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História Amor Além do Tempo - Obediência


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Estou de volta, povo!

Desculpa não ter aparecido na quarta, como planejei. É que cheguei já à noite de viagem e tinha muita coisa pra arrumar, aí acabou não tendo como postar. Sorry!

O capítulo de hoje é daqueles que eu não resisto a fazer, mas é totalmente desnecessário para o prosseguimento da história, por isso, quem não se sente à vontade, pode pular e esperar o próximo, sem prejuízos.

Pros que ficam, boa leitura! :)

Capítulo 48 - Obediência


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - Obediência

- Acorda, hippie. Chegamos!

- Já? - Ela perguntou ainda desorientada ao que Chloe respondeu com um simples aceno de cabeça enquanto desligava a caminhonete, depois de tê-la estacionado em frente à garagem dos Caulfield.

Max se espreguiçou, olhando ao redor com uma cara desconfiada que logo se converteu numa de susto, com ela pondo as duas mãos sobre a boca e arregalando os olhos em direção à punk, a qual só pôde ficar confusa com a cena.

- O que foi, Maxaroni? - Chloe perguntou ao ser vencida pela própria curiosidade.

- Chlo... - Ela começou a falar, se aproximando calmamente da punk e baixando o tom de voz, como se fosse contar seu maior segredo. - eu acho que a gente esqueceu a Victoria...

Max concluiu com uma feição preocupada e Chloe tentou morder os lábios, suprimir a respiração e até fechar os olhos, mas nada adiantou. Ela logo foi superada por sua vontade incontrolável de gargalhar ao se ver confrontada com as suspeitas da garota mais nova, que ficou imediatamente ofendida com a reação, demonstrando isso ao cruzar os braços e fechar a cara.

- Max, nós deixamos a Vic em casa há meia hora. - Chloe tentou esclarecer enquanto se recuperava de seu acesso de riso. 

- Tem certeza...? - Ela perguntou mais calma, mas ainda incerta da veracidade das palavras de Chloe.

- Tenho sim. Ela até se despediu de nós, caso você não esteja lembrada. - Chloe confirmou afagando o braço de Max e a beijando no rosto. - E acho que três é seu limite pra bebida.

- O que...? - Max perguntou confusa, demorando alguns segundos para entender a insinuação da punk mas, quando finalmente conseguiu, ela completou indignada - Você está insinuando que eu tô bêbada? 

- Bêbada não. Apenas mais adorável que o seu normal. - Chloe respondeu conquistando um sorriso tímido de Max. - Só tente não falar muito, se cruzarmos com seus pais no caminho até o quarto. Eu não quero que nenhum dos dois descubram que eu te deixei beber.

Max fez um gesto como se passasse um zíper pela boca e depois desafivelou o cinto de segurança, abrindo a porta e descendo do carro, enquanto Chloe analisava de longe os riscos que ela corria de cair ao descrever sozinha o percurso até em casa. 

Sem esperar muito, a punk também desceu do carro, o trancando e acompanhando o passo de Max, dando a mão a ela assim que a alcançou e a ajudando a subir os três degraus da entrada e entrar pela porta o mais sorrateiramente possível.

A casa estava silenciosa e fracamente iluminada, o que era um forte indicativo de que os Caulfield já haviam se recolhido ao próprio quarto e possivelmente estavam dormindo. Mas, por via das dúvidas, elas decidiram prosseguir seu percurso, se mantendo incógnitas pelas sombras até alcançarem o quarto de Max. Entretanto, quando já subiam a escada que dava acesso ao segundo andar da casa, tiveram seu plano frustrado ao se depararem com Ryan Caulfield nos últimos degraus, exatamente no momento em que pareciam bem próximas de ter sucesso.

- E aí, meninas? Como foi o passeio?

Max abriu a boca para falar, mas desistiu antes de dizer qualquer coisa, quando seu olhar cruzou brevemente com o de Chloe, que não demorou a tomar a frente da situação.

- Ah, foi bem legal. Nós inclusive levamos junto com a gente uma amiga nossa de Arcadia Bay, que também tem família aqui. Aí ficamos dançando, conversando e ouvindo música. Nada demais.

Ryan deu um leve sorriso e logo direcionou seus questionamentos para Max, que se mantinha estática, como se aquilo a tornasse invisível para os olhos dele.

- E, você filha, como está? Sentiu mais alguma coisa?

Max arqueou as sobrancelhas, olhando de seu pai para Chloe, como se esperasse que a punk também fosse responder aquela pergunta por ela, mas quando esta se manteve em silêncio, a fotógrafa notou que teria que se virar sozinha daquela vez.

- Eu tô ótima, pai, e não senti nadinha de nada. Tô até mais leve ó. - Ela completou com um sorriso, movimentando os braços como se estivesse se preparando para alçar voo.

Ryan achou o comportamento de Max bem fora de seu usual, mas não conseguiu evitar rir de sua resposta espirituosa.

- Ok. Vou dizer pra sua mãe que vocês voltaram em segurança porque ela ainda estava bem apreensiva com esse passeio e, com certeza, não iria conseguir dormir até saber que tudo terminou bem.

- Meu deus, a mamãe é sempre tão cri cri que, às vezes, até parece que ela sabe da existência de algum super poder secreto meu que pode estar me causando esse mal estar repentino. 

Max respondeu rindo mais que o normal, fazendo Chloe gelar e seu pai ficar completamente confuso com o comentário sem nexo. E, quando ele já abria a boca para questionar a frase da filha, foi atrapalhado pela interferência da punk no momento mais crítico da conversa.

- A Max tem um senso de humor muito esquisito quando está com sono, Ryan. Se você não se importar, a gente vai voltar pro quarto agora porque o dia foi bem cansativo e precisamos descansar.

Ryan assentiu, parecendo totalmente convencido com aquela justificativa simples e caminhando de volta para o quarto após dar boa noite para as duas garotas.

Por outro lado, Max e Chloe não quiseram testar mais a própria sorte e partiram diretamente para o quarto em que ficaram instaladas assim que Ryan fechou a porta do dele.

- Cara, essa foi por pouco. O que deu na sua cabeça pra falar aqu....?

Qualquer frase que Chloe estivesse prestes a dizer foi silenciada pela metade por um ataque repentino da garota mais nova. A punk foi pressionada contra a porta recém fechada do quarto, quando Max, que andava a sua frente, se virou de supetão e pressionou o corpo contra o dela, ao mesmo tempo em que a puxou pela gola da camisa para iniciar um beijo. 

Depois de vários minutos disputando espaço e de línguas brigando por dominação, elas finalmente se separaram e uma Chloe, quase sem fôlego, pôde voltar a falar.

- Uou... O que foi isso? - A garota de cabelos azuis perguntou, com os olhos ainda semicerrados e a respiração ofegante, hipnotizada pelo ataque inesperado desferido pela fotógrafa.

- Eu esperei a noite inteira pra fazer isso. - Max respondeu com os olhos fixos em Chloe e uma aparência sedenta, a encarando como uma refeição deliciosa em um dia de privação total de alimentação, enquanto a arrastava de sua posição anterior escorada na porta do quarto para empurrá-la em direção à cama. - E agora que eu comecei, não pretendo mais parar.

- Espera... e quanto a seus pais e toda aquela história de eles poderem ouvir ou descobrirem de alguma forma?

O questionamento da punk pareceu ser ignorado por Max, que apenas continuou a empurrando até fazê-la cair sentada na cama e depois se afastou, deixando Chloe confusa por alguns segundos, só entendendo a situação, quando notou a fotógrafa se dirigindo até a porta do quarto com o intuito de trancá-la. 

Depois disso, Max caminhou tranquilamente de volta ao lugar onde estava antes e sentou no colo de Chloe sem fazer cerimônia.

- Eles estão do outro lado do corredor. Nunca vão ouvir. - Ela começou a falar e se aproximou do ouvido de Chloe, antes de concluir num mero sussurro. - A menos que você não consiga se controlar, mas sempre podemos dar um jeito nisso.

Chloe mal conseguia acreditar no que estava acontecendo naquele momento, muito menos raciocinar, quando seus pensamentos lógicos eram suprimidos pelos choques elétricos provocados pelo contato dos lábios de Max com sua pele, do frio de seu corpo em contraste com o hálito quente e a respiração ofegante da garota de sardas.

- Cara, o que é que tinha na sua bebida? - Chloe brincou, recuando alguns centímetros, enquanto Max avançava na mesma medida, ganhando terreno, sem sequer tomar conhecimento das palavras dela ou mesmo de se preocupar em respondê-la.

Logo a punk estava encurralada com as costas pressionadas contra a cabeceira da cama, com sua boca mais uma vez sendo calada pelos beijos da nerd, mas ainda usando seu último resquício de força de vontade para resistir às investidas dela o máximo que podia.

Max, eu não sei se é uma boa ideia continuarmos com isso porque a probabilidade de você acordar amanhã arrependida é enorme e eu não quero conviver com sua ressaca moral.

- Ah, mas você não vai se negar agora. Especialmente não quando está desde o primeiro minuto em que nos reencontramos tentando me despir com os olhos, me provocando e tentando fazer exatamente o que eu quero agora.

A fotógrafa a respondeu num tom que Chloe nunca havia presenciado antes, um tão firme que a fez permanecer em silêncio, por mais que desejasse contra argumentar. E esta reação só levou a outra garota a prosseguir com seu discurso e seus ataques.

- Eu fiz tudo o que você pediu o dia inteiro. Tudo. Agora chegou sua vez de fazer o que eu digo.

- Acho que nunca te vi tão mandona assim. - Chloe comentou logo que Max lhe deu um pouco de espaço para respirar. - E eu meio que tô gostando dessa sua nova faceta.

A punk confessou, acariciando o rosto de Max e lhe direcionando um sorriso cheio de segundas intenções, à medida em que se aproximava e cedia finalmente aos avanços dela. Mas, não apenas isso, Chloe também tentou tomar o controle da situação com o intuito de devolver os ataques da garota mais nova.

- Não. Hoje eu vou primeiro.

Max determinou com um olhar incisivo e fixo no de Chloe, segurando as mãos dela, as prendendo no espaldar da cama e a surpreendendo com sua postura dominante. Logo o foco do olhar dela mudou e Chloe a assistiu analisá-la em silêncio, cultivando uma curiosidade arrebatadora em si e a fazendo esperar imóvel, tamanha era sua ansiedade pelo novo movimento da fotógrafa.

- E, pra garantir que você não vai dar uma de engraçadinha e tentar tomar a frente quando começarmos, - Max voltou a falar, sentada sobre Chloe, liberando as mãos dela momentaneamente apenas para retirar os suspensórios que eram sempre presença constante nos visuais da punk. - eu vou dar um bom uso pra isso aqui, já que nunca entendi muito bem qual a intenção de carregá-los pra todo lado, se eles não estão suspendendo nada.

Uma Chloe boquiaberta, assistia em choque a Max usar os acessórios mencionados para prender suas mãos à cama e, em seguida, se assegurar de que o nó estava firme o suficiente para mantê-la suscetível a cada um de seus avanços.

- Cara, como você ao menos sabe dar um nó desses? - Ela perguntou logo que conseguiu recobrar a voz.

- Eu fui escoteira por 1 ano logo que me mudei pra cá. - Max respondeu distraída, enquanto considerava seus próximos passos com uma expressão empolgada. - Quem poderia imaginar que isso fosse se tornar útil um dia, né?

- Eu tenho que admitir: isso é sexy de um jeito bem nerd.

Chloe comentou, deixando evidente sua própria empolgação com a evolução dos eventos, enquanto observava Max se dirigindo para a extremidade da cama para retirar os tênis e meias dela e, em seguida, sua calça jeans, imaginando por exclusão qual seria o próximo passo.

- Parece que minha personal dominatrix esqueceu que precisava tirar minha camisa antes de me amarrar. - Chloe brincou, logo que percebeu a possível falha no cenário criado por Max.

Para sua surpresa, a garota mais nova apenas sorriu para ela em resposta, se levantando da cama e caminhando calmamente até o armário, abrindo a gaveta e voltando com uma tesoura na mão, se sentando novamente sobre a punk, retalhando a camiseta que ela vestia e a deixando apenas de calcinha e sutiã.

- Parece que alguém não esperava por essa.

A fotógrafa finalmente comentou em tom irônico, enquanto pressionava a parte metálica e pontiaguda do objeto contra a barriga da punk, descrevendo padrões pelo local, a assistindo contrair o abdômen em resposta e se divertindo enormemente com cada uma das reações dela.

A garota de sardas então repousou objeto na cama e se aproximou de uma Chloe pasmada para voltar beijar seu pescoço, assistindo a expressão chocada de antes se converter em uma de desejo, conforme os beijos se tornavam mais intensos.

- Você está gostando disso, Che? - Max perguntou numa voz rouca, respirando pesadamente contra o ouvido da punk e o mordendo, quando a notou balançar a cabeça positivamente. - Você quer que eu continue? - A punk balançou a cabeça mais vigorosamente da segunda vez, enquanto sua respiração se tornava cada vez mais atribulada e seus olhos pareciam cada mais difíceis de serem mantidos abertos.

- Max... - A punk deixou escapar, quando estímulo da língua de Max em seu pescoço passou a ser acompanhado pelo movimento de suas mãos em seu abdômen, alternando entre acariciar e arranhar o local com mais força de tempo em tempo, começando a deixar pequenas marcas ao longo do trajeto que suas unhas faziam.

- O que você quer que eu faça agora, Che? - Ela perguntou enquanto descia seus beijos pela clavícula da punk e sua mão se aproximava cada vez mais perigosamente da calcinha dela, a fazendo ficar ainda mais excitada só pela antecipação do momento.

- Você sabe o que eu quero... - Chloe respondeu num sussurro.

- Não importa o que eu sei. - Max respondeu num tom firme. - Eu quero ouvir de você.

Chloe não estava exatamente em posição de discutir os termos daquela interação, nem mesmo se quisesse. E, naquele momento, era tudo o que ela menos queria. Por isso mesmo, não hesitou em fazer o que lhe foi exigido.

- Seus dedos... lá... - Ela respondeu quase num tom de súplica apontando com o rosto em direção a própria calcinha.

- Ah, você quer isso? 

Max devolveu a pergunta, enquanto direcionava o movimento dos dedos que antes passeavam pela barriga de Chloe por um caminho descendente, até alcançarem o fino tecido da calcinha que agora continha uma parte mais escura, devido a umidade que crescia a olhos vistos no lugar, provocada pelos variados estímulos que ela recebia.

Chloe respondeu também positivamente à nova pergunta, repousando a cabeça na parede, fechando os olhos, suspirando pesadamente e se contorcendo na cama, enquanto forçava os pulsos contra o enlace que os prendia e desejava com todas as forças que Max atendesse logo a sua solicitação.

- É uma pena, Che. Porque hoje quem escolhe sou eu e você não vai ter o que quer assim tão facilmente.

Chloe grunhiu em resposta, fazendo cara de choro enquanto Max voltava a pegar a tesoura, agora para retalhar o sutiã que a punk ainda vestia, parando em seguida para ter um visão completa de sua namorada seminua.

- Meu deus, você é tão bonita. - Ela falou com um olhar contemplativo, enquanto descrevia delicadamente com uma das mãos círculos ao redor dos mamilos de sua namorada e a notava se contorcer e tentar alcançá-la instintivamente a cada novo movimento.

Max logo combinou sua boca no outro seio ao movimento que já fazia no primejro, recebendo uma reação ainda mais notória da punk, que voltava a tentar se soltar de sua prisão quase por reflexo e grunhia frustrada por não conseguir corresponder conforme gostaria aos estímulos que recebia da fotógrafa.

Max sorriu mais uma vez em deleite, analisando o protesto silencioso da punk e a encarando por alguns minutos, antes de voltar a beijá-la na boca passionalmente.

- Você quer me tocar também, Chlo? - A garota de sardas perguntou num sussurro, com a boca encostada no ouvido da punk novamente, ao mesmo tempo em que voltava a acariciá-la por cima da calcinha.

- O que você acha? - Chloe devolveu a pergunta da forma pôde, num tom inegavelmente contrariado.

- Então me toque... - Max respondeu num novo sussurro, pontuado com um beijo na orelha de Chloe, ignorando a indignação dela.

- Como diabos eu vou te tocar estando assim?

Chloe devolveu, mexendo as mãos amarradas como complemento às suas palavras, mas aquela pergunta só levou Max a sorrir mais uma vez, deixando Chloe ainda mais impaciente.

Logo a garota de sardas tirou a própria camisa, seguida do sutiã, se aproximando mais e fazendo a punk ser distraída de sua frustração recente pela nudez parcial dela, ficando sem reação e mantendo sua atenção focada apenas em observá-la em seus mínimos detalhes.

- Bem, você ainda pode me tocar. - Max acrescentou, notando o olhar distraído de sua namorada se voltar novamente para seu rosto. - Só não pode usar as mãos.

As palavras de Max foram acompanhadas do movimento de seus braços em direção à cabeça da punk, a puxando delicadamente em direção aos seus seios e não foi preciso nada mais além daquele gesto para indicar o que ela deveria fazer a seguir.

Chloe gemia enquanto alternava entre lamber, beijar e chupar os seios de Max e ouvia também esta gemer em resposta, o que só deixava situação ainda mais erótica em sua percepção, e fazia necessidade entre suas pernas ficar ainda mais intensa, ao ponto de se tornar quase insuportável.

Max pareceu notar aquilo rapidamente, pois logo se afastou para retirar a última peça de roupa que separava Chloe de uma nudez completa e, ao mesmo tempo, retirar as dela própria.

Depois de passar alguns minutos, apenas massageando lentamente o clitóris da punk com os dedos, a assistindo fechar os olhos e deixar escapar ruídos cada vez mais altos de sua boca, Max decidiu voltar a beijá-la, enquanto continuava focada em sua atividade prévia.

Chloe, por outro lado, não conseguia responder aos beijos com aptidão, especialmente depois que Max finalmente decidiu começar a penetrá-la com seus dois dedos, alternando movimentos lentos e curvos, com outros mais rápidos e profundos.

O corpo todo de Chloe tremia, seus dedos dos pés se curvavam em resposta ao estímulo e seus olhos se fecharam de vez à medida em que se aproximava mais do orgasmo. E, foi exatamente nesse momento, quando ela já estava no ápice, Max parou o que fazia, arrancando um grunhido ainda mais frustrado da punk.

Max sorriu, direcionando sua atenção para os próprios dedos que brilhavam, completamente tomados pelo líquido que agora os envolvia. Então, sem a mínima hesitação, ela os colocou dentro da boca de olhos fechados e os chupou de modo a limpá-los completamente, fazendo o corpo da punk sofrer um espasmo violento apenas por presenciar a cena.

- Calma, Che. Você vai ter o que quer. - Max a confortou voltando a beijá-la passionalmente. - Mas, como disse antes, hoje eu vou primeiro.

Logo que concluiu seu discurso, Max se levantou e se aproximou da punk, de modo a colocar a cabeça dela entre suas pernas, as abrindo e esperando que ela seguisse a deixa.

Chloe não demorou a fazer o que lhe fora indicado, colocando sua língua para trabalhar da melhor forma possível na posição em que se encontrava e odiando o fato de não poder usar suas mãos para auxiliá-la naquela tarefa.

Em compensação, Max pressionava o corpo contra a cabeça dela e a puxava cada vez mais firmemente contra si, sempre que ela atingia um ponto mais sensível de seu corpo.

Não demorou muito para o corpo de Max indicar para sua namorada que ela estava muito próximo de seu ápice. E, então, Chloe se empenhou ainda mais na sua tarefa, enquanto Max sentia sua cabeça cada vez mais longe e suas pernas cada vez mais fracas, quase incapazes de sustentar seu próprio corpo. E, não mais que alguns minutos depois, ela soltou um gemido final, voltando a se sentar sobre a punk, repousando a cabeça no ombro dela e respirando pesadamente, enquanto tentava relaxar depois de seu orgasmo.

- Você foi incrível, Chlo. -  Ela falou depois de alguns segundos em silêncio abraçada a punk, apenas recuperando o fôlego, ao que esta deu apenas um sorriso orgulhoso em resposta. - E merece uma recompensa por isso.

Depois de falar isso, ela voltou para margem da cama e abriu as pernas de Chloe para garantir um melhor acesso para si, beijando cuidadosamente desde seus pés, até a extremidade de suas coxas, adiando o máximo que pôde o momento de chegar ao destino final.

- Por favor, Max. - Chloe falou em tom de súplica, cansada de suportar o que para ela tinha se tornado uma tortura naquele momento. 

Max assentiu com um gesto de cabeça e logo resumiu suas ações, enquanto Chloe mordia os lábios tentando controlar os gemidos cada mais intensos que ameaçavam sair de sua boca conforme a língua de Max trilhava seu interior.

Seus quadris se moviam fora de seu controle na direção do rosto da fotógrafa e seu corpo se tornava cada vez mais tenso à medida em que ela se aproximava do clímax.

Quando percebeu o estado de sua namorada, a garota de sardas voltou a acariciar os seios dela com uma das mãos, enquanto usava a outra para penetrá-la. Chloe não suportou o misto de sensações por muito tempo, logo os espasmos em seu corpo se tornaram incontroláveis e se sucederam em cadeia até ela chegar ao orgasmo e respirar aliviada assim que o momento passou.

Ao notar aquilo, Max voltou a se aproximar da cabeceira da cama para soltá-la e ser prontamente abraçada por uma Chloe exausta, mas bastante satisfeita, tanto pelo que acabara de acontecer como pelo fato de poder voltar a utilizar as próprias mãos.

As duas passaram vários minutos deitadas em silêncio e de olhos fechados, abraçadas uma à outra, aproveitando aquele momento de calmaria para reestabelecer as energias.

- De todas as coisas surreais que já fizemos juntas, essa certamente foi a mais inacreditável. - Chloe comentou se mantendo de olhos fechados, enquanto acariciava os cabelos da garota mais nova.

- Mais que controlar o tempo? - Max perguntou rindo e mal acreditando naquele comentário.

- Muito mais. A menos que você queira voltar no tempo pra gente fazer isso de novo. Aí será uma combinação das duas coisas.

Chloe brincou fazendo Max rir ainda mais.

- Não valeria a pena porque você não iria lembrar. - Ela respondeu e Chloe assentiu, se mantendo em silêncio. - Mas a gente sempre pode repetir quando você quiser.

- Sério?

- Uhum. Talvez eu até use um uniforme de escoteira da próxima vez. - Max brincou, abrindo um dos olhos para encarar a expressão abobada de sua namorada em razão do comentário.

- Nerd.

- Não mais que você.

- Pode ser, mas você está me devendo uma camisa e um sutiã. 

- Pense nisso como um investimento e, quem sabe, eu te deixe dividir o box do banheiro comigo quando eu for tomar banho daqui a pouco. - Max sugeriu com um sorriso sugestivo.

- Você é ótima em barganhar. - Chloe respondeu com seu próprio sorriso repleto de segundas intenções, voltando a abraçá-la.


Notas Finais


É isso.
Até a volta com um capítulo censura livre. XD

Beijos!


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