vida. – A loira exclamou baixo.

-Lucy, como não vê? – A amiga segurou-a pelos ombros – O senhor Chaney pode te tirar desse inferno que tem vivido à tanto tempo minha amiga.

-Não é tão simples. Sabe que Natsu não vai aceitar facilmente. – Lucy passava as mãos nos braços, lembrando das vezes que teve que esconder as marcas que ele já provocara nela.

- Ele não tem que gostar, tem que te deixar ir.

-Ele não vai deixar ir.

-Então fuja – Levy deu de ombros quando Lucy a olhou inquisitória – Rogue pode te dar tudo, inclusive proteção daquele monstro. Que, na minha opinião, já deveria estar atrás das grades há muito tempo! – A empregada de cabelos azuis cruzou as pernas e os braços, franzindo o cenho. – Você mais do que ninguém, merece ser feliz.

-Eu vou tomar um banho. – Lucy se ergueu – Sabe pelo banho de lama...

-E o quase beijo.

-Exato – A loira sorriu com a lembrança. – Se eu estiver demorando demais me chame com algumas batidinhas na porta.

-Pode deixar. – Levy ergueu o polegar piscando com o olho esquerdo.

Durante o banho, Lucy deixou sua mente afundar em pensamentos e lembranças; a água quente sempre a ajudou quando necessitou tomar decisões importantes. As imagens de quando conheceu Natsu em Ishigar, um galante aventureiro ainda eram vividas e felizes para ela; naquele tempo ele lhe foi bom, a salvou de uma casa onde se falava apenas em deveres e obrigações, onde sonhar não era permitido, no começo tudo sempre fora muito lindo; flores, chocolates, presentes diversos, palavras românticas e a famigerada jura de amor eterno. Lucy havia caído. Quando decidiu fugir com ele para Magnólia e se viu mais presa do que antes, tudo desmoronou. A mascara que o Dragneel vestia era inacreditavelmente contraditória com a realidade, de romântico a bruto em segundos, os presentes que ela havia recebido foram convertidos em moedas de troca para drogas e bebidas em becos, o dinheiro que ela conseguiu juntar antes de sair da mansão Hearthfilia em dias havia sumido. O sonho havia se tornado um pesadelo. Sempre tentou fugir, mas nunca conseguiu. O mais longe que já havia ido fora a estação de trens; conseguiu comprar uma passagem para Sunsets, contudo, antes de embarcar; Natsu a puxou pelo braço e a arrastou de volta ao moquifo que dividiam, as marcas da agressão ficaram por semanas estampadas em sua pele.

As lagrimas que acompanhavam sua reflexão sobre seu passado queimavam por dentro, esmigalhavam seu coração de diversas formas. Não queria mais viver daquela forma, pensava em suicídio diversas vezes durante seus dias; estava no fundo do poço, sem esperança em sobreviver. Mas quando Rogue apareceu em seus dias; durante a viagem até o trabalho, esporadicamente podia deslumbrar a beleza, o sorriso singelo e discreto que ele dava, o olhar misterioso, quando ele surgiu, quis continuar vivendo. Nem que fosse apenas para vê-lo por alguns minutos, quem sabe um dia desenvolveria a capacidade de ir até ele e conseguir um “oi”. Realmente aquele domingo chuvoso fora milagroso, dando à ela oportunidade de ouvir mais da sua voz. Dizem que nada acontece por acaso, e agora mais do que nunca ela tinha certeza disso.

Lucy olhava as espumas da banheira, rodeava-as com os dedos, pegando na palma e sentindo a textura, o perfume. Como seria tê-lo ali? Um pequeno sorriso surgiu com seu pensamento malicioso. Sua amiga louca sempre tinha razão, ainda mais quando se trata de coisas sobre o coração. Rogue podia ser a sua salvação, o destino havia os juntado dessa forma para isso, não foi?

 Passou a esponja sobre a mão, observando com cuidado a pele e as unhas. Precisava se cuidar mais. Havia se deixado de lado, não sentia-se bonita mais, ou atraente; não via razões para isso. Mergulhou a cabeça na água, retirando a espuma dos cabelos loiros, ficou alguns segundos, com os olhos fechados, respirando calmamente com apenas o nariz e a boca fora da água. Queria tanto mudar sua vida, entretanto não era justo para com Rogue, ela o estaria usando apenas, e isso era errado de muitas maneiras, não poderia fazer isso, por mais que quisesse melhorar sua vida, não devia ser esse caminho. Queria amor. Essa era sua decisão, não o usaria de nenhuma forma.

Se levantou deixando o conforto da água que agora estava fria, com a toalha envolveu o corpo meio seco. Olhou para si mesma, refletida no espelho disposto na suíte, tentava encontrar algo bonito em si mesma; passou os dedos no cabelo, desembaraçando um pouco, os fios passavam um pouco abaixo de sua cintura, secou-os, penteando com os dedos, afastando de si agora os pensamentos, se concentrando apenas na tarefa. Quando terminou pôs sua roupa intima, pendurado perto da porta estava o vestido que Rogue comprou em toda sua glória, ao lado, dobradas de qualquer forma o uniforme reserva que usaria agora, que deveria usar; contudo aquele tecido fino, bem cortado e alinhado deveria ser experimentado, e ficou tentada a isso. Escutou pequenas batidas na porta e se assustou.

- Um momento.

Decidiu que experimentaria o vestido. Rapidamente colocou a peça, o zíper para sua infelicidade ficava na parte de trás, conseguiu ergue-lo ate metade apenas; tentou lutar alguns minutos ainda, mas desistiu.

-Pode me ajudar a fechar...

Estancou assim que viu Rogue sentado na cama, defronte a porta. Usando uma camisa de gola “v” preta, jeans e sapatos. Os olhos dele pararam rapidamente nos dela, mas logo baixaram, a olhando por inteiro. A Hearthfilia sentiu-se tonta, cruzou os braços na frente do corpo, tentando se esconder.

-Desculpe... Achei que fosse Levy.

-Ela saiu a pouco, pediu para que eu desse algumas batidas na porta do banheiro para avisar que estava aqui. – Ele se ergueu indo até ela – Ficou linda nesse vestido.

- Eu não consigo fecha-lo. – Admitiu, ficando de costas para ele, puxando para o lado o cabelo – Se importaria?

Rogue delicadamente pegou o zíper, na metade das costas dela, erguendo lentamente, apenas para prolongar o momento. Lentamente o tecido cobriu a pele clara, o feche do sutiã, até o topo, na base do pescoço. “obrigado” foi o que ela sussurrou, jogando os fios para trás. Ele não se moveu do lugar, apenas a mão, pegando uma mecha do cabelo, trazendo até si, sentindo o perfume dela. Lucy não coseguiu sair do lugar quando sentiu ele lhe tocar o cabelo, virou minimamente o rosto, na tentativa de vê-lo melhor; Rogue tinha os olhos fechados, com os fios entrelaçados aos dedos, sentindo o perfume. Ela o observou soltar e a encarar com os olhos semicerrados após isso, virou-se lentamente, ficando de frente a ele; ambas as respirações eram fortes o suficiente para serem ouvidas, mesmo tendo os corações retumbantes na cabeça.

-Eu não quero deixar passar a oportunidade. - Rogue passou a mão esquerda até a base da cabeça de Lucy, enquanto a direita ficou na cintura, rodando até as costas dela, puxando-a para si. A loira estava envolvida demais, suas mãos foram para o peitoral dele, sem jeito apenas encarou a boca dele por segundos, fechando os olhos, esperando para que ele lhe beijasse, dessa vez sem interrupções.

Os lábios se tocaram delicadamente, choques percorriam o corpo de ambos. Os dedos de Rogue entrelaçavam-se nos cabelos de Lucy, enquanto a outra mão circuncidou até o outro lado num aperto firme; os dela puxavam o tecido da camisa para si. As mentes de ambos ficaram nebulosas e aos poucos os lábios foram se abrindo, cedendo passagem para que as línguas se entrelaçassem, gerando maior eletricidade emocional. O gosto era inebriante para ambos, as cabeças dançavam delicadas de um lado a outro; as bocas separavam-se apenas o suficiente para puxarem uma lufada de ar esporadicamente. Não queriam separar, perder o contato. Lucy puxou o lábio inferior dele com os dentes, passando a própria língua na carne, sentiu-o gemer baixo; Rogue em resposta soltou a cabeça dela e colocou ambas as mãos na cintura dela, apertando mais forte a carne dela que soltou os lábios dele no mesmo momento, dando um pequeno gritinho baixo. Ele não deu tempo a ela para raciocinar sobre o ocorrido, capturou novamente os lábios, mais urgente do que antes, avidamente provava-a, com maior libido e fome por tê-la. Nesse beijo não teve tempo de respirar, era faminto e rápido, exigia dela mais e mais concentração, tirava-a de órbita, puxando os lábios, sugando a língua com sua saliva. Quando não pode mais manter separou-se ofegante, colando suas testas. Lucy sentia seu rosto ferver, estava tonta e bamba, somente agora percebia que estava se apoiando totalmente nele; a mão esquerda no ombro e a direita no antebraço, agora podia sentir os músculos dele, rígidos pelo esforço. O Cheney a observou, as bochechas vermelhas juntamente com a boca inchada e rosada, entreaberta puxando rapidamente o ar.

-Desculpe. – Ele pediu se afastando um pouco. – Eu não deveria...

-Não peça desculpas. – Ela pediu, abrindo lentamente, revelando a ele a íris dançante no tom caramelo. – Eu queria.

-Eu quero mais, Lucy.

Ele sorriu, ainda ofegante. Queria sentir mais do gosto dela, queria sentir mais o mesmo arrepio, os mesmos picos de adrenalina e eletricidade. Ela queria sentir o corpo dele responder tanto quanto o seu contudo, havia prometido que não o usaria.

-Não quero te usar... – Ela sussurrou baixo, puxando mais do tecido da camisa - Não quero te usar como... Como...

-Não está. – Ele ergueu o queixo dela, encarando-a docemente – Quero te conhecer Lucy, saber de tudo sobre você. Apenas me deixe te conhecer, saber quem você é, quais são seus sonhos.

Lagrimas se formaram involuntariamente no canto dos olhos de Lucy. O coração quebrantado se acalentava com ele, sentia-se segura realmente, queria sentir-se plena. Ela apenas concordou, ficando na ponta dos pés, selando levemente seus lábios nos dele. – Me salve.

 

---

 

Há dias Lucy estava estranha, era impossível não notar; cantarolava e sorria pelos cantos. Na segunda-feira ela havia chegado quieta e perambulou a noite pela casa, mesmo que tivesse sido silenciosa, ele havia notado; entretanto, não deu importância; ao menos não naquele dia. Na terça ela acordou animada, se arrumou e saiu feliz para trabalhar; ele não se lembrava de quando isso aconteceu, desde então ficou de olho nas ações dela, e isso continuou a acontecer todos os dias dessa semana. Isso o incomodou de tal forma que se dispôs a ir mais a fundo, descobrir o que aconteceu a ela para estar agindo dessa forma. Natsu olhava a entrada luxuosa, paredes em tons brancos com vidros escuros, tentando entender o que um lugar como aquele havia visto em Lucy para contrata-la; com uma das mãos empurrou a porta da entrada, os olhos verdes analisaram o hall, uma das sobrancelhas arqueada, era um lugar chique, pomposo, e completamente sem graça para ele.

-O que faz aqui? – Ele se virou para uma mulher morena que o recebia. O rosto passivo dela era enojado – Não fazemos caridade.

-Tsc.  – Natsu virou completamente o corpo, negando com a cabeça sentiu vontade de socá-la. Se ele permitisse qualquer uma falar dessa forma com ele perderia o respeito – E tenho cara de quem precisa de caridade? Vadia.

-Ora... – Minerva inflou a bochecha, franzindo a pele da testa, como aquele moribundo falava com ela dessa forma? – Vá embora, antes que eu chame a segurança! – falou firme, apontando a saída.

-Onde esta minha mulher? – Natsu a ignorou e olhou ao redor. Quando não obteve resposta encarou a almofadinhas – Está surda mulher? Quero saber onde esta minha mulher.

-E eu deveria saber quem é sua mulher? – Minerva cruzou os braços não demonstrando o quanto aquele olhar dele havia a dado calafrios. Ela puxou o pequeno radio que carregava consigo, a fim de chamar a segurança, entretanto aquele homem o tomou de suas mãos rapidamente e o quebrou.

-Essa é meu ultimo pingo de paciência: Onde esta Lucy? Minha mulher.

Minerva recuou um passo, então era esse o homem de quem a Hearthfilia tanto falava, sentiu uma pitada de pena dela por conviver com esse tipo. Contudo, ali parecia a oportunidade perfeita. Durante toda a semana teve que engolir a falta de serviço da loira, o mais difícil foi morder a língua quando a via próxima de Rogue, próxima demais; durante esses dias buscou uma forma de afasta-los mas sempre que encontrava um serviço para ela, Rogue a dispensava e mandava achar outro funcionário. Minerva não sujaria suas mãos em um ataque direto, mas aquele homem não pensaria duas vezes.

-Está com o senhor Cheney. – Minerva se endireitou, arrumando o terninho que usava. O homem de estranhos cabelos rosados fechou ainda mais as feições – Não sabia? Ela é a queridinha do Dono de tudo aqui – Ela abriu um sorriso malicioso, apontando ao redor.

-Quero ela aqui – Ele silabou enraivecido, deu um passo a frente, na direção da mulher petulante. – AGORA!

-Se acalme por favor, não vai querer um escândalo – Minerva ousou tocá-lo no ombro, mas logo retirou. Ele era repugnante – Tanto quanto o senhor, eu detesto essa nova aproximação dela com nosso chefe. – Minerva dava voltas ao redor de Natsu que era um pouco mais alto do que ela. – Mas sou uma dama, e não gostaria de sujar minhas mãos. – Ela parou, alisando as unhas compridas.

- Pare de rodeios.

-Gostaria de um trato

Natsu riu – Como se eu fizesse negociações com mulheres.

-Não seja tão machista – Minerva pôs as mãos na cintura. – Além do mais, sou a melhor chance para que consiga algo. Você consegue controla-la fora dessas paredes, enquanto eu posso fazer do trabalho dela um verdadeiro inferno – Minerva riu – Seria até divertido para mim.

Natsu pareceu analisar a proposta. Não gostava de estar negociando com uma mulher, era ele quem devia dar ordens e ela apenas acatar.

-Acredito que não gostaria de perder sua preciosa Lucy para um homem mais bonito, e muito mais rico do que você.

Natsu rosnou; Minerva notou que ele reconsiderou as opções.

-Ta. Eu aceito – Natsu virou os olhos.

Minerva foi até o balcão pegou o telefone e discou alguns números. Deixou Natsu da mesma forma de antes e ficou atrás do balcão.

-Sugiro que não tire os olhos daquela direção – A mulher petulante apontou para os elevadores.

Em poucos minutos as portas de metal se abriram e a cena que Natsu presenciou lhe subiu o sangue: Lucy estava acompanhada de um homem, moreno. Ambos estavam rindo, trocando olhares, os cabelos dourados dela estavam trançados; mas o que mais irritou o Dragneel foi o braço do homem circuncidando a cintura de Lucy. Sua Lucy. Natsu cruzou os braços, ficando de frente para os dois, no meio do caminho. Quando a loira virou o rosto para a frente e o viu, empalideceu; o sorriso que sustentava desapareceu em segundos, a caminhada travou, fazendo com que Rogue também parasse e a olhasse.

-Olá, docinho – Natsu sorriu, mostrando abertamente os dentes, de braços cruzados – Eu vim buscá-la para um passeio romântico – Natsu se aproximou, a pegou pelos braços e sussurrou em seu ouvido – Só nos dois.

-Ela precisa trabalhar – Rogue a segurou pelo outro braço, incomodado com as atitudes – Quem pensa que é?

-Senhor Chaney – Minerva interrompeu, tocando levemente o braço de Rogue – Ele é o esposo da senhorita Hearthfilia, e estava me dizendo em como pretende levá-la ao parque, um restaurante, já que hoje é um dia especial para ambos – Minerva virou rapidamente para ver Lucy estremecer, e aquilo lhe deu prazer. – Eu já liberei Lucy hoje, e ela estará em boas mãos.

Rogue encarou Minerva e logo após Lucy, os olhos castanhos dela estavam opacos, não parecia sequer que ela estava respirando.

-Ela vai ficar bem – Natsu o encarou, segurando agora Lucy pelos ombros. Ambos disputando apenas com os olhares – Ela é minha mulher.

Dito isso apenas saíram. Rogue não havia engolido o que aquele homem havia dito.

-Minerva, quero a ficha de Lucy.

-Mas...

-AGORA! – Rogue gritou, fazendo com que todo o salão parasse ante o estrondo da voz grave.

 

 

-----

A porta foi aberta abruptamente, Natsu jogou Lucy contra a madeira da porta, a usando para que a loira abrisse a casa com o próprio corpo.

-VADIA! - Natsu gritava, Lucy já estava no chão em prantos – CALE ESSA BOCA – o homem desferiu um tapa no rosto da moça que reverberou pelos cantos. A força foi tamanha que a fez bater a cabeça no assoalho.

-Pa-pare. – Lucy pôs a mão onde o tapa havia acertado, se equilibrando no antebraço.

-Era por isso que você estava animadinha esses dias – um tapa – Você – outro tapa – está – um soco no estomago – Dando para o chefe!  VADIA! – Natsu chutou a perna esquerda de Lucy, fazendo com que ela se contorcesse para o lado.

Todos os músculos queimavam, a cada investida dele sobre ela era uma tortura diferente; mesmo que chorasse, gritasse ou chamasse a policia, nada adiantaria, nada o pararia, e provavelmente ele a perseguiria e assim acabaria morta, esquecida; mutilada de tantas formas quanto possíveis. Lágrimas escorriam e queimava as feridas e marcas que cada tapa, cada soco de Natsu em seu corpo. Os olhos estavam fechados aceitando cada golpe, mordendo a língua em raiva e tristeza, sentindo o quanto seu corpo estava sendo massacrado, e sua alma arrancada. Lucy abriu os olhos ao som de madeira se quebrando, foi o suficiente para ver a vassoura partida em duas nas mãos de Natsu.

-Isso é pela traição.

Natsu ergueu a madeira na mão esquerda, rapidamente e com força raspou sob o hematoma do chute; o grito de Lucy agoniado fez com que ele colocasse mais força no ato. O Dragneel ergueu a mão direita, girou a madeira, segurando para si a parte quebrada; no impulso bateu na mulher caída sob as costelas, tirando o fôlego da mesma. O corpo feminino se contorceu sob o chão; as lagrimas não eram suficientes para demonstrar tudo o que ela sentia.

-Isso – Natsu jogou longe os pedaços de madeira, bateu a porta e passou a chave – é para que se lembre de que é minha!

Lucy estava sem forças, com o corpo dolorido e o coração quebrado; observou Natsu desabotoar a calça, os olhos verdes ferozes a encaravam, ele se abaixou, apenas erguendo a barra do vestido. Durante alguns momentos ele se masturbou mas logo após penetrou Lucy. As mãos masculinas ergueram os braços dela acima da cabeça. Ela ficou alheia, apertava forte os olhos, não queria ver, queria apenas odiá-lo, se livrar dele e dessa vida amaldiçoada.

-Nunca se esqueça Lucy – Natsu passou a língua sobre o hematoma na bochecha. Asqueroso –Você é minha, e vou até o inferno te torturar se tentar fugir de mim. Entendeu? – Ele estocou forte, raspando o corpo dela no chão, apertando forte a carne já machucada dela.

-Sim.

Ele pagaria por tudo.


Notas Finais


Não me matem hauhauhahu
Minha intenção é fazer com que odeiem esse Natsu e essa Minerva, nada contra os originais mas aqui eles são malvados sim.
E fiquem tranquilos, o Dragneel vai pagar por tudo o que fez pela nossa Waifu ♥

Spoiler do Proximo capitulo:
<Vai ter hentai ROLU > De vdd dessa vez, sem ser sonho hauhauhauha


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