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História Amor Além do Tempo - Até Logo, Arcadia!


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Olar de novo, gente!

Vocês são tão amorzinhos nos comentários que eu às vezes queria mandar um abraço virtual pra cada um e evitar fazer vocês sofrerem mais nessa história. Hehehe!

E hoje é um desses dias em que vocês não vão sofrer, só ficar um pouco apreensivos. Mas faz parte. É bom pra dar um friozinho na barriga.

Por enquanto, é só. Boa leitura! ;)

Capítulo 44 - Até Logo, Arcadia!


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Até Logo, Arcadia!

Chloe foi acordada no meio da madrugada com a sensação agradável causada pelo movimento delicado de dedos ao longo de sua barriga, descrevendo variadas formas ao longo do caminho que percorriam.

Ela abriu um dos olhos para enxergar, na penumbra do quarto, Max parcialmente imóvel e quase na mesma posição em que se aconchegara para ir dormir. A única diferença era que agora sua mão se movia ritmicamente, tornando uma tarefa extremamente fácil constatar que era ela a causadora dos carinhos.

- Max, você tá fazendo isso dormindo? - Ela sussurrou a pergunta temendo acordar a garota de sardas por uma dúvida boba.

Mas, ao contrário do que pensou inicialmente, Max sorriu, respondendo negativamente à indagação, mas ainda se mantendo de olhos fechados por algum tempo e levando alguns minutos para se dispor a explicar o que estava acontecendo.

- Desculpa... eu não queria te acordar. - Ela falou sem jeito, repousando a mão sobre o estômago de Chloe e sentindo a punk fechá-la num abraço apertado em resposta.

- Você sabe que eu não me importo quando você me acorda, a menos que seja pra ir pra escola. - Chloe respondeu conquistando um leve sorriso de sua namorada. - E não lembro de ter dito pra você parar de fazer o que estava fazendo.

Max sorriu um pouco mais abertamente dessa vez, retornando à sua atividade anterior, com o olhar muito interessado nas linhas que descrevia na barriga de Chloe, que soltou suspiro satisfeito como efeito colateral aos movimentos.

- Tá tudo bem? - Chloe recebeu apenas um aceno de cabeça sem muita convicção em resposta, o que só a motivou a insistir no assunto. - A pergunta foi retórica. Eu sei que você está mentindo, Max. O que houve?

Max suspirou pesadamente, se ajeitando de modo a ficar sentada na cama e agora escolhendo olhar diretamente para Chloe antes de lhe dar a explicação que ela esperava pacientemente.

- Eu tive um sonho... um daqueles sobre o futuro. Só isso.

- "Só isso"? - Chloe repetiu cética, a assistindo confirmar com um gesto. - E por que você tá assim? O que aconteceu dessa vez?

- Eu não sei exatamente... era apenas um fragmento, nós estávamos no farol nos abraçando e parecendo tristes, com nossos cordões na mão. - Ela demorou um pouco para completar, decidindo se acrescentaria o último detalhe da história ou não. - E não é a primeira vez. Eu tive algo como trechos diferentes desse mesmo sonho enquanto estava em Seattle.

- O quê...? - Chloe perguntou com uma expressão chocada e Max permaneceu em silêncio, escolhendo abraçar as próprias pernas e desviar os olhos da punk, em vez de responder. - Mentindo e escondendo coisas, Max? Pensei que você confiasse em mim... - A punk concluiu com uma expressão decepcionada, levando a fotógrafa a se defender imediatamente.

- Eu confio. Mais que em qualquer outra pessoa. Só não queria te contar isso enquanto estivesse em Seattle porque sabia que você iria ficar preocupada e sem poder fazer nada por estar longe.

- E por que não contou hoje? - Chloe voltou a indagar ainda desconfiada e incomodada pela situação.

- Eu não queria estragar nosso natal com isso. E, antes que você pergunte, - Max acrescentou, notando a expressão fechada de Chloe e sua boca entreaberta, pronta pra voltar a falar - não quis te contar agora de madrugada porque sabia que iríamos ter uma discussão a respeito e não queria te deixar cansada, já que você vai dirigir por horas amanhã.

- Isso não importa. Você não pode esconder coisas assim de mim, muito menos mentir. Por mais que ache ser por um motivo justo. 

Max balançou a cabeça em concordância, mas se mantendo na mesma posição defensiva em que já estava, encolhida e sem ousar olhar em direção à Chloe. E esta, notando a manutenção do comportamento da fotógrafa, se aproximou dela, a abraçando e a trazendo para se recostar em si, algo a que ela não fez nenhuma objeção.

- Apenas me conte o que aconteceu. - Chloe pediu, beijando a cabeça dela ao final.

- Não tenho muito o que contar, os sonhos são sempre muito curtos pra entender direito... a única coisa que dá pra notar é que... estamos nos despedindo. - Ela confessou no meio de um suspiro, com um tom de voz quase inaudível.

Chloe não sabia exatamente porque, mas aquela nova informação a atingiu em cheio. De alguma forma, ela esperava outro sonho com ela escapando da morte ou com uma briga feia das duas, mas uma separação nunca passou por sua cabeça.

- Você acha que nós terminamos? - Ela finalmente criou coragem para externar seus temores.

- Não... parecia algo mais definitivo... provavelmente pior. - Max apertou o enlace na camisa de Chloe instintivamente ao responder. - Mas eu não faço ideia do que pode ter acontecido e isso está me deixando louca.

Chloe devolveu o aperto, ainda mais preocupada do que antes de sua pergunta, e ao mesmo tempo buscando formas de acalmar a garota agora apavorada em seus braços.

- Não se preocupe, hippie. Você não vai conseguir sumir da minha vista por muito tempo. Você sabe que eu sempre te encontro.

Max sorriu ao ouvir aquilo, deixando Chloe confusa com a reação.

- Você sempre diz isso. Sempre. Inclusive nesses sonhos. - Ela falou sanando a curiosidade da punk e a fazendo sorrir em contrapartida.

- Porque é verdade. - Ela declarou sem sombra de dúvida, agora segurando o rosto de Max entre as mãos e a beijando rapidamente - eu consigo farejar esse seu cheiro de nerd a quilômetros de distância.

- Cheiro de nerd? - Max debochou arqueando uma das sobrancelhas enquanto a encarava.

- É. No seu caso, cheiro de polaroids, livros e música indie. Não é só isso, mas os outros componentes da fórmula estão sob sigilo.

- Não sabia que música tinha cheiro. - Max brincou, se sentindo um pouco mais leve, após a mudança de foco da conversa.

- As suas tem. Sempre que as escuto, lembro de você. Incluindo do seu cheiro.

Max abriu um sorriso maior e Chloe arregalou os olhos, se tocando na mesma hora do motivo, antes mesmo de ela voltar a falar, já sabendo o que diria.

- Ah, então quer dizer que a senhorita anda ouvindo as minhas músicas?

- Eu nunca disse isso. - Chloe rebateu olhando para um canto a esmo do quarto, enquanto tentava disfarçar um sorriso.

- Cara de pau. - Max acusou dando um tapa de leve no ombro dela e a assistindo tentar fingir uma expressão de inocência, que não sustentou por muito tempo, já que logo se transformou numa risada.

Agora, de braços cruzados e com um olhar acusador, Max observava a punk, que devolvia o gesto, enquanto seu rosto sorridente passava a emanar uma aura de contemplação, enquanto ela se mantinha com o olhar fixo em Max, até se aproximar lentamente para beijá-la.

Não mais que alguns minutos depois de seu início, o beijo evoluiu fora do controle das duas e logo Chloe estava sobre Max, ambas deitadas na cama, seus corpos se movendo quase como um só e suas mãos explorando a pele uma da outra, até Max resolver parar a punk, quando percebeu para onde a sessão de amassos iria inevitavelmente levá-las.

- O que foi? - Chloe perguntou já ofegante e com boa parte dos cabelos cobrindo o próprio rosto, que agora também possuía um tom rosado devido à intensidade da ação em que ela estava envolvida. 

- Meus pais estão no quarto ao lado, Chlo.

Não foi necessário um desenvolvimento daquela explicação para que ela fosse entendida. Chloe simplesmente deixou a cabeça cair sobre o peito de Max, suspirando longamente num gesto claro de desistência, a levantando após poucos segundos apenas parar sorrir para a fotógrafa, beijá-la no nariz e abandonar o local sobre ela para ocupar o ao seu lado.

- Você tá bem pra dormir pelo menos?

- Tô melhor sim, mas vai ser bem difícil dormir agora. Por razões totalmente opostas.

Chloe sorriu, entendendo imediatamente ao que Max se referia e abrindo os braços num convite para que ela voltasse a se aconchegar em sua posição original, o que aconteceu quase instantaneamente.

Logo a punk estava acariciando as costas de Max e a sentindo respirar tranquilamente contra sua clavícula, deixando escapar leves ruídos de contentamento, quando Chloe trocou os carinhos em suas costas pelos em seus cabelos. Então, após alguns minutos de calma, os ruídos foram substituídos pelo barulho da respiração constante de Max, indicando que ela havia adormecido e abrindo margem para que Chloe fizesse o mesmo em seguida.

No dia seguinte, elas acordaram com o despertador. Sendo que "elas" é modo de dizer, já que Chloe, como sempre, permaneceu deitada na cama, enrolada com todos os lençóis possíveis, como se estivesse envolvida num casulo, ignorando todos os chamados de uma Max que já havia tomado banho, se trocado e agora terminava de organizar a própria mala, checando se não havia esquecido de nada.

A única ameaça que funcionou quase de imediato para a acordar a punk foi a em que Max disse que seus pais iam acabar viajando sem ela, se não se levantasse naquele instante. Segundos depois, lá estava Chloe jogando várias coisas aleatoriamente na primeira mochila que encontrou e esquecendo outras básicas durante o processo.

Depois de muito se divertir com a pressa da punk, Max finalmente contou que na verdade ela precisaria ir no próprio carro para que os pais de Max não tivessem que fazer um trajeto de ida e volta só para deixá-las em Arcadia Bay no fim do recesso e que a viagem só aconteceria depois do almoço, dando a ela tempo mais do que suficiente para arrumar tudo de uma forma aceitável.

A garota de sardas não escapou impune de sua pegadinha, pois logo foi bombardeada com um  ataque de cócegas repentino, que a fez chorar de tanto de tanto rir, enquanto se debatia em meio a tentativas frustradas de se desvencilhar das ofensivas de Chloe e chegando ao ponto de quase recorrer a um pedido de socorro à Joyce.

Depois de liberada da vingança maligna da punk, Max decidiu ajudá-la a arrumar as coisas para a viagem pois sabia que ela provavelmente esqueceria itens essenciais no meio da bagunça do próprio quarto, que inevitavelmente fariam falta quando já estivessem longe. 

Já com tudo pronto e checado, as duas levaram as bagagens para o carro, deixando tudo preparado e ganhando um curto período de descanso até a hora da viagem, que aproveitaram apenas para se sentar relaxadamente no sofá, apoiadas uma na outra, com a TV ligada, mas sem prestar muita atenção no conteúdo exibido e usando o barulho emitido pelo aparelho apenas como um meio para gerar som no ambiente que, fora isso, permanecia completamente silencioso.

- Você já parou pra pensar que vai ser nossa primeira viagem juntas? - Chloe perguntou para uma Max que estava a ponto de cochilar com a cabeça repousada no ombro dela, mas que demonstrou estar prestando atenção, logo abrindo um sorriso de satisfação coma lembrança daquele fato. - Nós vamos finalmente a pôr em prática nosso plano de conquistar o mundo como imaginávamos desde crianças.

Max confirmou com um aceno de cabeça, relembrando automaticamente das diversas conversas que costumavam ter sobre o tema quando eram mais novas.

- Da próxima vez, a gente poderia visitar as cidades próximas pelo caminho, sem ir direto pra Seattle, fazer uma excursão. Seria como uma aventura de verdade. - Chloe sorriu sem muita convicção, concordando com a sugestão, o que não passou despercebido aos olhos de Max. - O que foi? Pensei que você, mais do que ninguém, fosse gostar da ideia.

- Claro que gostei, hippie. Na verdade, eu adorei. O problema é que fiquei pensando besteira porque, como você sabe, eu não consigo evitar. - Max apenas arqueou as sobrancelhas, sem entender exatamente ao que ela se referia, o que a punk logo cuidou de explicar. - Ah... eu fico pensando que pode acontecer algum empecilho que te obrigue a viajar sozinha de novo e isso me deixa com receio de criar expectativas em relação ao futuro e frustrá-las. 

O sorriso de Max se desmanchou quase no mesmo instante com aquela explicação e, percebendo seu claro desconforto, Chloe não perdeu tempo em tentar se justificar.

- Não, Max. Eu não estou falando da sua parte, eu sei que você não teve culpa de eu ter ficado aqui. Muito pelo contrário... mas sempre pode acontecer algo tipo o que aconteceu agora. Entendeu?

Chloe concluiu, abraçando a fotógrafa numa tentativa de reforçar suas palavras e esta deixou escapar um sorriso, balançando a cabeça em concordância.

- Eu tô aqui agora. - Max começou a falar, ainda com a cabeça recostada no ombro da punk, aproveitando o abraço. - E não pretendo mais viajar sem você. Nós vamos dar um jeito. Mesmo que a Joyce queira que você passe o próximo natal com ela. A gente pode convencer tanto a ela quanto o David a irem conosco pra Seattle ou então meus pais a virem pra cá de novo. Eu sei que podemos tirar esses problemas de letra, se você não deixar sua cabeça quente tomar a frente das suas ações.

Chloe riu daquele puxão de orelha camuflado como incentivo, mas preferiu não argumentar, já que sabia que aquela frase carregava uma boa parcela de verdade dentro de si.

- Eu já sei como posso convencer a Joyce da próxima vez sem explodir, nem perder a cabeça com ela em momento nenhum. 

- E como seria isso? - Max perguntou genuinamente curiosa analisando o olhar enigmático e, ao mesmo tempo, empolgado de sua namorada.

- Bom, já que ela disse que natal é uma data para se passar com a família, eu vou dizer que seria justo que você também estivesse conosco porque, mesmo que não seja oficial ou não tenhamos nada documentado, você também é minha família. Inclusive seu pai e sua mãe. Então também temos que ficar juntos nessas datas. Todos nós. Treinando para o futuro.

Max abriu um sorriso enorme após ouvir aquele discurso, se vendo com os olhos marejados, mas tentando controlar a vontade de chorar, mesmo que daquela vez fosse de alegria. Ela permaneceu sem fala por alguns segundos, antes de se recuperar do choque inicial pelas palavras de Chloe e responder.

- Eu sou sua família? - Max perguntou quase sentindo cãibra nas bochechas, tamanho era seu sorriso naquele momento.

- Claro que é. Até mesmo antes de namorarmos. Você nunca foi apenas uma amiga pra mim. - Chloe respondeu como se ela tivesse perguntado a coisa mais óbvia do mundo - Eu não saberia explicar direito, mas sempre foi diferente. Eu não sei como, mas era como se eu te conhecesse antes de conhecer.

- Eu entendo o que você quer dizer, até porque nunca me senti tão à vontade com alguém num período tão curto de tempo como aconteceu quando nos conhecemos.

Chloe confirmou com um gesto de cabeça, se mantendo pensativa alguns minutos, enquanto lembrava de alguns momentos de sua infância.

- Talvez a Max do futuro esteja embaralhando esse nosso passado longínquo também. - Chloe sugeriu despretensiosamente com uma expressão ainda contemplativa.

- Nem brinque com isso. Não gosto nem de pensar em quais seriam as consequências de algo assim. Já basta o dia que tentei salvar seu pai e só ferrei mais ainda com tudo.

Chloe escolheu beijar a cabeça da garota de sardas antes de dizer qualquer coisa para acalmá-la e colocar um ponto final naquele assunto.

- Bom, nós ainda estamos aqui. Então deve estar tudo bem.

Max suspirou, ficando em silêncio por alguns minutos, tentando não pensar mais sobre aquilo e, para isso, decidindo retomar a conversa que tinha dado início àquele assunto.

- Sua mãe com certeza teria te deixado ir, se você tivesse dito isso a ela.

- Pena que minha boca é enorme e me atrapalha quando começa a falar sem controle. - Chloe se lamentou, lembrando do dia em que discutiu com Joyce.

- É... essa falta de controle só é boa em algumas situações específicas...

- O que?

Não levou muito tempo para Chloe entender a insinuação, ainda mais com o sorriso presente no rosto de Max ao expressá-la, masa punk não teve chance de responder à altura, já que Vanessa, Ryan, Joyce e David reapareceram na sala quase no mesmo instante, após o período que permaneceram do lado de fora da casa conversando.

Logo todos foram almoçar e, depois, Max e Chloe se despediram de Joyce e David para deixar Arcadia Bay pela primeira vez juntas.

Chloe colocou o cd que ganhou de Max no som da caminhonete, cantarolando as músicas à medida em que se aproximavam da saída da cidade, enquanto Max tirava algumas fotos pelo caminho com sua nova câmera sempre que via algo que lhe chamava atenção, inclusive de seu tema preferido dentre todos os possíveis.

- Cara, eu sei que sou bonita e tudo mais, mas você não precisa ficar babando por mim e produzindo provas físicas disso sempre que estamos juntas. - Chloe brincou, sem tirar os olhos da estrada, assim que Max tirou uma nova foto dela.

- Eu preciso sim, porque você sempre rende ótimas imagens. - Max respondeu sem dar muita atenção às falsas queixas da punk, guardando a câmera cuidadosamente na bolsa - E não finja que você não gosta porque eu sei que você ama.

Chloe não respondeu nada, apenas sorriu, voltando sua atenção de novo para a estrada, enquanto as construções da cidade começavam a ficar mais espaças, indicando que estavam chegando aos seus limites.

Não mais que alguns minutos depois, já era possível ver a placa de "Bem vindos à Arcadia Bay" se aproximando no horizonte, fazendo Chloe diminuir a marcha até estacionar bem ao lado dela, descendo do carro, enquanto era observada por uma Max confusa.

- O que houve? Algum problema com o carro.

- Não, tá tudo em ordem. Vem cá só um minuto.

Embora ainda estivesse curiosa sobre as motivações de sua namorada, Max fez o que lhe foi solicitado e logo estava ao lado de uma Chloe que, com as mãos no bolso e uma expressão enigmática, observava a placa da cidade com atenção total e em silêncio.

- Eu não acredito que finalmente vou conseguir sair dessa cidade. - Ela soltou de repente ainda encarando a placa. - É só temporário, eu sei, mas a sensação é incrível. Indescritível.

Max contornou a cintura da garota de cabelos azuis com um dos braços, recostando a cabeça no ombro dela e a sentindo responder com o próprio braço sendo posto sobre seus ombros e depositando um beijo em sua têmpora.

- Max, eu posso...?

- Não, você não pode vandalizar a placa, Che. - Max a cortou no meio da frase sem disfarçar o sorriso que se formou em seu rosto.

- Como você sabe eu que ia pedir isso? Por acaso eu fiz antes e você voltou no tempo pra me impedir? 

- Não, eu não voltei no tempo, mas eu te conheço. É o suficiente para supor isso. - Max respondeu com uma expressão incrédula, motivada pelo olhar contrariado que Chloe lhe direcionou após a negativa.

- Eu só ia incendiar um pouquinho ela. Você poderia deixar eu fazer isso, tirar uma foto e depois voltar no tempo pra eu ter como lembrança.

- Só um pouquinho? - Max repetiu, rindo com a sugestão.

- É, mas tudo bem, estraga prazeres. Se você é contra, eu vou deixar pra lá. Só faça sua coisa com a câmera e tire uma foto de despedida.

Max não demorou a seguir a sugestão da punk e logo estava com a câmera em punho e direcionada para uma Chloe que posava na frente da placa com um sorriso aberto e mostrando os dois dedos do meio para as lentes. Depois de um barulho de click, o momento tinha sido eternizado para sempre pela fotógrafa.

E, depois daquilo, de volta ao carro, Chloe se sentia mais do que nunca preparada para deixar sua cidade natal, sonhando ainda mais com o dia em que fosse para sempre.


Notas Finais


Espero que vocês estejam preparados pra Seattle porque vai acontecer de tudo por lá, muitas coisas inesperadas.
Agora o que é esse "de tudo", vocês só saberão lendo.

Beijos e até a volta!


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