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História Amor Além do Tempo - O Sol Depois Da Tempestade


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Hoje resolvi postar um pouco mais cedo porque estou quase de bom humor e espero fazer o mesmo por vocês. Não vou falar nada do capítulo porque já escrevi demais no texto em si.

Sugeri uma música também porque acho que ela tem tudo a ver com a história. Link nas notas finais.

Boa leitura! :)

Capítulo 11 - O Sol Depois Da Tempestade


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - O Sol Depois Da Tempestade

Naquele dia, como em todos os outros desde que acordou pela primeira vez no hospital, Max teve um pesadelo. A recorrência dos sonhos ruins quase a fez se arrepender de ter convencido Chloe a voltar a dormir em sua própria casa em vez de no desconfortável sofá do quarto em que estava internada. Ela sabia que seria muito egoísta de sua parte fazer a amiga dormir ali e, por isso mesmo, nunca comentava sobre a frequência de seus pesadelos para ela, só respondia de forma vaga sempre que o assunto vinha à tona.

Max estava grata porque, diferentemente das ocasiões anteriores, esse pesadelo só a acordou já com o dia claro, pois o mais comum era ela acordar no meio da madrugada e ficar desperta o resto do tempo, esperando amanhecer e Chloe voltar para distraí-la daquelas memórias ruins.

Chloe, aliás, sempre perguntava sobre as olheiras, que eram o que mais denunciava o terror constante nos sonhos de Max, mas esta sempre respondia de forma vaga que eram resultado da insônia constante que a acompanhara desde sua chegada ao hospital, o que era uma meia verdade, embora ela nunca contasse o motivo de sua falta de sono. 

Max ainda estava perdida em seus pensamentos quando a porta do quarto abriu abruptamente e Chloe entrou apressada, a fechando logo em seguida.

- Você chegou cedo hoje. Caiu da... - Max parou a frase pela metade assim que notou a expressão assustada e confusa de Chloe, que se aproximou dela nervosamente com as mãos dentro dos bolsos de sua jaqueta, sem dizer nada e, ao mesmo tempo, sem parar quieta num ponto do quarto. Algo tinha acontecido e ela precisava descobrir o que. - o que houve, Chlo?

- Por que você me beijou? - Ela falou sem cerimônia, quase imediatamente após a pergunta, olhando diretamente nos olhos de sua melhor amiga.

Aquele questionamento pegou Max de surpresa. Chloe já tinha lido seu diário há muito tempo, já sabia tudo sobre a invasão à piscina de Blackwell, sobre o seu desafio a ela no dia seguinte e, consequentemente, sobre o beijo, por isso aquela pergunta só deixou a garota de sardas ainda mais confusa sobre os motivos pelos quais sua amiga queria discutir aquele assunto agora. 

Será que ela tinha sonhado com aquilo? 

Apenas fale casualmente, Max. Não entre em pânico.

- Você me desafiou a te beijar e foi o que eu fiz. Não tem muito o que falar... Acho que você nunca pensou que eu fosse...

- Não estou falando disso, Max. Quero saber sobre o dia da tempestade. Você me beijou quando estávamos no farol? Isso aconteceu mesmo ou foi só minha imaginação? - Chloe perguntou ainda com a memória vívida em sua mente, como se ainda pudesse sentir a tempestade lavando as lágrimas de seu rosto e ver o tornado engolindo Arcadia Bay. 

Aquela pergunta deixou Max completamente atônita. Ela sabia que aquilo iria acontecer mais cedo ou mais tarde, agora que Chloe sonhava com suas memórias, mas nunca pensou que fosse ser tão cedo. Resignada, ela apenas respondeu positivamente à pergunta com um aceno de cabeça, sem conseguir encarar sua amiga diretamente.

- Por que? Por favor, eu não consigo entender o motivo e isso está me matando.

Max suspirou pois sabia que não conseguiria mais fugir daquela conversa, ela não tinha mais forças para esconder, embora fosse perfeitamente possível com seu poder. Ela não iria mais se acovardar, queria finalmente tirar o peso daquele segredo de suas costas. 

- Quando decidi voltar pela última vez para o banheiro de Blackwell usando a foto da borboleta e levar aquele tiro no seu lugar, nunca pensei que fosse sobreviver. Aquele momento no farol seria meu último com você e eu queria, pelo menos naquela realidade, te fazer saber como eu me sentia, queria que aquela fosse uma das minhas últimas memórias. Era minha última chance de me declarar pra você e, por isso, não pensei duas vezes, simplesmente te beijei, Chlo. - ela desabafou, só criando coragem para encarar Chloe no final - Foi meu adeus. Foi a forma mais rápida e sincera de confessar que te amava, que te amo desde antes de ir embora, já que não pude fazer isso na época.

- Você me ama desde antes? Mas como...? - Chloe estava incrédula, com uma expressão chocada preenchendo seu rosto e Max só desejava poder ler os pensamentos dela naquele momento. - Por que você não me contou?

- Eu tentei... no dia em que seu pai... você sabe... - Chloe lembrou do dia, do quanto Max estava agindo estranhamente e de como esteve a ponto de lhe revelar algo até que a fatídica ligação a impediu. - então, nunca mais tive nenhuma chance depois daquilo. Não até o dia do tornado. Por isso evitei manter contato todos esses anos. Pensei que seria mais fácil esquecer, mas nunca foi. Só fez eu me fechar ainda mais no meu próprio mundo e me sentir uma grande covarde.

Chloe andou de onde estava em direção à porta, ficando de costas para Max, com as mãos subindo pela testa e se perdendo em seus cabelos, seu olhar vagando a esmo pelo quarto e um turbilhão de pensamentos em sua cabeça. 

Max estava muito nervosa, sem saber exatamente o que fazer ou dizer para Chloe ou se deveria simplesmente deixá-la em seu canto por um tempo. Depois de muito pensar, ela se sentou do lado da cama, apoiada sobre as mãos e suspirou profundamente antes de fazer a sugestão que partiria seu coração em mil pedaços.

- Chloe... e-eu posso voltar no tempo e... inventar qualquer desculpa pra você sobre o beijo. - ela concluiu a frase se sentindo completamente destruída, sem forças para sequer olhar em direção a Chloe para saber sua reação àquela proposta.

- Não ouse tirar isso de mim, Caulfield. - Chloe respondeu com uma expressão ferida e uma voz cortante, finalmente voltando a encarar Max. Seus olhos estavam tomados por lágrimas e aquilo só serviu para deixar a garota menor ainda mais insegura.

- Eu sei que isso é uma droga, mas não quero que você se sinta culpada por não sentir o mesmo por mim. Isso arruinaria nossa amizade. - Max insistiu encarando o chão, enquanto uma dor incomensurável e um temor crescente invadiam seu peito. O medo de perder sua melhor amiga de novo era maior do que a dor que sentia por ter que continuar escondendo seus sentimentos, fingindo que nada tinha acontecido.

- Cale a boca, Max, por favor. Me dê um minuto pra raciocinar. - Chloe respondeu ainda abalada, mas se aproximando de sua amiga.

- Você não entende... eu não posso te perder, Chlo... Não, de novo. Não depois de tudo o que...

Lágrimas já escorriam dos olhos de Max, quando Chloe se aproximou ainda mais, a impedindo de continuar seu discurso, segurando seu rosto e, num movimento rápido, a beijando. Max arregalou os olhos surpresa e se viu momentaneamente petrificada pela mudança de eventos, até finalmente relaxar e corresponder o beijo. Ela sentiu os lábios de Chloe investirem furiosamente contra os dela, sedentos, ávidos, sem imaginar quanto tempo sua amiga ansiara por aquilo. 

O beijo se tornou ainda mais profundo, à medida em que as lágrimas das duas se misturavam dando um sabor salgado a suas bocas. Chloe puxava Max ainda mais para perto, com as mãos entrelaçadas em seus cabelos, abrindo sua boca e sentindo o hálito quente da outra garota contra o seu e sua língua contra a dela. Max segurava a jaqueta de Chloe com firmeza, buscando equilíbrio para prosseguir com o beijo. Elas finalmente se separam quando não encontraram mais ar para preencher seus pulmões, descansando a testa uma na da outra, enquanto recuperavam o fôlego.

- O-o que foi... isso? - Max perguntou ofegante e confusa.

- Apenas eu te fazendo calar a boca. - Chloe respondeu sorrindo.

- Mas... por que?

Chloe se afastou um pouco sentando de frente pra Max na lateral da cama antes de começar a falar.

- Max, quando meu pai morreu e você foi embora, eu fiquei devastada. Foi de longe o pior período da minha vida e talvez vá ser pra sempre. Eu até tentei fugir, sabia? - Max demonstrou surpresa, negando com a cabeça. - Peguei uma mochila, roupas, algum dinheiro e tentei ir pra Seattle. Parece idiotice, eu sei, mas eu sentia que precisava fazer alguma coisa. Não podia esperar que tudo se resolvesse num passe de mágica.

- Você conseguiu?

- Não. O mais longe que cheguei foi perto de Portland. A polícia sempre me achava e me trazia de volta pra casa. - ela concluiu olhando para as próprias mãos enquanto relembrava o passado - Então, meses se passaram, e eu comecei a me sentir completamente estúpida e traída porque você nunca tentou sequer entrar em contato comigo. Aí eu tentei te odiar, tentei com todas as minhas forças, mas nunca fui capaz. Nem sequer pude parar de pensar em você. Por mais idiota que eu me sentisse, nunca consegui evitar.

Max suspirou profundamente, tentando absorver as palavras cortantes e honestas de Chloe, se sentindo ainda pior por tudo o que não fez.

- Quando eu já estava no fundo do poço, prestes a fazer uma bobagem sem volta, a Rachel apareceu e amenizou um pouco a droga em que minha vida tinha se tornado. Com o tempo, comecei a sentir algo por ela, mas era diferente do que eu sentia por você. Eu não me importava com o fato de que nunca teria nenhuma chance, por isso mesmo nunca contei pra ela. Era uma desilusão suportável. De alguma forma distorcida, aquilo me fez bem por um tempo porque, mesmo sendo ruim, me ajudava a enterrar bem fundo dentro de mim o que eu sentia por você, a fazer de você uma lembrança menos dolorosa. E eu sabia que, se conseguisse te superar, conseguiria superar qualquer pessoa, inclusive a Rachel. 

Chloe suspirou profundamente tentando conter as lágrimas provocadas por todas as memórias dolorosas que invadiram sua mente naquele minuto, enquanto Max criava coragem para segurar sua mão com firmeza, mesmo se sentindo ferida pelas revelações contidas nas palavras de sua amiga.

- Aí você voltou e, não satisfeita em apenas voltar, você simplesmente surgiu do nada e tomou um tiro pra salvar minha vida, me deixando com todas aquelas informações malucas sobre viagem no tempo, sobre uma semana que nunca aconteceu, sobre o tornado que destruiria a cidade, além dos sonhos, que são quase como filmes de tão nítidos. - ela agora sorria um pouco entre as lágrimas enquanto olhava para a garota de sardas. - Max, tudo aquilo que eu sentia, tudo que tinha trancado tão bem dentro de mim, voltou como um furacão e me consumiu completamente. - ela suspirou profundamente e enxugou os olhos com as costas da mão antes de continuar - E eu finalmente entendi porque nunca pude te odiar ou mesmo te esquecer, mesmo depois de tanto tempo: porque eu te amo desde que eu tinha, sei lá, 13 anos. E, mesmo eu não lembrando de nada que aconteceu enquanto você bagunçava o tempo e o espaço, tenho certeza que te amava igual em todas essas realidades alternativas que você criou. Só não entendo como você, com todas essas informações privilegiadas, nunca conseguiu perceber isso.

- Nessa realidade do tornado, eu tive uma certa noção, mas sempre que mexo com o tempo, eu ferro tudo de uma maneira tão séria que não dá pra ter certeza que você sentiria o mesmo aqui.

- Qual a parte de "desde os 13 anos" você não entendeu? - Chloe falou, conquistando um sorriso de Max - Seria impossível mudar isso voltando 1 semana no tempo. Por que você acha que eu inventei aquela história de treino de beijos por quase 1 ano, mesmo sem beijar mais ninguém?

- Eu tinha minhas desconfianças, mas preferia não perguntar porque não queria que você parasse. - ela confessou sorrindo.

Chloe a abraçou por um tempo, também sorrindo, antes de pôr uma expressão séria no rosto e segurar Max pelos dois ombros enquanto a encarava.

- Você precisa me prometer uma coisa. - Max apenas confirmou com a cabeça - Não importa a situação, se você falar algo muito constrangedor ou que me deixe irritada, quando tivermos uma briga séria ou qualquer coisa do tipo, você nunca vai voltar no tempo sem me perguntar antes, tá bom? Nunca. Imagino o quanto deve ter sido difícil pra você ter vivido todas essas experiências que só você lembra, ter passado por vários traumas, incluindo minhas mortes e todo tipo de merda que aconteceu naquela semana maluca, mas pra mim também é difícil não lembrar de nada disso. Saber que você se reconectou comigo de uma forma incrível, que passamos por todas essas coisas juntas e só ter ciência disso por meio dos relatos do seu diário e por esses sonhos.

- Eu prometo. Na verdade, estou evitando usar esse poder de qualquer jeito porque pode ser bem perigoso, como você já pôde notar.

- Ótimo. Afinal com grandes poderes, vem grandes merdas. - Max riu da citação, mas não disse nada - Mais uma coisa...

- Você disse só uma, mas vou te dar essa por conta da casa. - Chloe sorriu antes de continuar.

- Você precisa prometer que nunca vai me deixar de novo.

- Nunca. 

Max respondeu sem 1 segundo de hesitação, olhando profundamente nos olhos de sua amiga enquanto segurava suas mãos e sorria levemente apenas para ver Chloe refletindo seu sorriso.

- Então... eu posso te beijar agora? - Max surpreendeu Chloe com a pergunta.

- Cara, você não pode... você deve, tipo o tempo todo. E seria bem melhor, se não me perguntasse antes. 

A garota mais nova balançou a cabeça concordando e logo se inclinou em direção à de cabelos azuis, colocando os braços em volta de seu pescoço, enquanto sentia outros ao redor de sua cintura e logo os lábios das duas se tocaram num beijo mais calmo que o primeiro, mais lento e amoroso, com a tranquilidade de quem acreditava ter todo o tempo do mundo ao dispor.

- Oh! 

A realização de que havia um visitante inesperado no quarto assistindo toda a cena as fez interromperem o beijo instintivamente e virarem a cabeça em direção à porta.

- Desculpa surgir do nada e interromper. Só entrei porque, quando bati na porta, não ouvi nenhuma resposta. Pensei que a Max estivesse dormindo.

- Tudo bem, Kate. Eu só estava... nós estávamos...

- Praticando técnicas de ressuscitamento. Eu notei. - ela brincou enquanto se aproximava de onde Max e Chloe estavam - mesmo esse sendo o 3º andar do prédio, é sempre importante ela estar preparada, caso ocorra um vazamento no banheiro que inunde o quarto e você se afogue, Max.

- Eu adoro ela. - Chloe falou apertando o ombro de Max com uma mão e apontando para Kate com a outra.

- Mas é melhor que vocês não treinem primeiros socorros na frente do Warren, por enquanto. Pode ser demais pra cabeça dele. 

As garotas ainda riam daquele comentário quando Warren finalmente apareceu, perguntando do que elas estavam rindo, o que só as fez rirem ainda mais.

- Ah, já entendi. Coisa de garota.

- Bem no alvo, cara. - Chloe respondeu trocando um olhar rápido com Max e sorrindo levemente.

- Max, como você está?

- Nunca estive melhor. - ela respondeu trocando olhares mais uma vez com Chloe, o que Warren não percebeu em nenhum momento, mesmo sendo extremamente óbvio. - devo ter alta em 1 ou 2 dias.

- Legal. Isso me faz lembrar... - Warren coçou a cabeça nervosamente antes de completar sua frase. - eu sei que você disse não dá primeira vez, mas já que está tão bem e perto de ter alta, fiquei pensando se você não poderia repensar o convite do cinema.

Chloe encarou Warren com um olhar perplexo. Ela não conseguia acreditar que ele estava insistindo naquilo de novo e agora com uma plateia. Ela estava tão entretida em fuzilar o garoto com seus olhos que quase caiu da cama quando ouviu a resposta de Max.

- Quer saber, Warren? Você tem razão. Vai ser uma boa sair depois de tanto tempo mofando nesse lugar.

A expressão vitoriosa de Warren contrastava com a de puro terror nos olhos de Chloe. Ela encarava Max com um olhar inquisidor, enquanto a garota de sardas continuava inabalável ainda olhando para o garoto a sua frente.

- Ótimo, Mad Max. Você não vai se arrepender. - ele falou sem conseguir conter um enorme sorriso.

- Outra coisa... eu vou levar a Chloe e a Kate comigo. Tudo bem pra você, né, Kate? - a garota loira apenas confirmou com um sorriso, enquanto a expressão risonha de Warren se transfigurava numa de incredulidade e a aterrorizada de Chloe num suspiro aliviado.

- Max... eu só tenho 2 ingressos. - o garoto insistiu inutilmente.

- Tudo bem, Warren. Você pode dar um pra Kate e a Chloe compra o nosso. Pode ser? - ela perguntou para Chloe, finalmente olhando em sua direção para notar o sorriso crescente que agora preenchia seu rosto.

- Claro, Maxaroni.

- Sabe do que mais, Warren. Você deveria chamar a Brooke também. Ela adora você e esses filmes sci-fi antigos.

Wow, Max. Que sutil! - Chloe pensou, enquanto ria internamente da situação.

Eles permaneceram lá conversando por horas, com Chloe efetivamente participando das discussões e demonstrando interesse nos assuntos. Entretanto isso não a impediu de ficar imensamente satisfeita quando Kate e Warren foram embora e as deixaram sozinhas de novo.

- Max, você deveria me deixar saber quando estiver planejando me causar um ataque cardíaco.

- O que eu fiz? - Max perguntou com uma das mãos no queixo fingindo inocência.

- Você tem sorte de ter levado um tiro, Max. 

- E como isso seria sorte? - Max perguntou rindo.

- Isso me impede de te bater por me zoar. 

- Sim, claro.

- Mas, mudando de assunto, acho que estávamos no meio de algo quando seus amigos chegaram.

- Sério? Porque eu não lembro. - Max falou tentando manter a expressão de inocência enquanto suprimia um sorriso.

- Ah é? 

- Uhum.

- Então me deixe refrescar sua memória.

Chloe falou se aproximando de Max e colocando a mão esquerda em seu rosto, mas antes que ela pudesse extinguir a distância entre elas, batidas na porta a interromperam. Ela deixou escapar uma infinidade de palavrões fazendo Max rir e logo depois a porta se abriu revelando a chegada dos Caulfield.

Ela permaneceu lá por um tempo apenas assistindo a conversa entre Max e os pais até decidir que era melhor ir embora, mas dessa vez não sairia irritada ou contrariada como das outras, apenas se sentindo feliz.

Ela abraçou Max demoradamente enquanto se despedia, não se importando muito com o que os pais dela iriam pensar, e se sentiu ainda mais feliz quando a garota mais nova respondeu ao abraço com um beijo em seu rosto.

- Continuaremos aquela nossa "conversa" quando você voltar. - ela falou no ouvido de Chloe lhe causando arrepios.

- Melhor mesmo, Caulfield.


Notas Finais


Música do capítulo: http://youtu.be/YRX6ZQJfBgY
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Espero que vocês tenham curtido o tão aguardado momento, hehehe!
Só fica a dúvida sobre por quanto tempo minha bondade vai durar.

Bjos e até a volta!


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