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História Amor adolescente, lutando contra a realidade - Capitulo 1


Escrita por: paulosilva

Capítulo 1 - Capitulo 1


Capítulo 1

Já passava das 22:00 horas, e tinha que de novo passa por aquela praça escura e solitária, sozinha novamente, estava voltando do curso, que comecei faz apenas 2 semanas, pego ônibus e desço mais próximo possível da minha casa, mas do mesmo modo tenho que passa por aqui, a praça é movimentada na parte de baixo, mas na parte de cima não, fica sempre vazia anoite. Eu estava caminhando sozinha de cabeça baixa; ao chega na praça, senti um cala frio, que já se tornou comum, passei pela parte de baixo da praça, tinha alguns adolescentes sentados conversando, passei sem olhar pro lado, caminhei um pouco mais e cheguei na parte de cima. Tudo escuro, silencio total, arvores por toda a parte e uma passarela no meio delas, um lugar que pode ser chamado de sombrio; continuei andando, com os braços cruzados olhando pra baixo. Ouvi sons de passos, olhei pra frente e vi uma pessoa vindo com roupas escuras e de toca na cabeça, andando em minha direção; fui para o lado para não tromba de frente com ele, pois ele também caminha de cabeça baixa, mal dava pra ver seu rosto mas pelo jeito e estilo dava pra ver que era um homem; me movi para o lado, segundos depois ele também se móvel, ainda estava longe de mim, então pensei que ele não tinha me visto, caminhei para o outro lado novamente, dessa vez ele continuou andando reto, abaixei a cabeça e segui em frente. Viajei em meus pensamentos por alguns segundos quando fui interrompida; sentir alguém me empurra com força para o lado, minhas costas bateram com violência em uma arvore, levantei a cabeça assustada com a situação e vi o rapaz perto de mim. Logo entendi.

-Por favor, não me machuca!

Coloquei a mão no bolso da minha calça e peguei meu celular.

-Toma leva, só me deixa ir.

Ele se aproximou mais de mim bem lentamente, a toca da blusa dele cobria seus olhos, deixando apenas a sua boca a mostra, com uma voz assustadora ele me disse:

-E quem disse que eu quero o seu celular?

Em seus lábios apareceu um sorriso maligno, que me causou arrepios; ele segurou meus ombros com força contra á arvore, logo em seguida foi descendo suas mãos pelos meus braços. O sorriso dele não saia do rosto. Tentei empurra-lo e sair correndo mas ele me segurou pelos pulsos, me lançando com força contra a arvore de novo.

-Por favor não faça nada comigo, eu só quero ir pra casa!

-Shiiiiii, você não vai embora agora, só vai quando eu deixa.

Meus olhos encheram de lagrima conforme ele dizia a frase, fechei os olhos, abaixei a cabeça e comecei a chorar, eu tremia como nunca tinha tremido na minha vida, não tinha mais forças pra nada. Senti ele colocar a mão nas minhas costas. Chorei mais ainda; quando de repente, ouvi um estalo de um soco, assustada, abrir os olhos e levantei a cabeça. Um garoto de cabeça raspada, alto, todo de preto distribuía socos no rapaz que estava caído no chão tentando se proteger, o garoto distribuía socos e chutes no rosto e na barriga do rapaz sem para, o rapaz gritava para ele parar, mas ele continuava. Fiquei paralisada olhando a cena, sem saber o que fazer. Sangue começou a espirrar entre as sequências de socos e chutes, procurei da onde vinha e logo encontrei, o garoto cortou o supercilio do rapaz; sangrava muito. Nesse momento ouvi alguém gritar:

-Hey, Paulo?

O garoto parou de bater no rapaz e olhou pra traz, no mesmo segundo também olhei para o lado; estava vindo 3 garotos juntos, 2 deles estavam vestidos de preto, e o outro usava roupa mais clara.

-O que esta acontecendo mano? ( um dos garotos já perto de nós perguntou)

O garoto, que se chamava Paulo, se afastou no rapaz que ficou caído no chão gemendo de dor, parecia estar atordoado, o sangramento não parava.

-Esse infeliz estava agarrando ela a força. (falou o Paulo)

- Ele te machucou? (um dos garotos perguntou pra mim)

-Não, eu to bem. (respondi meio tímida)

-O que você estava fazendo aqui uma hora dessa sozinha? (Paulo perguntou)

-Estava voltando do curso, e tenho que passar por aqui sempre pra pode volta pra casa.

-Você mora longe daqui?

-Não, moro próximo daqui;

-Quer que eu te leve até a sua casa?

Fiquei muito indecisa; não respondi pensando em oque iria fala.

-Relaxa, se fosse pra eu te fazer mal não teria me metido nisso;

-Ok, eu aceito.

-E oque a gente faz com esse otário? (um dos garotos perguntou para o Paulo)

Paulo se aproximou novamente do rapaz que estava caído no chão com a mão no ferimento tentando estancar o sangramento. Ele se agachou ao lado dele, e falou alguma coisa no seu ouvi. Depois se levantou de novo. O rapaz que tentava se levantar gritou alto:

-Desgraçado, você me paga!!!

Um dos garotos se aproximou dele e deu um chute com forte nas costelas do rapaz e falou alto.

-Cala a boca arrombado, se não vai apanhar de 4 moleques dessa vez.

Paulo olhou pra traz e fez sinal para os garotos.

-Daqui a pouco eu volto.

Colocou a mão nos bolsos da calça, e fez sinal pra mim para irmos. Passamos pela praça em silencio, nem eu e nem ele falava nada. Sou muito tímida, mas tinha que fala alguma coisa pra ele. Respirei fundo e perguntei:

-O que você falou pra ele aquela hora, antes dele te xingar?

-Vamos dizer que orientei ele com muito carinho para que ele não faça de novo, por que se fizer, talvez não levante mais do chão.

Aquilo me assustou, pensei em o que mais te pergunta, mas fiquei com medo das respostas. Quando fui surpreendida.

-Qual é seu nome?

-Alice, o seu é Paulo né?

-Sim.

Outro silencio, mas que durou poucos segundos.

-Então Alice, acho que você está no lugar errado, pais das maravilhas não é por aqui, muito menos naquela praça.

Dei uma leve risada

-Concordo, obrigada por me salva, se você não aparecesse...

-Não precisa agradecer

-Claro que precisa, serio muito obrigada.

Ele apenas balançou a cabeça pra cima e pra baixa.

-Você é rockeiro?

-Não, quer dizer sim; na verdade ouço rock mas não só rock, o que mais ouço é rap;

-E porque você se veste de preto, você e seus amigos?

-Eu porque... sei lá, acho que preto não chama atenção de ninguém, assim posso passa despercebido pelas pessoas, não gosto de ser reparado e eles por que são rockeiros. Por acaso você mora aqui faz tempo?

-Na verdade não, me mudei faz pouco tempo.

-Tendi, por isso nunca te vi por aqui.

Foi poucas as vezes que o Paulo olhou pra mim, caminhava serio, de cabeça baixa. O jeito misterioso dele era meio assustador, mas no mesmo tempo tão fofo, foi pouca as vezes que olhou em meus olhos, mas todas me olhou com um jeito carinhoso, sem malicia.

-Minha casa é aqui,

Minha casa não é muito grande, é simples, como todas as outras do bairro.

-Ok, então é isso, já vou indo. Tchau.

Se virou e saiu andando, não podia acaba só nisso, não podia simplesmente deixa uma pessoa que me salvou de uma coisa horrível ir embora sem ao menos conhece-la.

-Hey Paulo, será que você pode me passa seu numero de celular?

Ele virou pra mim surpreso, com certeza não esperava isso.

-Meu numero? Pra que?

-Não posso deixa você sumir assim, sem te conhecer primeiro, você tem noção do que você me livrou hoje?

Ele continuou me olhando, parecia está pensando em alguma coisa, talvez na resposta ou o que aconteceria comigo se ele não aparecesse.

-Ok, anota ai.

Peguei o meu celular e anotei o numero.

-Pronto, esta salvado.

Ok, mais alguma coisa?

Dei uma risadinha.

-Não, acho que é só.

Ele me deu um sorriso. Primeira vez que sorri pra mim, todo esse tempo. Um sorriso lindo por sinal. Então não resisti

-Na verdade tem mais uma coisa.

Corri até ele, e o abracei, forte. Ele ficou sem reação na hora, mas logo senti ele me envolver com seus braços também.

-Obrigada Paulo.

-De nada Alice

Ele me disse com uma voz calma e suave, bem perto do meu ouvido. Me afastei dele olhei ele mais uma vez, me despedi e entrei, vi ele colocando a toca da blusa na cabeça e sair andando com as mãos no bolso e cabeça baixa; tão serio, tão simples...



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