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História Amor Além do Tempo - Incertezas


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Vortei!

Como vocês estão amiguinhos? Espero que bem.
Tô postando mais tarde os últimos capítulos porque tô tendo uns contratempos nas últimas semanas, mas se tudo der certo, em breve voltaremos ao nosso horário normal.

Boa leitura! :)

Capítulo 36 - Incertezas


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Incertezas

Sentada no chão completamente bêbada, Chloe tentava abrir a porta de seu apartamento, mas não tendo êxito sequer em simplesmente encaixar a chave no buraco da fechadura. Todavia, o medo de finalmente ter feito algo que pudesse ter afastado Max para sempre dela a compelia a permanecer tentando vez após vez, sem cogitar desistir.

A bebida não a deixou esquecer de todas as coisas horríveis que insistiu em dizer para Max, mesmo se arrependendo no meio de cada frase, nem da sensação de desespero que permeou sua corrente sanguínea e cada célula de seu corpo tão logo a garota de sardas simplesmente saiu porta a fora sem fazer alarde, completamente em silêncio, deixando Chloe sozinha enquanto ainda esbravejava contra ela. Um fato novo naquele relacionamento.

A fúria de Chloe pela discussão se transformou em agonia, ansiedade e medo com o passar das horas. E, nesse momento, temendo o pior, ela decidiu tentar acalmar a si mesma e ignorar todos os sentimentos ruins que a dominavam da forma mais rápida que conhecia: com ajuda de álcool. 

Ao fim da primeira garrafa de vodka, que esvaziou mais rápido do que deveria, a punk resolveu que não poderia simplesmente ficar parada esperando Max resolver voltar. Ela precisava agir e isso significava sair para procurá-la e convencê-la a perdoá-la e voltar para casa. Chloe só não imaginava que estivesse bêbada demais até para concluir a parte mais básica de seu plano: abrir a porta.

Quando buscou uma estratégia diferente, tentando encaixar a chave no lugar com ajuda de suas duas mãos, a porta se abriu antes que ela a alcançasse, revelando o objeto de sua caçada parado na frente dela, a observando do lado de fora.

- O que você tá fazendo? - Max perguntou, surpreendida pela cena que se apresentava diante de si, entrando no apartamento e fechando a porta novamente.

- Indo atrás de você.

- Meu deus, Chloe. Você nem ao menos está em condições de destrancar a porta. Como você pretendia dirigir nessas condições? Você está tentando se matar? - Max perguntou claramente preocupada, enquanto estudava mais atentamente o estado dela.

Chloe balançou a cabeça, sem saber o que dizer, mas nem o medo de ser rejeitada a impediu de abraçar Max impulsivamente naquele momento, ou pelo menos suas pernas, já que permanecia sentada no chão, sem o mínimo constrangimento de finalmente deixar as lágrimas desesperadas que vinha segurando rolarem soltas, agora acompanhadas por um sentimento de alívio.

- Por favor, me perdoa. Eu falei tudo aquilo da boca pra fora. Eu... eu... sou uma idiota ciumenta que fala coisas sem pensar. Por favor, não me deixe. Eu te amo. Eu te amo muito, Max.

Max suspirou, largando a bolsa de lado e sentando ao lado de Chloe, encostada na parede, observando silenciosamente o desespero dela que agora encarava o chão, ainda segurando a chave do apartamento firmemente em sua mão trêmula.

- De onde você tirou que eu vou te deixar? - Max perguntou e não demorou a receber a resposta.

- Quando você saiu sem mais nem menos, eu pensei que tinha ferrado tudo...

Chloe voltou a encará-la com uma expressão ferida, mas parcialmente aliviada por sua fala anterior. A fotógrafa esticou uma das mãos em sua direção e começou a enxugar seus olhos com o polegar, organizando os milhares de pensamentos que povoavam sua mente antes de externá-los. 

- O que você disse me magoou bastante, mas em nenhum momento cogitei ir embora, Chlo. Eu só precisava de um tempo sozinha e aqui, com você por perto, seria impossível. - Max começou a explicar enquanto Chloe continuava a encará-la com os olhos vermelhos - Eu poderia simplesmente ter me trancado no banheiro, mas tenho certeza que você ia tentar fazer com que eu saísse uns 20 minutos depois de eu ter entrado lá.

- É... você tem razão. - Chloe confessou, esboçando um sorriso e direcionando seu olhar envergonhado para as próprias mãos.

- Claro que tenho. Às vezes é até esquisito o quão bem eu te conheço. 

Ela abraçou Chloe, que respirou aliviada com a aproximação inesperada, e logo se viu tão envolvida no momento que acabou por deslizar no meio da ação até se deitar no colo dela, esperando pelo cafuné que mandaria todos os medos remanescentes em sua mente para bem longe.

- Eu estava a literalmente uma quadra daqui, no café da esquina, tentando deixar de ficar puta com você antes de voltar pra casa. - Ela começou a explicar enquanto passeava os dedos pelos cabelos de Chloe, retirando do caminho e arrumando algumas mechas soltas que insistiam em ficar na frente do rosto dela. - Se eu fosse te deixar toda vez que tivéssemos uma briga em que você fala coisas que não deve, nosso relacionamento não teria chegado ao segundo mês.

Chloe suspirou aliviada ao ouvir aquilo, permanecendo um tempo em silêncio, apenas concentrada nos dedos de Max deslizando entre seus cabelos.

- Você ainda tá com raiva de mim? - Ela perguntou de olhos fechados, mas com uma preocupação evidenciada por seu cenho franzido e seu tom de voz incerto.

- Com raiva não, mas magoada sim. - Max confessou - O tamanho do seu ciúme nunca foi segredo pra mim, mas você não pode me acusar de mentirosa, traidora e presumir que estou te enganando sem ao menos me ouvir.

Chloe suspirou envergonhada ao ser confrontada com aquela situação, já que lembrar do que tinha insinuado era suficiente para fazê-la se sentir culpada, então, ouvir de novo da boca de Max fazia tudo ter um peso ainda maior em sua consciência.

- Eu sei... é que... eu te vi sem sua aliança e pensei que... 

Max virou o rosto de Chloe em sua direção e ela seguiu a deixa para encará-la, esperando a resposta que já imaginava que receberia.

- Chlo, todo mundo com quem trabalho sabe sobre nós, você me dá carona até lá todo dia e eu tenho fotos nossas decorando basicamente meu estúdio inteiro, inclusive do nosso casamento.

Era como se cada frase que Max dizia aumentasse em alguns quilos o peso que Chloe sentia pela briga pela qual tinha sido responsável. E ela tinha certeza que sua esposa só estava sendo tão compreensiva e paciente naquele momento pois percebia o arrependimento estampado em cada linha do seu rosto.

- Eu sei... mas você trabalha com modelos a maior parte do tempo e elas parecem te admirar, gostar tanto de você, então pensei que...

- Por favor, não conclua essa frase. 

Max rebateu fechando os olhos e respirando fundo diversas vezes, e Chloe tinha certeza que, naquele momento, ela estava dando tudo de si para se controlar e não explodir com ela. Porque era assim que Max sempre agia: se controlando até o limite e aguentando as explosões de Chloe na mesma medida, sem nunca perder a paciência com ela.

Às vezes, Chloe desejava que acontecesse o contrário, pelo menos uma vez, ela queria estar do lado oposto, queria saber qual sensação de não se sentir culpada e envergonhada por um de seus erros. Mas definitivamente não seria naquele dia.

- Eu deveria me preocupar quando algum de seus alunos deixam recadinhos carinhosos pra você?

Chloe foi surpreendida por aquela pergunta, pois na sua cabeça aquilo sequer fazia sentido, por isso não demorou a expressar seu pensamento.

- Eles são adolescentes, Max. Eu sempre brinco e te mostro essas coisas porque gosto de te provocar e achei que você soubesse que não...

- Então, se fossem modelos, eu deveria me preocupar? - Ela cortou Chloe no meio da frase e esta só soube que tinha caído numa armadilha quando já era tarde demais.

- Não foi isso que quis dizer, mas claro que não. - Chloe se defendeu, recobrando sua linha de raciocínio, já bastante afetada pelo álcool. - É que me sinto mais ameaçada por modelos do que por um ou outro aluno com quedinha boba por professor.

Max sorriu, satisfeita com a resposta e Chloe soube que tinha passado no teste, pelo menos no primeiro deles.

- Chlo, eu confio totalmente em você e gostaria que você sentisse o mesmo em relação a mim um dia, pois sei que hoje, se estivéssemos em posições opostas, você agiria da mesma forma.

- Provavelmente. - Ela respondeu com sinceridade, mas sem tentar evitar o tom cortante no complemento de sua frase, ainda permeada pelos resquícios do ciúme - Mas você também se sentiria assim, se me visse voltar pra casa sem aliança.

- Você sabe por que eu não estava com a aliança no dedo hoje? 

Aquela era uma pergunta retórica e Chloe as odiava porque só serviam para deixá-la ainda mais impaciente. Afinal, por que ela causaria toda aquela confusão, se soubesse a explicação para aquele fato previamente?

- Eu tive que voltar muito dessa vez e seria bastante suspeito meu eu de 18 anos andando por aí com ela. Então a coloquei aqui - Ela retirou o colar com a bala de dentro da camisa, exibindo a aliança que agora fazia companhia ao projétil - porque a carrego comigo em qualquer situação e nessa não seria diferente. 

Chloe suspirou longamente, se levantando do colo de Max, com o sentimento de culpa ainda mais presente do que achou ser possível, esfregando o rosto com as duas mãos insistentemente.

- Ótimo! Agora eu me sinto ainda mais estúpida. 

- Você deveria mesmo. - Max falou em tom de brincadeira.

- Mas por que você voltou tão longe? Eu morri de novo? - Ela perguntou preocupada, finalmente se tocando da gravidade do que tinha acabado de ouvir.

- Você nunca vai morrer enquanto eu estiver aqui pra evitar.

Max tentou pontuar sua resposta com um sorriso, mas Chloe a conhecia bem demais para notar o medo e a preocupação camuflados naquele gesto. E ela teve ainda mais certeza quando a fotógrafa se aproximou a abraçando no meio de um suspiro.

- Não foi isso que eu perguntei.

- Por favor, eu não quero falar sobre isso agora. Eu tô exausta demais pra ter outra briga com você.

Max respondeu com uma voz tão baixa e fraca que foi o bastante para convencer Chloe de que aquela não era a melhor hora para insistir naquela conversa.

- Tudo bem... só espero que você saiba que, se acabar morrendo pra me salvar, eu não vou ter uma vida de verdade depois.

Max apenas balançou a cabeça em resposta, enterrando o rosto ainda mais fundo no pescoço da punk, de olhos fechados.

- Quanto ao ciúme, eu não posso prometer que ele vai acabar, pois seria mentira, já que o sinto praticamente em tempo integral, mas vou tentar ser um pouco mais razoável nessas situações e nunca descontar em você.

- Espero que você cumpra sua palavra.

- Eu sempre cumpri até hoje.

Max confirmou a encarando com um leve sorriso.

- Só uma última coisa.

- O que você quiser... - Chloe respondeu a beijando no rosto.

- Você precisa tomar banho... eu tô ficando bêbada só com o cheiro da sua camisa. 

Chloe riu daquela solicitação inesperada, interrompendo o abraço para checar o próprio cheiro, quase por reflexo, e confirmar que Max tinha razão também sobre aquilo.

- E eu não vou limpar a bagunça que você fez na cozinha. - Max concluiu olhando em direção aos cacos de vidro e porcelana espalhados pelo chão do cômodo, que definitivamente solucionavam o mistério do barulho que ela ouviu, tão logo saiu do apartamento mais cedo.

- Tudo bem... mas você pode vir comigo?

Max franziu a testa com aquela pergunta, claramente incomodada com a proposta, mas buscando responder calmamente a ela.

- Chlo, eu te desculpei, mas não acho que já esteja no clima pra...

- Não... eu me refiro a um banho de verdade. Não os que a gente precisa tomar outro em seguida. - Ela começou a corrigir o engano, esboçando um sorriso e segurando as duas mãos de Max - Você não precisa nem entrar comigo, se não quiser. Eu só queria que você estivesse lá. Além disso, eu tô meio tonta e não quero quebrar o vidro do box caindo nele. Depois eu cochilo até melhorar do porre e limpo a cozinha.

Max sorriu satisfeita com a explicação, colocando a mão no rosto de Chloe e se aproximando para beijá-la, a sentindo corresponder se inclinando em sua direção e repousando uma das mãos em sua cintura.

- Eu te amo, Chlo. Por favor, pare de tentar me afastar de você.

Ela balançou a cabeça afirmativamente sorrindo.

- Eu prometo manter meu lado imbecil melhor supervisionado a partir de agora.

- Assim espero. Agora vem, eu te ajudo a levantar.

__________________________

Max acordou quando o dia ainda nem tinha amanhecido direito, olhando ao redor e ficando aliviada com a familiaridade do quarto bagunçado de sua namorada se mostrando nítido em seu campo de visão, mas o principal motivo de sua calma residia no fato de estar de volta ao presente.

Ela se virou, ficando de frente para uma Chloe ainda adormecida e não pensou duas vezes antes de abraçá-la com força, enterrando seu rosto no pescoço dela e a fazendo acordar no meio do movimento, ainda confusa pelo sono interrompido bruscamente.

- Ei, hippie. Não achei que você fosse acordar já pronta pro round 3. - Ela brincou, enquanto alisava as costas de Max com as duas mãos, bocejando e buscando ficar totalmente desperta.

- Nós brigamos. - Max respondeu com a voz camuflada pela posição em que se encontrava, ignorando as palavras de Chloe.

- Eu tô quase certa de que na verdade o que fizemos foi sexo, mas, se nossas brigas serão daquele jeito daqui pra frente, eu não vou me importar de tê-las com mais frequência. - Chloe respondeu em tom descontraído, beijando a cabeça de Max ao final da frase.

- Não... me refiro ao futuro... eu tive outro sonho daqueles.

Ela concluiu com um suspiro demorado e Chloe ficou em silêncio, ainda a abraçando e refletindo sobre o que poderia dizer para acalmá-la.

- Então, parece que meu eu do futuro continua fazendo merda. - Max assentiu silenciosamente sem se mover um centímetro da posição em que se encontrava - Qual foi o motivo da briga?

- Ciúmes.

- É. Parece bastante comigo. - Ela sorriu contra os cabelos de Max. - Eu deveria te pedir desculpa por isso? Quer dizer, é algo que ainda não aconteceu, mas de algum jeito me envolve. Droga... isso é bem confuso.

- Não precisa. Seu eu do futuro já se encarregou disso. Além do mais, essa não foi a parte mais importante do sonho.

- Não?

Max reafirmou e, em seguida, começou a contar detalhadamente tudo do que se lembrava, desde o motivo da briga até o fato de ela ter precisado voltar no tempo até o um momento próximo do que elas se encontravam agora para evitar algo que nem sabia do que se tratava.

- Quer dizer que você finalmente fez de mim uma mulher decente. - Chloe comentou com um sorriso, tão logo a garota mais nova concluiu seu relato.

- O que? - Max perguntou confusa.

- Você pôs o anel no meu dedo, não estamos mais vivendo em pecado, essas coisas...

Max riu, se esquecendo parcialmente do seus temores prévios e tentando entender como Chloe conseguia exercer um poder de mudança de estado de espírito tão imediata sobre ela.

- Chlo, casadas ou não, tenho quase certeza de que ainda estaríamos vivendo em pecado já que somos duas garotas.

- Há controvérsias.

- Eu não vou debater teologia com você antes das 6h. Você não está prestando atenção na parte mais importante do sonho que é o fato de eu ter voltado anos no tempo e, nem ao menos, saber o motivo. - Ela explicou, voltando a ficar preocupada, se pondo sentada na cama e abraçando os joelhos dobrados. 

Chloe também se sentou, ficando lado a lado com ela e pondo um dos braços ao redor de seu ombro.

- Eu não sabia que você conseguia levar objetos consigo quando volta pelas fotos.

- Nem eu. Mas, aparentemente, pra nossos 'eus' do futuro, isso parecia algo normal.

- Você teve, sei lá, algum momento daqueles em que lembra de tudo, como você disse que acontece quando volta usando fotos? - Max negou apenas com um gesto de cabeça. - Então não deve ter acontecido ainda, mas, se acontecer, você só vai precisar me dizer o que fazer. Tenho certeza que vai dar tudo certo.

- Eu espero que sim - Ela respondeu suspirando. - Só tenho medo das consequências que isso pode ocasionar.

Chloe a puxou para perto de si com o braço que a circundava até deitar a cabeça dela contra seu peito e poder fechar um abraço em torno dela, se mantendo vários minutos em silêncio apenas a observando, afagando os cabelos e a notando relaxar aos poucos.

- E se a gente tomasse café na cama e passasse o dia todo aqui fazendo nada juntas?

- Você quer faltar já no segundo dia de aula?

- Não. Eu quero ficar aqui você. Faltar aula é consequência.

- Você não está me levando a sério. Eu não tô brincando.

- Claro que eu tô. Isso foi só uma tentativa frustrada de te distrair. Desculpa! - Ela repousou a cabeça na de Max, olhando para os dedos entrelaçados das duas e suspirando pesadamente antes de continuar. - Como você acha que eu me sinto sabendo que posso morrer num futuro próximo? Ainda mais quando não é a primeira vez e, talvez, nem a última?  - Ela perguntou fazendo Max finalmente começar a entender o porquê de seu comportamento - Eu só queria ficar aqui e ignorar o mundo lá fora ao seu lado, pelo menos por um dia.

Max inclinou a cabeça olhando para o rosto de Chloe, fracamente iluminado pela iluminação providenciada pelos postes da rua que atravessava a bandeira usada como cortina parcialmente, possibilitando uma melhor visão do quarto na madrugada.

Sua figura agora demonstrava apreensão, uma expressão bem diferente da espirituosa com a qual tentava distrair Max minutos atrás.

- Você não precisa fazer o papel de inabalável toda vez que algo ruim acontece, Chlo. Nem mesmo pelo meu bem. Eu estou com medo, mas também estou aqui pra te confortar e te ajudar sempre que você precisar de mim. Nós somos um time, lembra?

Chloe assentiu apertando o abraço em torno de Max, beijando sua cabeça e depois suspirando longamente contra seus cabelos, permanecendo vários minutos em silêncio e de olhos fechados, refletindo sobre as palavras que acabara de ouvir.

- 34 - Ela falou do nada, deixando Max confusa.

- Ahn?

- Suas sardas. Eu contei de novo hoje. Encontrei três novas escondidas embaixo da sua franja.

Max sorriu com a explicação, lembrando da última vez em que tinha ouvido aquilo, sentindo seu rosto esquentar com as palavras e com a recordação do momento.

- Eu tenho que tirar um dia pra tentar contar também as do resto do seu corpo.

- Bom, você tem até a hora do despertador tocar pra fazer isso.

- Eu posso beijá-las também? - Max assentiu com um novo sorriso que replicava o da punk. - É uma pena que eu provavelmente vá perder a conta ainda nas dos seus ombros.

Max puxou Chloe para um beijo demorado bem no momento em que ela tirava a alça da camisa do caminho e se preparava para começar a contagem. 

Pega de surpresa, a punk demorou um pouco para acompanhar o ritmo dos lábios de Max que se moviam insistentemente contra os dela, mas que ao mesmo tempo se afastaram cedo demais, a contrariando.

- Não tem problema. Você pode recomeçar a contagem sempre que quiser. Eu vou estar aqui disponível.

E então Chloe sorriu de novo, tentando manter aquela nova variável de suas preocupações longe de seus pensamentos, pelo menos por alguns instantes. 


Notas Finais


É, meu povo. Esse casal não relaxa muito tempo nem em sonho.
Mas como muitos de vocês imaginavam, isso ia acabar acontecendo uma hora ou outra, né? Afinal, voltar no tempo sempre tem consequências, seja no presente ou no futuro.

Só não sei quais ainda! Hehe!

Até a volta! :)


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