Depois de algumas semanas, me peguei pensando no garoto da minha sala, contei para minha amiga que senti uma pequena atração pelo novo garoto, Gustavo.O pior é que uma das minhas amigas, Beatriz, ouviu a conversa, e agora todos sabem.
Beatriz é minha amiga de infancia também, o problema não é que eu não confie nela, é que ela acaba contando tudo para todos, ela tem a língua solta e não consigo conversar com ela seriamente, pois ela é uma pessoa infantil e com ela é tudo na base da brincadeira e apesar de eu adorar ela, ás vezes isso me irrita.
Mas agora o fato é que todos sabem e acham que estou realmente a fim do Gustavo, sem nem eu ter certeza dos meus verdadeiros sentimentos, e agora não sei onde enterrar a cara.
No entanto, quando contei à Regina que me sentia atraida por Gustavo, senti que ela ficou um pouco cabisbaixa, me pergunto se ela gosta dele, e não sei de que maneira perguntar à ela, já que falei aquilo e que todos comentam sobre mim e ele.
Me sinto mal por minha amiga, mas realmente, acho que foi tudo um engano, não sinto nada de verdade por Gustavo, só o achei bonito, e como estou passando por uma nova fase da minha vida, tudo é novo e desafiador para mim.
Enquanto reflito sobre esse assunto, nem percebo que meu lápis cai no chão e o menino do meu lado pega para mim, me pegando de surpresa envolvida em meus pensamentos. Olho e agradeço, nunca notei ele. Ele é alto, usa óculos e parece bom aluno. Acho que já ouvi o nome dele, deve ser Augusto. ( E então como aprovação o amigo chama ele pelo nome).
É estranho eu nunca ter notado a presença dele, e mais estranho ainda é o meu coração ter acelerado quando nossos dedos se tocaram para pegar o lápis, meu coração nunca se acelerou por alguém ou me deixou nervosa. Eu hein.
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