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História Amor Além do Tempo - A Última Viagem


Escrita por: SamusAran

Notas do Autor


Oi gente, como estão de feriado? Espero que bem.

Bom, antes de deixar vocês irem direto pro capítulo, queria dizer que teve uma pessoa que acertou exatamente o que aconteceria nesse. Se ela tiver lendo isso, já deve ter se tocado. Senão, vai demorar pouco pra se tocar.

Pra todos, uma boa leitura! :)

Capítulo 61 - A Última Viagem


Fanfic / Fanfiction Amor Além do Tempo - A Última Viagem

- Max, isso não tem graça!

Chloe falou com uma voz firme, afastando Max com o intuito de condenar a possível brincadeira que ela estava fazendo num momento bastante inadequado em sua visão, mas a fotógrafa não demonstrou estar minimamente arrependida do que disse. Em vez disso, insistiu em sua versão dos fatos.

- Que bom que você não vê graça porque isso não é uma piada. - Ela reafirmou num tom sério, mas nem isso foi o suficiente para deixar a punk totalmente convencida. 

- Se é verdade mesmo, onde está sua aliança, então? - Chloe exigiu em tom de desafio - Eu sei que você consegue viajar com ela e lembro disso acontecendo em um dos seus sonhos.

Max esboçou um sorriso com a pergunta, notando o quanto Chloe se transformava quando ficava na defensiva, a ponto de usar um pequeno detalhe de um de seus sonhos para confrontá-la em busca de um furo em sua história.

Antes mesmo de começar a falar, ela ergueu uma das mãos tocando levemente o rosto da punk e assistindo a postura dura dela sofrer um pequeno abalo pelo movimento.

- Ela está com você. - Max disse diretamente, antes de explicar - Eu te dei quando nos despedimos. Quer dizer, ela ficou com sua versão mais velha. A "minha Chloe".

Ela completou a explicação ainda encarando a expressão desconfiada da punk, que, embora estivesse agindo com menos hostilidade, permanecia de braços cruzados, a encarando e ainda procurando qualquer sinal em suas ações ou expressão corporal que botasse em xeque a veracidade de suas palavras.

- É impossível pra mim tentar te convencer de que estou falando a verdade e cumprir minha missão aqui ao mesmo tempo. A Max dessa época já deve ter te contado que meu tempo consciente, quando viajo por fotos, é bastante limitado. 

Chloe assentiu, um pouco menos na defensiva do que momentos antes, frente a pequena figura de sua namorada que também decidiu se levantar do banco para investir em uma nova aproximação.

- Você vai precisar confiar em mim, principalmente por saber que eu, de todas as pessoas do mundo, nunca brincaria com algo assim. Brincadeiras de mau gosto sempre foram sua praia, nunca a minha. 

Ela assegurou com sorriso melancólico, mudando em seguida o foco de sua visão para observar o movimento das ondas tranquilas na paisagem abaixo do penhasco, antes de decidir completar seu relato, parecendo ainda mais derrotada.

- Eu também odeio ter que estragar esse dia, mas infelizmente foi o único jeito.

- O que você quer dizer com "sua missão"?

- Salvar você pela última vez. Isso eu já te disse. 

A garota de sardas repetiu, como se aquela fosse a informação mais óbvia já saída de sua boca, enquanto voltava sua atenção de novo para observar Chloe, que a encarava de volta, ansiando por uma explicação mais satisfatória para seu questionamento.

- Eu preciso de uma foto minha daquele álbum que te dei no último natal para viajar através dela para o dia em que nos conhecemos e evitar que você me salve. Essa é a única forma de te salvar verdadeiramente e eu demorei vários anos e muitas mortes suas pra descobrir essa informação.

- Não! Nunca! Eu não posso fazer isso... Isso é muito arriscado... e pode implicar em nós...

Chloe passou a falar atropeladamente, engasgando com as palavras antes mesmo de elas saírem de sua boca e com um receio crescente de professá-las, tamanho era o pavor que a subjugava e a fazia imaginar que apenas por externá-las pudesse fazê-las se concretizarem, se tornarem realidade.

- ... nunca nos conhecermos. - Max completou por ela, se aproximando mais ainda e a abraçando, tentando passar para a punk um conforto que nem ela própria sentia naquele momento. - Eu sei, Chloe. E, por mais estranho que isso possa soar, nós já tivemos essa conversa no futuro. Mas é um risco que precisamos correr, se esse for mesmo o único jeito de te salvar.

- Como você sabe que é o único jeito? Quem foi o idiota que te convenceu disso? - Chloe perguntou num tom irritado e em completa discordância com o que Max estava decidida a fazer, mas sem nenhuma pista de como convencê-la a desistir de seu objetivo.

Max sorriu com aquela pergunta, embora sua vontade naquele momento fosse de chorar copiosamente e simplesmente desistir de seu dever, seu último sacrifício, mas, em vez disso, ela respondeu o mais simples e diretamente possível que foi capaz.

- Você.

Notando a expressão mortificada que se formou no rosto de Chloe após sua resposta honesta e direta, Max decidiu ir um pouco mais a fundo e dar uma explicação mais completa de sua nova revelação.

- Bom, na verdade, você descobriu e escondeu de mim por muito tempo, justamente por temer que a realidade "correta" seja justamente uma em que nunca nos conhecemos.

Max começou a cotar pacientemente para uma Chloe consternada, que sequer conseguia reagir às suas palavras e apenas observava, ouvindo seu relato inerte.

- Durante os últimos anos, você mergulhou nessas teorias todas de física quântica que nunca entravam na minha cabeça, por mais que você sempre insistisse em tentar me explicar. Eu não entendia, mas gostava de te ver falando toda empolgada sobre o assunto.

A garota de sardas esboçou um sorriso ao lembrar das ocasiões em que teve conversas sobre o assunto com a punk e de como ela parecia fascinada por aquele tema.

- Você se aprofundou especialmente numa teoria que tratava sobre multiversos, que você deve entender melhor do que eu também agora... aquela história sobre a possibilidade da existência de infinitas realidades e universos, além desse em que vivemos. Inclusive, alguns pelos quais eu já viajei - Max acrescentou, lembrando da versão tetraplégica de Chloe e tentando afastar a memória no mesmo instante - E, teoricamente, dentre todas essas, há uma em que não existimos uma na vida da outra.

Max confessou para uma Chloe abalada, que entendia perfeitamente ao que ela se referia, já que tinha começado a ler sobre o assunto desde os primeiros sonhos da fotógrafa sobre o futuro, numa singela tentativa de compreendê-los.

- Você não queria admitir que a realidade "correta", a que poria em ordem todo o caos que eu causei nessa e nas várias outras linhas do tempo que eu criei com as alterações que fiz em fatos decisivos fosse justamente a em que somos completas estranhas. Além de não querer nem ao menos arriscar essa possibilidade.

Max continuou a explicar para uma Chloe sem voz, cada vez mais chocada e esmagada pelo peso daquelas informações que agora faziam um sentido cada vez mais evidente para ela, quase óbvio.

- Aí, um certo dia, com muito esforço e depois de sucessivas tentativas frustradas, eu finalmente consegui extrair essa informação de você. E admito que usei bastante meus poderes pra te fazer cair em contradição e te forçar a confessar. 

- Mas você disse que tinha descoberto sonhando... Como? - Chloe perguntou confusa, lembrando de uma das conversas que tivera com Max após ela acordar de um pesadelo com aquele instante.

- Essa foi uma das muitas coisas que eu disse pra te confundir e conseguir arrancar a verdade de você. Esse dia foi bem exaustivo. - Max explicou num tom cansado, já sentindo tontura e os sinais de seu esforço começarem a se revelar em seu corpo. - Mesmo com super poderes, é quase impossível extrair dessa sua cabeça dura uma informação que você não quer dar.  

Chloe nem ao menos piscava, muito menos tentava responder as palavras de Max, apenas esperava ansiosa pela continuidade de sua história.

- Você sonhou com o dia do meu quase acidente e como, nessas visões, tudo geralmente é exibido do meu ponto de vista, você percebeu que eu parei o tempo meio sem querer no dia. Foi uma fração de segundo bem no momento em que o carro ia se chocar com você. Sendo assim, aquela foi, na verdade, a primeira vez em que usei meus poderes e não quando te salvei no banheiro de Blackwell.

- E depois eu me livrei da foto...

Chloe concluiu com o olhar perdido, antes mesmo que Max lhe desse a informação completa e esta assentiu, dando continuidade ao seu relato.

- Você queimou a única foto que me permitiria voltar até aquele exato momento antes mesmo que eu tivesse consciência de que ela era a única forma de te salvar, o que me deixou sem alternativas. Por isso eu estou aqui.

Max completou, assistindo a expressão de Chloe se tornar cada vez mais sombria e derrotada, com a mente sendo dominada pelas infinitas implicações que suas próximas ações poderiam ter.

A nerd então ergueu uma de suas mãos, tocando o rosto da punk e trazendo a atenção dela de volta para si.

- Eu preciso da foto do álbum, mas muito mais do que isso, eu preciso da sua ajuda para me guiar quando eu perder a consciência e depois me explicar tudo isso que estou te dizendo agora.

- Eu não quero fazer isso. Eu não posso. - Chloe confessou com a voz trêmula, logo que a recuperou. Seus olhos marejados denotavam claramente que ela já havia sucumbido à pressão das decisões que teria de tomar.

- Não, Chlo. Você é a única que pode. 

Era estranho para Max estar do lado contrário, replicar aquelas palavras antes ditas pela punk e deixar aquela missão tão difícil para ela, mas era sua única opção naquele momento.

- Eu não posso fazer nada sem sua ajuda. Eu preciso de você. - Max continuou enquanto ela própria tentava se controlar para não ser subjugada pela dureza da situação. - Não se preocupe. Você vai me encontrar. Você sempre repete isso pra mim e sempre foi boa em cumprir promessas.

Max tentou confortar a garota mais velha com um sorriso, ao mesmo tempo em que segurou o cordão de bala dela com uma das mãos e a puxou para um beijo demorado e carregado de uma profusão de diferentes emoções.

Espero que ela nunca sonhe com isso, mas eu sinto saudade do cabelo azul. - Max comentou num tom amoroso, logo que elas pararam o beijo e voltaram a se abraçar apertadamente.

Entretanto Chloe não teve tempo de questionar ou dar qualquer resposta àquela frase, pois logo sentiu Max ficar mole no meio do abraço, enquanto perdia a consciência, fazendo com que a atenção da punk agora se focasse em segurá-la nos braços para não deixá-la cair.

Todo o esforço seguinte de Chloe foi concentrado em carregar Max de volta pela trilha até o carro e depois de volta para sua casa, sem surtar completamente com a torrente de pensamentos e receios que se intercalavam por sua cabeça naquele instante.

Ela chegou em casa com Max ainda desacordada, subiu as escadas até o quarto, a carregando nos braços e agradecendo internamente o fato de não ter mais ninguém além das duas no lugar naquele momento, extinguindo assim qualquer possibilidade de surgirem perguntas para as quais ela não tinha respostas, muito menos vontade de concedê-las.

A garota mais velha então colocou a fotógrafa delicadamente na cama, a ajeitando no colchão e sentando ao lado dela em seguida, para depois esperar pacientemente o momento em que ela acordaria.

Ela tentava se acalmar, enquanto observava Max dormir com um ar de aparente tranquilidade dominando suas feições, ainda ignorando a missão designada a si mesma por sua versão do futuro.

Foram apenas alguns minutos de uma curta, mas torturante espera, quando a nerd finalmente começou a se mover na cama, ainda desnorteada, se levantando pouco a pouco, até ficar sentada e enxergar Chloe ao seu lado, o que foi suficiente para lhe trazer um pouco de alívio em meio à sua confusão.

- Como eu vim parar aqui...? E por que você tá chorando? - Max perguntou com o olhar confuso, enquanto começava a se familiarizar novamente com o ambiente do quarto da punk. - Chloe, o que houve? Fale comigo...

- Você. - Ela disse num tom derrotado, olhando para o chão e usando os punhos para enxugar os olhos e tentar livrá-los ao menos parcialmente das lágrimas que os embaçavam. - Sua versão do futuro veio e conversou comigo enquanto estávamos no farol.

- O que ela queria?

- Que você volte no tempo... pro dia em que nos conhecemos e evite o momento em que isso acontece. - Ela contou sem fazer rodeios, sentindo um imenso vazio dominá-la logo que as palavras saíram de sua boca. - Ela acha que é a única maneira de me salvar pra valer.

Max empalideceu no mesmo instante em que Chloe se calou, ficando completamente pasmada e incapaz de reagir de outra maneira àquela nova informação que não simplesmente travar. Então a punk decidiu detalhar mais a história, explicando passo a passo todo seu encontro com a versão do futuro da fotógrafa até o momento em que recebeu a ingrata missão dela, prometendo repassá-la para a versão do presente.

- Ela tinha razão sobre você. - Max disse ao final, com um meio sorriso, encarando uma Chloe desesperada, enquanto segurava uma das mãos dela. - Obrigada por me contar.

- Você não precisa fazer isso - Chloe voltou a falar, encarando a mão de Max que segurava uma das suas e usando a outra para enxugar as lágrimas que caíam insistentemente de seus olhos. - Eu ficaria completamente feliz e satisfeita de viver mais cinco ou seis anos ao seu lado em vez de cem sem você.

- Max suspirou, extinguindo totalmente o espaço entre as duas e a abraçando longamente antes de refutar a possibilidade absurda proposta por ela.

- Chloe... você sabe que eu preciso fazer isso. Não é uma opção. 

- Vou reformular então: eu não quero que você faça isso. Eu não quero arriscar te perder depois de tudo o que fizemos pra chegar até aqui...

- É a sua vida em jogo, eu não posso negligenciar isso. Eu preciso te salvar. - As únicas respostas de Chloe foram soluços e a vibração de seu peito, quando ela desabou completamente nos braços de Max, ao se ver cada vez mais presa num beco sem saída. - Além disso, você sempre me encontra... você me disse isso infinitas vezes. Era tudo mentira?

- Meu deus, por que você continua usando minhas palavras contra mim em todas as linhas do tempo em que nos encontramos? - Ela perguntou sarcasticamente, conquistando um sorriso involuntário da fotógrafa. - E se...

- Não existe "se", Chlo. - Ela cortou a punk no meio da frase, se afastando e segurando o rosto dela com as duas mãos enquanto a encarava - Você vai me encontrar.

- Ok. - Chloe respondeu num tom de voz conformado, enquanto tentava se acostumar com ideia de um passado e um futuro completamente incertos para si.

- Além disso, você tem várias outras promessas pra cumprir. - Max acrescentou retirando do dedo o anel customizado com que Chloe a havia presenteado dias antes e o entregando na mão dela. - E eu espero que você não me decepcione.

Chloe assentiu novamente, um pouco mais controlada, mas ainda completamente apavorada com o que viria a seguir. Ela então se levantou em silêncio, caminhando até o armário e recuperando o álbum que havia guardado lá poucos dias depois que as duas voltaram de Seattle. Então voltou para a cama e passou algum tempo folheando cada página em silêncio, sem ser atrapalhada por Max até voltar para a primeira e parar na foto de uma Max deslocada, ainda com sete anos, posando perto de uma árvore de natal.

Ela observou atentamente cada detalhe da imagem até decidir destacá-la com cuidado, a entregando nas mãos da nerd, depois de um longo suspiro de pesar.

Max olhou a foto por um tempo, gravando cada detalhe e lembrando do dia como se tivesse acontecido há apenas uma semana, chorando e sorrindo ao mesmo tempo com cada memória que vinha como uma flash em sua cabeça.

Ainda com a foto em mãos, ela se levantou da cama e retirou o cordão que carregava no pescoço, o segurando na mão livre para, em seguida, assistir Chloe replicar seus movimentos, a abraçando com firmeza com os dois objetos em mãos e chorando ainda mais com o rosto enterrado nos cabelos da fotógrafa.

- Eu nunca tive tanto medo como estou tendo agora. Nem mesmo naquele maldito banheiro quando o Nathan apontou aquela arma pra mim. - Chloe confessou, rindo de sua própria desgraça - Eu não tinha nada a perder daquela vez. Agora eu tenho tudo. O destino é uma merda mesmo. Me deu tudo isso pra depois tirar com requintes de crueldade.

- Não diga isso. Você vai me encontrar. Eu tenho certeza. - Max assegurou com uma segurança que não lembrava de ter tido em nenhum momento antes daquele. - Eu só espero que você não demore muito.

- Eu não vou demorar. - Chloe respondeu, tentando ignorar suas próprias inseguranças. - Eu te amo muito e espero que você lembre bem disso quando voltar.

- Eu também te amo. Nessa e em todas as outras realidades que possam existir.

Quando Max terminou de falar, as duas voltaram a se aproximar para um beijo de despedida e se mantiveram abraçadas em silêncio por vários minutos até Chloe finalmente fazer a fatídica pergunta.

- Você tá pronta?

Max confirmou, levantando a foto até a altura de seu campo de visão para começar a mirá-la, sem a necessidade de desfazer o abraço.

- Vejo você do outro lado.

Foram as últimas palavras da nerd antes de focar na foto e perceber a conhecida sensação de todo o ambiente ao seu redor borrar até ser completamente consumido por uma luz de flash ofuscante.

Logo em seguida, ela começou a sentir seu corpo começar a se modificar, regredindo de sua forma atual, enquanto suas roupas se transformavam em outras diferentes e ela ficava diminuta e alcançava as proporções de sua versão de 7 anos de idade. 

Assim que se localizou em pé ao lado da lareira e da árvore de natal em sua antiga casa, com sua mãe bem à sua frente acabando de checar a foto que tirou dela, a pequena Max não pôde esperar qualquer permissão. Ela simplesmente correu pela sala, até atingir a porta da entrada e ter acesso ao lado de fora, indo até a extremidade do jardim e procurando qualquer sinal de Chloe com o olhar.

- Max...?

Ela ouviu de algum ponto logo mais adiante, do outro lado da rua, a voz da figura sorridente de uma Chloe de apenas 8 anos, ainda com cabelos loiros e compridos, de pé em meio a várias outras crianças desconhecidas, totalmente empenhadas em uma guerra de bolas de neve generalizada.

- Chloe!

Ela respondeu, sem conseguir conter o próprio sorriso, se preparando para atravessar a rua rapidamente para poder abraçá-la e nunca mais largá-la, mas justamente nessa hora, nesse exato momento, o carro do primeiro encontro das duas passou novamente. Como da primeira vez, em maior velocidade do que a via permitia, jogando a neve acumulada no asfalto para todo lado, sujando a calçada e as pessoas que caminhavam nela até sumir de vista, dessa vez sem causar nenhum acidente pelo caminho.

E, de repente, quando as duas garotas voltaram a se encarar de novo, ainda separadas por metros de asfalto, todas as memórias de antes haviam sumido, as fazendo desviar o olhar constrangidas, agora que eram nada mais que completas estranhas uma para a outra.


Notas Finais


Bom, gente, é isso... foi bom estar com vocês em mais essa história, esse foi o fim e...

Tô brincando! Não precisa ninguém vir me matar porque ainda não acabou. Por outro lado, os xingamentos estão liberados. Dessa vez, eu mereço.

Bom feriado pra vocês e até!


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