Já havia horas que Chloe tinha chegado em casa depois de seu longo dia de compras ao lado de Kate, mas a punk não tinha feito mais nada após isso a não ser guardar os presentes que comprou num lugar seguro e se deitar na própria cama para relaxar enquanto esperava o tempo passar.
Enquanto estava lá, ela flutuou entre simplesmente viajar em seu próprios pensamentos, folhear alguma revista ou livro sem prestar muita atenção no conteúdo ou tentar criar formas a partir da fumaça que expelia, sempre que fumava um novo cigarro. E este era exatamente o seu passatempo no momento em que permanecia na cama, observando de canto de olho Captain, o urso de pelúcia de Max, o qual tinha se tornado sua companhia durante as últimas noites solitárias.
O urso ainda continha alguns resquícios do perfume da garota mais nova, o qual Chloe tentava, a todo custo, preservar nele até o dia em que ela finalmente retornasse de Seattle. E, uma das estratégias para que alcançasse isso, era nunca tocar nele durante ou após fumar. Uma regra criada por ela própria e a qual vinha seguindo religiosamente desde o primeiro dia da viagem da fotógrafa até o atual.
Por isso, ela apagou o que restou do cigarro no cinzeiro que mantinha sobre a cama e, logo em seguida, foi tomar banho e trocar a roupa que vestia por uma mais confortável, já se preparando para ir dormir. Mas, obviamente, não antes de falar com Max por videoconferência, o que tinha se tornado uma tradição e acontecia todas as noites desde que ela voltou para Seattle. Um pequeno alívio para o impacto que aquela distância provisória tinha provocado na vida das duas.
E, não mais que poucos minutos após voltar ao quarto, já de roupa trocada, ela começou a ouvir o barulho característico vindo do notebook, indicando que estava recebendo uma chamada de vídeo e a fazendo praticamente pular da cama e correr em direção à escrivaninha para atender o sinal.
Depois de alguns segundos, surgiu na tela a imagem de uma Max sorridente, sentada de pernas cruzadas na cama de seu quarto em Seattle e vestida com uma camisa grande demais para seu tamanho, a qual ela tinha se acostumado a usar como pijama.
- Sentiu minha falta? - Max perguntou ao mesmo tempo em que se auto analisava no quadro menor da tela, onde sua imagem aparecia, tentando ajeitar o cabelo levemente bagunçado.
- E quando eu não sinto? - Chloe respondeu com o rosto apoiado sobre a mão esquerda, enquanto se distraía admirando a garota de sardas por alguns segundos, enquanto esta ainda se arrumava usando a webcam como espelho e, só decidindo retomar o diálogo, quando ela se aquietou. - Como foi seu dia?
Chloe podia notar os olhos de sua namorada brilhando ao comentar sobre a galeria que conhecera junto com Victoria, falando sobre os diversos fotógrafos que tinham trabalhos expostos no local e sobre sua obras.
Ela não fazia a mínima ideia de quem eram ou de sua importância real para o mundo das artes, mas se sentia genuinamente empolgada apenas levada pela empolgação da garota mais nova, e, por isso, a incentivava a prosseguir com seu relato, sempre fazendo novas perguntas relacionadas ao tema.
- E, você, como foi a caça aos presentes junto com a Kate? E o mais importante, o que eu vou ganhar?
Max perguntou empolgada, logo que esgotou o assunto anterior, mas foi frustrada pela negativa imediata de Chloe.
- Nada de presentes ou conversas sobre eles até você voltar.
- Ah, mas não é justo! São presentes de Natal, você tem que me mostrar até o Natal. - Max protestou fazendo uma cara de choro, a qual Chloe teve que fazer um esforço enorme para resistir. - Não entenda como uma punição. Eu só não vou te mostrar o presente antes de te dar porque não teria o mesmo impacto e eu quero ganhar cada um dos beijos e abraços que virão em agradecimento quando você finalmente os receber.
Max riu daquele plano, lembrando da última vez em que havia beijado a garota de cabelos azuis e imaginando como seria o dia em que finalmente a reencontrasse e pudesse voltar a fazer isso.
Então, ela tirou um tempo para observá-la com mais atenção, a notando vestida com shorts curtos de algodão e uma camiseta branca velha, tão fina e transparente, que, mesmo com a imagem pixelada da chamada de vídeo, ainda a permitia ver praticamente tudo o que havia por baixo, inclusive os piercings nos mamilos da punk.
- Terra pra Max, chamando! - Chloe brincou, finalmente retomando para si a atenção da fotógrafa, que agora corava fortemente.
- Desculpa, eu me distraí... - A garota de sardas falou, pigarreando rapidamente e tentando desviar o olhar do lugar para o qual estava direcionada sua atenção anteriormente, sem que Chloe percebesse.
Entretanto, não demorou muito para a garota mais velha notar o motivo da reação esquisita de sua namorada, ao descrever uma linha imaginária refazendo trajeto que os olhos de Max fizeram, descobrindo estar relacionado aos seus seios. Com isso, um sorriso maquiavélico tomou as feições da punk logo que voltou a encarar Max e ela não perdeu tempo em usar a sua nova descoberta para constranger sua namorada.
- Se distraiu olhando pra isso, Max? - Chloe perguntou, segurando os próprios seios com as duas mãos, com o intuito de provocar ainda mais a garota de sardas.
Rindo do rosto de Max ainda mais vermelho, a punk evoluiu na brincadeira, apalpando os próprios seios e usando os polegares para acariciar os mamilos e brincar com os piercings, tornando-os ainda mais visíveis por baixo do pano fino e fazendo a garota mais nova sentir a própria boca ficar seca de repente como reação ao "show" que estava sendo exibido para ela pela punk.
O olhar de Max estava fixo, incapaz de focar em qualquer outra direção que não na de sua namorada brincando com os próprios seios. O desejo começava a surgir dentro dela lentamente, a preenchendo com ardor e deixando seus shorts cada vez mais desconfortáveis à medida em que sua excitação crescia e descrevia múltiplos trajetos por todo seu corpo.
- Droga, Chlo! - Max praguejou baixo, se movendo pelo quarto atabalhoadamente em busca de fones de ouvido para plugar no notebook e impedir que seus pais acabassem ouvindo os gemidos de Chloe que agora se tornavam cada vez mais audíveis. A possibilidade de ser pega em flagrante no meio daquela situação fazia o coração de Max bater desesperadamente contra suas costelas. - Espera! Deixa eu só...
Max não completou a frase, mas conseguiu finalmente conectar o fone na entrada do notebook, posicionando-o nos dois ouvidos, fazendo com que os ruídos que saíam da boca da punk ficassem agora amplificados, causando calafrios que percorriam toda sua espinha sempre que cada pequeno gemido ou suspiro saía da boca da garota de cabelos azuis.
- Eu poderia viajar pra Seattle agora e voltar pra casa amanhã à tarde. - Chloe falou no meio de um sorriso, abandonando seus seios momentaneamente apenas com o intuito de tirar a camisa e jogá-la a esmo no chão. Em seguida, olhou de relance para a porta, como se quisesse ter certeza de que a havia fechado completamente. - A Joyce nunca iria perceber minha ausência.
Dedos dançavam ao longo da pele pálida de Chloe, iniciando em seu abdômen e trilhando um caminho ascendente até voltar a massagear os seios uma vez mais, apertando os mamilos e os fazendo endurecer no ar frio do quarto. Ela inclinou a cabeça para trás, se contorcendo na cadeira, seus quadris ondulando levemente enquanto dava prazer a si mesma.
Max nem ao menos conseguia respirar, muito menos responder. Sua própria mão começou a tocar à frente dos shorts que usava, friccionando contra o tecido até conseguir sentir um pequeno filete de prazer correr por sua espinha a partir do contato.
- Você sabe que isso é loucura, Chloe... - A fotógrafa murmurou, afastando sua mão de onde estava previamente, ao mesmo tempo em que tentava reestabelecer a própria razão.
Max sabia que, de jeito nenhum, as duas conseguiriam ver uma à outra naquela noite para terminar o que haviam começado e, mesmo que cada célula de seu corpo quisesse estar em cima de Chloe naquele momento, ela tinha noção de que aquilo seria impossível.
Por outro lado, isso não impedia a punk de continuar a provocando, a excitando e a deixando ávida por sua presença, como amava fazer sempre, só que dessa vez a deixando apenas com a própria mão ou um banho gelado para aplacar um pouco do prazer crescente que consumia seu corpo quando a chamada se encerrasse.
- Você não me quer, Max? - Chloe sussurrou a pergunta, com as costas se arqueando levemente da cadeira, enquanto deixava escapar um gemido baixo que atingiu a garota mais nova bem no meio das pernas, a deixando ainda mais excitada com a imagem de sua namorada brincando com o próprio corpo e desejando que estivesse fazendo aquilo com o dela.
- Claro que quero. - Max falou num tom levemente irritado, se sentindo um tanto insultada que Chloe pudesse questionar aquilo, ao mesmo tempo em que se ocupava em cravar as unhas nas coxas, tentando encontrar uma forma de aliviar a chama que incendiava seu abdômen. - Só não acho que seja viável você fazer uma viagem de quase 8 horas só de ida, pra gente... transar.
Mordendo o próprio lábio, os olhos de Max se dilataram ao notar a mão esquerda de Chloe trilhando um caminho descendente, acariciando a pele macia de sua barriga e depois ouviu o barulho inconfundível da cadeira em que ela estava sentada se movendo para trás e dando a Max uma melhor visão do que ela estava fazendo agora.
Seus dedos roçavam de leve no short escuro que vestia, causando movimentos involuntários em seus quadris. Em questão de minutos, seus dedos passaram pela barra da peça de roupa, a adentrando e a fazendo deixar escapar ruídos mais altos em reação.
- Maaaaax... - Chloe gemeu o nome de sua namorada num tom quase de lamento. E, mesmo de seu ponto de vista limitado, Max pôde perceber que ela possuía alguns dedos dentro de si, os quais movia rapidamente para dentro e fora de seu sexo.
Logo a mão que antes se ocupava com o seio o abandonou para ser utilizada pela punk para buscar suporte na mesa.
E, mesmo com todo o barulho que Chloe fazia, Max podia ouvir claramente o som baixo de unhas se movendo contra a madeira da escrivaninha e, sem dúvida, deixando vários arranhões na superfície, que, naquele momento, ela estava desejando com todas as forças que fossem feitos em sua pele.
Um sorriso de satisfação preencheu os lábios de Chloe junto ao som da barra de seus shorts voltando ao lugar, e Max assistia toda a cena em completa fascinação, enquanto Chloe removia a mão do lugar onde estava antes apenas para se levantar e usá-la para tirar suas últimas e incômodas peças de roupa, ficando completamente nua e fazendo o estômago de Max dar saltos mediante a estonteante visão da punk.
A morena logo voltou a acariciar a frente de seus próprios shorts e, minutos depois, sem conseguir mais conter o próprio desejo, a colocou dentro deles. Ela podia notar o quão excitada estava apenas pela umidade do tecido de sua calcinha, e aquela descoberta só serviu para fazê-la ficar imediatamente constrangida.
- Está gostando do show, Caulfield? - Chloe praticamente ronronou para ela, enquanto percorria as curvas do próprio corpo com as duas mãos, mostrando o máximo de si que podia para uma Max boquiaberta.
Um suspiro desesperançoso abandonou os lábios da garota de cabelos azuis, logo que ela voltou a sentar na cadeira, parecendo um pouco contemplativa, antes de voltar a atenção de novo para Max.
- Se você me deixar sair agora, tudo isso - Ela gesticulou fazendo referência ao próprio corpo - pode ser seu em alguma horas.
Max grunhiu enquanto pensava sobre a proposta absurda pois, julgando pelo lado racional, aquela obviamente era uma péssima ideia, mas as contrações entre suas pernas cresciam drasticamente ao encarar sua namorada e tornavam muito difícil manter um pensamento lógico, já que, enquanto sua mente gritava 'não', seu corpo inteiro implorava pelo 'sim'.
- Ou eu posso simplesmente me virar sozinha. - Chloe disse após algum tempo de silêncio, interrompendo o dilema interno da outra garota, deixando sua mão descer de novo para o lar prévio entre suas pernas. Acariciando gentilmente as dobras de sua vagina. - Ahhhhh... mas você quer assistir, não quer, Max?
Tudo o que Max foi capaz de esboçar em resposta foi um aceno ainda tímido, mas claramente positivo, se sentindo desesperada e necessitada, enquanto assistia, na tela do computador, Chloe esfregar o clitóris. Seus próprios quadris espasmando junto aos dela, enquanto a ouvia gemer e respirar com dificuldade.
Engolindo em seco a massa que começou a se formar em sua garganta, Max ergueu ligeiramente os quadris, retirando os próprios shorts e permanecendo apenas de camisa e calcinha, sentindo seu quarto cada vez mais quente.
- Hummm... você vai se juntar a mim, amor? - Chloe perguntou e, tão logo a questão surgiu, Max abriu ainda mais as próprias pernas, tentando possibilitar uma melhor visão de si para a câmera, enquanto a garota de cabelos azuis penetrava a si mesma com dois dedos, movimentando-os rapidamente ao mesmo tempo em que se erguia ligeiramente da cadeira para facilitar os movimentos. Sua mão livre logo voltou a brincar com os mamilos para adicionar mais prazer ao misto de sensações que provocava a si mesma.
Max gemeu baixo diante da visão de Chloe, que parecia totalmente absorta no que fazia, enquanto seus gemidos e suspiros cresciam em volume, fazendo com que a própria garota de sardas necessitasse mais urgentemente aliviar um pouco do desejo que agora crescia nela. Assim, sua mão adentrou a calcinha e começou a alisar o próprio clitóris.
- Chloe... - Max deixou escapar, ficando imediatamente preocupada que a altura da própria voz pudesse tê-la feito ser ouvida por seus pais. Logo, ela retirou um dos fones com a mão livre para dividir a atenção e poder ouvir qualquer sinal de alguém que estivesse por perto, mas, para seu alívio, naquele momento só havia silêncio.
Mesmo assim, sem querer arriscar, ela se manteve sem um dos fones, enquanto voltava de novo sua atenção para Chloe.
- Você faz os sons mais fofos, Max. - Chloe sussurrou, sua voz falhando a cada palavra, conforme sua mão evoluía nos movimentos em seu clitóris. Os quadris dela começaram a espasmar mais visivelmente por alguns segundos, até seu corpo inteiro tremer, se retorcer e então ficar completamente rígido, após a o onda final de seu clímax. Um último gemido do nome de Max deixou os lábios da punk e isso deu a sua namorada a certeza de que ela havia chegado ao orgasmo.
Um sorriso satisfeito se formou em Chloe quando ela removeu os dois dedos de dentro de si, os levantando até o nível de sua cabeça enquanto mostrava para a câmera o líquido que os envolvia.
- Parece que eu estava precisando disso mais do que eu imaginava.
Uma risada nervosa foi dada por Max enquanto assistia Chloe tentar resgatar um pouco de sua compostura. Suor banhava parcialmente a pele da punk, dando a ela um brilho quase etéreo em meio à escuridão. E a garota de sardas prometeu a si mesma beijá-la o mais passionalmente possível assim que a revisse.
- Você está perto, amor? - Chloe perguntou em outro sussurro de sua voz aveludada, ao mesmo tempo em que se aproximava da tela para assistir o que Max fazia. Não era uma visão muito impressionante, dado o excesso de roupas que ela ainda vestia, mas na cabeça de Chloe, era uma das coisas mais eróticas que já havia visto na vida. - Você está me imaginando te tocando agora? - A punk murmurou enviando uma onda de adrenalina ainda maior para o corpo de Max e a fazendo enlouquecer apenas com o tom grave de sua voz.
- S-sim... - Max conseguiu responder, enquanto seus quadris se moviam violentamente e fora de seu controle à medida em que ela penetrava a si mesma com os próprios dedos. Aquilo era demais para ela e o forte espiral de prazer em seu estômago só crescia em intensidade a cada palavra de sua namorada.
Um sorriso se espalhou no rosto da punk, enquanto assistia Max sem ousar piscar e sem parar com ajuda que dava a ela.
- Agora imagine meus dedos dentro de você, te abrindo, e se curvando ligeiramente só pra encontrar aquele lugar que te enlouquece.
Max se levantava impulsivamente da cama, enquanto seus dedos trabalhavam, causando uma sensação como a de um choque elétrico em seu corpo. Ela instintivamente usou a mão livre para cobrir a própria boca, impedindo que os ruídos que fazia aumentassem ainda mais em volume.
- C-Chloe... - Max gemeu contra a própria mão, enquanto continuava seus movimentos.
- Não, Max... você sabe que eu odeio quando você tenta abafar seus ruídos. - Tire a mão daí!
Ela falou num tom firme ao que Max prontamente obedeceu, deixando a mão repousar ao lado dela, mas mantendo os dentes mordendo o próprio lábio no intuito de diminuir o barulho.
Chloe pareceu satisfeita, pois sorriu, continuando com sua "narração" logo em seguida.
- Agora imagine minha boca contra sua pele, te beijando, mordendo sua cintura, seus quadris... Eu mordi muito forte?
Max rapidamente negou com um movimento de cabeça. Seu coração estava em disparada, suor dominando seu corpo, fazendo seus cabelos se fixarem na testa como se estivessem colados.
A sensação pulsante de prazer fazia com que cada nervo do corpo de Max se incendiasse, enquanto ela fechava os olhos para se concentrar ainda mais nas palavras de sua namorada e facilitar imaginar seus dedos sendo substituídos pelos de Chloe e todo o resto da cena criada por ela acontecendo mais vividamente.
- Você vai gozar, amor? - Uma Max, cada vez mais vermelha, agora não pelo constrangimento, mas pela proximidade de seu próprio ápice, apenas balançou a cabeça afirmativamente. - Vá em frente, eu quero assistir você gozando por mim...
A excitação presente nas palavras de Chloe era quase paupável para Max e foi o suficiente para fazê-la praticamente gritar seu nome quando chegou ao clímax. Seus quadris permaneceram tremendo devido à força com que foi atingida pelo orgasmo e seu corpo tomado pelo cansaço tão logo ela removeu os dedos de dentro de si num suspiro final.
- Não acredito que nós fizemos isso. - Max comentou, deitada na cama, enquanto tentava recobrar o fôlego.
- Eu não acredito que você quis fazer isso, porque eu com certeza vou querer repetir, se tivermos que ficar muito tempo sem nos vermos de novo. - Chloe brincou, enquanto recuperava a camisa que havia jogado longe, voltando a vesti-la e se aproximando de novo da tela do computador com um sorriso debochado.
Max enterrou o rosto nas mãos, tentando ao máximo esconder o rubor que a dominou novamente ao ouvir as considerações de Chloe.
- Eu só espero que ninguém tenha ouv....
- Filha, você tá se sentindo bem? Sua mãe e eu ouvimos uns barulhos e eu resolvi vir checar.
Enquanto Chloe gargalhava do outro lado da tela, Max fazia o possível e o impossível para manter a calma e dar uma resposta razoável que fizesse seu pai ir embora sem suspeitar no que ela e a punk estavam metidas momentos antes.
- Tá sim, pai. Eu só tive... um sonho, mas agora já tá tudo ok.
Por pior que a desculpa tivesse sido, foi o suficiente para convencer Ryan, que logo se despediu, a lembrando de chamar, caso precisasse de qualquer coisa e se afastando de volta para o próprio quarto logo em seguida.
- Ainda sem conseguir controlar o riso, Chloe observava Max tentando manter uma expressão crítica no rosto, embora não parecesse nenhum pouco genuína.
- Para de olhar pra mim. Eu tô chateada com você.
- Não tá não. Você me ama demais pra ficar brava por isso. - A punk respondeu fazendo Max sorrir levemente contra a própria vontade. - Você só tá constrangida, mas relaxa que seu pai não faz a mínima ideia do que estávamos fazendo. Seu segredo está a salvo comigo. Todos eles.
Chloe brincou de novo, fazendo Max revirar os olhos e abandonar de vez a expressão emburrada de antes para voltar a a sorrir abertamente.
- Tá certo... mas acho que vou dormir agora. Tudo isso me deixou bem cansada.
- Tudo bem... eu também tô pregada. A gente se fala amanhã. - A fotógrafa confirmou balançando a cabeça. - Só uma última coisa...
- Hum?
- Se você tiver outro sonho desses durante a madrugada, pode me acordar pra participar. Eu não ligaria de passar a noite em claro.
Max grunhiu em resposta, enquanto Chloe voltou a rir compulsivamente, mas logo as duas se entenderam de novo e se despediram para se preparar para o 5º dia do recesso.
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