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História Amor Além do Tempo - A Foto


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Gente, voltei, mas ainda tô com um pouco de delay do feriado, fazendo tudo lentamente, tentando me reacostumar à rotina e tudo mais. Inclusive, hoje respondi uns comentários atrasados da última postagem dizendo "até terça" sem lembrar que hoje é terça. Hehehe!

Por isso, espero que vocês me perdoem por qualquer erro que possa ter cometido nessa postagem de hoje.

Espero também que vocês curtam o capítulo. Foi feito com carinho.

Boa leitura! :)

Capítulo 60 - A Foto


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - A Foto

Max saiu do consultório extremamente aliviada com o fim da consulta, andando calmamente até a sala da recepção para encontrar Joyce já sentada, a aguardando, enquanto se distraía com a TV ligada no cômodo.

Logo que a matriarca dos Price notou a chegada da garota, se levantou da poltrona onde estava sentada para ir ao encontro dela.

- E aí, querida, como foi?

- Foi ok. - Max disse, sem nenhuma convicção, evitando o olhar preocupado de Joyce ao mesmo tempo em que se encaminhava para a saída sem acrescentar nenhum explicação posterior à sua resposta.

- "Ok"?

Joyce insistiu, nenhum pouco convencida com a resposta evasiva da garota de sardas, a encarando com um sorriso acolhedor, enquanto recebia a reafirmação de uma Max cabisbaixa às próprias palavras, à medida em que se aproximavam da saída da clínica.

- Tem certeza? Porque você não está parecendo nenhum pouco ok.

- Eu só tô cansada, Joyce. - Max tentou ser o mais convincente possível daquela vez, devolvendo o sorriso que a mulher mais velha direcionava a ela, mas sem conseguir, em nenhum momento, fazê-la  acreditar minimamente em suas palavras.

- Max, eu te conheço desde que você mal passava da minha cintura, o que significa dizer que também sei quando você está mentindo.

Max sorriu mais uma vez, agora desconcertada, enquanto ambas se aprumavam no carro que Joyce pegou emprestado de David para ir buscá-la no consultório e se preparavam para fazer o percurso de volta.

- Não é totalmente mentira. Eu tô cansada mesmo, mas a verdade completa é que não quero mais falar sobre isso agora. Eu queria mesmo era esquecer um pouco. - Max confessou com toda a sinceridade que lhe era possível naquele momento. - Já basta todo o tempo que eu passei naquela sala.

- Eu entendo, querida. E, por isso, não vou insistir com mais perguntas, mas você sabe que tem uma certa pessoa, nossa conhecida em comum, que não vai te poupar de um interrogatório assim que te encontrar. Então, é melhor você ir se preparando.

Joyce brincou, ao dar partida no carro, e Max concordou com as palavras dela em meio a um suspiro cansado e resignado.

- Pra falar a verdade, eu só vim nessa consulta por causa dela, já que eu não acho que vá fazer qualquer diferença. Só cedi porque a Chloe fez questão.

- Isso você nem precisa me dizer. - Joyce devolveu com um novo sorriso e os olhos na estrada. - Eu nunca vi minha filha tão séria como no dia em que foi me contar sobre você ter passado mal na escola e sobre a consulta que tinha marcado. Até agora não sei como consegui convencê-la a me deixar vir sem ela da primeira vez.

- Eu sei que ela se preocupa, mas acho que é uma preocupação meio exagerada. - A garota tentou contra argumentar.

- A gente exagera mesmo quando gosta de alguém, Max. Ou você não faria o mesmo no lugar dela?

- Meu deus do céu! Vocês são mesmo mãe e filha. - Max comentou com um sorriso, fazendo Joyce arquear as sobrancelhas sem entender direito o comentário. -  Ela usou basicamente o mesmo argumento pra me convencer a vir hoje.

- A explicação de Max fez Joyce rir e concordar de imediato com a colocação dela.

- Nós somos parecidas inclusive no ponto de nos importarmos muito com você, Max. - Joyce acrescentou à sua fala. - Você é como uma filha pra mim. Além de ser a responsável por uma virada na vida da Chloe que eu nem achei que ainda fosse possível a esse ponto. Só deus  sabe o que teria acontecido, se você não tivesse surgido naquele banheiro - Joyce disse em meio a um suspiro mais demorado - não só pelo tiro, mas por tudo que aconteceu depois daquele dia.

Max tentou confortar uma Joyce visivelmente emocionada, muito afetada pelas lembranças de um passado negro e não tão distante.

- Não foi coincidência. Você estava naquele lugar por um motivo. Ela precisa de você.

- Eu também preciso dela. Muito.

A resposta segura e quase imediata de Max fez Joyce abrir um outro sorriso sincero, concordando com as palavras dela e passando um tempo refletindo em silêncio para depois completar.

- Vocês duas são como forças do universo que só se harmonizam quando estão próximas uma da outra. -  Ela comentou enquanto suas lembranças voltavam mais ainda no tempo. - Eu vi bem de perto o quanto foi devastador na vida dela sua mudança pra Seattle logo depois da morte do William.

Notando o impacto que suas palavras haviam causado em Max, que agora mirava os próprios pés com uma expressão ferida e culpada, Joyce foi rápida em contornar a situação.

- Mas não foi sua culpa, querida. Essas coisas acontecem. O que eu quero dizer é que, quando você finalmente voltou, a vida dela começou a entrar nos eixos de novo, quase como num passe de mágica. Nada disso é coincidência. Tudo acontece por um motivo e eu estou muito feliz que você tenha voltado a acontecer em nossas vidas.

Joyce concluiu sorrindo para Max, que voltou ao seu estado normal antes do que esperava.

- Por isso mesmo, eu peço que você tente fazer um esforço adicional e esse pequeno sacrifício de ir pra essas consultas, nem que seja só pra deixar ela mais tranquila. - Joyce continuou seu discurso num tom maternal.

- Eu vou fazer. Aliás, vou continuar fazendo. - Max garantiu mesmo contrariada.

Joyce assentiu com um sorriso e continuou em sua jornada ao lado da garota de sardas rumo ao Two Whales, onde combinaram esperar Chloe para o almoço para, só então, voltarem para a casa dos Price.

Enquanto Joyce foi parar os fundos da lanchonete se trocar para começar a trabalhar, Max aproveitou que o local estava relativamente vazio e, consequentemente, silencioso daquele horário para se sentar em sua mesa de costume e tentar pôr em dia, pelo menos parcialmente, o conteúdo que havia se acumulado durante todos os dias em que ela não pôde ir à Blackwell.

Entretanto, suas intenções duraram não mais do que uma hora, sendo frustadas no momento em que Chloe fez uma de suas entradas nenhum pouco discretas na lanchonete, olhando pelos arredores até bater os olhos na nerd e partir imediatamente para se juntar a ela na mesa.

- Olha quem eu achei aqui. - A punk falou se sentando de surpresa ao lado de Max e a abraçando sem aviso prévio. - Espero que minha namorada não descubra sobre nós.

Max correspondeu o abraço logo que superou a surpresa pela chegada repentina da garota mais velha, se aconchegando nela e recebendo vários beijos no rosto em resposta.

- Não se preocupe. Se ela me perguntar, eu digo que você nos confundiu. - Max respondeu, entrando na brincadeira.

- Ah, que pena! Pensei que você fosse me disputar com ela. - Chloe continuou, fingindo sua melhor expressão decepcionada e fazendo Max rir.

- Nós duas somos comprometidas, Price. Precisamos continuar como estamos.

Chloe confirmou com outro beijo na fotógrafa e, em seguida, se ajeitou no assento, mantendo apenas um dos braços sobre os ombros dela, decidindo mudar de assunto.

- Como foi lá?

Em vez de responder a pergunta, Max simplesmente suspirou e baixou a cabeça, a deixando ser sustentada sobre os próprios braços já repousados na mesa e depois se virando de lado para continuar encarando Chloe, a qual agora acariciava seus cabelos com o cenho franzido.

- Foi tão ruim assim?

- Não... foi normal, eu acho. - Ela começou a responder um pouco mais conformada com a situação e relaxando aos poucos. - Ele ficou lá pedindo pra eu falar coisas sobre a minha vida e perguntando situações que me faziam entrar em crise.

Chloe apenas assentiu, sem dizer nada, esperando que ela continuasse o relato.

- E, como eu não podia contar basicamente nada sobre viagem no tempo ou sonhos sobre o futuro, já que ele me colocaria numa camisa de força lá mesmo e me encaminharia pra um hospício na mesma hora, eu decidi focar em quando sonho com você morrendo ou com situações em que nós ficamos em risco.

- Uhum.

- Agora ele deve estar achando que eu sou obcecada com sua morte, quando na verdade eu tenho que ser, já que presenciei ela acontecendo mais vezes do que consigo contar. - Max confessou em um novo suspiro, parecendo mais desanimada do que quando começou a falar. - Eu vou voltar lá de novo por sua causa, mas acho que não vai me servir de nada.

Antes que Chloe pudesse responder qualquer coisa, Joyce apareceu, se aproximando e interrompendo a conversa das duas.

- Espero que essa cara de desânimo não signifique que vocês brigaram porque você fica insuportável quando briga com ela, filha. 

Tanto a fala de Joyce, como a reação chocada da punk só serviram para fazer Max rir da situação, esperando atenta o desenrolar da conversa.

- Eu lembro de uma vez em que você chegou em casa com a cara mais emburrada e trombuda que eu já tinha visto até aquele dia, reclamando que tinha ido na casa dos Caulfield e a Max não estava lá porque tinha saído com outros amigos.

- Meu deus, mãe. Você precisa me queimar assim na frente dela e, pra completar, em público? - Chloe questionou, pega de surpresa por aquela revelação repentina e constrangedora, escondendo o rosto com a ajuda do gorro e das duas mãos.

- Eu não estou queimando nada, Chloe. A Max, mais do que ninguém, conhece esse seu lado. Estou errada? - Joyce perguntou, agora se dirigindo à uma Max sorridente, em contraste com a cabisbaixa de minutos atrás.

- Não está. Mas a Chloe tá melhorando bastante nisso também. - Ela defendeu a punk, trocando um olhar com ela e segurando uma das suas mãos. - E, respondendo a sua primeira pergunta, a gente não brigou não. Aliás, faz bastante tempo que não temos uma briga séria e espero que continuemos assim.

- Fico feliz em saber. - Joyce devolveu, ainda se divertindo com a reação de sua filha.

- Agora que a senhora já me constrangeu o suficiente, poderia também nos alimentar, mãe? - Chloe as interrompeu, tentando cortar a conversa pela metade.

- Claro. - Joyce disse de imediato. - Acredito que vocês não precisam do cardápio pra fazer o pedido, não é?

- Esse lugar já teve um atendimento melhor. Vou pensar seriamente se a senhora merece gorjeta hoje, mãe. - Chloe brincou com Joyce, a levando a balançar a cabeça num gesto de reprovação.

- Chloe, você nem sequer paga pela comida.

- Acontece que hoje eu vou pagar. - A punk devolveu com um sorriso orgulhoso, para a surpresa de Joyce e de Max. - A minha e a dela.

- Essa é nova, mas como você quiser.

Joyce anotou os pedidos das duas garotas e logo voltou para a cozinha da lanchonete, deixando-as novamente a sós.

- A que se deve o milagre? - Max perguntou em tom de brincadeira.

- Bom, antes de tudo, quero dizer que estou duplamente ofendida com seu comentário. Primeiro por você estar me zoando depois de eu me oferecer pra pagar seu almoço e segundo porque você parece ter esquecido que fazemos 3 meses de namoro hoje. 

- Claro que eu não esqueci. Só não sabia que iríamos comemorar.

- Mas é lógico que vamos, hippie. Pena que eu já te dei a surpresa antes. Agora só tenho como te pagar um almoço romântico e gorduroso nessa maravilhosa lanchonete e te levar pra passear em seguida.

- Está perfeito pra mim. - Max respondeu a beijando no rosto. - Mas aonde você pretende me levar?

- Como se alguma vez eu já tivesse dito antes. - Chloe respondeu em tom de ironia - Apenas espere e confira com seus próprios olhos.

Max revirou os olhos, mas não teve tempo de responder, já que Joyce chegou quase no mesmo instante com a comida das duas, que foi prontamente atacada por uma Chloe faminta e apreciada com um pouco mais de calma pela nerd, que ainda não tinha chegado nem na metade quando a punk terminou.

- E o seu dia, como foi? Com tudo o que está acontecendo comigo, você acabou nem me contando. - Max perguntou após um gole relativamente grande no restaurante, captando novamente a atenção de uma Chloe impaciente.

- Eu ajudei a Kate com uma galera que tava enchendo o saco dela por causa do beijo público de ontem, aí a Victoria chegou toda empolgada porque teve uma conversa animadora com o sogro e eu fiquei de vela. Por isso, decidi me mandar enquanto minha dignidade permanecia intacta e ficar trocando ideia com o pessoal da minha sala até a hora de vir aqui te encontrar. - Chloe resumiu, sem se ater muito aos detalhes.

- Que bom que, pelo menos aparentemente, a Victoria se entendeu com o pai da Kate. É meio caminho andado para resolver esse problema das duas - Chloe concordou num gesto silencioso, enquanto se dividia entre batucar na mesa e mexer nos itens posicionados sobre ela - Mas o que você quis dizer com "ajudei a Kate"? Espero que você não tenha se metido em nenhuma confusão dentro da escola...

- Quer dizer que, se eu estiver fora de lá, posso arrumar confusão à vontade?

A brincadeira de Chloe não foi bem recebida por Max, que a respondeu apenas lhe direcionando um olhar crítico, enquanto esperava a explicação que veio logo depois de um suspiro da punk.

- Eu não me meti em nenhuma confusão. Só ameacei uns idiotas que estavam perturbando a Kate insistentemente. Mas juro que foi uma solução pacífica.

- Ótimo. Que continue assim.

- Sim, senhora. - Chloe a ironizou fazendo um sinal de sentido, enquanto a notava dar as últimas garfadas no próprio prato - Já podemos ir?

Max assentiu enquanto terminava de limpar os lábios com o guardanapo e Chloe aproveitou o momento para pagar a conta conforme combinado com Joyce e logo as duas puderam sair na velha caminhonete da punk, percorrendo um caminho bastante familiar para ambas e que, por isso mesmo, rapidamente deixou óbvio o lugar para onde estavam seguindo.

- Quer dizer que estamos indo ao farol? - Max perguntou, esperando uma confirmação, agora já enxergando a imponente construção se aproximando no horizonte.

- Ao farol ou à Paris. Por enquanto é impossível precisar. - Chloe brincou, fazendo a garota de sardas rir.

- Acho que não tem como nós irmos à Paris de carro, Che.

- Nunca duvide das qualidades do meu poçante, jovem hipster. Ele tem muito mais poder do que você imagina.

Max apenas revirou os olhos com a resposta, escolhendo agora se manter em silêncio, apenas observando a paisagem pelo caminho até a punk finalmente estacionar o carro em seu local costumeiro para subirem o caminho de terra até o topo do penhasco a pé e de mãos dadas.

Max tentou ignorar o frio em sua barriga e todas as lembranças poderosas que descrever aquele percurso lhe traziam depois de tudo o que acontecera com ela ali, mas a tarefa ficou bastante complicada quando a morena começou a suar frio e sentir a própria respiração falhar quando já estavam próximas do banco localizado ao lado da construção.

- Chlo... - Ela tentou chamar ao mesmo tempo que puxava a punk pela mão, numa frágil tentativa de fazê-la recuar no caminho de volta ao carro e para bem longe dali.

- Eu sei... - A garota de cabelos azuis falou sem precisar que Max fizesse o pedido que estava na ponta de sua língua - Você quer voltar, né?

Max confirmou com um gesto quase imperceptível, se virando para Chloe, a abraçando com firmeza e enterrando o rosto na jaqueta dela, tentando esquecer que o local onde estava agora era o em que menos queria estar nos próximos 100 anos.

- Mas nós estamos aqui pra criar novas e boas lembranças, como no dia do telhado, lembra? - Max concedeu uma nova confirmação silenciosa, ainda com a cabeça pressionada contra o peito da punk. - Esse é o lugar mais bonito dessa cidade de merda e seria uma droga, se ele ficasse atrelado a memórias tristes.

- Eu não sei, Chlo... eu não estou me sentindo bem.

- Eu sei, mas você vai melhorar.

A punk garantiu olhando nos olhos da fotógrafa e a pegando pela mão para conduzi-la em direção ao banco.

- Desde que você voltou, minha versão dessa timeline nunca teve a chance de te trazer aqui, - Ela começou a falar logo que as duas se sentaram - o que é um equívoco enorme, já que, apesar de tudo que aconteceu, esse lugar sempre vai ser nosso. Desde que éramos crianças e vínhamos aqui brincar de piratas e procurar tesouros. Teve até aquela vez que a gente tentou abrir a porta do farol, você lembra?

- Claro que eu lembro - Max falou esboçando um sorriso - Você sempre consegue me convencer a fazer coisas absurdas sem fazer muito esforço. Como, por exemplo, ficar aqui agora, quando na verdade eu queria correr de volta pro carro.

- É porque eu sou a loucura da sua razão e você a razão da minha loucura. - Chloe brincou encostando a testa na dela e a percebendo sorrir novamente ao mesmo tempo em que ficava mais a vontade pouco a pouco. - Acho que eu nunca reparei no quanto esse lugar é bonito até hoje que estou aqui de novo com você e me sentindo incrivelmente feliz.

- Acho que a primeira vez que reparei nisso foi quando viemos aqui depois de você brigar com o David. A vez em que te contei sobre meus poderes e ainda tirei aquela foto sua nesse mesmo banco.

- Você não conseguia resistir ao meu charme já desde essa época, né, Maxaroni?

- Acho que não. - Max confessou, com os olhos fixos no mar e a cabeça repousada tranquilamente no ombro da garota mais velha. - Você é meu ponto fraco e minha maior fonte de poder ao mesmo tempo. Desde antes de eu ter noção disso.

- O mesmo pra mim. - Chloe devolveu, beijando o lado da cabeça de Max. - Inclusive, acho que você se aproveita por ser ótima em fotografia pra ficar toda hora tirando fotos minhas, enquanto mal tenho alguma sua.

- Eu me aproveito? - Max perguntou em tom de ironia.

- É! Qualquer dia vou roubar sua câmera e passar o dia todo só tirando fotos suas estilo paparazzi até gastar o filme inteiro.

- Por mim, tudo bem. Contanto que eu esteja vestida nas fotos.

- Ah, mas você não sabe brincar.

Chloe protestou fazendo bico, fazendo Max rir abertamente e bater no ombro dela em resposta.

A punk aproveitou o momento de descontração para se manter em silêncio e apenas observar a nerd, notando a leveza em suas feições antes tensas e sua clara mudança de atitude e comportamento.

- Se sentindo melhor? - Max assentiu com um novo sorriso sincero, enquanto permanecia a encarando. - Então acho que essa é a melhor hora pra iniciar meu plano.

A punk pegou a bolsa de Max e começou a fuçar nela, sem pedir licença, até achar a velha polaroid que ela ainda carregava para cima e para baixo consigo.

Então Chloe foi para detrás do banco, indicando para uma Max confusa permanecer de costas para ela e, logo em seguida, tentou ao seu próprio modo reproduzir a foto que a garota de sardas havia tirado dela meses ou, mais precisamente, realidades antes.

Quando Chloe voltou para o banco, bastante empolgada com o próprio feito, balançando a foto para a imagem se formar totalmente, notou uma leve confusão nas feições de Max que a encarava sem esboçar reação e permanecia em silêncio, apenas acompanhado a aproximação dela com os olhos.

- O que houve? Você tá passando mal?

A fotógrafa negou com um sorriso, tendo sucesso imediato em aliviar a preocupação de sua namorada e, aproveitando o momento, para abraçá-la inesperadamente.

- Meu deus, eu só me afastei por alguns minutos e você já ficou com saudade assim? - Chloe ironizou no meio do abraço.

- Está mais para "eu saí com você prestes a morrer para chegar aqui e você ser a primeira pessoa que vejo". - Max a corrigiu num tom pesaroso.

- O que...? - Chloe perguntou, completamente confusa, se afastando para encarar a garota menor e tentar perceber se ela estava fazendo algum tipo de brincadeira mórbida.

- É uma longa história, mas em resumo, sou a Max do futuro e preciso da sua ajuda pra salvar sua vida pela última vez.


Notas Finais


Agora é pra valer, gente!

O momento chegou. Ou melhor, chega na sexta.
Por favor, se mantenham curiosos até lá. XD

Beijos e até a volta!


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