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História Amor Além do Tempo - Queda Livre


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Guess who's back?
Isso mesmo, mói!

Espero não ter assustado muito vocês nas notas do último capítulo. Às vezes eu tô só brincando e vocês ficam com medo à toa. Hehe!

Boa leitura!

Capítulo 15 - Queda Livre


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Queda Livre

Os primeiros raios de sol começaram a invadir o quarto de Chloe garantindo um calor acolhedor nas primeiras horas da manhã. A garota de cabelos azuis se espreguiçou ainda de olhos fechados, deixando escapar um grande bocejo, enquanto decidia se acordaria ou não.

Ela abriu um dos olhos para tentar procurar seu celular de longe, sem precisar levantar da cama, até lembrar que ele não existia mais, já que o havia jogado no mar depois do mal entendido de dois dias atrás. Praguejando sobre o fato de que precisava evitar ser tão impulsiva, ela lembrou de Max e estranhou a falta do contato contra seu corpo na cama, algo que tinha sido constante no dia anterior.

Finalmente decidindo levantar, ela abriu os olhos e sentou na cama, olhando para os cantos do quarto, procurando a garota mais nova, que não estava em sua escrivaninha mexendo no notebook, ou em sua janela olhando o movimento da rua como ela mesma costumava fazer às vezes e nem mesmo em seu armário procurando uma roupa limpa para vestir. Então ela saiu do quarto para encontrar a casa ainda silenciosa. 

Sentindo um arrepio e um nó na garganta, ela desceu as escadas lentamente, tentando se manter calma, mas abandonando esse estado pouco tempo depois, quando encontrou a sala, a cozinha e o quintal igualmente vazios.

Sentindo seu coração constrito contra o peito, ela voltou a subir as escadas tentando não se desesperar por completo e afastar todos os pensamentos ruins que pairavam em sua cabeça naquele momento. 

Ela parou por um instante na metade dos degraus e respirou fundo, tentando reestabelecer o controle de sua mente, até ouvir o barulho de uma porta se abrindo e todo seu autocontrole vir abaixo, a fazendo subir as escadas correndo para checar quem seria o responsável pelo ruído.

- Você está aqui! - Chloe deixou escapar, respirando aliviada enquanto abraçava uma Max completamente confusa.

- Mas é claro. Do que você tá falando? 

- Eu acordei e não te vi, então pensei... pensei que... - Chloe não terminou a frase, mas não foi preciso. Max logo respondeu o abraço ao mesmo tempo em que procurava acalmá-la.

- Ei, eu só fui ao banheiro trocar o curativo. Não quis te acordar porque ainda era muito cedo, mas minha mochila e meu celular ficaram no quarto e você poderia ter me chamado.

- Desculpa, eu não estava raciocinando direito. 

Max não conseguiu evitar se sentir culpada por aquilo, pois sabia que a maior parte do medo constante de abandono que Chloe sentia era, em grande parte, resultado de seus anos de silêncio.

- Chlo, eu estou aqui e não vou embora. Se eu precisar repetir isso todos os dias até termos, sei lá, 100 anos, vou fazer isso e você não tem porque se desculpar. - ela conseguiu arrancar um leve sorriso de Chloe e se afastou um pouco de modo a encará-la antes de continuar falando - E, se você quer saber, eu tenho meus próprios pensamentos incoerentes e provavelmente insanos.

- Como assim? - Chloe perguntou curiosa.

Max respirou profundamente, encarando o chão antes de voltar a falar, claramente desconfortável com a confissão que iria fazer.

- Desde que acordei no hospital, tenho essa necessidade incontrolável de checar seu pulso toda vez que te encontro. Eu não consigo ficar em paz durante o dia, se não fizer. Por isso, foi ainda mais horrível quando você sumiu. - ela concluiu com uma voz que não passava de um sussurro, apenas o suficiente para que Chloe pudesse ouvir. - É muito estranho confessar isso, ou mesmo falar em voz alta, mas pelo menos assim você percebe que não é a única cuja mente parece estar em pedaços.

Max encarou a o chão ainda desconcertada pelo que acabara de confessar, logo sentindo uma das mãos de Chloe passeando por seus cabelos e, em seguida, levantando sua cabeça para encará-la.

- Se é assim... Se nós duas estamos "quebradas", então podemos ser a cola uma da outra... - Chloe concluiu voltando a abraçar Max e beijando sua testa.

- Por que você tem que dizer as coisas mais bonitas sempre?

- Você inspira isso em mim. - ela respondeu sorrindo - e isso também...

Depois de concluir a frase, ela puxou Max pela cintura, colando seu corpo ao dela e a beijando profundamente, enquanto suas mãos desciam pelas costas da garota mais nova, até chegarem a sua bunda e apertá-la, pegando Max completamente de surpresa, a fazendo praticamente saltar com o susto e Chloe gargalhar com sua reação.

- Chloe, você não pode fazer isso aqui! - ela falou ainda alarmada, batendo no ombro da punk.

- Você quer dizer aqui no meio do corredor ou aqui - ela concluiu apontando pra bunda de Max - porque você me prometeu ontem, Caulfield e você não pode quebrar suas promessas.

- Engraçadinha. Você sabe perfeitamente o que quis dizer. Sua mãe podia ter saído do quarto ou, pior, o David.

- Você sempre pode voltar no tempo, se eles aparecerem. - Chloe respondeu cruzando os braços.

- Claro. Vou usar meu poder numa situação boba como essa, mesmo que isso possa causar outra catástrofe. Boa ideia.

- Então, não use. Eu não me importo que eles descubram, até porque eventualmente eles vão descobrir. Quanto mais cedo, melhor.

- Pode ser, mas não assim. E eu ainda não estou certa de que sua mãe vai gostar da ideia. Talvez ela passe a me olhar atravessado ou até me odeie por isso.

Chloe trocou um olhar incrédulo com Max após ouvir aquela frase, passando um bom tempo tentando descobrir se ela estava brincando ou falando aquilo realmente a sério. Quando decidiu que era sério, finalmente respondeu.

- Essa foi a coisa mais absurda que você já disse e eu estou usando como referência o dia em que conversamos sobre seus poderes. 

Max voltou a encarar o chão, segurando o braço direito com a mão esquerda. Gesto típico de quando estava nervosa ou apreensiva. Chloe aproveitou o momento para segurar seus dois ombros e tentar confortá-la.

- Maximus, minha mãe te ama como se você se fosse uma segunda filha. Ela provavelmente vai dar uma festa quando descobrir sobre a gente.

- Espero que você esteja certa. - ela falou suspirando e dando de ombros - Mas olha como são as coisas, eu comecei te consolando e terminei sendo consolada. Você tinha razão sobre a história da cola.

- Eu nunca erro, Caulfield.

Max revirou os olhos em resposta ao comentário de Chloe, decidindo ignorá-lo e mudar de assunto.

- Bom, agora que estamos bem de novo, você quer voltar a dormir?

- Não. Já perdi o sono e tenho uma ideia melhor. - Max apenas arqueou uma de suas sobrancelhas esperando que Chloe se explicasse.

Então a garota de cabelos azuis abriu um sorriso diabólico, tirou suas mãos dos ombros de Max e lentamente começou a levantar a própria camisa até tirá-la completamente, ficando apenas de sutiã e fazendo seu pingente de balas balançar enquanto se chocava contra sua pele. 

O coração de Max, que já batia aceleradamente com aquele gesto inesperado, passou a palpitar como uma metralhadora quando Chloe começou a se aproximar dela a passos lentos. 

Com a respiração errante, o rosto em brasa e movida por instinto, Max recuou alguns passos ao mesmo tempo em que a outra garota caminhava em sua direção, até se ver encurralada com as costas na parede. 

Então Chloe parou a centímetros da garota mais nova, se apoiando na parede com uma das mãos na altura da cabeça dela e a outra acariciando seu rosto com o nó dos dedos, enquanto aproximava seu rosto do dela, até ficar com a boca quase colada em seu ouvido, sua respiração causando arrepios por todo o corpo de Max, antes de responder.

- Tomar banho.

Chloe ria ao assistir a expressão assustada de Max se converter numa de confusão e alívio.

- Do que você achou que eu tava falando? - Chloe perguntou fingindo inocência.

Max não conseguiu formular uma palavra sequer, muito menos uma resposta à clara provocação de Chloe. Toda sua força de vontade e concentração estavam empregadas em mantê-la olhando apenas para o rosto da garota seminua a sua frente, que começou a se afastar em direção ao banheiro, mas parou com a porta entreaberta.

- Você pode vir comigo, se quiser. - ela completou com uma piscadela antes de fechar a porta.

Max voltou a encostar as costas na parede, fechando os olhos por um momento e tentando se acalmar. Logo ouviu o chuveiro sendo ligado e tentou não pensar sobre Chloe tomando banho, a água em contato com sua pele, seus cabelos molhados, suas mãos percorrendo seu corpo e apenas uma parede as separando. 

Será que ela realmente espera que eu entre no banheiro ou era só brincadeira? Ela com certeza se surpreenderia se eu entrasse, mais ainda que no dia que me desafiou a beijá-la. 

E se eu entrasse só pra ver a reação dela e depois voltasse no tempo... Não, Max! Não seja irresponsável. Você não pode usar seus poderes pra isso. 

Quem sabe eu simplesmente entrasse e ficasse lá. 

A quem estou querendo enganar? Eu nunca teria coragem.

A tarefa de não pensar naquilo estava se mostrando longe de seu alcance quando uma voz conhecida a trouxe de volta ao corredor.

- Max querida, o que você tá fazendo aí? Está tudo bem?

Claro que a Joyce ia aparecer justo quando estou fantasiando com a filha dela tomando banho.

- Eu... eu... eu acho que foi só uma vertigem.

- Meu deus. Então é melhor você se deitar.

- Não, Joyce. Eu já tô bem. Vou só me trocar e descer. - Joyce apenas assentiu ainda preocupada, mas deixou Max seguir seu plano, descendo às escadas para preparar o café em seguida.

Essa foi por pouco.

__________________________

Depois de tomar café da manhã, as garotas saíram na velha caminhonete de Chloe rumo ao encontro com os Caulfield. No percurso, Max decidiu contar para a punk sobre seu encontro desastroso com Joyce no corredor, fazendo-a rir sem parar e depois questioná-la sobre o motivo de a fotógrafa ter continuado na porta do banheiro mesmo depois de ela ter entrado. 

Max tentou desconversar sem muita sorte, sentindo seu rosto ficar cada vez mais vermelho e sua cara de culpa cada vez mais evidente conforme as perguntas de Chloe evoluíam. Para sua sorte, elas logo chegaram ao prédio e ela pôde se esquivar da conversa.

De mãos dadas, elas entraram no hotel onde os Caulfield estavam hospedados e seguiram direto para o restaurante onde os acharam terminando de tomar o café da manhã. Eles se cumprimentaram e logo todos se sentaram à mesa, onde o silêncio reinou pelos primeiros minutos até Vanessa decidir dar início à conversa.

- Não sabíamos que você ia trazer a Chloe.

- Nós conversamos ontem. Bastante. E eu decidi trazê-la porque estamos juntas e ela se ofereceu pra vir.

- Isso evoluiu bem rápido. 

Vanessa não conseguiu mascarar o tom irônico em sua voz, mas Max rapidamente a rebateu.

- Não tão rápido, se a senhora considerar há quanto tempo gostamos uma da outra. Pra falar a verdade, estamos bem atrasadas.

Max demonstrava tanta segurança em suas respostas que, em nenhum momento, deu a sua mãe a chance de tripudiar em cima de sua decisão. Na verdade, todos os presentes na mesa estavam surpresos com a forma que a garota tímida e insegura de antes conseguia demonstrar tanta confiança. Chloe sorria sem parar, se sentindo extremamente orgulhosa da atuação de Max naquela conversa, se mantendo tão perdida em sua observação da garota mais nova que nem ao menos se dispunha a participar da discussão.

- Então, isso está realmente acontecendo? - Vanessa perguntou, já em rendição, esgotando todos os seus argumentos.

- Sim, mãe. Como eu disse no outro dia no hospital, eu vou ficar. Vocês concordando ou não. Embora eu espere que concordem.

- Filha, você precisa de cuidados especiais, você ainda está em recuperação.

- Eu cuido dela. Minha mãe pode ajudar, inclusive. - Chloe interrompeu trocando um olhar rápido com Max. - Eu ajudo com os curativos, lembro ela de tomar os remédios, de dormir cedo, tudo o que for preciso. Eu prometo. Por favor. - ela concluiu e seu olhar nunca carregou tanta seriedade como naquele momento.

- Por mim, está tudo bem. - Ryan respondeu dando de ombros e olhando para uma Vanessa ainda cética.

- Já que eu sou voto vencido, quero fazer ao menos algumas exigências e vocês têm que prometer cumpri-las. - as duas garotas apenas balançaram a cabeça em concordância. - primeiro: eu não quero saber mais de vocês envolvidas em confusões de nenhum tipo; segundo: você vai ter que melhorar suas notas, Max, nada de deixar a escola de lado; Terceiro: vocês vão ter que contar à Joyce o que está havendo o quanto antes. Se não fizerem isso logo, eu farei e vai ser pior. E...

- ...quarto: tentem não engravidar. - Ryan interrompeu fazendo Max ficar mortificada, Vanessa indignada e Chloe gargalhar.

- RYAN! Isso não é brincadeira...

- Desculpe, querida, deixe eu me corrigir. - Ryan falou e se virou para Chloe, fazendo sua melhor cara intimidadora e apontando o dedo indicador em direção a ela antes de continuar - Não ouse machucar nossa garotinha ou você vai se ver comigo. Cuidado! Eu sei onde você mora e estou de olho em você.

Aquilo só fez as duas garotas voltarem a rir e Vanessa ficar ainda mais irritada.

- Pelo amor deus, Vanessa. É a Chloe. Aquela amiga da Max que conhecemos desde criança, lembra? Ela tem esse cabelo azul e tatuagens agora, que são bem legais, se você quiser saber minha opinião. - A falta de foco de Ryan só deixava Vanessa ainda mais impaciente - Mas ainda é a mesma pessoa. Ela ficou no hospital com a Max desde que ela foi internada, dia e noite, como uma espécie de guardiã. Eu acho que nossa filha vai ficar a salvo com ela.

Sentindo Max apertar sua mão com ainda mais firmeza depois do discurso de Ryan, Chloe abriu um enorme sorriso e agradeceu pelas palavras, tentando esconder o tom de vermelho que agora dominava seu rosto.

- Querida, não esqueça de ligar com frequência. Sua mãe provavelmente vai querer um relatório diário com tudo o que você fizer durante as 24 horas. Tente pôr o máximo de detalhes.

Todos da mesa riram novamente, exceto Vanessa que permanecia calada com os braços cruzados, o que fez Ryan abraçá-la e beijar sua testa, tentando aliviar seu mau humor.

A situação foi contornada rapidamente e logo todos se despediram, Ryan e Vanessa foram se preparar para a viagem de volta a Seattle e Max e Chloe partiram para Blackwell.

__________________________

Nos primeiros passos pelo campus, ainda no estacionamento, as duas garotas notaram vários olhares direcionados para elas, a maioria de curiosos, boa parte de pessoas que nenhuma das duas conhecia. Elas ouviam e percebiam cada vez mais cumprimentos, cochichos e acenos, conforme iam avançando em direção aos dormitórios.

A situação deixava Max extremamente desconfortável já que, ser popular, ainda mais naquelas circunstâncias, nunca foi algo que almejou. Ela preferia viver nos bastidores, sempre fora do foco das situações, nunca sendo o assunto central das conversas. 

- Não sabia que você era tão popular por aqui, Maxter. - Chloe murmurou perto do ouvido dela, com o braço contornando seu ombro.

- Sou mais como um animal no zoológico, eu acho.

- Cara, você é um tipo de celebridade instantânea. Daqui a pouco essas pessoas vão estar te pedindo autógrafos. É como um treino para quando você for uma fotógrafa famosa.

- É meio estranho porque, na outra realidade, eu tinha realmente me tornado amiga de alguns deles, inclusive a ponto de saber segredos que não deveria. Até com a Victoria consegui uma convivência minimamente amistosa. E agora todos são apenas colegas ou completos estranhos.

- Você é a pessoa mais incrível que eu conheço, Max. Com certeza vai conquistar a amizade de todos de novo ou, pelo menos, dos que valem a pena. - Chloe concluiu piscando e conquistando um sorriso da garota de sardas em retribuição.

- Sua opinião não conta, já que você está apaixonada por mim. - ela falou em tom de brincadeira já esperando a resposta irônica que, para sua surpresa, não veio.

- Claro que conta, já que me apaixonei justamente por você ser incrível. 

Max não conseguiu responder mais, seu rosto estava quente e seu sorriso doía de tão grande, ela apenas olhou para o chão e continuou andando, enquanto Chloe aproveitou a oportunidade para continuar seu discurso.

- Bom, eu também não consigo resistir às suas sardas, seus olhos, seu sorriso e esse seu jeitinho de nerd. A combinação me deixa fora de mim. Então acho que está tudo incluso no pacote Caulfield para Experts.

- Agora você é expert em mim?

- Sempre fui, antes mesmo de saber que era. Agora estou me especializando ainda mais para me tornar mestre.

- Por isso você disse que ninguém é bom o suficiente para mim, além de você?

- Por isso e porque sou ciumenta pra cacete.

Max riu muito daquele comentário e já estava prestes a responder quando as duas foram interrompidas por um homem jovem, de estatura mediana com cabelos castanhos cuidadosamente arrumados, vestindo um blazer preto, camisa branca e calça social cinza,  e empunhando um microfone.

- Você é Maxine Caulfield?

- Sou sim, por que?

- Você pode nos contar sobre o incidente do banheiro de Blackwell? Por que Nathan Prescott atirou em você? Tem mais algo sobre o assunto que ninguém saiba?

- Não tenho nada pra falar sobre isso, por favor, me deixe passar.

O repórter insistia e o câmera apontava suas lentes diretamente para uma Max confusa, ao passo que um amontoado de curiosos começava a se formar ao redor da cena.

- Cara, dá o fora. Ela já disse que não quer falar.

- Por favor, senhorita Caulfield, apenas uma palavra rápida. - o repórter insistiu ignorando a tentativa de Chloe de fazê-lo parar.

- Deixe ela em paz, cara. 

- Não estou falando com você.

- Eu vou fazer você engolir esse microfone e quebrar a droga dessa câmera, se você insistir.

Max começou a se sentir nauseada, tonta, com uma torrente de ansiedade tomando conta de cada célula do seu corpo, enquanto seu coração batia cada vez mais rápido e ela se sentia insuportavelmente sufocada pela situação que a cercava. Ela mal conseguia distinguir o que Chloe discutia com o repórter, mas podia vê-la postada bem a sua frente, como um escudo humano, tentando protegê-la. 

Max começou a perceber sua visão escurecendo, então segurou a jaqueta de Chloe com toda sua força, puxando, tentando não cair, mas sua energia se esvaiu rapidamente e seu enlace na roupa da punk logo afrouxou, a fazendo a ceder. Ela tentou avisar Chloe, mas não foi capaz de emitir nenhum som, então apenas se deixou cair, sentindo um conhecido gosto metálico em sua boca.

A última cena que presenciou, antes de tudo ao redor escurecer, foi a de Chloe se virando e um "Max" sendo dito ao longe.


Notas Finais


Dei um sustinho em vocês no começo, aí quando vocês ficaram aliviados achando que tudo ficaria bem, já que o capítulo tava quase acabando, eu fiz isso.

Admito a maldade dessa vez.

Desculpa e até a volta!


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