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História Amor Além do Tempo - Amanhecer


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Eu ia sugerir uma música pra esse capítulo, mas desisti. Vou só citar mesmo: Every Other Freckle.

E, dessa vez, não vou falar nada sobre o capítulo pra não dar pista do que vai acontecer.

Boa leitura e vejo vocês nos comentários (ou não)!

Capítulo 28 - Amanhecer


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Amanhecer

Chloe olhou da janela do quarto para a garota que dormia calmamente em seus braços, com a cabeça apoiada em seu ombro e uma das mãos repousadas em seu estômago. A punk sabia que seria preferível deixá-la dormir indefinidamente depois do estresse de horas atrás, mas, por alguma razão maior que sua própria vontade, ela não conseguiu conter sua euforia. 

Algo que contribuía para sua insônia era a preocupação de que um novo pesadelo pudesse aterrorizar o sono de Max novamente. E esse temor parecia longe de ser superado.

- Max... Maaax... acorda, hippie! - Chloe sussurrou, afagando o ombro da fotógrafa.

- Huumm...?

Foi a única coisa que a garota de sardas respondeu enquanto se ajeitava na cama e deixava escapar um bocejo, abrindo apenas um de seus olhos para estudar a punk. Sua mão, antes repousada sobre Chloe, agora estava sendo usada para esfregar um de seus olhos, enquanto a outra procurava cegamente pelo celular, encontrando-o depois de poucos segundos e o usando para olhar a hora.

- Meu deus, Chlo! São quase quatro da madrugada. Por que você me acordou a essa hora? - Ela questionou com a voz ainda embargada pelo sono.

- Pra você ver isso. - Chloe respondeu se pondo sentada na cama, sendo seguida por Max e apontando em direção à janela do quarto.

- Não tô vendo nada.

- Exato.

- Você me acordou às 3:48 da madrugada só pra me zoar? Sério? - Ela perguntou com um olhar crítico balançando a cabeça.

- Não, sua boba. O que quis dizer é que não tem mais nada lá fora. A tempestade se foi.

- Ah... - Max deixou escapar, finalmente entendendo onde Chloe queria chegar.

- Bem que eu te falei que era uma tempestade comum.

- É... Você estava certa dessa vez. - Max respondeu voltando a se deitar.

- Eu sempre estou certa, Maximus. - Chloe declarou com um sorriso debochado, deitada de lado, com a cabeça apoiada na mão e sustentada pelo cotovelo.

- Inclusive naquele dia em que você disse que conseguiria comer 10 panquecas de uma vez e vomitou antes da quinta? - Max questionou com uma das sobrancelhas arqueadas olhando em direção à punk.

- Não... nessa, eu tava um pouco equivocada.

- E quando você apostou que podia fazer um kickflip naquela rampa perto da escola e quebrou o tornozelo? - Chloe riu levemente, enquanto recordava o acontecimento.

- Foi só um errinho de cálculo. Nada demais.

- E quanto àquela vez em que sua bicicleta teve um problema no freio e você disse que freios eram pra amadores, saiu nela mesmo assim e caiu descendo uma ladeira?

- Poderia acontecer com qualquer um. - Ela rebateu de novo desviando o olhar.

- E no...

Chloe não deixou Max completar, se moveu de modo a ficar em cima dela, a impedindo de escapar e a beijando repetidas vezes para impedi-la de dizer qualquer coisa.

- Pare de falar, hippie. Deixe eu me vangloriar da minha vitória em paz... - Chloe dizia, pontuando cada palavra com um beijo na boca, bochecha, nariz, testa, e sempre fazendo Max gargalhar em resposta.

Os beijos e as risadas logo se transformaram em olhares e promessas silenciosas. Como eletrodos de cargas opostas, seus olhos se focavam um no outro sem ousar piscar, enquanto o canto de seus lábios se inclinavam delicadamente para cima, se transfigurando em sorrisos cúmplices.

Após minutos de um estudo silencioso das feições uma da outra, as duas garotas se moveram quase ao mesmo tempo, de modo a transformar aquele diálogo silencioso num beijo.

As mãos de Max logo encontraram repouso nos cabelos de Chloe, enquanto uma das da punk era usada para sustentação e a outra para percorrer a cintura de sua namorada. Depois de alguns minutos, o beijo, que começou lento e carinhoso, se tornou profundo e faminto, principalmente quando Chloe segurava o lábio de Max entre os dentes sempre que paravam para respirar, fazendo a garota de sardas querer voltar para a ação ainda mais sedenta, procurando os lábios de Chloe com a mesma intensidade que buscava por oxigênio.

De repente, para Chloe, só os lábios de Max não eram suficientes. Ela explorou rosto, maxilar, orelha, até finalmente se deter no pescoço da nerd, cujas mãos arranhavam suas costas com intensidade, ao sentir sua boca morder e depois sugar a pele do local, se afastando momentaneamente para analisar a marca deixada lá.

- Você gosta mesmo de morder, né? - Max conseguiu dizer entre suspiros, quando Chloe retornou a atenção para sua orelha.

- Não posso evitar... eu sou um tubarão e tem uma lontra em minhas águas. - Chloe respondeu, resumindo seu ataque.

Max constatou que só agora notava o quanto aquela frase tinha uma conotação sexual evidente. Só ao ser repetida naquela situação, com Chloe respirando pesadamente contra seu pescoço, lhe causando as mais variadas sensações, enquanto percorria suas coxas com uma das mãos até apertar sua bunda.

- Tecnicamente, são minhas águas. - foi tudo o que sua respiração atribulada lhe permitiu responder.

Chloe riu daquele comentário, mas também não se ocupou em responder, apenas voltou a se focar em beijar a boca de Max com igual paixão, lambendo seus lábios, como se pedisse permissão para ir adiante, a qual não demorou a ser concedida.

Suas mãos logo se voltaram para barra da camisa de Max segurando e levantando-a lentamente até interromper o beijo, que antes trocavam, para perguntar se poderia prosseguir.

- Um tubarão que pede permissão pra atacar. Não sei se é o comportamento mais indicado pra um predador. - Max brincou enquanto se sentava provisoriamente apenas para tirar a camisa com a ajuda de sua namorada.

- Sou um tubarão educado. - Chloe respondeu com um sorriso debochado, enquanto depositava toda sua atenção na barriga de Max, lambendo, beijando e mordendo, subindo perigosamente até o sutiã dela e ouvindo gemidos baixos em resposta, além de pernas que se cruzavam ao redor de si, a puxando para mais para perto.

Para Chloe, aqueles sinais eram suficientes para a impulsionarem a avançar, o que logo fez, colocando as duas mãos nas costas de Max e procurando o feixe de seu sutiã sem parar de beijá-la.

- Espera.

Aquela simples palavra fez Chloe recuar quase de imediato e mover uma de suas mãos automaticamente até o nariz de Max para checar se ele tinha voltado a sangrar.

- Eu tô bem, Chloe. Ótima, aliás. - Max rapidamente cuidou de acalmá-la, desfazendo o mal entendido, enquanto acariciava o rosto e beijava a boca dela para reforçar suas palavras. - É só que... bom, você sabe... uma peça de roupa minha por uma sua... 

Max concluiu timidamente, fazendo Chloe relaxar no mesmo instante e retribuir seu beijo com outro mais longo e profundo.

- Parece que hoje é seu dia de sorte. 

Chloe começou a falar com seu sorriso diabólico, enquanto se sentava sobre os joelhos dobrados e levantava a própria camisa até tirá-la e jogar em um quarto aleatório do quarto. Os olhos de Max cresceram e sua boca entreabriu logo que notou que a punk não vestia nada por baixo.

- Acontece que eu detesto dormir de sutiã e hoje nem sequer tive tempo de trazer um comigo. Então você ganhou duas peças por uma.

Max continuou admirando em silêncio a visão a sua frente, se sentindo incapaz até de continuar respirando, muito menos de se mover do lugar. Chloe logo notou seu estupor, voltando a se deitar sobre ela para murmurar em seu ouvido.

- Sabe, Max... isso não é uma vitrine. Você não precisa de permissão pra tocar. Na verdade, contatos de todo tipo são extremamente incentivados.

Aquela afirmação foi o bastante para eliminar qualquer restrição que Max possuía e fazê-la tocar os seios de Chloe com ambas as mãos, massageando-os delicadamente e apertando-os de tempo em tempo.

- Era exatamente disso que eu estaAAaahhHhh... - Chloe não conseguiu concluir sua frase, quando os polegares de Max começaram a descrever círculos em seus mamilos, eliminando qualquer controle que ela tinha naquele momento, tão logo um gemido escapou de sua boca.

Chloe não conseguia entender como sua namorada ia de 0 a 100 em questão de segundos, mas sua resposta foi rápida e silenciosa, acontecendo quando voltou a percorrer as costas de Max com as mãos de modo a alcançar feixe do sutiã dela, mas demorando propositalmente para dar tempo à garota de lhe parar, o que para seu alívio não aconteceu. Então, alguns segundos depois, a lingerie estava fazendo companhia às outras peças de roupa no chão do quarto.

Então, Chloe pegou as duas mãos de Max e as segurou com uma das suas, logo acima da cabeça dela, tomando cuidado para evitar os pulsos da fotógrafa, passando a beijar sua boca, seu pescoço, até descer em direção à um de seus seios, usando a mão livre para acariciar o outro.

Os movimentos circulares que Chloe fazia com a língua no mamilo de Max alcançaram um ponto crítico e a mão livre da punk começou a descrever um caminho descendente com os dedos por sua barriga, tocando apenas levemente o tecido fino do short da morena para depois subir e descer pela parte interna de suas coxas num movimento lento e continuo. Max sentia como se estivesse agonizando. Ela, mais do que nunca, precisava de mais proximidade, de mais contato, de mais Chloe.

Logo a mão da garota de cabelos azuis abandonou as coxas de Max e passou a acariciar levemente o espaço entre as pernas dela, sobre os shorts com apenas a ponta do dedos. A morena gemia mais alto e se contorcia na cama pela sensação.

- Você é tão sensível. - foi a única coisa que Chloe conseguiu dizer, hipnotizada pela visão de sua namorada tão excitada, se movendo erraticamente sob si.

Max livrou uma de suas mãos para tentar impedir a si mesma de fazer tanto barulho, mas foi impedida por Chloe quase no mesmo instante.

- Não faça isso. Eu gosto de te ouvir. Me dá tesão.

- Mas eu vou acordar o resto do dormitório. - Ela protestou inutilmente.

- Que se dane. Já está quase de manhã mesmo.

Aquela frase foi o bastante para convencer Max e, assim, Chloe voltou a sua atividade anterior, explorando todo o corpo dela e descendo cada vez mais em direção ao short de algodão, segurando ambos os lados do tecido com os dedos indicadores e esperando a permissão silenciosa para continuar o que fazia. Quando ela finalmente veio, Chloe começou a retirar a peça de roupa, recebendo a ajuda de Max, que se levantou parcialmente permitindo que ela saísse por completo.

- Adorei a cor.

Chloe comentou com um sorriso, se referindo à calcinha azul bebê que a morena vestia, recebendo apenas um sorriso tímido em resposta. Então, ela se sentou sobre as próprias pernas dobradas mais uma vez, agora apoiando o queixo sobre seus braços cruzados, sustentada nos joelhos de Max e a encarando com um sorriso amoroso por alguns minutos até decidir falar.

- Bom, estamos a ponto de cruzar uma linha nesse momento. Se você quiser desistir, essa é a melhor hora.

Max se levantou de modo a alcançar o rosto de Chloe e acariciá-lo com uma das mãos, antes de beijá-la rapidamente.

- Pode cruzar quantas linhas quiser, Chloe Price. Especialmente quando está fazendo essa carinha. - Chloe abriu um sorriso enorme ao receber a permissão para prosseguir, mas antes que pudesse dar o próximo passo, foi atrapalhada por Max. - Mas você ainda está me devendo uma peça de roupa.

- Bem, então trabalhe por isso, Max Caulfield. - Chloe respondeu ficando de pé ao lado da cama. - Estou esperando.

Max não demorou a obedecer. Logo sentou do lado da cama, de frente para figura em pé diante de si e, para a surpresa da punk, retirou as últimas duas peças de roupas ela vestia num só puxão.

- É, Chlo. Parece que eu trapaceei. O que você vai fazer a respeito? - Ela perguntou ao ser confrontada com a expressão pasmada de Chloe.

E só Max Caulfield conseguiria dizer algo assim, mantendo um sorriso genuinamente inocente. Só ela conseguia pressionar todos os botões de Chloe, sem sequer ter noção do que estava fazendo.

- A pergunta certa seria: "o que não vou fazer com você?".

Ela se livrou do short e da calcinha que se mantinham presos a suas pernas e se ajoelhou de modo a ficar no nível das coxas de Max, puxando-a para a extremidade da cama com as duas mãos, enquanto percorria sua pele com a língua, beijando e mordendo suas duas pernas, até chegar na extremidade que a separava de seu objetivo principal, alternando entre lamber e beijar Max por cima da calcinha, iniciando um ritual de tortura, ouvindo os gemidos da garota de sardas aumentarem e seus dedos segurarem seu cabelo com mais firmeza a puxando contra si.

- Chlo... Chloe...

- O que foi, Max? - Chloe perguntou inocentemente olhando para o rosto da garota menor, enquanto continuava a torturá-la, sentindo a umidade na calcinha dela aumentar drasticamente e seu próprio interior ferver de excitação. - O que você quer?

- Você... - Ela respondeu num tom de súplica e os olhos semicerrados focados nos de Chloe.

- Eu estou bem aqui, amor. Você vai ter que ser um pouco mais específica.

- Você em mim... dentro de mim... agora. Por favor. Eu preciso... - Toda a inibição de Max foi suplantada pelo desejo que crescia dentro de si. Ela mal conseguia controlar a necessidade que incendiava seu corpo naquele momento, até porque ela não queria controlá-la.

Em nenhuma realidade, universo ou linha do tempo, Chloe conseguiria continuar provocando sua namorada depois de ouvir aquilo. O pedido desesperado e tão direto fez sua cabeça girar e seu sangue borbulhar dentro das veias.

Sem perder tempo, ela pôs os dedos entre os elásticos da calcinha de Max e começou a livrá-la da peça de roupa lentamente, parando admirada diante da visão de sua namorada completamente nua diante de si.

- Alguma coisa errada? - Max perguntou, incomodada por sua parada repentina.

- Não. Está tudo perfeito. - Chloe respondeu voltando a beijar as coxas de Max. - você é perfeita. - Ela concluiu finalmente chegando ao seu destino e beijando a vagina de sua namorada sem nenhum minuto de hesitação.

O contato inesperado fez o corpo de Max se mover involuntariamente para frente e um gemido alto sair de sua boca. E, conforme a língua de Chloe, evoluía explorando seu sexo, lambendo, sugando, pressionando e descrevendo diferentes padrões em seu clitóris com a língua, os movimentos e os gemidos se tornavam ainda maiores e mais frequentes.

De repente, as pernas de Max estavam sobre os ombros de Chloe, que usou a vantagem da posição para concentrar os movimentos de sua boca no clitóris de Max e começar a penetrá-la com um de seus dedos lentamente, apenas testando a resposta da garota, que veio na forma de um grito de seu nome e um movimento de quadris em direção ao toque dela.

Sentindo o interior de Max ainda muito apertado, Chloe continuou a penetrando com apenas um dedo, primeiro devagar, esperando que ela se acostumasse com a sensação combinada ao movimento contínuo de sua língua logo acima.

Quando Max começou a tremer involuntariamente, ela adicionou um segundo dedo e começou a movimentá-lo com mais rapidez, sentindo Max responder imediatamente com movimentos ainda mais rápidos, seu corpo praticamente convulsionando, seus olhos fechados e a boca entreaberta. Foi quando Chloe decidiu voltar a se deitar na cama, levando Max consigo, beijando sua boca, fazendo a morena provar a si mesma em seus lábios pela primeira vez.

Chloe continuava a penetrá-la com os dedos num movimento contínuo e firme, curvando-os ligeiramente até finalmente atingir o ponto em que ela era mais sensível, sentindo o interior dela se contrair em reposta.

Quando as paredes internas de Max começaram a se fechar violentamente ao redor dos dedos de Chloe e sua boca não conseguia mais responder aos beijos da punk, esta aumentou ainda mais a velocidade de seus movimentos e usou o polegar para voltar a estimular o clitóris de sua namorada, enquanto beijava o pescoço dela.

- Chlo... eu... eu estou... quase...

- Eu sei, amor. Eu posso sentir...

Foi demais para o corpo de Max e até para sua mente, depois de pouco tempo, seu abdômen começou a se contrair violentamente, seu corpo a tremer sem controle, a levando ao clímax. Ela ainda sentia os dedos de Chloe dentro de si, quando o último espasmo veio espalhando uma onda de adrenalina e uma sensação completamente nova por todo seu corpo.

Ela sorriu abertamente aproveitando a sensação de seu corpo começando a relaxar aos poucos.

- Eu morri? Isso é o paraíso? - Ela perguntou após sair do estado de transe, afastando sua franja da testa com as duas mãos, quando Chloe a abraçou.

- Não. Você está bem viva. Mas pode chamar isso de paraíso sim. Faz bem pro meu ego. - Chloe brincou, beijando o ombro dela em seguida.

- Foi infinitamente melhor do que a vez em que tentei fazer sozinha...

- Você o que...? - Chloe perguntou incrédula, afrouxando o abraço para encarar uma Max agora tímida, ciente da confissão que acabara de deixar escapar.

- Recentemente... nos dias em que você não estava aqui... eu fiquei pensando em você e tentei... você sabe... mas não deu muito certo.

Max contou constrangida enquanto Chloe a encarava com fogo no olhar.

- Só ouvir você dizer isso já me dá vontade de fazer tudo de novo nesse exato minuto.

Quando Chloe já se preparava pra voltar a se posicionar sobre Max na cama, esta a impediu com uma das mãos, a empurrando, pressionando as costas dela contra o colchão e invertendo suas posições.

- Não... agora é minha vez...

- Bom, se você prefere assim... não vai encontrar nenhuma objeção da minha parte. - Chloe respondeu, sorrindo e esticando a mão para afagar o rosto de Max, que logo lhe devolveu o sorriso.

- Você vai me dizer o que quer que eu faça? - Ela perguntou empolgada, mas ainda um pouco receosa por sua falta de experiência.

- O que você quiser. Sinta-se livre pra usar sua imaginação. Até porque, no meu estado atual, provavelmente vou explodir assim que você me tocar. 

Chloe confessou, contornando a cintura de Max com os braços e conquistando um leve sorriso dela que, ignorando a própria timidez, não tardou a colocar sua imaginação para agir. 

De todas as suas experiências prévias com a garota de cabelos azuis, Max tinha uma boa ideia de seus pontos fracos e foi neles que ela decidiu focar. Começando lambendo o ponto logo abaixo da orelha de Chloe, sentindo a respiração dela ficar pesada em seu ombro e as mãos dela descerem pelas suas costas na mesma medida em que sua boca trilhava todo o pescoço dela até chegar à área logo acima do seio.

E a respiração atribulada de Chloe se converteu em pequenos ruídos quando os dedos de Max começaram a tocar apenas levemente um dos piercings em seu mamilo. A fotógrafa não podia deixar de pensar sobre o quanto aquele simples toque tinha um efeito quase automático em sua namorada, servindo para deixá-la ainda mais excitada em questão de segundos, fazendo suas mãos responderem imediatamente apertando sua bunda. 

A garota de sardas já tinha notado que Chloe adorava fazer aquilo, e ela definitivamente entendia aquele gesto como uma resposta positiva ao que estava fazendo.

Max não conseguiu resistir ao desejo que surgiu em sua mente no exato momento em que ambas começaram a se despir e não pôde evitar percorrer todo o braço direito de Chloe com a língua e com beijos ao longo da tatuagem dela, sem desviar os olhos dos da punk nenhum segundo.

- Isso é tão sexy - Chloe deixou escapar com uma voz rouca, enquanto assistia a cena, ficando cada vez mais envolvida na ação.

Mas foi quando a boca de Max alcançou um de seus seios que quase todos os resquícios de um pensamento racional sumiram da mente de Chloe. Ela só conseguia pensar no quanto fazer aquilo com Max era diferente das vezes que ela fez antes com outras pessoas. 

Ao contrário das pessoas que só queriam terminar tudo o mais rápido possível e receberem sua recompensa ou das que queriam apenas mostrar habilidade, Max parecia realmente focada em fazê-la se sentir bem, em dar o melhor de si para Chloe. Ela compensava a falta de experiência com curiosidade e persistência.

No momento em que a pequena mão de Max desceu lentamente arranhando seu abdômen e distribuindo eletricidade por seu corpo, até alcançar sua vagina e penetrá-la com dois dedos, Chloe não conseguiu pensar em mais nada. E quando o polegar de Max começou a massagear seu clitóris, a sensação consequente sobrepujou qualquer outra que poderia existir naquele instante.

Com a língua pressionada contra o pescoço de Chloe, Max sentiu a pulsação dela disparando, acompanhada dos gemidos, da pressão de unhas contra sua pele e dos espasmos do corpo dela. E, quando já estava próxima do clímax, a morena parou abruptamente o que fazia, a deixando completamente confusa e quase desesperada pela conclusão de suas ações.

- Por que você parou? O que houve? - Chloe perguntou respirando com dificuldade, apoiada nos próprios cotovelos.

- Foi só uma pausa... - Ela sorriu timidamente, descrevendo uma trilha descendente no estômago de Chloe com a boca. - É que eu queria fazer a coisa com a língua antes de terminar...

- Oh... - Chloe deixou escapar, sentindo seu corpo espasmar só pela antecipação do momento.

- Algum conselho?

- Não morda.

Após um aceno de cabeça e um momento de observação, Max finalmente atingiu seu objetivo. E, usando o que Chloe havia feito antes como exemplo, ela começou lamber e pressionar o clitóris dela com a língua, notando o músculo pulsar em resposta e sentindo pela primeira vez o gosto de Chloe em sua boca, sabendo que estava fazendo alguma coisa certa pois os gemidos dela aumentavam proporcionalmente ao aumento da velocidade dos movimentos que fazia.

- Não pare, Max... eu est... estou perto...

Max não pretendia parar, os movimentos involuntários de Chloe e as contrações de seu corpo só a fizeram aumentar o nível dos estímulos, voltando a penetrá-la com os dedos.

Não demorou muito tempo até Chloe alcançar o orgasmo e a exaustão, gritando o nome de Max ao mesmo tempo em que sentia os últimos espasmos musculares dominarem seu corpo. 

Max soube que era a hora de parar quando Chloe soltou o enlace que mantinha em seus cabelos e se jogou de volta na cama, de olhos fechados e respirando com dificuldade.

Então, a nerd voltou a deitar ao lado dela, com a cabeça apoiada em seu ombro, analisando sua expressão cansada, enquanto descrevia pequenos círculos com a ponta dos dedos em seu abdômen.

- E então... foi bom?

- Eu não consigo sentir minhas pernas. - Chloe respondeu ainda de olhos fechados, usando uma das mãos para afastar mechas de cabelo do próprio rosto suado.

- Isso é bom ou ruim? - Max voltou a perguntar visivelmente confusa.

- Você não ouviu? Eu disse que não consigo sentir minhas pernas. - Chloe repetiu, virando de lado, segurando o rosto de Max entre as mãos e a beijando para reforçar seu tom, o que só serviu para fazê-la rir.

Elas permaneceram abraçadas por um tempo, apenas observando em silêncio os primeiros raios de sol surgirem iluminando a madrugada através da janela do quarto. Max puxou Chloe para mais perto, recebendo a resposta imediata através de um abraço ainda mais apertado em torno de si, a fazendo pensar no quanto seus corpos se encaixavam perfeitamente um no outro e no quanto aquele contato lhe dava uma incrível e incomparável sensação de conforto.

- Que final maravilhoso para um dia de merda... - Chloe comentou enquanto mexia no cabelo de Max.

- O melhor. - Ela respondeu olhando em direção à Chloe. - o que me lembra...

Max não completou a frase, apenas se moveu até a extremidade da cama esticando a mão para pegar algo dentro de sua bolsa largada no chão, o que, depois de um tempo, Chloe constatou ser sua câmera. Antes que ela pudesse perguntar algo, Max voltou a se sentar sobre ela e a falar.

- Eu te amo muito e te reencontrar foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Tão logo um sorriso quase instantâneo se formou no rosto de Chloe ao ouvir aquela frase, Max disparou sua câmera, a pegando de surpresa.

- O que foi isso? - Chloe perguntou confusa, embora permanecesse sorrindo.

- Só estou fazendo o que você me aconselhou. - Max respondeu, balançando a foto tranquilamente.

- Então, você foi de "não tirar foto nenhuma" direto para "tirar fotos pós sexo de sua namorada nua"? - Ela brincou - Hella hardcore, Max!

- É só do seu rosto, sua maldosa. - Ela respondeu entregando a foto à punk. - Só fiquei pensando que, se um dia eu tivesse que viajar de volta pra algum ponto no passado, esse com certeza seria uma ótima escolha.

- Posso tirar uma também? - Chloe perguntou sorrindo.

Max simplesmente entregou a máquina a ela que a segurou com a mão esquerda e, com a outra, a puxou para um beijo desajeitado que acabou num sorriso mútuo das duas, praticamente no mesmo instante em que a câmera disparou capturando o momento.

Chloe colocou a máquina sobre a mesa de cabeceira e balançou a foto por um tempo até a imagem se mostrar completamente. Ela a admirou por alguns minutos e depois a entregou a Max para ouvir seu veredicto.

- E aí, como me saí?

- Tá ótima, Chlo. Você leva jeito. - Max comentou, colocando a imagem junto à anterior na mesa.

- As modelos fizeram metade do serviço. - Chloe respondeu, fazendo Max rir. - E essa com certeza vai pro papel de parede do meu celular quando acordarmos amanhã.

Max só balançou a cabeça em resposta, se aconchegando o mais confortavelmente possível na punk e a sentindo puxá-la para mais perto em resposta.

- Foi ótimo assistir o dia amanhecer ao seu lado, mas agora estou exausta. É melhor a gente dormir. - Max falou sem conseguir conter um bocejo.

- Você tem razão. Com certeza precisamos de um descanso porque esse dia foi exaustivo em todos os sentidos. Bons e ruins.

Chloe usou a mão livre para cobrir a si mesma e a Max com um lençol, voltando a abraçá-la, já de olhos fechados, em seguida.

- Chlo...

- Hum?

- Feliz aniversário de 26 dias. - Max falou sem abrir os olhos.

-  Feliz aniversário de 26 dias, hippie.

Chloe respondeu no meio de um sorriso lhe dando um último beijo na testa e adormecendo após poucos minutos.


Notas Finais


Tenho certeza que vai ter gente soltando fogos de artifício quando terminar de ler esse capítulo.
O hot demorou, mas chegou com mais de 4000 palavras pra vocês não reclamarem. E acho que essa primeira vez foi um pouco mais realista que a da outra fic.

P.S. Acho que hoje foi a 1ª vez que consegui usar hella nessa fic. Sei lá porque tô comentando isso...

Até a volta, amigs! :)


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