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História Amor Além do Tempo - Memórias do Futuro


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Esse é um daqueles capítulos que fico sem jeito de postar porque muitos de vocês são bem jovens... mas eu posto assim mesmo porque fazer o que, né? A censura da fic é +18 por um bom motivo.

Obs: Tomara que não esteja com muitos erros porque eu revisei voando hoje. Qualquer coisa reviso amanhã de novo.

Capítulo 25 - Memórias do Futuro


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Memórias do Futuro

Os primeiros raios de sol começavam a surgir através da única janela em que as cortinas não tinham sido fechadas, iluminando quase toda a extensão do pequeno apartamento pouco mobiliado, inclusive suas duas residentes, que permaneciam deitadas, completamente nuas, repousando de olhos fechados sobre uma pilha incontável de fotos que preenchia toda a cama. 

Elas estavam tão próximas que pareciam uma só, deitadas de lado, entrelaçadas uma à outra como se suas vidas dependessem disso, como se daquela forma a realidade nunca pudesse alcançá-las. O único lençol remanescente permanecia aos pés das duas garotas, na ponta da cama, prestes a cair no chão.

- Eu ainda não entendi porque você continua aumentando essa mesma tatuagem depois de todo esse tempo. Não que ela não seja legal... eu só não entendo.

Chloe confessou para uma Max que se mantinha de olhos fechados, ainda concentrada na sensação causada pelo polegar que descrevia pequenos círculos ao redor da cicatriz em sua barriga, a qual agora estava acompanhada por uma delicada tatuagem de um espiral, simetricamente postada ao redor da marca, com alguns números quase imperceptíveis ao longo da linha contínua.

- Eu não sei... é como se eu precisasse de algo pra reforçar pra mim mesma que não estou presa num looping infinito no tempo. Eu preciso ter certeza que estou aqui com você no presente.

Chloe a puxou ainda mais pra perto de si do que achou fisicamente possível, aproveitando a proximidade para enterrar o nariz nos cabelos de Max e inalar seu perfume.

- Eu entendo, mas não quero que você se torture com isso porque, mesmo quando você volta... aliás, sempre que você volta... nós permanecemos juntas no final. - Ela concluiu arrancando um suspiro preocupado de Max, que a fotógrafa logo converteu em palavras.

- Você acha que, em algum desses universos paralelos, existe um em que não ficamos juntas?

- Na teoria, há realidades em que nos odiamos e outras em que sequer nos conhecemos. - Chloe começou a explicar, dando pequenos intervalos para beijar os olhos de Max, suas têmporas, todo seu rosto antes de cada frase que pronunciava. - Mas eu não acredito nisso. Você é parte de mim. Acho que estamos destinadas a ficar juntas em todas elas. Até nas em que eu morro. Como, por exemplo, transfigurada na borboleta que você viu no meu caixão naquele outro sonho.

Max sentiu um enorme aperto no peito e um calafrio percorrendo seu corpo ao ser confrontada com aquela lembrança. Ela se perguntava se um dia aquelas memórias de coisas que nem ao menos haviam acontecido deixariam de persegui-la quando sentiu a mão, que antes acariciava seu estômago, tocando seu rosto, fazendo-a abrir os olhos e encontrar os de Chloe em meio a um sorriso reconfortante.

- Não se preocupe. Você nunca consegue se esconder de mim por muito tempo. Eu sempre te encontro. Eu sempre vou te encontrar.

__________________________

Max acordou abruptamente, com a sensação do sonho tão viva em sua memória, que puxou um lençol de imediato para cobrir uma nudez que nem sequer existia de uma Chloe que nem estava presente. Seu rosto ainda estava em brasa e sua cabeça tentava organizar os próprios pensamentos, quando a porta do quarto abriu, chamando sua atenção.

- Então a bela adormecida finalmente acordou... Você poderia me ajudar com esses pac...? - Chloe parou a frase pela metade ao notar o comportamento estranho de Max.

Ela foi até a mesinha, posicionando calmamente as sacolas que carregava sobre o local e depois caminhando em direção à cama e sentando próxima de uma Max com uma expressão indecifrável no rosto e que ainda se protegia embaixo do cobertor. 

- O que aconteceu? Você teve outro pesadelo?

Chloe perguntou enquanto acariciava o rosto de Max com uma das mãos, o que só a fez lembrar do sonho e negar veementemente a hipótese do pesadelo.

- Foi... sobre nós.

- Eu morri de novo? Foi isso? - Chloe perguntou, cada vez mais preocupada, tentando ler nos olhos de Max o que eles tentava, esconder.

- Não... nós... nós est-távamos deitadas numa cama rep-leta de fotos e... - ela fechou os olhos,  engolindo em seco e sentindo seu rosto ferver antes de concluir a frase. - sem roupa...

O queixo de Chloe caiu automaticamente ao ouvir a última resposta que ela esperou receber, ao mesmo tempo que um sentimento de alívio dominou seu interior e um sorriso cheio de malícia preencheu seu rosto.

- Então você teve um sonho erótico comigo? Uau! Agora eu vou ter algumas expectativas reais pra atingir. - Ela falou visivelmente animada.

- Não foi um sonho. - Max protestou, sem se tocar de quão ambígua foi sua escolha de palavras.

- Se não foi um sonho, você com certeza deveria ter me acordado porque eu queria muito ter participado da nossa primeira vez. - Chloe brincou enquanto envolvia Max em um abraço e a ouvia grunhir em resposta.

- Quis dizer que foi como o daquele outro dia, como se fosse no futuro. Meu ferimento já tinha cicatrizado, eu tinha uma tatuagem ao redor dele, nós estávamos num apartamento, provavelmente nosso, e não parecia Arcadia Bay.

- Você tinha tatuagem, nós estávamos morando juntas e finalmente fora daqui? Maravilha! Ainda melhor! - Chloe falou sorrindo e beijando o rosto de Max - Como era e aonde?

- Era um loft. Não era grande, mas o fato de o espaço ser aberto tornava isso praticamente imperceptível e irrelevante. Boa parte dos objetos que decoravam o ambiente eram coisas que já temos. Eu reconheci várias. E era bem acolhedor.

Quanto mais ela descrevia, mais se empolgava, tentando relembrar os mínimos detalhes e se sentindo feliz por saber que elas conseguiriam atingir aquele patamar um dia, por mais que não soubesse quando. Sentimento que também era compartilhado por Chloe, que ouvia o relato com total atenção.

- Havia várias janelas, mas apenas uma estava aberta e, por ela, dava pra ver um pouco dos prédios altos da cidade ao longe, mas não sei direito qual cidade. E tinham fotos nas paredes  também. Muitas. - Chloe conseguia enxergar um brilho no olhar de Max ao falar das fotografias. Uma pequena esperança de que ela voltaria a tirá-las um dia. - Queria poder ter visto melhor.

Ela concluiu voltando a se deitar e se mantendo com o olhar perdido enquanto se lembrava de cada cena.

- De certa forma, esse sonho foi totalmente injusto, já que, enquanto não te vi nem sem sutiã, você já nos assistiu transando. - Chloe comentou logo que Max concluiu seu relato.

- Eu não... não vi praticamente nada, Chlo. Foi depois de... de já ter acontecido e nós estávamos tão próximas que o máximo que consegui ver foram nossas silhuetas. - Max concluiu sentindo seu rosto esquentar em parte pela vergonha e em outra pela lembrança da sensação do corpo de Chloe completamente nu contra o seu.

- Hum...

Chloe se livrou das botas para subir completamente na cama, deitando de lado, apoiada com ajuda de um dos cotovelos, enquanto brincava com uma mecha do cabelo de Max com a mão livre e a encarava com um olhar predatório que impedia o cérebro da garota de funcionar normalmente.

- Sabe... nós podemos corrigir isso. - Ela afastou o cobertor que cobria Max delicadamente e passou a descrever círculos em seu abdômen por baixo de sua camisa. 

- Co-como? - A boca de Max funcionava em piloto automático, seu cérebro não tinha mais controle das palavras que ela formava.

Chloe usou seu braço como alavanca, a impulsionando a se aproximar de Max e a beijando ainda com a mão passeando por sua barriga, a arranhando levemente.

- Nós estamos aqui, temos fotos e uma cama que, embora não deva ser do mesmo tamanho da do seu sonho, pode cumprir o papel perfeitamente bem. - Chloe concluiu com um último beijo em Max, segurando seu lábio inferior entre os dentes ao final. - Sabe qual o único empecilho no momento?

Uma Max muito curiosa sobre o rumo que aquela conversa tomaria não demorou a perguntar.

- Q-qual?

Chloe sorriu, subindo por completo nela e usando uma de suas mãos para virar o rosto de Max lateralmente e ganhar acesso livre ao pescoço dela, o qual agora beijava sem nenhuma pressa, enquanto a sentia responder com mãos que desciam por suas costas até apertar sua bunda.

- Todas essas roupas inúteis que estamos vestindo agora. - Chloe concluiu antes de voltar a beijá-la.

- Então você está dizendo que, se eu fizer isso,... - Max deixou escapar inocentemente enquanto puxava a camisa de Chloe até passá-la por cima de sua cabeça, atirando-a no chão antes de completar. - vai ajudar?

Chloe olhava nos olhos de Max tão surpresa quanto extasiada. Ela mal conseguia acreditar que a garota de sardas estava respondendo suas provocações tão corajosamente.

- Sim, isso ajuda bastante... mas você sabe que isso é uma via de mão dupla, né?

Chloe perguntou contornando a cintura de Max com as pernas, mas agora sentada, esperando ansiosamente a resposta dela.

Max sorriu timidamente e também se pôs sentada, levantando os braços sem nenhum aviso, fazendo a garota de cabelos azuis ficar paralisada, mal acreditando na visão a sua frente, até que a fotógrafa decidiu liberá-la de seu transe.

- Estou esperando, Chlo. Tire minha camisa.

Foi como se todo o sangue de Chloe tivesse sumido de sua veias e ela tinha certeza de ter mudado de cor de tão pálida, mas decidiu ignorar seu choque com as palavras de Max e fazer o que lhe foi solicitado.

- Tão linda e tão hardcore.

Chloe disse meramente num sussurro e logo voltou a se aproximar de Max, a beijando apaixonadamente e sentindo-a responder com a mesma intensidade, com as mãos entrelaçadas no seu cabelo, puxando-a para mais perto de si. 

Enquanto isso, as mãos de Chloe subiam pela cintura de Max, escaneando cada lugar. Uma delas se dirigindo, sem demora, para o seio da morena e o apertando por cima do sutiã. Sentindo-a deixar escapar um pequeno gemido no meio do beijo, Chloe sorriu levemente e trocou a boca dela pelo maxilar, subindo aos poucos em direção à orelha, sem parar o movimento que fazia com a mão.

- Max, isso tá incrível e tudo mais... - Chloe voltou falar enquanto beijava a orelha de Max. - só que ainda temos muitas peças de roupa atrapalhando.

- E-eu concordo... - Ela falou de repente, levando Chloe a parar o que fazia quase automaticamente para encará-la. - mas é sua vez agora. Eu fui a última.

Chloe abriu um sorriso indisfarçável antes de responder.

- Parece justo. Você quer ter a honra?

Ainda um pouco tímida, Max não demorou a colocar os dois braços em volta de Chloe para procurar o feixe do sutiã e abri-lo. As alças logo afrouxaram e caíram até a altura dos cotovelos dela, que se mexeu de modo a deixá-las descerem completamente, retirando a peça de roupa por completo e a jogando aleatoriamente no quarto.

Max não pôde evitar olhar diretamente para o torso nu da garota a sua frente, se sentindo hipnotizada pela visão e com a boca seca. Ela mal conseguiu pronunciar as palavras que saíram de sua boca minutos depois.

- Você... você tem piercings neles...

- É... você gostou?

- Wowsers, Chlo... o que você acha?

Chloe deixou escapar um sorriso enquanto analisava uma Max extremamente focada em seu corpo seminu, mas ainda parecendo incerta do que fazer em seguida.

- Me dê sua mão.

Max fez o que lhe foi pedido e Chloe logo colocou a mão direita dela sobre seu seio, sem precisar dizer mais nada, pois a garota de cabelos castanhos não demorou a seguir a deixa, explorando sua nova descoberta com atenção e causando arrepios em Chloe ao usar os dedos para brincar com o objeto metálico em seu mamilos.

Sua mão era guiada agora pelas reações de Chloe, que voltou a beijá-la e a fez se deitar na cama de novo, ao mesmo tempo que os toques de Max em seus seios evoluíam. Quase sem fôlego após um longo beijo, a garota de cabelos azuis aproveitou a pausa momentânea para seguir adiante com o que faziam. 

- Max... eu estou em desvantagem aqui. - Ela falou apontando para o sutiã de Max e depois para o seu próprio no chão, antes de completar. - posso igualar as coisas?

Depois de um longo silêncio e de uma Max completamente vermelha, Chloe se aproximou novamente dela, com um sorriso compreensivo e beijou seu nariz, preparada para a desistência da garota de sardas, quando ela disse um "sim" tão baixo, que a punk precisou checar duas vezes para ter certeza de que ouvira aquilo mesmo.

Então ela ajudou Max a levantar apenas o suficiente para ter acesso ao feixe em suas costas, o abrindo e descendo as alças calmamente ao longo dos braços da garota, até retirá-lo totalmente e ter uma visão completa dela.

Ela percorreu o torso nu de Max com uma das mãos enquanto a observava atentamente,  gravando cada sinal, cada marca, cada linha que compunha a figura completa de sua namorada, saboreando cada segundo daquele momento, até voltar a olhar para o rosto dela com um sorriso amoroso, que serviu para acalmar os nervos de Max de seu estado de vergonha extrema.

- Você é perfeita, eu poderia passar o dia todo só te olhando.

- E você é exagerada. - Max rebateu, embora se sentisse flutuando com as palavras de Chloe.

- É sério, Max. Eu queria que você pudesse enxergar a si mesma com meus olhos por um minuto sequer, aí você entenderia que não tem nada de exagero. - Ela falou enquanto acariciava um dos seios de Max e observava sua reação. - Mas sabe o que é ainda melhor que só te observar ou te tocar assim?

Max sentia seu rosto fervendo, enquanto o polegar de Chloe descrevia círculos em seu mamilo. Sua única resposta foi um gesto negativo de cabeça enquanto encarava a garota que voltou a sorrir abertamente para ela, mas nada daquilo a preparou para o que viria a seguir.

- Ações falam melhor que palavras.

Chloe mal concluiu a frase e se inclinou em direção ao seio direito de Max, lambendo-o, enquanto continuava a acariciar o esquerdo. A garota de sardas não conseguiu suprimir o gemido que saiu automaticamente de sua boca logo que Chloe a atacou, ela só conseguia ver faíscas a sua frente e experimentar uma sensação extra corpórea semelhante à de estar levitando.

Então Max segurou Chloe contra si o mais firme que foi capaz, como se temesse que ela desaparecesse a qualquer momento ou que aquilo fosse alguma espécie de continuação do sonho de pouco antes.

- Meu deus, Chlo... como você faz...?

Chloe apenas riu daquela frase incompleta e logo voltou a trilhar corpo de Max de volta a sua boca, enquanto sentia as mãos dela ainda mais fortemente cravadas em suas costas e depois em seus cabelos.

- Você quer continuar...? - ela perguntou no meio de uma mordida na orelha de Max. - Acho que é minha vez.

Max não respondeu, apenas partiu atabalhoadamente para os botões do jeans de Chloe, sentindo os lábios dela sugando seu pescoço enquanto tentava abrir sua calça.

Quando ela estava a ponto de conseguir, batidas na porta a trouxeram de volta à realidade e Chloe soltou um palavrão, murmurando um "não responda, por favor" perto do ouvido da fotógrafa, que permaneceu calada até que novas batidas, seguidas de uma voz insistiram.

- Max, sou eu, Kate. Posso entrar?

- Diga que estamos pecando e peça pra ela voltar depois. - Chloe sussurrou no ouvido de Max, que não conseguiu evitar a gargalhada que deixou escapar.

Logo Max se desvencilhou da punk, levantando da cama e fazendo-a bufar claramente contrariada.

- Só um segundo, Kate. Eu preciso... preciso encontrar... a chave.

Tão logo terminou de falar, Max passou procurar suas roupas no chão e a vesti-las rapidamente enquanto ignorava a expressão de cachorro abandonado de Chloe e a apressava a recolocar suas próprias roupas. O que ambas conseguiram em poucos minutos.

- Oi, Kate. Desculpa a demora. 

- Sem problemas, eu só vim checar se você estava bem. Oi, Chloe! - Kate concluiu acenando em direção à garota de cabelos azuis, que estava posicionada alguns passos atrás de Max, a qual respondeu com um sorriso.

- Por que eu não estaria...?

- Porque você passou mal ontem. Esqueceu?

Claro que eu esqueci da doença inexistente! Bom trabalho, Max!

Ah tá... tô bem sim.

- Tem certeza? - Kate falou tocando a cabeça de Max, enquanto a observava. - Seu rosto tá meio quente e suado. Você pode estar com febre...

- Eu... eu só...

- Não se preocupe, Kate. Eu fiquei de olho nela. - Chloe intercedeu ao notar Max cada vez mais enrolada em suas próprias palavras.

- Claro. - Kate sorriu em resposta - Só avisem quando precisarem de ajuda.

Chloe pensou consigo mesma sobre o que realmente estava precisando naquele momento, mas decidiu se manter em silêncio. Então Max convidou Kate para entrar no quarto e ela aceitou, logo se sentando no sofá, enquanto ela e Chloe sentaram lado a lado na cama completamente bagunçada.

- E como foi ontem? Deu tudo certo? O filme foi bom?

- Sim, foi ótimo. No começo o Warren ficou meio apreensivo pela presença da Victoria. Acho que ele pensou que ela fosse fazer alguma maldade com a gente igual naqueles filmes de adolescentes com cheerleaders malvadas e nerds indefesos. 

- E ela não fez? - Chloe ironizou com um sorriso.

- Ela é meio difícil e se esforça para parecer mais difícil ainda, mas é uma boa pessoa. Quando você consegue atravessar a aspereza aparente, descobre alguém bem legal por baixo.

- Parece alguém que eu conheço. - a fotógrafa brincou olhando em direção a Chloe, que só se tocou da comparação quando Kate e Max continuaram a rir olhando em sua direção.

- Não acredito que você me comparou com a Vic. - Ela respondeu cruzando os braços, fazendo uma cara emburrada e balançando a cabeça inconformada.

- Só no ponto onde as aparências enganam. - Max falou contornando a cintura da punk com um dos braços e repousando a cabeça no seu ombro. - Ela tenta manter aquela postura de não estar nem aí, mas por dentro está. Assim como você era antes.

- Se você diz. - Chloe falou com desdém fazendo Max sorrir e abraçá-la por trás.

- Mas você é bem mais bonita. - Max concluiu beijando-a no rosto e, para sua surpresa, assistindo-a corar.

- Gente, eu ainda estou aqui. - Kate as interrompeu sorrindo.

- Desculpa, Kate. Eu só... - Max tentou se desculpar sem jeito.

- Tudo bem. Só estou brincando com vocês... Bom... mais ou menos. - Ela riu de novo. - Eu não quis dizer ontem, quando estavam todos juntos, mas a Victoria ficou meio solitária depois do que aconteceu, a maioria dos "amigos" dela passou a ignorá-la e eu a levei no cinema ontem porque a encontrei sozinha vagando pelo campus e aquilo me deixou triste porque lembrei de mim mesma antes, de como eu estava me sentindo quando espalharam aquele vídeo.

- Hum...

- Eu ia com o Warren, mas inventei que ele já tinha saído porque sabia que ela certamente recusaria o convite, se eu tivesse feito diretamente. Ela é muito orgulhosa.

Você é tão boa, Kate. Esse mundo não te merece.

- Por isso eu queria que vocês me ajudassem a incluí-la nas coisas naturalmente. Ela não reconhece, mas gosta de andar com a gente, de participar nos assuntos, de conviver conosco.

- Claro. Pode contar comigo e com a Chloe.

- Eu vou adorar implicar com ela em tempo integral. Não se preocupe. - Chloe confirmou.

- Ótimo. - Kate respondeu com um sorriso. - Agora é melhor eu ir embora porque vocês provavelmente devem ter muitas coisas pra fazer.

- Na verdade só íamos comer por aqui mesmo e talvez ir até a casa da Chloe depois. Se você quiser, poderíamos continuar com esse plano de incluir a Victoria nas atividades durante a tarde.

- Seria ótimo. - Kate respondeu juntando as mãos empolgada. 

- A gente deveria chamar o Warren e a Brooke? Eles se entenderam ontem? - Max perguntou lembrando de seu plano.

- Não vejo problema. E, respondendo sua pergunta: o Warren deve ser pior de paquera que eu que nunca fiquei com ninguém. A Brooke deu todos os sinais possíveis e ele nem se tocou.

- Que droga... - Max deixou escapar desapontada.

- Pois é. - Kate deu de ombros - Teve uma hora que a Victoria perdeu a paciência e quase falou tudo diretamente pra ele, mas eu consegui impedi-la a tempo.

- Talvez fosse melhor que você tivesse deixado. - Chloe falou.

- Agora eu percebo isso. - Kate respondeu com outro sorriso. - Bom, agora vou embora mesmo. Mais tarde, a gente se encontra.

Kate logo se levantou, indo em direção à porta, sendo seguida de perto por Max e Chloe.

- Só uma coisa. - Ela falou já do lado de fora. - Seria melhor que a Chloe ajeitasse o cabelo e você vestisse a camisa do lado certo quando fosse sair, Max. Bom... é só uma sugestão. - Ela concluiu fechando a porta e deixando Max e Chloe boquiabertas.

- Oh meu deus! - Max deixou escapar quase sem cor no rosto.

- Você acha que ela sabe o que a gente tava fazendo? - Chloe perguntou quase tão chocada quanto Max.

- Eu prefiro não descobrir.


Notas Finais


Acho que iludi um pouco vocês com as notas iniciais, mas não era minha intenção. Prometo que é a última vez. :)

Agora me deem licença porque a chance de eu sair para errar no dia de hoje é de 87% e aumentando.

Aguardo seus recadinhos e até a volta!


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