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História Amor Além do Tempo - Universos Alternativos


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Olar, pessoas!

Hoje eu vou ser bem sucinta pra evitar qualquer comentário revelador sobre o capítulo.

Apenas boa leitura e falo com vocês lá embaixo!

Capítulo 33 - Universos Alternativos


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Universos Alternativos

Era sábado, e uma Max de 17 anos se mantinha deitada no sofá de sua casa em Seattle, folheando uma revista sem prestar muita atenção nos assuntos abordados, a espera da costumeira ligação que recebia de Chloe todas as manhãs desde que começaram a namorar. Entretanto, contrariando suas expectativas, aquilo estava demorando demais para acontecer naquele dia.

Max logo desistiu de esperar e discou o número de sua namorada, o qual chamou diversas vezes até cair na caixa postal. Então, depois de mais três tentativas frustradas, ela decidiu recorrer ao envio de uma mensagem curta que a garota mais velha poderia responder assim que estivesse disponível.

[Max]: Cadê você? :(

Ao contrário do que ela imaginou a princípio, a resposta não demorou a vir.

[Chloe]: Dirigindo

[Max]: Vai demorar muito pra você poder falar?

[Chloe]: 2 min

Max suspirou contrariada, jogando o celular de lado no sofá e deitando na mesma posição de antes, esfregando as duas mãos insistentemente no rosto enquanto lutava contra a enorme impaciência e ansiedade que a consumiam. Dessa forma, para tentar fazer o tempo passar mais rápido, ela decidiu voltar a ler a revista  a partir do ponto em que tinha parado, mas não conseguiu evoluir mais do que dois parágrafos, ao ser interrompida pelo toque da campainha de sua casa. 

Sabendo que seus pais estavam no andar de cima, incapazes de ouvir o barulho, ela se levantou preguiçosamente e a contragosto para ir atender a porta.

Para sua surpresa, parada do lado de fora com uma mochila nas costas, uma Chloe de 18 anos a encarava com um sorriso enorme e os braços abertos, ainda segurando o próprio telefone na mão e esperando pelo abraço que Max lhe concedeu logo depois dos minutos iniciais de sua evidente surpresa.

- Você disse que não ia poder vir! - Max sorria extasiada, contornando o pescoço de Chloe com os braços, enquanto esta a erguia alguns centímetros do chão e a beijava, entrando porta a dentro, sem esperar convite.

- Eu consegui convencer minha mãe a me liberar do meu turno no Two Whales hoje usando muita chantagem emocional e meu melhor olhar de cachorro abandonado. - Ela respondeu enquanto fechava a porta com o auxílio das costas.

- Sempre funciona comigo. - Max confessou a beijando de novo.

Chloe apenas sorriu em resposta, a colocando de volta no chão e jogando a própria mochila na poltrona mais próxima, para poder devolver os beijos que recebia de sua namorada com ainda mais liberdade e precisão, a fazendo recuar de costas até cair sentada no sofá atrás de si ao esbarrar no móvel.

Chloe já estava se preparando para se juntar à fotógrafa no sofá, concentrando sua torrente de beijos no pescoço dela e a mantendo no lugar em que estava, praticamente deitada embaixo de si, utilizando o peso do próprio corpo quando foi interrompida.

- Chlo, vai com calma. Meu pais estão lá em cima. - Max sussurrou, a afastando de leve com as duas mãos.

- Desculpa. Eu me empolguei.

Chloe deu um último beijo em Max, antes de se afastar parcialmente dela e se sentar ereta no sofá, dando espaço e permitindo que a fotógrafa fizesse o mesmo momentos depois, se posicionando ao seu lado, com as pernas sobre seu colo e usando a vantagem de sua posição para se aconchegar ainda melhor nela.

Max ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso surpreso, logo que deu uma boa olhada na garota mais velha e notou seu novo visual.

- Só agora notei que você pintou os cabelos. Deixa eu ver direito.

Max falou empolgada e se aproximou mais ainda de Chloe segurando algumas mechas de seu cabelo entre os dedos e analisando as pontas que agora estavam pintadas num tom azul turquesa. 

- A Rach disse que você iria gostar. Então resolvi colorir um dia antes de viajar pra te fazer uma surpresa. O que você achou? - Chloe perguntou enquanto ela mesma analisava distraidamente as próprias mechas recém tingidas - Posso adiantar que a Joyce não foi uma grande entusiasta da mudança. Eu quase fiquei de castigo por isso.

Max sorriu, a encarando por alguns minutos e penteando o cabelo dela com os dedos antes de finalmente responder.

- Eu amei! Combina muito com você. Ressalta seus olhos e te deixa ainda mais bonita do que você já é. - Max concluiu a beijando rapidamente e recebendo um sorriso embaraçado, mas orgulhoso em resposta.

- Então eu acho que fico devendo uma pra ela pela dica. - Chloe respondeu apertando um novo abraço ao redor da sorridente garota de sardas.

- Com certeza. E, por falar nisso, como ela tá?

Chloe suspirou se recostando mais confortavelmente no sofá, bocejando e se espreguiçando. Um claro resultado da longa viagem que não a deixou dormir quase nada na noite anterior.

- Ainda não dando a mínima pra Blackwell, se metendo em algumas confusões, sendo suspensa dia sim, dia não, ignorando meus conselhos e planejando toda hora ir embora de Arcadia Bay pra investir na carreira dela de modelo. Em resumo, do mesmo jeito de sempre. - Chloe contava enquanto se distraia acariciando o rosto de Max - Acho que ela só não foi ainda por causa do Frank. Nunca pensei que o namoro deles fosse ficar sério tão cedo. Ela nunca se apega muito tempo a ninguém.

- Parece que ele é a exceção.

Max rebateu, levando Chloe a assentir com um simples gesto de cabeça, enquanto permanecia com um dos braços contornando a cintura dela, acariciando o local com a ponta dos dedos e aproveitando a sensação extremamente agradável de sua namorada se aconchegar ainda mais nela como resposta ao seu estímulo.

- A propósito, ela te mandou um beijo, mas eu decidi que não vou entregar, pois só eu estou autorizada a te conceder esse tipo de intimidade. - Logo que concluiu sua frase, Chloe parou para pensar um pouco com uma das mãos alisando o próprio queixo antes de completar - Talvez seus pais também possam e até minha mãe, mas claro que isso vai acontecer com algumas ressalvas.

Max riu do comentário com um ar de reprovação bem humorado, mas sem fazer muito caso, preferindo se concentrar em distribuir vários beijos leves no pescoço de Chloe enquanto ela continuava falando.

- Sabe o que ela teve coragem de me responder? - Max apenas balançou a cabeça negativamente, esperando a resposta que sabia que viria a seguir. - Que eu sou uma vadia louca e inacreditavelmente possessiva, que não sabe como você me aguenta e completou ameaçando te beijar pessoalmente e mais de uma vez quando você for me visitar em Arcadia Bay. - Chloe contou fazendo Max gargalhar - Por isso é bom que você fique de sobreaviso, já que nós provavelmente entraremos em algum tipo de confronto físico assim que você botar os pés na cidade.

Max riu mais uma vez, enterrando o nariz no pescoço de Chloe e o mexendo de um lado pro outro fazendo a outra garota sentir leves, porém agradáveis cócegas no lugar e, logo em seguida, responder movendo sua bochecha contra o cabelo dela.

- Eu não iria querer que você entrasse numa disputa física com a Rachel por minha causa mas, se fosse inevitável, eu com certeza apostaria todas as minhas fichas em você. - Max explicou a beijando e a fazendo abrir novamente o sorriso como consequência. - Ela não tem a mínima chance.

- Pode apostar porque eu vou te deixar rica, babe!

As mãos de Chloe trabalhavam em silêncio e, quando menos Max esperou, já tinha sido alavancada até se ver sentada de lado no colo de sua namorada, sendo segura pelos braços cruzados dela ao redor de sua cintura.

A garota de sardas não se desvencilhou de sua nova "prisão", mas passou a olhar de minuto em minuto em direção à escada, de onde sabia que seus pais poderiam descer a qualquer momento sem aviso prévio.

- E, você, o que anda aprontando? - Max perguntou tentando afastar momentaneamente sua apreensão.

- Só o de sempre. Você já sabe de basicamente tudo porque eu sempre te conto. - Chloe suspirou ao mesmo tempo em que acariciava, com os dedos, as costas e a cintura de Max, recebendo como resposta ruídos baixos de contentamento. - Tentando me manter focada nas aulas, no trabalho, em todas as outras coisas chatas, saindo com o mesmo pessoal de sempre nas folgas e sentindo muito sua falta o tempo todo.

- Eu sinto muitas saudades suas também. - Max respondeu sorrindo - Inclusive eu estava bem triste um pouco antes de você chegar porque pensei que não fosse ligar, ainda mais por ter me dito ontem que não poderia vir esse fim de semana. - Ela pontuou a frase com um beijo rápido ao mesmo tempo em que penteava os cabelos de Chloe usando os dedos.

Chloe balançou a cabeça em entendimento, antes de concluir seu relato.

- É terrível quando saio com casais. - Ela revirou os olhos com o que pareceu ser uma lembrança - Eu odeio todos eles. É tão injusto você aqui e eu lá, tendo que esperar tanto tempo pra nos vermos. É uma droga!

Chloe concluiu praticamente num grunhido e logo puxou Max para mais perto, enterrando o rosto na curva do pescoço dela para inalar um pouco do perfume, enquanto respirava contra a pele dela ainda de olhos fechados, tentando guardar um pouco de sua essência na memória para a longa e melancólica viagem de volta para Arcadia Bay.

V-você... você está arrependida? - Max deixou escapar, aproveitando a falta de contato visual para criar coragem para externar uma de suas maiores inseguranças ao longo de todos aqueles anos.

- O que...? - Chloe perguntou confusa e meio desnorteada, se afastando levemente para encará-la ao se, sendo pega completamente de surpresa por aquela pergunta. - Não! Claro que não! Você tá louca? 

- Eu só pensei que... - Max começou a tentar se corrigir, cabisbaixa e num tom choroso.

- Meu deus, Max! Eu fico ofendida só de saber que você ao menos supõe algo assim. - Chloe a cortou na metade da frase, ainda tendo dificuldades para acreditar que ela havia feito aquele questionamento.

- Desculpa... - Max falou meramente num sussurro, ainda sem coragem para conseguir encarar Chloe.

- Cara, eu ainda iria querer isso que nós temos mesmo que você morasse no pólo norte e eu só pudesse te ver uma vez no ano quando o Papai Noel aparecesse pra deixar os presentes de Natal. - Max não conseguiu evitar rir daquele comentário por mais que ainda se sentisse mal. - Claro que eu te sequestraria no segundo ano e não te deixaria mais voltar, mas isso é outra conversa.

- Foi estupidez perguntar isso, eu confesso. - Ela beijou o rosto de Chloe e relaxou a cabeça em seu ombro em seguida, se recuperando aos poucos dos sentimentos ruins em seu coração.

- Quando eu digo que isso é terrível, é porque quero mais tempo com você, sua cabeça oca. Não tem nada a ver com desistir... Por acaso você alguma vez cogitou isso? - Chloe devolveu a pergunta com um tom incerto na voz, sem saber porque ela mesma ainda sentia uma ponta de insegurança em relação àquilo.

- Não... de jeito nenhum. Eu me sinto ainda mais idiota agora que você replicou a pergunta. - Ela respondeu de imediato no meio de um suspiro. - E nem sei porque trouxe isso à tona quando tenho uma novidade ótima pra te contar.

- Não me diga que você estava me enganando dizendo que seus pais estão em casa quando, na verdade, eu posso... 

A mão de Chloe já começava a subir perigosamente pela coxa de Max, sem se preocupar em completar a frase, quando foi impedida pela garota de sardas, que logo a segurou e a recolocou em um lugar seguro para as duas, balançando a cabeça em reprovação.

- Não era mentira. Eles estão mesmo lá em cima e eu estar assim no seu colo já é mais do que eu consigo lidar com eles presenciando. O que significa: sem mão boba! - Ela respondeu, enquanto tocava repetidas vezes com o dedo indicador no nariz de uma Chloe que fazia bico. 

- Sim, senhora! - Chloe respondeu num tom debochado, fazendo um sinal de sentido com a mão esquerda.

- E, meu deus! Você vai passar o tempo todo em que estivermos a sós tentando fazer sexo comigo?

Aquela pergunta fez Chloe deixar escapar uma risada e puxar Max com uma das mãos para um beijo demorado, lhe dando tempo para provar os diferentes pontos da sua boca, da sua língua e dos seus lábios, mordendo-os delicadamente antes de responder.

- Amor, na melhor das hipóteses e dos cenários, eu consigo te ver quatro dias por mês, no máximo. Na maioria das vezes só dois. - Ela começou a explicar pontuando as palavras com beijos rápidos e descrevendo círculos no rosto de Max com o polegar - Você deveria ficar preocupada, se eu não fizesse isso.

- Ok, esse é um bom argumento, mas não é isso. Na verdade é bem melhor.

- Bem melhor que fazer sexo com você agora nesse sofá? - Max assentiu - Talvez fazer sexo com você enquanto flutuamos numa nuvem?

Max gargalhou e negou balançando a cabeça e Chloe aproveitou para voltar a beijar seu rosto, queixo e logo depois seu pescoço.

- Ok, eu tenho quase certeza que isso é fisicamente impossível, mas vou parar de perguntar e dizer logo, pois aposto que todas as suas respostas tem o mesmo denominador comum.

- Essa é outra aposta que você ganharia fácil.

Max balançou a cabeça mais uma vez, mas decidiu ignorar o novo comentário de sua namorada para contar logo sua novidade.

- Bom, vamos dizer que alguém, não vou citar nomes por enquanto, mas essa pessoa resolveu tentar e conseguiu uma bolsa numa certa escola de Arcadia Bay, chamada Blackwell, que você deve conhecer bem, e essa pessoa vai começar a estudar lá a partir do 2º semestre desse ano.

Chloe congelou imediatamente quando Max concluiu a frase, se afastando alguns centímetros para encará-la com a boca entreaberta e os olhos arregalados que lhe garantiam uma expressão totalmente incrédula. Max, por outro lado, se divertia a observando sorridente, adorando a reação dela à recém descoberta novidade.

- Max, isso não é engraçado. Se for algum tipo de pegadinha, é melhor você confessar agora, antes que eu acredite. Vai ser bem deprimente quando eu descobrir a verdade. - Chloe devolveu desconfiada ao começar a se recuperar de seu choque inicial.

- Não é uma pegadinha. - Max respondeu tentando ficar séria, mas sem conseguir completamente, fazendo a desconfiança de Chloe aumentar.

- Max... eu tô falando sério. Não brinque com isso. - Chloe adicionou um tom mais grave a sua nova solicitação, incapaz de acreditar no que ouvia.

- Eu também estou falando sério. - ela segurou o rosto de Chloe com as duas mãos, a puxando em sua direção e apoiando a testa na dela antes de concluir. - Eu vou estudar em Arcadia Bay em alguns meses e nós vamos poder ficar juntas de novo em tempo integral. - Ela pontuou sua declaração com um beijo final, sentindo Chloe responder prontamente.

Quando elas se separaram, Chloe a abraçou com toda a força que pôde, incapaz de conter o enorme sorriso que agora preenchia boa parte de seu rosto quando finalmente começou a acreditar na veracidade daquela informação.

- Sem mais passar um mês praticamente só te vendo pela tela do computador? Poder te abraçar e beijar sempre que sentir vontade sem ter que fazer uma viagem de quase 8 horas antes? E ainda poder dormir na mesma cama que você todo dia?

- É. Tudo incluso no pacote. - Max respondeu também rindo de orelha a orelha.

- Essa é provavelmente a melhor notícia que eu recebo em muito tempo. Você tinha razão. - Chloe concluiu voltando a abraçar a garota menor.

- Como sempre.

- Eu vou deixar você se gabar dessa vez porque a ocasião merece e isso pede uma comemoração imediata.

- Eu quero sorvete.

- Então sorvete, você terá. - Chloe respondeu para uma Max empolgadas.

- Maravilha! Vamos só falar com meus pais antes pra eles não acharem que eu evaporei do nada.

Max se levantou de imediato, puxando Chloe pela mão em direção às escadas e mal a permitindo recuperar sua mochila de cima da poltrona antes de prosseguir.

- Tem certeza que você não está me levando lá pra cima apenas pra confessar que seus pais saíram e podermos celebrar no seu quarto?

- Você é impossível, Chlo. E essa outra celebração vai ter que esperar.

- Tá bom. Nem tudo pode ser perfeito.

__________________________

O olhos de Chloe abriram de repente, em choque, e ela se pôs sentada imediatamente na familiar cama de solteiro do dormitório de Max. A cabeça dela rodava com milhões de pensamentos circulando insistentemente e a deixando ainda mais confusa sobre o que acabara de sonhar.

Uma dor intensa começou a surgir em seu peito e uma sensação horrível e amarga a dominar seu estômago. Ela cravou as unhas nos lençóis, sentindo um sentimento de raiva e mágoa começando a crescer drasticamente e preencher todo seu corpo, tornando-a incapaz de olhar para qualquer lugar daquele quarto que não para suas próprias mãos.

- Ah, você acordou... pensei que fosse dormir a manhã inteira. Eu já estava saindo pra aula...

O tom doce da voz de Max não contribuía em nada para melhorar aquela sensação horrível que a consumia, na verdade a tornava ainda mais sufocante. Ela nem sequer conseguia encarar sua namorada.

- Chloe? Você tá bem? 

A voz de Max se tornou imediatamente apreensiva ao notar o comportamento estranho da punk, a motivando a se aproximar dela após receber mais um pouco de seu tratamento silencioso.

A fotógrafa se sentou na cama e esticou sua mão de modo a tentar tocar em Chloe, mas esta se desvencilhou no mesmo instante, afastando sua mão com uma expressão sombria no rosto e logo se levantando da cama para recolher as próprias roupas e começar a vesti-las, deixando Max ainda mais confusa e preocupada.

- Chloe, o que houve?

Ainda de costas para a fotógrafa, Chloe finalmente recobrou a fala.

- Por que você fez aquilo, Max? Você sentiu prazer em tornar minha vida miserável?

- Do que você está falando?

- Foi ciúme da Rachel? Você preferiu deixá-la morrer só por uma insegurança infantil?

- O que...? - Max perguntou começando a ficar assustada com o ataque repentino da garota de cabelos azuis.

Chloe finalmente se virou de frente para ela, com os olhos vermelhos, cheios de lágrimas, e repletos de um sentimento que ela só poderia descrever como ódio, amargura e decepção.

- Nós estávamos juntas, felizes, mesmo namorando à distância, então por que você decidiu me deixar viver numa realidade onde não me contactou por 5 anos? Era só pra me fazer ainda mais dependente? Você gosta de me ver sofrendo? Me tornando um fracasso?

Finalmente entendendo ao que Chloe estava se referindo, Max se levantou, tentando se aproximar novamente, só para ser rejeitada ainda mais prontamente que da primeira vez.

- Chloe, você está enganada, eu...

- Eu vi com meus próprios olhos, Max. É inútil mentir pra mim agora... - Chloe a cortou enquanto terminava de calçar as botas.

- Você precisa me ouvir... eu... - Max tentou se aproximar uma terceira vez em vão, se arrependendo quase de imediato de sua investida ao notar a reação de Chloe.

- Não me toque... eu vou embora.

- Por favor... Chloe! Me ouça um minuto...!

Sem mais nenhuma palavra e sem olhar para trás, Chloe saiu rapidamente do quarto, batendo a porta com toda força, fazendo um barulho enorme ao fechá-la. Mas o som da batida logo se extinguiu, e o silêncio sepulcral que o substituiu só era interrompido pelos sons do corredor movimentado dos dormitórios, pelo canto dos pássaros na janela e pelos soluços abafados de uma Max desesperada e desnorteada, que chorava com a cara enterrada no travesseiro sem ter ideia do que fazer para resolver aquela situação. 


Notas Finais


Agora eu vou aproveitar que vocês estão distraídos lendo o capítulo pra fugir antes que alguém consiga me alcançar.

Bom fim de semana e até a volta! :)


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